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GRUDE DE ORÉGANO

Você está de passagem pela cozinha e tem uma ideia... Assaltar a


geladeira? Não! Algo muito melhor! Procurar o que pode servir para um
bom experimento! Vamos colocar a mão na massa?

Você vai precisar de:


u 1 prato
u 1 balão de gás
u orégano

Como fazer?
Coloque uma boa quantidade de orégano no prato. Em seguida, encha o balão e
aproxime-o do orégano. Observe o que vai acontecer... Em seguida, atrite o balão no
seu cabelo e aproxime-o do orégano novamente. E agora?
O que aconteceu?
Já ouviu falar que os opostos se atraem? Pois é verdade! Cargas elétricas iguais se
repelem e cargas elétricas diferentes se atraem. No caso do nosso experimento, o
orégano é eletricamente neutro, isto é, tem suas cargas positivas e negativas em
equilíbrio.. Mas quando você aproxima o balão as coisas mudam... O balão, que está
carregado negativamente, depois do atrito no cabelo, atrai as cargas positivas do
orégano e repele as negativas. Com suas cargas positivas mais próximas do balão, o
orégano tende a grudar nele.
Ilustração Walter Vasconcelos
PARA LÁ OU PARA CÁ?
Você poderia jurar que a seta estava apontando para o lado direito, mas,
como num passe de mágica, ela muda de direção! Que seta maluca é
essa? Vamos investigar...
 
Você vai precisar de:
u 1 garrafa pet transparente
u 1 folha de papel
u 1 canetinha
u água
 
Como fazer?
Encha a garrafa pet com água. Pegue a folha de papel e, bem no meio, desenhe uma
seta apontando para a direita. Coloque a seta atrás da garrafa e veja o que acontece.
 
O que aconteceu?
A seta mudou de sentido! Isso aconteceu porque a luz que passa pela garrafa é
desviada. Assim, a ponta da direita aparece no lado esquerdo e o finalzinho da seta
aparece do outro lado.
Ilustração Walter Vasconcelos
DO MENOR PARA O MAIOR
Já pensou em conectar balões de gás? Ah, isso pode ser muito divertido,
porque é certo que alguma coisa inesperada vai acontecer! Duvida?
Então, vamos experimentar!
 
Você vai precisar de:
u 2 balões de gás
u 1 canudo
u 1 tesoura
 
Como fazer?
Corte o canudo para ficar com um pedaço de, mais ou menos, oito centímetros.
Encha os dois balões, de forma que um fique mais cheio do que o outro.  Conecte
cada um dos balões em uma ponta do seu pedaço de canudo. E aí?
 
O que aconteceu?
O ar vai passar do balão pequeno para o grande. Isso acontece porque a pressão do
ar no balão pequeno é maior do que a pressão no balão grande. Assim, o pequeno,
que sofre mais pressão, vai “doando” o seu ar para o grande. Você já deve ter
reparado que encher um balão de ar é sempre mais difícil no começo, quando ele
está murcho, mas na medida em que ele vai enchendo, vai ficando mais fácil! 
Ilustração Walter Vasconcelos
ELEVADOR DE ÁGUA
A vela apaga... A água sobe... Uau! Esse experimento você poderia
apresentar como um truque de mágica, mas o que há por trás? Ciência!
Vamos logo colocar a mão na massa?
 
Você vai precisar de:
u 1 prato
u 1 vela
u 1 copo ou pote de vidro transparente
u um pouco d’água
u corante de alimentos
 
Como fazer?
Fixe a vela no meio do prato. Coloque um pouco de água no prato e acrescente o
corante. Acenda a vela e cubra-a com o pote de vidro. E então?!
 
O que aconteceu?
A chama da vela vai apagar depois de um tempo, mas a água vai subindo dentro
do pote! Isso acontece porque a pressão dentro do pote de vidro diminui com o
calor gerado pela vela. Mas, como a pressão fora do pote é a mesma de antes, o ar
empurra o líquido para dentro do pote.
Ilustração Marcelo Pacheco
VOCÊ E A VASSOURA
Não, não, não... Não é a hora de dançar com a vassoura. É hora de usar o
cabo, apenas ele, para um experimento simples e muuuito legal! Vamos
fazer?
 
Você vai precisar de:
u 1 cabo de vassoura
u 1 ajudante
 
Como fazer?
Estique seus dois braços e junte-os, com seus dedos indicadores esticados. Peça
a seu/sua ajudante para colocar o cabo de vassoura sobre os seus dedos. Você
consegue equilibrá-lo? 

O que aconteceu?
É difícil achar o ponto de equilíbrio do cabo de vassoura. Uma hora cai pra um lado…
Outra hora cai pro outro… O ponto que estamos procurando, que deixa o cabo de
vassoura equilibrado, chama-se centro de massa. Quando colocamos os dedos
separados e vamos aproximando um do outro, o cabo de vassoura balança um
pouquinho, mas no momento em que os dois dedos chegam ao centro de massa, ele
fica equilibrado!
Ilustração Marcelo Pacheco
ESPIRAL MÁGICA?
Será possível que uma vela tenha superpoderes ou alguma magia em
torno dela? Ou será que há uma explicação científica para o fenômeno
que você vai testar agora? Mão na massa!

Você vai precisar de:


u 1 vela
u 1 palito comprido
u 1 folha de papel
u 1 lápis
u 1 tesoura
u massinha ou borracha velha
 
Como fazer?
Desenhe uma espiral no papel e use a tesoura para recortá-la. Use a massinha ou
a borracha para fazer uma base e espete o palito. Pendure a espiral no palito – vai
ficar parecendo uma árvore de natal! Coloque a vela acesa na base e observe...

O que aconteceu?
A espiral gira! Mas por quê? Porque o ar quente da vela sobre e empurra o papel, que
por estar na forma de espiral começa a girar! Pura ciência!
Ilustração Walter Vasconcelos
ORÉGANO FUJÃO
Com toda a certeza, você já assistiu, em desenhos animados, à cena
de alguém fugindo de um enxame de abelhas. Mas, por acaso, já viu
pimenta fugir de alguma coisa? Vai ver agora!

Você vai precisar de:


u 1 prato
u água
u detergente
u orégano (ou pimenta em pó) 
Como fazer?
Coloque água no prato e salpique o orégano. Toque suavemente com ponta do seu
dedo na água e veja o que acontece. Em seguida, coloque uma gota de detergente na
ponta do seu dedo e toque na água. E aí? 

O que aconteceu?
Ao colocar somente o dedo na água, nada acontece. Mas, quando você toca na água
com o dedo molhado no detergente, o orégano parece fugir! Isso acontece porque
o detergente quebra a tensão superficial da água, que é uma força que existe na
superfície dos líquidos por conta da forte ligação entre as moléculas que formam o
líquido. Quando o detergente rompe essa força, as moléculas da água se afastam
daquele ponto, e o orégano nos permite visualizar esse afastamento.
Ilustração Walter Vasconcelos
SOB PRESSÃO
Está lá o canudo parado dentro do copo com água e nada acontece. Mas
aí bate a sede e você vai tomar um pouco. Será que é a sucção que faz o
líquido subir pelo canudinho?

Você vai precisar de:


u 1 copo transparente
u 1 canudo
u água ou outro líquido da sua preferência
 
Como fazer?
Não há nada mais simples do que a realização desse experimento. Encha o copo com
água ou com o seu refresco favorito, coloque o canudo e sugue. 

O que aconteceu?
Você está careca de saber o que vai acontecer: o líquido vai subir pelo canudo. Mas,
ao contrário do que muita gente pensa, o líquido não sobre pela sucção em si, e, sim,
por obra da pressão do ar (ou pressão atmosférica). Todas as coisas estão envoltas
em uma camada de ar: a sua casa, você, o líquido, o canudo... Se você não suga o
canudo, nada acontece, porque a pressão dentro e fora do canudo é mesma. Mas,
quando você suga, você muda a pressão dentro do canudo, ela fica menor. Aí, como
a pressão fora do canudo é maior, ela empurra o líquido pra cima. Ou seja: o líquido
sobe porque você provoca uma diferença de pressão!
Ilustração Walter Vasconcelos
BALÃO QUE NÃO ESTOURA
Balão de gás é coisa que estoura à toa. Balão de gás perto do fogo,
então, é explosão sempre, certo? Talvez não... Vamos testar?

Você vai precisar de:


u 2 balões de gás
u 1 prato
u 1 vela
u 1 adulto
u água

Como fazer?
Peça ao adulto para fixar a vela no prato e acendê-la. Enquanto isso, você enche um
balão normalmente e no outro acrescenta um pouco d’água. Em seguida, vamos ao
teste! Aproxime da chama o balão com ar. E aí? Faça o mesmo com o balão contendo
ar e água. E então?

O que aconteceu?
O balão sem água estourou logo ao se aproximar da chama, mas o balão com água
resiste mais tempo sem estourar. Isso acontece porque as substâncias têm algo
que se chama ‘calor específico sensível’. A água é uma substância com alto calor
específico sensível, isto é, ela precisa receber muito calor para variar a temperatura.
Então, dá para entender que o balão sem água rapidamente se aquece e estoura. Já
o que contém água precisará receber mais calor até estourar.
Ilustração Marcelo Pacheco
O AR TEM SEU LUGAR
A gente não consegue ver o ar, mas será que não vê-lo é sinal de que
ele não ocupa lugar? Hummm... Que tal um experimento para tirar essa
dúvida?

Você vai precisar de:


u 1 copo transparente
u fita adesiva
u papel higiênico
u bacia
u água
 
Como fazer?
Faça uma bolinha de papel pequena e grude-a no fundo do copo (por dentro) com
a ajuda da fita adesiva. Vire o copo de boca para baixo e mergulhe-o na bacia sem
incliná-lo. E então?

O que aconteceu?
A água não entra no copo e não molha a bolinha porque o copo está cheio de ar. Ou
seja: o ar ocupa espaço! Mas, se você for inclinado um pouco o copo, verá bolhas
de ar saindo e dando espaço para a água entrar. Aí, sim, sai o ar, entra a água, e a
bolinha se molha!
Ilustração Marcelo Pacheco
MINITORNADO NO POTINHO
A imagem de um tornado, ainda que vista na tela da TV, do cinema
ou em fotografia, ninguém esquece. E o que você acha de criar um
minitornado dentro de um potinho?
 
Você vai precisar de:
u 1 pote vidro transparente e com tampa
u 1 colher (das de chá)
u detergente
u vinagre
u água
u purpurina

Como fazer?
Encha o pote com água até faltarem uns dois dedos para a borda. Acrescente na
água uma colher de detergente, uma colher de vinagre e um pouco de purpurina.
Feche o pote e agite-o em movimentos circulares por alguns segundos. Observe.
 
O que aconteceu?
Quando giramos o pote, criamos um redemoinho na água, que se torna visível pela
mistura de detergente, vinagre e purpurina.
Ilustração Walter Vasconcelos
Os experimentos desta
edição foram adaptados
pela equipe da CHC e
contam com a revisão
científica de Marco
Moriconi, Instituto de
Física, Universidade
Federal Fluminense.

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