Tradução:
Jefferson Rosado
AGRADECIMENTOS
A Violette, minha esposa,
por sua participação em algumas de minhas pesquisas
e por suas pacientes releituras.
A Pierre Louis, meu primeiro editor,
por seus encorajamentos
e seu apoio logístico.
A Olivier Pillevuit, autor do preácio,
e a Jean-Michel Maroger,
por suas correções e comentários.
E a todos aqueles que me trouxeram seu apoio
e orneceram documentos que me permitiram
preencher minhas lacunas.
– 5 –
Í NDICE
Prefácio ....................................................................................... 9
Prólogo ......................................................................................... 13
1 − O Universo e a Vida .............................................................. 18
1.1 − O retorno às origens ........................................................ 18
1.2 − A vida ............................................................................. 22
1.3 − O conceito do divino....................................................... 23
1.4 − Corpo, alma e espírito..................................................... 25
1.5 − Uma evolução cíclica ...................................................... 27
2 − Quando a Geometria Fala dos Números ............................. 29
2.1 − Preâmbulo ...................................................................... 29
2.2 − Simbologia dos números e da geometria em relação
com o sagrado .......................................................................... 34
3 − A Medida do Espaço e do Tempo ......................................... 40
3.1 − Preâmbulo ....................................................................... 40
3.2 − A geometria mede a Terra e ala do Cosmos .................. 43
3.3 − O zodíaco – relógio cósmico .......................................... 52
4 − Tradições Religiosas e Templos ............................................ 61
4.1 − O enômeno religioso ..................................................... 61
4.2 − A Europa pré-céltica e céltica ......................................... 65
4.3 − O Egito ............................................................................ 77
4.4 − A Assíria e a Mesopotâmia ............................................. 102
4.5 − Os cananeus e enícios .................................................... 115
4.6 − A Anatólia ....................................................................... 119
4.7 − Os hebreus ...................................................................... 126
– 7 –
8 ArquiteturA e GeometriA SAGrAdAS pelo mundo
– 13 –
14 ArquiteturA e GeometriA SAGrAdAS pelo mundo
1.2 – A vida
Se querer penetrar o mistério das origens do Universo é impor-
tante para o intelecto humano, há um outro enômeno undamental que
também o é. Ele tem como nome “a vida”, que gera a multidão de cria-
turas vivas e de seres pensantes que lá estão como testemunhas. Sem
a vida e suas maniestações, este imenso Universo seria “totalmente
outro”, pois nossa consciência não participaria dele.
Provavelmente presente em outros lugares na imensidão do Uni-
verso, a vida se maniestou bem tardiamente no único planeta hospita-
leiro de nosso sistema solar. A origem da vida é tão misteriosa quanto a
transormação da energia undamental em quarks, depois em partículas,
em átomos, em moléculas, em células cada vez mais complexas consti-
tuídas de bilhões de átomos.
Somos eitos da “poeira das estrelas”, reunidas de centenas de bi-
lhões de bilhões de partículas. A árvore da vida que gerou milhões de
espécies dierentes evoluiu, segundo a lógica própria do sistema, do
mais simples ao mais complexo, começando pela reunião das molécu-
las de carbono, de azoto, de enzimas e de proteínas, segundo um plano
programado por uma estrutura bem misteriosa chamada DNA, que se
enrola no seio de cada uma de nossas células em uma longa cadeia com-
posta de bilhões de átomos.
O DNA domina as proteínas, mas só unciona através das proteí-
nas. Quem precedeu ao outro na escala da evolução?
As bases que constituem os cromossomos carregam o código ge-
nético das espécies vivas. Todo o restante do DNA (bilhões de bases)
parece inútil, de qualquer orma inexplicado até o momento.
Como já evoquei abundantemente em meu livro anterior, parece
que esse “restante” seja organizado segundo um ritmo correspondente
aos números da série de Fibonacci, que conduz ao número de ouro; esse
“restante”, ainda desconhecido, poderia então, já que está em relação
com o número da vida, ser muito útil e explicar certos enômenos elé-
tricos próprios ao seu desenvolvimento.5
Da mesma maneira que para o Universo, a origem da vida escapa
à razão cartesiana. Um processo tão sosticado e de uma inteligência
tamanha somente pode nos espantar. Embora a ciência imagine cená-
rios que deixam à Natureza o cuidado de reunir bilhões de moléculas,
até encontrar algo que uncione, nós somos obrigados a constatar que,
mesmo utilizando bilhões de anos, esse processo não explica como