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TEXTOS AUXILIARES DISCIPLINA: Arte

EQUIPE DE ARTE TURMA: 3ºEM


Aluno(a):
Data:

MÓDULO VERMELHO
• Arte Rupestre
• Arte Egípcia
• Arte Grega
• Teatro Grego
• Arte Romana

ARTE RUPESTRE

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Além dos objetos que o ser humano construiu para sua sobrevivência existem artefatos que não se
identifica uma utilidade evidente e imediata, pois ao vê-los é inevitável que se faça a pergunta: por
que ou para que teriam sido feitos. A resposta para essas perguntas traz a confirmação de que o ser
humano independente da época que vive, sempre constrói objetos não apenas para se servir dele,
mas com finalidades subjetivas, expressando seus sentimentos. Seja retratando elementos da
natureza ou divindades mitológicas, essas ações descrevem que o ser humano necessita de
elementos que tornam materiais sensações, sentimentos e crenças.

A Pré - História teve uma longa duração, por isso os historiadores a dividem em 3 períodos:
Paleolítico também chamado Idade da Pedra Lascada, Neolítico (ou Idade da Pedra Polida) e idade
dos Metais. Todos esses períodos tiveram produções de objetos de acordo com o desenvolvimento
de técnicas e mudanças de hábitos que ocorreram ao longo do tempo.
As pinturas, esculturas e objetos produzidos no período anterior ao surgimento da escrita (o que
ocorreu por volta do ano 4000 a.C.) são chamados de arte rupestre. A palavra rupestre é derivada
do latim e significa rocha, rochedo.

O fato de a arte rupestre ocorrer antes do surgimento da escrita faz com que que tudo que se saiba
sobre os nossos ancestrais pré-históricos seja resultado de pesquisas de antropólogos e
historiadores. Com base nos objetos e vestígios encontrados em várias regiões do mundo, eles
reconstituem a cultura humana levantando hipóteses de como era a vida nesse período.
Várias descobertas sobre a vida dos nossos ancestrais pré-históricos são feitas através desses
registros materiais. No entanto quando se trata de outras manifestações artísticas que são imateriais
como a dança e as artes cênicas estas descobertas ficam mais difíceis.
Ainda assim existem estudos que levantam algumas probabilidades que outras manifestações
artísticas tenham surgido mais ou menos ao mesmo tempo e que a música a dança e as
representações cênicas fizessem parte dos rituais. Em várias partes do mundo há imagens pré
históricas que parecem retratações de pessoas dançando, mesmo que não se saiba ao certo como
nem em quais circunstâncias essas danças eram realizadas.

A arte de cada período


• Paleolítico (2,7 milhões de anos até10.000 anos atrás)

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Foi o período mais extenso da história. Este período também é chamado de Idade da Pedra Lascada
pois as ferramentas construídas neste período eram de pedras lascadas para adquirirem bordas
cortantes.
Nessa época os seres humanos não dominavam a agricultura e nem sabiam domesticar animais,
assim se alimentavam dos frutos que encontravam, da caça e da pesca. Por isso eles eram
nômades, ou seja, não possuíam moradia fixa, mudando de lugar constantemente em busca de
recursos para sua sobrevivência.
As pinturas rupestres deste período eram geralmente de animais como bisões (uma espécie de
búfalo) pintados com riqueza de detalhes que tentavam imitar o real.. Fato que demonstram que o
desenho era mais de observação do que de criação.
Outro registro gráfico desse mesmo período são as chamadas mãos em negativo. Uma técnica
desenvolvida pelos seres humanos da época onde eles encostavam as mãos nas paredes das
cavernas e com uma ferramenta parecida com canudo, sopravam um pó ao redor de suas mãos.
Assim, quando retiravam as mãos das paredes a cor do pó formava o contorno delas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna_de_Gargas#/media/Ficheiro:Manos_de_Gargas_(Francia).png
Mãos em negativo do período Paleolítico - Caverna de Gargas, Fraça

• Neolítico (de 8000 a.C. até 5000 a.C.)


http://minutoligado.com.br/historias/arte-rupestre/

Também chamado de Idade da Pedra Polida, este período ficou caracterizado pelo desenvolvimento
de ferramentas menos rudimentares que as do período anterior e principalmente pelo domínio da
agricultura, formando as chamadas sociedades agropastoris. A partir deste período começaram a
surgir as pequenas comunidades, pois tanto o domínio da agricultura quanto a domesticação de
animais fizeram com que as pessoas não precisassem mais mudar constantemente de lugar. Assim
fixaram moradia, tornando-se sedentários e construindo sociedades.
Em termos climáticos e geológicos, houve uma grande mudança no período neolítico, uma vez que
aumentou o nível dos mares, houve a formação de desertos, levando diversas populações a se
deslocarem, os quais passaram a viver próximos dos rios.
Todas essas transformações eram refletidas na arte rupestre. É possível notar que as pinturas desse
período tinham registros de atividades em grupo, como caçadas e até algumas que indicam rituais e
danças. Outro fator característico são as simplificações das formas desenhadas. O que detecta as
formulações dos primeiros símbolos e abstrações feitos pelos seres humanos indicando um
desenvolvimento no pensamento desses nossos ancestrais.

• Idade dos Metais (3.000 a.C. – 1.000 a.C.)

https://www.artemineiragaleria.com.br/post/artenaidadedosmetais

Já com o domínio completo do fogo, os seres humanos da idade dos metais conseguiam criar
utensílios, ferramentas e até escultura usando esse tipo de material.
O primeiro metal a ser manuseado foi o cobre. Nessa época os principais objetos confeccionados
eram utensílios domésticos, armas e ferramentas agrícolas, mas também foram encontrados objetos
artísticos e máscaras feitas a partir da fundição de metais.
A ARTE EGÍPCIA

https://www.culturagenial.com/arte-egipcia-entenda-arte-antigo-egito/
A civilização egípcia foi uma das mais importantes da antiguidade. Desenvolvida as margens do rio
Nilo, no nordeste da África, por volta de 3200 a.C. ela demonstrava uma organização social
complexa, culturalmente rica e bem estruturada.
Além de técnicas agrícolas avançadas e a criação de animais, os egípcios desenvolveram uma
escrita bem estruturada que permitiu que hoje em dia seja possível o conhecimento dessa antiga
civilização.
Mas entre todos os aspectos da cultura egípcia a religião é o mais importante e evidente. Os
egípcios acreditavam em vários deuses e consideravam que a vida após a morte era mais
importante que a vida na terra. Por isso toda a sua vida era em função de se preparar para a vida
após a morte.
Assim a crença religiosa dos egípcios determinava desde o papel das classes sociais até as
produções artísticas da época.
Os faraós eram os líderes políticos do Egito, que eram considerados o elo entre os deuses e os
seres humanos. Por isso eles tinham vários privilégios e muitos deles depois que morriam. Eles
eram mumificados e sepultados nas pirâmides com suas riquezas e escravos.
Por serem enterrados com suas riquezas as pirâmides eram um atrativo para saqueadores. Para
evitar isso eram construídas no interior delas armadilhas e labirintos subterrâneos. Muitas pessoas
tentavam entrar nas pirâmides, mas nem todas conseguiam sair. Isso fez com que fosse criada a
lenda de que as pirâmides fossem amaldiçoadas.

As Pirâmides de Gizé

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mides_eg%C3%ADpcias#/media/Ficheiro:All_Gizah_Pyramids.jpg CCBY
Pirâmides de Gizé
As obras arquitetônicas mais famosas do Egito antigo são as pirâmides de Gizé, construídas por
ordem de três faraós do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos , pai filho e neto,
respectivamente.
A primeira a ser construída foi a de Quéops. Mais de 100 mil pessoas trabalharam na construção da
pirâmide e mesmo assim levou cerca de 20 anos para ficar pronta.
Além das pirâmides outros templos mortuários também eram criados para demonstrar o poderio dos
líderes políticos e seus familiares. Existiu entre as várias dinastias do Antigo Egito, uma certa
competição em que os poderosos desejavam superar o líder anterior com construções cada vez
mais imponentes.

Além das pirâmides haviam também templos mortuários que exerciam as mesmas funções de
guardar o sarcófago com o corpo mumificado.

Por Ian Lloyd - lloydi.com, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=906510


Templo mortuário da rainha Hatshepsut
Além de pinturas que narravam a vida e morte do faraó, as paredes das pirâmides também contém
inscrições com hieróglifos, que são símbolos como se fosse o nosso alfabeto.
Os símbolos escritos também contavam a vida e os rituais de sepultamentos do faraó ali sepultado.
Além das descobertas e construções, a escrita egípcia foi uma das invenções mais sofisticadas e
importantes desta civilização. Foi através dos hieróglifos que muitos fatos foram descobertos sobre o
Antigo Egito. Porém a descodificação dos hieróglifos não foi um feito atingido rapidamente. Somente
em 1789 que um dos soldados de Napoleão Bonaparte encontro na cidade de Roseta, um bloco de
granito negro com inscrições feitas em três escritas, a hieroglífica, a grega e a demótica. Com esse
bloco, que foi chamado de Roseta, os pesquisadores conseguiram decifrar e compreender o sistema
de escrita dos egípcios.

Por Awikimate - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=84378499 CCBY


Pedra da Roseta

Pinturas Egípcias: Regras e convenções

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hunefer#/media/Ficheiro:BD_Hunefer.jpg Domínio público


O julgamento de Hunefer no tribunal de Osíris (Papiro de Hunefer).

As pinturas egípcias possuem características muito específicas que nos fazem detectar suas origens
logo à primeira vista. Isso porque a arte egípcia por servir para a difusão dos conceitos religiosos,
seguia rígidas regras para a sua reprodução. Dessa forma não havia no Antigo Egito a busca por
criatividade artística, como acontece hoje na arte contemporânea. O que se cobrava do artista da
época é que ele cumprisse as regras impostas. Assim, o artista egípcio criou uma arte anônima, pois
a obra deveria revelar perfeito domínio das técnicas de execução, e não o estilo de quem a produzia.
http://arqueologiaegipcia.com.br/2017/01/22/a-lei-da-frontalidade-entendendo-as-pinturas-egipcias/

Entre as regras impostas tanto para as pinturas quanto para os baixos relevos, destaca-se a Lei da
Frontalidade, que é uma marca egípcia. Segundo os egípcios a arte não deveria ser naturalista, o
importante é que cada parte do corpo fosse retratado do ângulo mais fácil de se visualizar: o tronco
das figuras representado de frente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés são vistos de frente.

O Egito foi invadido sucessivamente por etíopes, persas, gregos e romanos. Essas invasões foram
desorganizando toda a sociedade, consequentemente a arte egípcia que recebendo influências da
cultura dos invasores foi perdendo suas características e identidade única.

A ARTE NA GREGA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Partenon CCBY
Templo do Partenon, Grécia

Aos estabelecerem contato com os povos do Egito e Oriente, os gregos sentiram uma grande
admiração pela cultura e produção artística desses povos. Porém, por mais que eles se inspirassem
no fazer artísticos dos egípcios, a diferença em suas crenças fez com que a arte grega aos poucos
se distanciasse completamente e criasse uma arte totalmente exclusiva.
Os gregos assim como os egípcios, eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses.
Contudo, essa crença não os fazia ditar regras para a criação artística, pois a arte não servia à
religião, ou vontades de reis e sacerdotes. Para os gregos a arte era uma livre forma de expressão
para exaltar as potencialidades humanas.
Donos de uma extraordinária capacidade intelectual, os gregos foram responsáveis por inúmeros
progressos das diversas áreas do conhecimento, como as artes, a literatura, a música, teatro e a
própria filosofia, datam deste período de grande progresso cultural.
Do ponto de vista da produção artística, a arte da Grécia antiga, foi dividida em três períodos:
• Período Arcaico: Do Século VII a.C. até o século V a.C. Período que vai da formação das
cidades-Estados até a época das Guerras Greco-Persianas.

• Período Clássico: Do final das Guerras Greco-Persianas até Século IV a.C. Chamado
também de Século de Péricles ou Idade de Ouro da sociedade Grega.

• Período Helenístico: Do século IV a.C. até o século II a. C. Os historiadores modernos deram


o nome de Helenístico á esse período no qual a Grécia esteve sob o poder de Alexandre até
o domínio dos Romanos.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:0006MAN-Kouros2.jpg CCBY

Influenciados pela cultura egípcia, as primeiras esculturas gregas carregavam a rigidez e


estaticidade das obras do Antigo Egito. As esculturas denominadas Kouros são exemplos que
ilustram essa influência.
A palavra kouros é utilizada para designar estas estátuas desnudas. Kouros também eram
conhecidos normalmente por Apolo, pois acredita-se que todas estas estátuas representavam Apolo.
Como os artistas gregos tinham a liberdade para criar, eles aos poucos foram superando os limites
de criação, elaborando esculturas cada vez menos estáticas. Testando novas técnicas e materiais,
essas obras demonstravam uma proximidade não com o real, mas com a perfeição, o que se tornou
característica evidente dos gregos.
Tanto na escultura como na pintura da arte clássica grega, o corpo humano era representado de
forma a buscar a beleza, harmonia e perfeição. A proporção das formas e partes do corpo com seu
tamanho real, mantendo a verossimilhança também é uma característica marcante da época.
Por SFEC_BritMus_Roman_021.JPG: Steve F-E-Cameron (Merlin-UK)derivative work: tetraktys (talk) - Este ficheiro foi derivado de:
SFEC BritMus Roman 021.JPG:, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18090130
Réplica da escultura Discóbolo

Arquitetura Grega: Um império de colunas


Os valores estéticos relacionados à perfeição perpassam por todos os períodos da arte grega. Na
música, poesia, esculturas e arquitetura, a ideia era mostrar o mais próximo possível do que eles
consideravam perfeito.
Uma marca fundamental da arquitetura grega é a grandeza das suas construções.
Apesar de terem construído vários tipos, as edificações que mais se destacaram da Grécia Antiga
foram os templos. As colunas são os elementos mais característicos destas construções, além de
dar sustentação elas formaram o elemento estético símbolo da sofisticação, simetria e beleza grega.
De acordo com o formato de sua parte superior, chamada de capitel, a coluna grega pode ser
classificada como dórica, jônica ou coríntia.
Além das colunas que eram erguidas sobre uma base de três degraus, os telhados eram cobertos
por um telhado descendente no sentido das laterais, assim formava-se um espaço triangular na
frente e atras do templo. Esse espaço era ricamente ornamentado com esculturas e recebia o nome
de Frontão.
Ao contrário de que muitos pensam esses templos não eram construídos para reunir pessoas em
seu interior para culto religioso, mas apenas para proteger da chuva e do sol as esculturas de suas
divindades.

As pinturas da arte grega na maioria das vezes eram feitas a partir da técnica chamada afresco.
Essa técnica consiste me pintar em paredes sobre uma camada de gesso ou argamassa ainda
úmida, fato pelo qual levou esse nome. Essa pintura é bem resistente ao tempo, pois a tinta penetra
na argamassa e não sendo apenas uma película como em outras técnicas.
Outro destaque das pinturas gregas se encontra nas ânforas, que são utensílios, um tipo de vaso
que eram usados para guardar bebidas, alimentos além de serem usados em cerimônias religiosas.
As pinturas feitas nesses objetos geralmente narravam os feitos dos deuses e dos heróis gregos, ou
cenas de guerra ou de grandes comemorações.

O teatro Grego

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Milet_Amphitheater1.JPG Domínio público


Ruínas do teatro grego Milet - Atual Turquia

Várias pesquisas arqueológicas e paleontológicas apontam que mesmo em tempos mais remotos
como no período Paleolítico o ser humano já tinha o costume de fazer encenações, mas só na
antiguidade clássica que isso foi denominado. O que hoje chamamos de teatro nasceu na Grécia
Antiga no final do século VI a.C., e mesmo que com objetivos diferentes dos de hoje, ainda existem
muitas semelhanças com o teatro dessa época.
Uma das teorias mais aceitas sobre o surgimento do teatro e que essa prática tenha nascido das
festas de celebração ao deus do vinho Dionísio (ou Baco, na mitologia romana).
Os gregos explicavam fatos sobre o universo e passavam seus conceitos morais para outras
gerações através do teatro. Assim, assistir à uma peça de teatro naquela época não era
entretenimento, e sim parte do processo educativo do cidadão grego.
As máscaras gregas marcaram o começo do teatro na Grécia Antiga, assim como do apogeu da
civilização a partir do século V a.C.
Simbolizando os principais gêneros de representação daquela época, os acessórios tiveram início
nas festas dionísicas, para assim depois serem incorporadas aos principais gêneros daquela época
– a tragédia e a comédia. Desse modo, elas evoluíram de artefatos ritualísticos para adereços
teatrais.
No contexto das celebrações a Dionísio, cuja duração era de seis dias, havia procissões e, por meio
do auxílio de fantasias e das máscaras gregas, os fiéis entoavam cantos líricos. Depois, alcançaram
a forma de representação totalmente cênica com as peças clássicas.
A tragédia a tinha como apoio nas encenações de temas de natureza humana, no qual destacavam
o controle dos deuses perante o destino de todos.
A comédia exercia a crítica a política e a sociedade de Atenas. Desse modo, as máscaras gregas
caracterizavam sentimentos e emoções exageradas, de reconhecimento universal.
As máscaras eram elaboradas de modo que praticamente toda a face do ator ficasse coberta,
deixando apenas as aberturas para os olhos e a boca. A princípio foram confeccionadas com
madeira, cortiça, tecido, argila ou couro, além de na maioria das vezes serem decoradas com
cabelos humanos e de animais.
Na Grécia Antiga, as máscaras tinham múltiplas funções na cena, como a de amplificar as
expressões do ator, que estavam longe do palco.
Outro papel exercido era o de servir como megafone, para que as palavras do ator alcancem com
facilidade o ouvido das pessoas. Além disso, elas auxiliavam no disfarce do gênero do personagem,
já que apenas os homens podiam atuar, mantendo assim a história mais próxima do real.

ARTE ROMANA

https://thearcheology.wordpress.com/category/roma-antiga/termas-romanas/
Termas Romana

A arte da Roma Antiga foi fortemente influenciada pela cultura e pelas crenças gregas. Um exemplo
disso é a própria mitologia romana, muito parecida com a mitologia grega. A arte romana se
destacou no período que foi do século VIII a.C. ao século IV d.C.
Apesar das pinturas e esculturas que ele produzia foi através da arquitetura que a arte romana
conseguiu maior expressão. As construções eram grandiosas, fundamentadas em bases circulares e
no emprego de colunas e arcos. Os aquedutos, as entradas e as muralhas ainda hoje são vistos no
continente europeu, demonstrando a imponência que traduziu, através dos tempos, a grandeza do
que foi a civilização romana antiga.
Os romanos, assim como os gregos tinham um apreço pela estética e simetria. Contudo eles
preocuparam-se com o caráter funcional e prático das suas obras. Por isso, eles conseguiram uma
combinação harmônica entre a beleza e a utilidade nas mais variadas edificações como: teatros,
basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que interligaram diversas regiões do
império, facilitando o trânsito de pessoas e o tráfego de mercadorias para outras regiões.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pont_du_Gard_Oct_2007.jpg CCBY
Aqueduto romano construído por volta do século V a.C.

Entre as construções dos romanos podemos destacar os aquedutos como um exemplo de beleza e
funcionalidade das obras dessa civilização. Os aquedutos serviam para levar água de fontes muitas
vezes distantes de suas cidades e vilas, fornecendo banhos públicos, latrinas, chafarizes e
residências privadas. Os aquedutos também forneciam água para operações de mineração,
trituração, agricultura e jardinagem.
Outras características de obras romanas é o uso de arcos e abóbodas nas construções. Esses dois
elementos permitiram a criação de amplos espaços internos.
A praticidade dos romanos fez com que essa civilização fosse responsável pela construção de várias
obras públicas, colônias, termas, mercados e edifícios governamentais. Tais feitos também foram
acompanhados de obras artísticas como pinturas e mosaicos, técnica a qual os romanos foram
considerados mestres.
Na escultura, embora os romanos admirassem a arte grega, por serem práticos e realistas, as obras
são em geral uma representação das pessoas e não uma idealização da beleza humana como
fizeram os gregos.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Statue-Augustus.jpg
Augusto de Prima Porta século 19 a.C

A preocupação dos romanos com uma representação realista pode ser observada em várias
estátuas de imperadores relevos esculpidos em monumentos que celebram os feitos importantes do
Império Romano
Com o uso de abóbodas e arcos os romanos conseguiram construir edificações como os anfiteatros,
amplos, destinados a abrigar muitos espetáculos. Com os arcos e suas sobreposições os teatros
ganharam o auditório, lugar onde fica o público, o que antes era feito com a construção destes em
encostas de colinas.
Nos anfiteatros os espetáculos podem ser vistos de qualquer ângulo. Esse fato favorecia um tipo de
apresentação muito apreciada pelos romanos que eram as lutas de gladiadores.
O mais famoso dos anfiteatros romano é o Coliseu.

Por Diliff - Obra do próprio, CC BY-SA 2.5, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2127844

Localizado em Roma, o maior anfiteatro Coliseu também conhecido como Anfiteatro Flaviano
começou a ser construído no ano 72 d.C. e foi concluída em 80
Inicialmente o Coliseu poderia abrigar entre 50 mil e 80 mil espectadores. O edifício era usado para
combates de gladiadores e espetáculos públicos, tais como simulações de batalhas
marítimas, caças de animais selvagens, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas
baseados na mitologia clássica. O prédio deixou de ser usado para entretenimento na era medieval.
Tempos depois foi reutilizado para vários fins, como sede de ordem religiosa, habitação, oficinas,
uma fortaleza, uma pedreira e um santuário cristão.
Passando por terremotos, incêndios e saques, o Coliseu ficou em ruínas e atualmente passa por
reformas, mas continua sendo uma das atrações turísticas mais visitadas da Itália

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