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BIOLOGIA

1. DIGESTÃO NOS ANIMAIS

1- FILO PORÍFERA
 Esponja do mar
 Não tem órgãos nem sistemas
 Digestão intracelular
 Entrada de H2O (com matéria orgânica), as células fagocitam essa matéria
orgânica.
 A matéria orgânica passa para as outras células por difusão
 Ausência de uma cavidade digestiva

1- FILOS CNIDARIA E PLATELMINTES


 Cnidária- hidra, medusas, corais
 Platelmintes – planária, ténia
 Cavidade gastrovascular- armazenar alimento o que permite poupar energia
em vez de estar sempre a caçar
 Tubo digestivo incompleto (boca)
 Digestão parcialmente extracelular

2- FILO ANELÍDEOS
 Minhocas
 Tubo digestivo completo (boca e ânus)
 Digestão extracelular
 Prega intestinal- aumento da área de absorção
 Digestão mais eficaz

3- FILO DOS CORDADOS (VERTEBRADOS)


 Sucos digestivos- variedade de enzimas
 Diversificação alimentar
 Vilosidades intestinais- aumento da área de absorção

2. CIRCULAÇÃO NOS ANIMAIS

1- FILO PORÍFERA CNIDARIA E PLATELMINTES


 Não tem sistema circulatório
área
 Razão alta, tem uma grande área de contacto com o meio e por isso
volume
consegue-se passar os nutrientes por difusão célula a célula

2- FILO ANTRPODA (INSETOS)


 Sistema circulatório aberto
 Fluido circulatório- hemolinfa
 Corações tubulares com ostíolo- capacidade de contrair e bombear a hemolinfa
 Ostíolo abre- corações relaxados- hemolinfa entra
 Hemolinfa esta em contacto com o hemocélio, não esta em vasos e por isso a
circulação é aberta
 Sistema de traqueias transporta o oxigénio devido a baixa velocidade da
hemolinfa
3- FILO ANELÍDEOS DESVANTAGEM:
 Respiração coetânea (pele)
 transporte lento
 Sistema circulatório fechado- sangue está dentro de vasos
 hemolinfa é mais rápida nos vasos
 Sangue- nutrientes (alimentação); O2 (pele)

 Por isso a pele da minhoca tem de estar sempre húmida, para a difusão de
gases

4- FILO DOS CORDADOS (VERTEBRADOS)


PEIXES

 Circulação simples
 Coração com 2 cavidades
Ventrículo: bombeia o sangue
venoso para os capilares
Aurícula: branqueares
recebe
sangue
venoso DESVANTEGENS DA
CIRCULAÇÃO SIMPLES:

 Perda de pressão do
sangue arterial
 Menos O2 e nutrientes
para os órgãos

ANFÍBIOS

 Circulação dupla
 Circulação incompleta- mistura de sangue venoso e arterial
 Coração com 3 cavidades- aurícula esquerda (pulmões-arterial)
 - Aurícula direita (órgão- arterial)
 - Ventrículo- mistura de sangues

 Circulação dupla- ganho de pressão, logo


passa mais O2 para os órgãos
 Sangue arterial tem menos O2 uma vez
que há mistura de arterial com venoso
RÉPTEIS

 Circulação igual à dos anfíbios, mas há um septo parcial que divide o ventrículo
o que evita a mistura de sangues
AVES E MAMÍFEROS

 Coração com 4 cavidades


 Circulação dupla e completa (septo)
 Homeotérmicos- sangue +oxisnado, +pressão
 Temperatura constante

NOTA: CONSTRITUIÇÃO DO SANGUE

 Plasma 55%
 Elementos sanguíneos 45%
 Hemácias- transporte de O2 e de CO2
 Leucócitos- defesa do organismo
 Plaquetas- coagulação dos sangues (estanca as
feridas)

3. LINFA INTERSTICIAL E CIRCULANTE

 Linfa intersticial é o fluido que envolve as


células e que se forma a partir do plasma
que abandona os capilares sanguíneos
 A linfa intersticial pode ser drenada para
o interior de vasos linfáticos
 Linfa circulante, retorna ao sangue
depois de percorrer o sistema linfático.
 Os vasos linfáticos, tal como as veias do
sistema circulatório possuem válvulas
que evitam o retrocesso do fluxo.

4. TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS


FILOS PORÍFERA, CNIDÁRIA E PLATELMINTES

 Trocas são feitas a partir da difusão simples – os gases respiratórios não


dependem de um fluido de transporte até as células internas
 Para haver difusão é necessário que a superfície respiratória esteja/seja:
o Húmida
o Pouco espessa
o Grande área de contacto com o meio
o Vascularizada (muitos vazos) - hematose

INSETOS

 Insetos precisam de uma oxisnação mais rápida para poderem voar


 Rede de tranqueias é responsável pela deslocação de gases respiratórios,
entre o meio externo e as células
 A difusão de gases respiratórios é direta, mas já não ocorre célula-a-célula.
FILO ANELÍDEOS

 o sangue participa no transporte de gases respiratórios até às células, dizendo-


se por isso que ocorre difusão indireta e hematose (trocas gasosas entre o
sangue e as células)
 superfície respiratória das minhocas é a pele
 A pele da minhoca é fina e tem que estar húmida para permitir a hematose

FILO DOS CORDADOS (VERTEBRADOS)


ANFÍBIOS, RÉPTEIS E MAMIFEROS:

 Nos vertebrados terrestres surgiram os pulmões (superfície respiratória)


 A evolução dos pulmões dos vertebrados conduziu ao aumento da área de
hematose
 Nos mamíferos existem alvéolos pulmonares.
 Os pulmões dos anfíbios são pouco desenvolvidos, logo a hematose pulmonar
é insuficiente para oxigenar o organismo.
 Os anfíbios também realizam hematose cutânea por isso dependem da
proximidade do meio aquático, pois necessitam de manter a pele húmida.

AVES

 O sistema respiratório das aves é composto por pulmões e sacos aéreos.


 As aves possuem pulmões dotados de parabrônquios
 canais muito finos por onde o ar circula e onde ocorre a hematose.
 Sacos aéreos diminuem a densidade do animal, o facilita o voo
PEIXES

 Branquias que recolhem o O2 que vem da água


 As brânquias são estruturas compostas por filamentos percorridos por
capilares sanguíneos
 H2O entra pela boca e saí pelas brânquias (opérculo)
 Brânquias passa o sangue venoso a arterial
 H2O e o sangue estão em sentidos contrários- maior eficácia na oxisnação do
sangue
5. OBTENÇÃO DE NOTA: Nas trocas gasosas, a água está sempre mais saturada de
ENERGIA
O2 do que o sague. Assim, existe sempre um gradiente de O2 ao
longo de toda a superfície respiratória

Fermentação:

 Degradação da glicose na
Respiração aeróbica:
ausência de O2
 Degradação de glicose na  Reação catabólica,
presença de O2 exoenergética
 Maior produção de ATP  Libertação de ATP
 Reação catabólica,
exoenergética

6. METABOLISMO CELULAR
(reações químicas) Catabólicas:

 Degradação de moléculas
complexas em moléculas
mais simples
 Libertação de ATP
Anabólicas:

 Construção de moléculas
complexas através de moléculas
mais simples
 Consumo de ATP

7. FERMENTAÇÃO.

1) GLICÓLISE

1) FASE DE ATIVAÇÃO
Oxidação da glicólise
 Ativação da glicose
 consumo de 2 ATP para a
dupla fosforilação da glicose
2) FASE DE RENDIMENTO

 Separação da molécula anteriormente


criada
 2 oxidações da molécula
 Produção de 4 ATP
 Produção de 2 ácido pirúvico

RENDIMENTO FINAL DA GLICÓLISE

 2 ATP (4-2)
 2 moléculas de ácido pirúvico
 2 NADH
2) REDUÇÃO DO ÁCIDO PIRÚVICO
Redução de 2 moléculas de ácido pirúvico

1- Leveduras
Ex: cerveja, pão,
Produto final- Etanol vinho…
Fermentação alcoólica
2- Bactérias lácticas
Produto final- ácido lácteo Ex: manteiga,
leite, iogurte…
Fermentação láctica

3) FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA

1- Glicólise
2- Descarboxilação do piruvato (saída de carbono em forma de CO2)
3- Redução do produto anterior
4- Produção de 2 moléculas de etanol
RENDIMENTO: 2 ATP
3) FERMENTAÇÃO LÁCTICA 1- NOTA: Formação de lacticínios
1- Glicólise Coagulação do leite que leva a desnaturação
2- 2 piruvato das proteínas pela baixa de pH
3- Redução do piruvato
4- Formação do ácido láctico
RENDIMENTO 2 ATP

2- NOTA: FERMENTAÇÃO EM CÉLULAS MUSCULARES


 Chegada de pouco O2 às mitocôndrias
 Não dá para fazer a respiração aeróbica (ausência de O2)
 Glicose sofre fermentação láctica e há produção de ATP
 Apesar de ser possível fazer a respiração aeróbica

4) ACUMULAÇÃO DO ÁCIDO PIRÚVIDO CASO GERAL


Dá-se a inibição da enzima que produz acido pirúvico se isto acontecer A–B
deixa de existir ATP (autorregulação)-
enzima que produz
B= E1
 Com o excesso de B
Por isso existe a 2 etapa da fermentação uma vez que o ácido
este inibe a enzima
pirúvico não consegue abandonar a célula
E1 e deixa de haver
O ácido láctico consegue sair da célula, logo não se dá a sua produção de B
acumulação  Quando falta B a
enzima deixa de ser
(função da segunda etapa da fermentação)
inibida e há mais
produção de B outra
vez
5) RESPIRAÇÃO AEÓBICA
DEGRADAÇÃO DA GLICOSE EM CO2 E H2O
A degradação da glicose é mais eficaz na respiração aeróbica uma vez que são
obtidos produtos mais simples (CO2; H2O) e dá-se a degradação/ oxidação total da
glicose. Os produtos de reação não podiam ser mais simples
1- GLICÓLISE

 Ocorre no citoplasma
 Oxidação da glicose em 2 moléculas de ácido pirúvico
 2 ATP

2- FORMAÇÃO DE ACETIL COA

 Piruvato entra na matriz mitocondrial


 Descarboxilação e oxidação do piruvato
 Junção com uma enzima
 Formação do acetil coA

3- CICLO DE KREBS
3- NOTA
 Acetil coA + Ácido oxaloacético= Ácido cítrico (6 carbonos)
Com 1 glicose há 2 ciclos de
 2 vezes descarboxilado e oxidado (4 carbonos)
Krebs
 2 oxidações
 FORMAÇÃO: 1 ATP, 3 NADH e 1 FADH2 Objetivo: produção de NADH
e FADH2 para a cadeia

4- CADEIA TRANSPORTADORA DE ELETRÕES

 Membrana interna da mitocôndria


 Oxidação do NADH
 Libertação de eletrões para a cadeia transportadora de eletrões
 último aceitador da cadeia é o O2  

Energia de NADH é maior do que a do FADH2-


Os eletrões do NADH entram no primeiro
aceitador da cadeia respiratória enquanto os
eletrões do FADH2 só são aceites na 2
1 2 3 4- O2 molécula

5- RENDIMENTO TOTAL DA RESPIRAÇÃO AERÓBICA TOTAL: 10 NADH


 Glicólise- 2 NADH; 2 ATP
 Formação de Acetil coA- 2 NADH 2 FADH2
 Ciclo de Krebs- 6 NADH; 2 FADH2; 2 ATP 38 ATP
 Cadeia transportadora de eletrões- 2 ATP; 2 FADH2; 10 NADH

6) CADEIA RESPIRATÓRIA
PRODUÇÃO INDERETA DE ATP:
Energia que provem da passagem dos eletrões na cadeia

Serve para transportar protões contra o gradiente de concentração.


Membrana interna Espaço intermembranar
Na cadeia respiratória FADH2 e NADH passa a ATP
1NADH= 3ATP
1 FADH2= 2 ATP
 Entrada de protões a favor do gradiente de concentração.
 Produção de ATP através de ADP + P – fosforilação
ATP oxidativa
SINTADE  Criação der energia

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