UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

CURSO DE FARMÁCIA
Profª Luciane Barreiro Lopez
Vasques

Relatório Final de Estágio Curricular

Elaborado por:
Gabriela Xavier Baridó Silva
2017240125

Rio de Janeiro
2021
 Gabriela Xavier Baridó Silva
2017240125

Relatório Final de Estágio Curricular

Trabalho apresentado como

requisito parcial para a
disciplina de Estágio
Supervisionado IV- Farmácia
Hospitalar do curso de
Farmácia da Universidade
Castelo Branco.
 12/2021
INTRODUÇÃO

Neste relatório será demonstrado a experiência referente ao estágio supervisionado

em Farmácia Hospitalar, com carga horária de 160 horas, prevista pela Universidade
Castelo Branco, no qual teve como objetivo a união entre a teoria aprendida em sala
de aula e a prática das atividades realizadas por um farmacêutico no dia a dia em uma
farmácia hospitalar.
Após a apresentação dos departamentos da farmácia e observação das atividades,
foi possível atuar na área de dispensação de medicamentos, controle de qualidade,
verificação do ciclo logístico dos medicamentos, incluindo a compra dos mesmos, uso
racional de medicamentos dos pacientes e também prestando atenção farmacêutica,
todas essas atividades supervisionadas pelo farmacêutico responsável pela unidade,
sr. Ronaldo Monteiro da Silva, CRF-RJ: 4810.
O hospital onde foi realizado o estágio de Farmácia Hospitalar é o SMS Hospital
Municipal Barata Ribeiro. Entre as especialidades do hospital estão a cirurgia plástica,
ortopedia, odontologia e geriatria. São 431 profissionais atuando na unidade. Com
mais de 72 anos de atendimento à população carioca, o hospital conta com 122 leitos.
0 Hospital Municipal Barata Ribeiro, aonde foi feito o estágio supervisionado, consta-
se à Rua Visconde de Niterói, 1450, localizado no bairro da Mangueira – RJ.
DESENVOLVIMENTO

Inicialmente, o farmacêutico apresentou todos os departamentos da farmácia

hospitalar, e me orientou quanto os procedimentos já realizados no estabelecimento,
as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das
ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais (Portaria nº 2.139, de 27 de
julho de 2010). Dentre as primeiras atividades exercidas durante o estágio, com a
supervisão do farmacêutico, podemos destacar o:
2.1- Acompanhamento do uso racional de medicamentos dos pacientes ambulatoriais,
que se locomoviam até a farmácia do hospital, baseada na Resolução nº 585 de 29
de agosto de 2013;
2.2- A dispensação de medicamentos; os de controle especial e os antimicrobianos.
Cada qual baseado na Resolução 586, Portaria 344 e RDC nº 20, respectivamente.
Junto com a devida atenção farmacêutica, onde o paciente é auxiliado quanto a
adesão do medicamento para êxito do tratamento;
2.3- O controle de qualidade dos insumos e o devido armazenamento, incluindo dos
controlados; verificação da temperatura da geladeira e ambiente; lançamento das
receitas de medicamentos controlados de pacientes do ambulatório e pacientes
internados, no livro SNGPC.
Foi passado informações sobre AFE (Autorização de Funcionamento da farmácia
hospitalar) expedido pela Anvisa; Licença de Alvará Sanitário, expedido pelo Órgão
Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária; Certificado de Regularidade Técnica,
emitida pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF-RJ) conforme legislação vigente.
Informações sobre Boas Práticas Farmacêuticas (RDC nº 44), Sistema SNGPC (RDC
nº 22), além de fluxograma interno do estabelecimento;
No decorrer do estágio, foi possível realizar também, com a orientação do
farmacêutico;
2.4- Atividades voltadas quanto ao ciclo logístico dos medicamentos, onde foi visto e
posteriormente atualizado as planilhas de balanço desses medicamentos, por
exemplo, inventário de medicamentos da atenção básica, medicamentos de alto
custo, psicotrópicos e antibióticos, e também os que precisam ser comprados junto ao
fornecedor específico; recebimento de medicamentos e conferência da nota fiscal
(nota do Empenho) e baixa no sistema.
2.5- Houve o auxílio do farmacêutico também nas atividades que diz respeito aos
cuidados com os pacientes, com a dispensação de medicamentos por dose
individualizada (especialmente para o setor de geriatria) de pacientes internados; a
dispensação de medicamentos por dose coletiva para os seguintes setores: centro
cirúrgico, ortopedia, cirurgia plástica, admissão e alta;

2.6- Recolhimento de medicamentos vencidos e com armazenamento impróprio

dentro da farmácia hospitalar; nos setores de geriatria; cirurgia plástica e ortopedia,
sob a supervisão do farmacêutico.
CONCLUSÃO

Com o estágio, foi possível compreender de uma maneira ampla, o funcionamento de

uma farmácia hospitalar, que oferece aos pacientes a dispensação de medicamentos,
e além disso, serviços de atenção farmacêutica. No qual são atividades exercidas para
que a população tenha acesso as informações do uso correto e racional dos
medicamentos. O estágio realizado foi de extrema importância para a formação
profissional, pois trouxe muitos conhecimentos técnicos, por conta do aprendizado em
trabalhar com dispensação de medicamentos e os processos envolvidos na atenção
farmacêutica e etapas do ciclo dos medicamentos em uma farmácia hospitalar.
Por fim, como sugestão, pode-se destacar a deficiência de uma melhor estrutura de
equipamentos e máquinas, para a dispensação de doses individualizadas, para os
pacientes internos do setor de geriatria, como equipamentos para o corte de blisters;
etiquetas individualizadas contendo o nome, lote e data de validade dos
medicamentos; dose individualizada para líquidos e injetáveis.
A necessidade de um acompanhamento, de um controle aos pacientes do programa
da atenção básica dentro da própria farmácia, um atendimento exclusivo de atenção
farmacêutica, de como utilizar os medicamentos mensais descritos pelo médico, os
intervalos de cada um e como utilizá-los corretamente. Pois muitos desses pacientes
são idosos, tem limitações e outros são analfabetos, não compreendendo o que o
médico prescreve. Vale ressaltar que são medicamentos de uso contínuo, e a
utilização eficaz dos mesmos, depende o sucesso terapêutico e consequentemente,
a qualidade de vida, dessa grande parte da população, que faz uso desses
medicamentos. Para que assim, os pacientes possam ter uma boa orientação para a
adesão ao tratamento.
Todas as atividades previstas de acordo com o Doc.3 e já citadas, foram bem
desenvolvidas no decorrer do estágio com a devida supervisão e orientação do
farmacêutico responsável.

ANEXOS