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Notação de Dirac Work
Notação de Dirac Work
NOTACÃO BRA-KET
Mecânica Quântica
Universidade Pedagógica
Maputo
2022
Daniel Tomás Jaime Mapsanganhe
NOTACÃO BRA-KET
Mecânica Quântica
3◦ ano, Laboral
Docente:
Universidade Pedagógica
Maputo
2022
Índice
1.Introdução............................................................................................................................ 4
2. Objectivos ……………………………………………………….....................................5
3. Metodologia ....................................................................................................................... 5
5.1.2. Bra-vector..................................................................................................................... 8
6. Conclusão ......................................................................................................................... 20
1. Introdução
O presente trabalho está centralizado num tema bastante pertinente quando o assunto é
Mecânica quântica. O presente trabalho debruça acerca da notação bra-ket que foi criado por
Paul Dirac, e por isso e também conhecido por notação do Dirac. Quando estamos no âmbito
da Mecânica Clássica, usamos constantemente vectores em um espaço Euclidiano de até três
dimensões (ℝ3). Tais vectores são basicamente setas no espaço com tamanho, direcção e
sentidos bem definidos. Já nessa cadeira de Mecânica Quântica, esse significado muda. O
estudo é probabilístico, com isso precisamos de mais dimensões (podendo ser infinitas). Paul
Dirac desenvolveu uma nova notação matemática, definindo os ket-vectores e os bra-
vectores. Além disso, tais vectores estão no espaço de Hilbert (espaço complexo que pode ter
dimensões finitas ou infinitas), essa notação chama-se Notação Dirac.
Salientar também que a notação de Dirac recebe esse nome homenagem ao seu reformulador
Paul Dirac que veio romper com a metodologia Galileu-Newtoniana, ultrapassando as
fronteiras do método científico tradicional e elevando a abstracção.
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2. Objectivos
3. Metodologia
Para realização deste trabalho recorrì a leitura e análise de obras bibliográficas; A luz da
pesquisa qualitativa, que procura analisar os diferentes autores sobre a sua abordagem no que
concerne a Notação Dirac. Seleccionei a revisão bibliográfica como método central deste
trabalho.
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Paul Dirac nasceu em 8 de Agosto de 1902, em Bristol, Inglaterra, sendo seu pai Suíço e sua
mãe Inglesa. Na sua infância, estudou na Escola Secundária de Merchant Venturer, em
Bristol, e depois seguiu para a Universidade de Bristol, onde se formou em Engenharia
Elétrica, obtendo o grau de Bacharel em Ciências – na área de Engenharia – em 1921. Após
isso, estudou matemática durante dois anos na Universidade de Bristol, e mais tarde foi para
o St. John College, como pesquisador discente em matemática.
Em 1926, recebeu seu título de Ph.D. Em sua tese, ele incorporou a Mecânica Matricial de
Heisengerg com a Mecânica Ondulatória de Schrödinger em um único formalismo
matemático. No ano seguinte, tornou-se um Fellow no St. John College.
5. NOTAÇÃO BRA-KET
5.1.1. Ket-vector
|𝐴⟩+|𝐵⟩ = |𝐶⟩
2. A adição é comutativa.
|𝐴⟩+|𝐵⟩ = |𝐵⟩+|𝐴⟩
3. A adição é associativa.
(|𝐴⟩+|𝐵⟩)+|𝐶⟩ = |𝐴⟩+(|𝐵⟩+|𝐶⟩)
4. Existe um único vector |0⟩, chamado de elemento neutro, que quando somado a um ket
retorna o ket.
|𝐴⟩+|0⟩ = |𝐴⟩
5. Existe um único ket −|𝐴⟩, chamado de simétrico, que quando somado ao ket |𝐴⟩ se obtém
o elemento neutro.
|𝐴⟩+(−|𝐴⟩) = |0⟩
Um vector real não pode ser multiplicado por um número complexo. Isso o removeria do seu
espaço real.
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O ket-vector pode ser representado também por uma matriz-coluna, de forma análoga aos
vectores reais. Ou seja, escritos como:
α1(z)
|𝐴⟩ = (α2(z))
αn(z)
Onde 𝛼𝑖(𝑧) é a componente 𝑖 do ket |𝐴⟩, que está contido no espaço ℂ 𝑛, e função do número
complexo 𝑧.
5.1.2. Bra-vector
⟨𝐴|+⟨𝐵| = ⟨𝐶|
2. A adição é comutativa.
⟨𝐴|+⟨𝐵| = ⟨𝐵|+⟨𝐴|
3. A adição é associativa.
(⟨𝐴|+⟨𝐵|)+⟨𝐶| = ⟨𝐴|+(⟨𝐵|+⟨𝐶|)
4. Existe um único vector ⟨0|, chamado de elemento neutro, que quando somado a um bra
retorna o bra.
⟨𝐴|+⟨0| = ⟨𝐴|
5. Existe um único bra −⟨𝐴|, chamado de simétrico, que quando somado ao bra ⟨𝐴| se obtém
o elemento neutro.
⟨𝐴|+(−⟨𝐴|) = ⟨0|
(⟨𝐴|+⟨𝐵|)𝑧 = ⟨𝐴|𝑧+⟨𝐵|𝑧
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⟨𝐴|(𝑧+𝑤) = ⟨𝐴|𝑧+⟨𝐴|𝑤
Em forma matricial, o bra-vector é uma matriz-linha: ⟨𝐴| =(α1∗ (𝑧) α2∗ (𝑧) … αn∗ (𝑧))
Os bras e kets se relacionam pelo conjugado complexo. Ou seja, para um dado ket |𝐴⟩ existe
um bra ⟨𝐴| tal que:
Note que calcular a transposta da matriz conjugada é igual a calcular o conjugado da matriz
transposta. Para simplificar notação, usaremos o conjugado Hermitiano, que para o ket |𝐴⟩ é
denotado por |A⟩† e definido por: |A⟩† =((|A⟩)∗ )𝑇
O produto interno é sempre definido entre um bra e um ket, e dado por: ⟨𝐴|𝐵⟩ = (⟨𝐴|) (|𝐵⟩)
O resultado desta operação é um número complexo. Para provar isso, basta fazer o produto da
forma matricial.
β1
⟨𝐴|𝐵⟩= ( α1∗ α2∗ … αn∗ ) (β2) = α1∗ β1 + α2∗ β2 + ⋯ + αn∗ βn
βn
Nessa representação também podemos ver a importância da ordem dos produtos (ou seja,
⟨𝐴|𝐵⟩ ≠ |𝐵⟩⟨𝐴|) e o número de dimensões deve ser igual.
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⟨𝐵|𝐴⟩ = ⟨𝐴|𝐵⟩†
Além disso, podemos definir um vector normalizado (ou unitário), que é dado quando sua
norma é unitária. Isto é, ⟨𝐴|𝐴⟩ = 1
Dois vectores são ditos ortogonais quando seu produto interno é nulo: ⟨𝐴|𝐵⟩ = 0
Com isso, podemos descrever um espaço de 𝑛 dimensões com 𝑛 vectores orto normais
(vectores unitários cujo produto interno é nulo), que são chamados de base orto normal. Para
isso acontecer, precisamos que esses 𝑛 vectores sejam linearmente independentes.
Dada uma base orto normal de ket, denotada pelos vectores |𝑒𝑖⟩, podemos escrever o vector
|𝐴⟩ como:
i
⟨𝑒𝑗|𝐴⟩ = ∑ni≠j αi⟨ej|ei⟩ + αi⟨ej|ei⟩δ j
i
Onde é δ j a delta de Kronecker. Como |𝑒𝑖⟩ é uma base orto normal, significa que, quando 𝑖 ≠
𝑗, o produto ⟨𝑒𝑗|𝑒𝑖⟩ é nulo e, quando 𝑖 = 𝑗, o produto ⟨𝑒𝑖|𝑒𝑖⟩ é unitário. Portanto, teremos:
⟨𝑒𝑗|𝐴⟩ = 𝛼𝑗
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Na Mecânica Clássica, os vectores são usados para definir posição, velocidade, aceleração e
etc. Tudo que possa ter módulo, direcção e sentido. Já na Mecânica Quântica, os bras e kets
estão relacionados à probabilidade de algo acontecer.
Imagine que você tenha um dado de seis faces numeradas. Cada valor que podemos obter é
um estado do dado. Ou seja, o dado pode estar no estado |1⟩,|2⟩, |3⟩, |4⟩, |5⟩ ou |6⟩. Uma
moeda tem os estados |𝑐𝑎𝑟𝑎⟩ e |𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎⟩. Com isso, cada vector de estado terá uma dimensão
diferente, dependendo do que estamos falando.
A probabilidade 𝑃𝑖 de se encontrar o vector de estado |𝐴⟩ no estado |𝑒𝑖⟩ é dada pelo quadrado
da amplitude de probabilidade, ou seja:
Pi = |⟨ei|A⟩| 2
Ou ainda, 𝑃𝑖 = ⟨𝐴|𝑒𝑖⟩⟨𝑒𝑖|𝐴⟩
Se o vector |𝐴⟩ for normalizado, teremos que a soma das probabilidades será unitária (ou
100%):
Em mecânica quântica, todo observável físico (algo que pode ser medido, como energia,
momento, posição, etc.) pode ser descrito por um operador linear. Podemos pensar em um
operador linear como uma máquina que transforma um vector de estado em outro vector.
̂ , tal que: 𝑀
Um operador é denotado por 𝑀 ̂ |𝐴⟩ = |𝐵⟩
̂ | = ⟨𝐵|
Ou ainda, ⟨𝐴|𝑀
1. Associativa
̂ [|𝐴⟩+|𝐵⟩] = 𝑀
𝑀 ̂ |𝐴⟩+𝑀
̂ |𝐵⟩
̂ = ⟨𝐴|𝑀
[⟨𝐴|+⟨𝐵|]𝑀 ̂ +⟨𝐵|𝑀
̂
̂ |𝑧𝐴⟩ = 𝑧𝑀
𝑀 ̂ |𝐴⟩
̂ = 𝑧⟨𝐵|𝑀
⟨𝑧𝐵|𝑀 ̂
̂ |𝐴⟩ = 𝑀
𝑀 ̂ ∑𝑗 αj|𝑒𝑗⟩
∑ αj⟨ek|M̂|ej⟩ = ∑ βj⟨ek|ej⟩
𝑗 𝑗
𝛽𝑘 = ∑𝑗 αj⟨ek|M̂|ej⟩
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̂ |𝑒𝑗⟩, teremos:
Se abreviarmos 𝑚𝑘𝑗 = ⟨𝑒𝑘|𝑀
𝛽𝑘 = ∑𝑗 mkjαj
Os termos 𝑚𝑘𝑗 são chamados de elementos de matriz de 𝑀̂, que pode ser representado por
uma matriz quadrada 𝑁×𝑁:
̂ |𝐴⟩=|𝐵⟩ como:
Assim, podemos reescrever 𝑀
̂ = ⟨𝐵| vem:
Analogamente, para ⟨𝐴|𝑀
Para os operadores, existem certos vectores de estado, tal que o vector de entrada é igual ao
̂ |𝜆⟩ = 𝜆|𝜆⟩
vector de saída. Isto é: 𝑀
̂ = (0 −1)
𝑀
1 0
̂ |𝜆⟩ = 𝜆|𝜆⟩→(𝑀
𝑀 ̂ −𝜆𝕀)|𝜆⟩ = 0
0 −1 λ 0 |λ⟩
[( )−( )] =0
1 0 0 λ
−λ −1 |λ⟩
( ) =0
1 −λ
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−λ −1
Para qualquer |𝜆⟩ ≠ 0, temos que det( ) = 0. Assim, temos:
1 −λ
λ1 = i
λ2 +1 = 0 { }
λ2 = −i
α1
Seja |𝜆⟩ = ( ), para 𝜆1 = 𝑖, vem:
α2
−i −1 α1 0 −iα1 − α2 = 0
( )( ) = ( ) → { }
1 −i α2 0 α1 − iα2 = 0
As duas equações são linearmente independentes (LD), basta multiplicar a primeira por 𝑖.
Então, 𝛼1 = 𝑖𝛼2. Para qualquer 𝑘 = 𝛼2, teremos:
i
|𝜆1⟩ = 𝑘 ( )
1
i −1 α1 0 iα1 − α2 = 0
( )( ) = ( ) → { }
1 i α2 0 α1 + iα2 = 0
Novamente, as duas equações são LD (multiplique a segunda por 𝑖). Assim, temos que
𝛼1 = −𝑖𝛼2. Ou seja,
1
|𝜆2⟩ = 𝑘( )
𝑖
̂ , tal que 𝑀
Seja um operador linear 𝑀 ̂ |𝐴⟩=|𝐵⟩, teremos o conjugado:
̂ † =⟨𝐵|
⟨𝐴|𝑀
̂ † = ((𝑀
Onde 𝑀 ̂ )∗ ) 𝑇
é o conjugado Hermitiano do operador .
̂ =𝑀
O operador 𝑀̂ é dito operador Hermitiano se, e somente se: 𝑀 ̂†
̂ |𝜆⟩=𝜆|𝜆⟩
𝑀
̂ † = ⟨𝜆|λ∗
⟨𝜆|𝑀
̂† = 𝑀
Sendo Hermitiano, 𝑀 ̂ , então:
̂ = ⟨𝜆|λ∗
⟨𝜆|𝑀
̂ |𝜆⟩=𝜆⟨𝜆|𝜆⟩
⟨𝜆|𝑀
̂ |𝜆⟩=λ∗ ⟨𝜆|𝜆⟩
⟨𝜆|𝑀
Para ser verdade, temos que 𝜆 = λ∗ . Ou seja, um número complexo é igual ao seu conjugado.
Em consequência disso, 𝜆 deve ser real. Portanto, todo operador Hermitiano possui apenas
autovalores reais.
𝐿̂|𝜆1⟩ = 𝜆1|𝜆1⟩
𝐿̂|𝜆2⟩ = 𝜆2|𝜆2⟩
⟨𝜆1|𝐿̂ = ⟨𝜆1|𝜆1
𝐿̂|𝜆2⟩ = 𝜆2|𝜆2
⟨𝜆1|𝐿̂|𝜆2⟩ = 𝜆1⟨𝜆1|𝜆2⟩
⟨𝜆1|𝐿̂|𝜆2⟩ = 𝜆2⟨𝜆1|𝜆2⟩
(𝜆1−𝜆2)⟨𝜆1|𝜆2⟩ = 0
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𝐿̂|𝜆1⟩ = 𝜆|𝜆1⟩
𝐿̂|𝜆2⟩ = 𝜆|𝜆2⟩
|𝐴⟩ = 𝛼|𝜆1⟩+𝛽|𝜆2⟩
𝐿̂|𝐴⟩=𝛼𝐿̂|𝜆1⟩+𝛽𝐿̂|𝜆2⟩
𝐿̂|𝐴⟩ = 𝜆|𝐴⟩
Sejam dois estados |𝜆1⟩ e |𝜆2⟩ não ortogonais, podemos sempre escolher outros estados que
sejam ortogonais. Por exemplo, fixando |𝜆1⟩, o vector |𝜆2⊥⟩ = |𝜆2⟩−⟨𝜆1|𝜆2⟩|𝜆1⟩ é ortogonal a
|𝜆1⟩.
⟨𝜆1|𝜆2⊥⟩ = ⟨𝜆1|𝜆2⟩−⟨𝜆1|(⟨𝜆1|𝜆2⟩)|𝜆1⟩
⟨𝜆1|𝜆2⊥⟩ = ⟨𝜆1|𝜆2⟩−⟨𝜆1|𝜆2⟩⟨𝜆1|𝜆1⟩
Da mesma forma que definimos o produto interno entre dois vectores, podemos também
definir o produto externo entre |𝐴⟩ e |𝐵⟩, tal que : (|𝐴⟩)(⟨𝐵|) = |𝐴⟩⟨𝐵|
Além disso, podemos relacionar o produto externo com o produto interno de tal maneira que:
(|𝐴⟩⟨𝐵|)|𝐶⟩ ≡ |𝐴⟩⟨𝐵|𝐶⟩ Ou ainda, ⟨𝐶|(|𝐴⟩⟨𝐵|) ≡ ⟨𝐶|𝐴⟩⟨𝐵|
Se fizermos o produto |𝐴⟩⟨𝐴|, assumindo que |𝐴⟩ é normalizado, este produto é chamado de
operador-projecção. Isto é, |𝐴⟩⟨𝐴| |𝐵⟩ = |𝐴⟩ ⟨𝐴|𝐵⟩
Note que este vector é paralelo a |𝐴⟩. Ou seja, ele projectou o vector |𝐵⟩ na direcção |𝐴⟩.
𝑇𝑟(𝐿̂) = ∑𝑗⟨ej|𝐿̂|ej⟩
𝐼̂ = ∑𝑗 |ej⟩⟨ej|
Demonstração:
Suponha que existam dois estados possíveis, |𝐴⟩ e |𝐵⟩, para um observável 𝐿̂. Se a
probabilidade de se medir este observável for igual (50% ou 1/2) nos dois estados, então o
valor esperado será:
1 1
⟨𝐿̂⟩ = 2 𝑇𝑟(|𝐴⟩⟨𝐴|𝐿̂) + 2 𝑇𝑟(|𝐵⟩⟨𝐵|𝐿̂)
1 1
A matriz densidade 𝜌̂ será definida como: 𝜌̂ = 2 |𝐴⟩⟨𝐴| + 2 |𝐵⟩⟨𝐵|
De forma geral, se existirem 𝑁 estados |𝐴𝑗⟩, cada um com probabilidade 𝑃𝑗, para um
observável 𝐿̂, então:
𝜌̂ = 𝑃1|𝐴1⟩⟨𝐴1|+𝑃2|𝐴2⟩⟨𝐴2|+⋯+𝑃𝑁|𝐴𝑁⟩⟨𝐴𝑁|
𝜌̂ = ∑𝑁
𝑗 Pj|Aj⟩⟨Aj|
Se existir apenas um estado possível (𝑁=1), dizemos que o estado é puro. Caso contrário, a
matriz densidade representa um estado misto.
Usando a definição de matriz densidade, podemos reescrever o valor esperado do operador 𝐿̂:
⟨𝐿̂⟩ = 𝑇𝑟(𝜌̂𝐿̂)
6. Conclusão
Durante a realização desse trabalho, conclui que na Mecânica Clássica, os vectores são
usados para definir posição, velocidade, aceleração e etc. Tudo que possa ter módulo,
direcção e sentido. Já na Mecânica Quântica, os bras e kets estão relacionados à
probabilidade de algo acontecer.
Conclui também que a componente de um ket (ou bra) é também chamada de amplitude de
probabilidade. O que é diferente da probabilidade em si. Esses vectores estão associados ao
estado de um fenómeno.
7. Referência bibliográfica
PAM Dirac (1939). "A new notation for quantum mechanics". Mathematical
Proceedings of the Cambridge Philosophical Society 35 (3): 416–
418. doi:10.1017/S0305004100021162. ISSN 0305-0041 (em inglês)
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Publishing. p. 134. ISBN 978-0-486-67766-8. (em inglês)
Quantum Mechanics Demystified, D. McMahon, Mc Graw Hill (USA),
2006, ISBN 0-071-45546-9 (em inglês)
Carfì, David (abril de 2003). «Dirac-orthogonality in the space of tempered
distributions». Journal of Computational and Applied Mathematics. 153 (1–2): 99–
107. Bibcode:2003JCoAM.153...99C. doi:10.1016/S0377-0427(02)00634-9
Carfì, David (abril de 2003). «Some properties of a new product in the space of
tempered distributions». Journal of Computational and Applied Mathematics. 153 (1–
2): 109–118. Bibcode:2003JCoAM.153..109C. doi:10.1016/S0377-0427(02)00635-0
Carfì, David (2007). «TOPOLOGICAL CHARACTERIZATIONS OF S-
LINEARITY». AAPP-PHYSICAL, MATHEMATICAL AND NATURAL
SCIENCES. 85 (2): 1–16. doi:10.1478/C1A0702005
Carfì, David (2005). «S-DIAGONALIZABLE OPERATORS IN QUANTUM
MECHANICS». Glasnik Matematicki. 40 (2): 261–301. doi:10.3336/gm
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