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MÉDICA E CIRÚRGICA
1º MÓDULO
Patologias: etiologia, sinais e sintomas, exames diagnósticos, tratamento clínico e cirúrgico nos sistemas.
BASES TECNOLÓGICAS
Doença: falta ou perturbação da saúde, moléstia, mal,
enfermidade.
ORIGEM:
Congênita, ou seja, a pessoa já nasce com a doença,
como a deficiência na formação de válvulas cardíacas;
Infecciosa produzida por bactérias que acometem as
vias aéreas superiores, por doenças reumáticas
infecciosas ou crônico-degenerativas, que não
apresentam uma causa definida e, conseqüentemente,
não têm cura, mas podem ser controladas.
ANAMNESE:
A história familiar, a idade, o sexo e a raça,
associados a fatores de risco relacionados ao estilo
de vida das pessoas, como dieta rica em sal,
gordura, carboidratos, uso do álcool, do fumo e de
outras drogas, bem como o estresse da vida
moderna, poderão propiciar o aparecimento de
doenças crônico-degenerativas como: hipertensão
arterial, angina do peito, infarto agudo do
miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência
vascular periférica, entre outras.
Diuréticos;
Betabloqueadores;
Dor no peito;
Cefaléia occipital (é a dor de cabeça localizada na
região da “nuca”) e matinal;
Edema nos membros superiores e inferiores ao final
do dia;
Escotomas (são alterações visuais referidas
popularmente por “estrelinhas” ou “pontos
luminosos”);
Irritabilidade;
Tonturas e dispnéia.
O PAPEL DA ENFERMAGEM
Orientação ao cliente e seus familiares, quanto à
importância da mudança de hábitos de vida, de modo que
se possam controlar os fatores de risco modificáveis, tais
como: estresse; glicose e colesterol alto, sedentarismo,
obesidade, consumo excessivo de sal, álcool, fumo e
drogas ilícitas.
Participar de programas educacionais e de assistência
ao hipertenso, possibilitando um controle adequado apenas
em nível ambulatorial, diminuindo o índice de
hospitalização e prevenindo as complicações cardíacas.
Orientar a fazer atividade física regular, como
caminhadas em locais adequados para fortalecer as
artérias, ajudando o sangue venoso a retornar ao coração,
aliviando o estresse e melhorando a atividade cardíaca.
Hoje, quando um hipertenso chega a hospitalizar-se, o
motivo mais comum é a elevação súbita da pressão arterial
(crise hipertensiva), ou as manifestações de lesões crônicas
decorrentes da hipertensão não-controlada.
Dia 26 de abril é o Dia Nacional de Combate à
Hipertensão Arterial.
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
NO CADERNO PARA VISTAR
ARRITMIAS CARDÍACAS
As arritmias são distúrbios da freqüência e do ritmo
cardíacos causados por alterações no sistema de condução
do coração.
Podem ocorrer em pessoas com o coração normal ou ainda
como resposta a outras doenças, distúrbios eletrolíticos
ou intoxicação medicamentosa.
Dor no peito;
Palpitações;
Falta de ar;
Desmaio;
Ações de Enfermagem:
Transmitir segurança à pessoa que apresenta arritmia,
estabelecendo diálogo, possibilitando à mesma expor seus
sentimentos de impotência e insegurança, a fim de diminuir sua
ansiedade;
Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo ambiente
livre de ruídos;
Monitorizar sinais vitais;
Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada
pela arritmia;
Observar os cuidados com a administração de antiarrítmicos
(verificação de pulso antes e pós a dosagem prescrita);
Orientar a família e a pessoa acometida sobre os procedimentos
a serem realizados; e, quando a alta for dada,
Destacar a importância do controle do estresse, de se evitar o
uso do fumo e reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá
preto, refrigerantes a base de cola).
MEIO DIAGNÓSTICO
Eletrocardiograma (ECG) registra a atividade
elétrica do coração, permitindo diagnosticar uma vasta
gama de distúrbios cardíacos.
Eletrodos são conectados aos pulsos, tornozelos e peito.
São ativados 02 eletrodos de cada vez.
Cada registro representa a atividade elétrica de uma
região do coração. Orientar a pessoa a ficar relaxada e
imóvel para poder acalmar.
Diabetes;
Colesterol Alto;
Hipertensão Arterial;
Obesidade;
Sedentarismo;
Esforço físico;
Exposição ao frio e
Situações estressantes.
DIAGNÓSTICO E FORMAS DE TRATAMENTO
Eletrocardiograma;
Hollter;
Cintilografia Miocárdica e/ou Cateterismo Cardíaco.
Formas de tratamento:
Tratamento Clínico;
Angioplastia Coronariana e
Cirurgia de Revascularização Miocárdica.
Formas de tratamento:
Tratamento Clínico;
Angioplastia Coronariana e
Cirurgia de Revascularização Miocárdica.
Dor muscular;
Tensões.
É causado pelo estreitamento de uma artéria
coronária pela aterosclerose, ou pela obstrução total
de uma coronária por êmbolo ou trombo, ocasionando
a necrose de áreas do miocárdio.
Arritmias cardíacas;
Infecções;
Anemia,
Hiper-hidratação e
Intoxicação digitálica.
SINAIS E SINTOMAS DO
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
Dispnéia;
Tosse produzindo um escarro espumoso e
tingido muitas vezes de sangue;
Taquicardia;
Inquietação;
Ansiedade e medo.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Manutenção de seu conforto, colocando-o em posição elevada 45º para
diminuir o retorno venoso e propiciar uma máxima expansão pulmonar;
Monitorização dos sinais vitais;
Administração de oxigenoterapia e de medicações (opiáceos, diuréticos e
digitálicos);
Manutenção de via venosa pérvia com gotejamento mínimo, evitando
sobrecarga volêmica;
Monitorização do fluxo urinário.
Medidas Gerais:
O paciente em Edema Agudo de Pulmão deverá se manter sentado no leito.
Um acesso venoso para infusão de líquidos , deverá ser imediatamente
instalado. Um cateter nasal de oxigênio costuma ser instalado.
Em casos muito graves (Insuficiência Respiratória Grave), a entubação
endotraqueal com respirador artificial , poderá ser necessária poderá se
optar também por garrotear os membros inferiores para diminuir o retorno
venoso para o coração e, conseqüentemente, a congestão pulmonar.
DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO
1. Endocardite
2. Miocardite
3. Doença Reumática
1. ENDOCARDITE
Abscessos cerebrais.
TRATAMENTO
Antibioticoterapia e
Correção cirúrgica da válvula lesada.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Hipertrofia do ventrículo e
Dispnéia,
Palpitações,
Dor torácica e
Tecido subcutâneo;
Pele;
Tratamento:
Combater a bactéria com antibioticoterapia,
Taquipnéia; Taquisfigmia.
CLÍNICA MÉDICA CIRÚRGICA
DISFUNÇÕES RESPIRATÓRIAS
A principal função dos pulmões é promover a troca
gasosa contínua entre o ar inspirado e o sangue da
circulação pulmonar, fornecendo oxigênio (O2) e
removendo o dióxido de carbono (CO2). A vida
depende da realização contínua e eficiente desse
processo, mesmo em condições alteradas por doenças
ou por ambiente desfavorável.
Anatomia
Vias Aéreas Superiores: nariz/boca - faringe - laringe
Traquéia
Brônquios
Bronquíolos
Terminais
Respiratórios
Ductos e sacos alveolares
O ato de respirar mantém um padrão regular e
ininterrupto varia de 12 a 20 respirações por
minuto (rpm), no adulto.
O ar entra pelo nariz, onde é purificado e aquecido
passa pela faringe, laringe e segue pela traquéia,
brônquios e bronquíolos os brônquios e bronquíolos
são revestidos de cílios que realizam o movimento de
varredura, retirando, assim, muco e substâncias
estranhas ao pulmão o ar chega então aos alvéolos,
havendo aí a troca gasosa entre oxigênio e gás
carbônico.
Os pulmões, em número de dois, ocupam a caixa
torácica existem ainda músculos que auxiliam nos
movimentos respiratórios também chamados de
músculos acessórios da respiração: o diafragma, os
intercostais e o esternocleidomastóide.
Doenças respiratórias mais incidentes em
nosso meio de origem:
Infecciosa;
Neoplásica;
Enfisema;
Asma;
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC;
Pneumonia;
Hemotórax;
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo –
SARA;
A tosse é um mecanismo fisiológico de limpeza das
vias aéreas, portanto não deve ser abolida.
Raios-X.
VALORES NORMAIS DE SATURAÇÃO EM %
Insuficiência Cardíaca;
Enfisema Pulmonar.
Cuidados de Enfermagem para Bronquite ou Asma Brônquica
Causas:
Microorganismos (bactérias, vírus, fungos e protozoários);
Broncoaspiração que ocorre por aspiração de alimentos
líquidos ou vômitos;
Inalação de substâncias tóxicas ou cáusticas, fumaças,
poeiras ou gases.
Fisiopatologia
Incentivar a tosse;
Fornecer nebulização periódica e a drenagem postural
conforme indicado;
Realizar mudanças de decúbito com intervalos
regulares;
Avaliar diariamente características do escarro e do
padrão respiratório;
Fornecer oxigenoterapia quando indicado;
Verificar sinais vitais;
Estimular a ingestão hídrica e alimentação adequada;
Proporcionar repouso necessário;
Evitar a exposição de alérgenos e ao fumo;
Administrar medicação (antibióticos, analgésicos,
antitérmicos) prescrita;
Incentivar exercícios respiratórios gradativos, de acordo
com a condição física do cliente.
Prevenção
A prevenção inclui vacinação, medidas ambientais.
Vacinação
Vacinação é eficaz para prevenir certos tipos de
pneumonias bacterianas e virais em crianças e adultos.
Vacinas contra a gripe são modestamente eficazes contra
influenza A e B.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)
recomenda que todos que tem seis meses de idade ou
mais se vacinarem anualmente.
Vacinações contra a Haemophilus influenzae e
Streptococcus pneumoniae têm boas evidências para apoio
do seu uso.
Vacinação de crianças e adultos contra a Streptococcus
pneumoniae, leva a uma diminuição da incidência destas
infecções pois muitos adultos adquirem infecções das
crianças.
4.0 – INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA