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Introdução À Fotografia Digital
Introdução À Fotografia Digital
INICIAR NA
FOTOGRAFIA
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Introdução à Fotografia Digital
Prefácio
Aprenda a extrair 100% do seu equipamento criando fotos incríveis até ao final deste E-book.
1. O que é fotografia
2. Conhecendo 100% de uma Câmera DSLR
3. Sobre Iluminação
4. O que é ISO e como usá-lo
5. O que é obturador
6. O que é Abertura
7. O que é velocidade do obturador
Módulo 1 – Apresentação
Este curso tem a pretensão de ensinar do mais absoluto zero, o passo a passo a como se tornar um fotografo
referência e realizar fotografias fantásticas com confiança e facilidade.
Ao apreciar uma foto, é possível trazer de volta as lembranças que foram perdidas com o tempo.
Essas lembranças podem ser de lugares que já não existem mais, pessoas queridas, de viagens inesquecíveis e
muitas outras.
Em uma foto é armazenada muito mais que uma simples imagem. Uma boa fotografia captura sen mentos e,
também, provoca sen mentos em quem a observa.
A arte de fotografar é surpreendente! Não é necessário ser profissional para rar boas fotos. Basta aproveitar as
oportunidades para conseguir imagens marcantes.
É importante ter conhecimento das técnicas utilizadas atualmente para usufruir de todos os recursos disponíveis
de sua câmera e também, do ambiente que está. Assim, você vai poder aprimorar suas fotos cada vez mais.
Então agora, dedique um tempo para explorar os recursos que sua câmera oferece. Depois disso, observe o
ambiente e tente capturar algumas imagens.
1. Câmeras básicas
2. Câmeras avançadas
3. Câmeras Profissionais
O que difere esses pos de câmeras é, principalmente, a quan dade de recursos de cada modelo e não mais a
resolução em megapixels da imagem, pois, atualmente as câmeras básicas (compactas, voltadas para uso
doméstico) apresentam resolução tão grande quanto as câmeras profissionais. Veja mais detalhes
São câmeras des nadas aos consumidores em geral. Foram desenvolvidas, principalmente, para usuários que
não se preocupam muito com ajustes muito específicos, pois querem apenas apontar e disparar (point-and-
shoot). Também são pequenas e fáceis de transportar, além de serem as mais baratas do mercado.
Qualquer pessoa pode operar uma câmera compacta sem dificuldades, pois seus ajustes são automá cos,
bastando apertar o botão.
Por serem automá cas acabam oferecendo poucos recursos de ajustes. No geral apresentam poucas opções
predefinidas, por exemplo: “Praia”,” Por-do-Sol”, “retrato”, “Esportes”.... Algumas permitem ajuste de
iluminação como WB (Balanço de branco) e ISO mas todas só permitem gravar os arquivos nos formatos JPG
(falaremos sobre esse e outros formatos mais a frente)
Alguns modelos são: Panasonic Lumix Lx3, Sony Cyber-shot DSC-WX1, , Fujifilm entre outras
Câmeras avançadas
Alguns modelos são: Olympus ZX-1, Canon PowerShot G12, Canon PowerShot S95, Nikon CoolPix, Pnasonic.
São as mais completas do mercado e apresentam todos os recursos que uma câmera fotográfica pode ter.
Podem ser usadas no modo automático, tornando-se assim, tão simples de ser manuseada quanto uma
compacta. Quando colocada no modo manual, permitem que o fotografo ajuste os parâmetros de acordo com
suas preferências. Apresentam uma opção maior de ajustes predefinidos e um ajuste de ISO mais amplo e
refinado, o que permite obter fotos de qualidade maior e mesmo em ambientes escuros.
Todas as câmeras DSLR (Digital Single Lens Rflex) gravam arquivos tanto no formato JPG quanto em RAW. A
maior vantagem desse po de câmera é permi r a troca de lentes. Assim, o fotógrafo pode usar uma lente
especifica para cada situação. No entanto, a grande maioria das lentes possui preço elevado.
Alguns modelos são: Canon EOS Digital T31, Sony Alpha DSLR-A600, Nikon D7100, Nikon D750 entre outras.
O Formato RAW é considerado o “nega vo digital”, porque além de armazenar muito mais informações
(gerando uma imagem de melhor qualidade), ele não sofre perda de dados caso a foto seja alterada no
Photoshop. Isso quer dizer que é possível modificar a imagem o quanto for necessário, que as informações
originais ficarão intactas, caso queira recupera-las.
1. Se você quer explorar a fotografia em toda sua potencialidade e quer que o limite seja a sua imaginação
e não o equipamento, então o ideal é comprar uma câmera profissional (DSLR).
2. Se você quer explorar mais a fotografia e quer cul va -la como um hobby, mas sem se dedicar muito, o
ideal é comprar uma câmera avançada.
3. Como o intuito do curso é tornar grandes fotógrafos não irei sugerir a compacta , uma vez que está
destinada a quem não é muito ligado em tecnologia mas quer apenas registrar momentos como viagens,
churrascos e etc.. Seria de bom tamanho comprar uma câmera compacta
Além disso, deve-se dar relevância a um fator fundamental: a LUZ. O Significado da palavra fotografia é:
Desenhar com luz.
A qualidade da luz iluminando um objeto, tem o potencial de transformar uma foto comum em algo
excepcional. Veja abaixo, o exemplo de uma foto com pouca luz e outra, com a quantidade ideal de luz.
Este é o fator mais importante da fotografia, é a iluminação que vai reger ou não uma boa foto. A iluminação
deve ser bem trabalhada, podendo ser difundida ou reba da por acessórios e equipamentos, é verdade que
precisa ter muita luz para conseguir uma boa foto mas é importantíssimo que essa (muita luz) seja muito bem
trabalhada, assim evitamos sombras duras, olhos fechados, super exposições e ainda conseguimos trabalhar
melhor na edição depois. Você sabia que: A luz natural possui a melhor qualidade existente para fotografar?
Claro, tem que ser trabalhada, e ainda... Sabendo disso, saiba também que é muito comum acharem que:
Quanto mais luz melhor, mas não é verdade, é fato que precisa ter muita luz , mas, quanto mais nublado melhor,
assim facilita o processo de ter que trabalhar na intensidade da iluminação economizando com equipamento
como: difusor, rebatedor e etc...
Neste módulo, aprofundaremos nossos conhecimentos em quatro temáticas do universo da fotografia digital.
São elas:
O processo de fotografar é baseado na captura de luz para uma câmera (seja analógico ou digital) e é essa luz
que cons tui as imagens. Por esse mo vo, é muito importante conhecê-la, aproveitar suas caracterís cas e
recursos. Primeiramente, vamos entender as propriedades sicas da luz: ela é uma forma de energia radiante
visível, a qual os olhos são sensíveis. Ela viaja em linha reta, a uma velocidade constante. Pode ser refle da,
absorvida e transmi da.
Como cada ponto iluminado desse objeto reflete os raios de luz, em maior ou menor intensidade, temos uma
projeção dessa imagem, que é registrada pela câmera.
Existem dois pos de luz: natural e ar ficial. Veja, nas próximas telas, suas características.
A luz natural é criada pelo sol, que pode incidir direta ou indiretamente sobre o assunto da foto.
O aspecto da luz solar pode variar de acordo com o horário e o clima, resultando nos mais
diversos pos de fotografia. Ao amanhecer, por exemplo, os tons são mais
quentes, com cores avermelhadas ou alaranjadas, oferecendo ainda mais beleza às paisagens.
Já a intensidade da luz durante a manhã e à tarde é mais forte, produzindo imagens com boa
definição e detalhes bem definidos.
Ao amanhecer ou ao anoitecer, A luz incide de forma lateral e ilumina diretamente aos objetos
fotografados, criando sombras que dão volume e realçam as formas dos elementos da fotografia.
Se você observar com paciência o pôr-do-sol, verá todas as variações de tonalidades e cores que ocorrem.
Aproveite, pois nestes momentos é possível capturar imagens lindas. Quando a luz natural não é suficiente para
iluminar a cena a ser fotografada, como em um ambiente fechado ou à noite, é possível u lizar luz artificial,
para que as fotos sejam capturadas com qualidade.
A fonte de luz artificial mais usada é o flash eletrônico e todas as câmeras amadoras ou profissionais vendidas
atualmente têm um flash embu do que funciona de maneira automática.
Quaisquer outras fontes de luz podem ser u lizadas para iluminar uma cena, como holofote, lâmpadas ou velas,
que são chamadas de "fontes de luz con nua".
Luz Dura
Tipos de luz artificial:
E produzida por uma fonte pequena de luz que pode ser o flash direcional, ou os acessórios, como Fresnel. A
sombra criada por esse po de iluminação costuma ser bem marcada e contrastante.
Veja, agora, como são aplicadas as luzes dura e suave e como elas podem ser u lizadas em fotos ao ar livre.
Durante as primeiras horas da manhã e à tarde, a luz é mais suave e fraca, além de ser
direcionada. Já a iluminação durante o restante do dia tem intensidade mais forte, produz imagens com
sombras densas e, também, causa o efeito de estragar" a imagem, pois algumas áreas mais claras da foto
perdem totalmente a definição e ficam brancas. Este tipo de iluminação é chamada de luz dura.
Dica:
Quando for necessário fotografar ao ar livre, posicione a pessoa em um local com sombra. Para aproveitar a
iluminação natural, u lize uma árvore ou qualquer outro local em que a luz não incida diretamente. Assim, a
iluminação será mais suave, pois é produzida por raios solares indiretos. As fotos ob das com esta iluminação
têm boa definição e realçam os contornos e detalhes. Dias nublados também fornecem luz suave. As nuvens
funcionam como um difusor, suavizando os raios solares.
Um mesmo assunto pode produzir diversas fotos utilizando combinações de luz. O importante é fazer com que a
foto passe a seguinte ideia: este é o assunto, dizendo claramente do que se trata a foto.
Para exemplificar, acompanhe o passo-a-passo a seguir e veja como identificar o assunto da imagem:
Quando você usa a velocidade de obturador mais longa, acaba expondo mais luz no
seu sensor, por um período significativo de tempo. O primeiro grande efeito disso é o
efeito motion blur, que você pode ver na imagem abaixo.
CURSO DE
FOTOGRAFIA ON-LINE
As velocidades lentas do obturador também são usadas para fotografar o céu noturno
ou outros objetos à noite, ou ainda ambientes escuros com o auxílio de um tripé. Os
fotógrafos de paisagem podem usar intencionalmente longas velocidades do
obturador para criar uma sensação de movimento em rios e cachoeiras, mantendo todo
o resto (que está estático) completamente nítido.
Por outro lado, a velocidade do obturador também pode ser usada para fazer
exatamente o oposto - congelar o movimento. Se você usar uma velocidade do
obturador especialmente rápida, poderá eliminar o movimento mesmo de objetos em
movimento rápido, como pássaros em vôo ou carros passando. Se você usar uma
velocidade rápida do obturador ao tirar fotos de uma água, cada gota ficará suspensa
no ar completamente nítida, o que pode nem ser visível aos nossos próprios olhos.
Porém, a velocidade do obturador não é a única variável que afeta o brilho de uma
imagem. Também existem a abertura e o ISO, que podem serem ajustados para
iluminar mais a sua imagem. Portanto, você tem alguma flexibilidade ao decidir a
velocidade do obturador, mas precisa escolher suas outras configurações com cuidado,
e é aí que entra o triângulo da exposição, para proporcionar equilíbrio entre estas três
configurações.
Por fim esses são os três pilares da fotografia, onde você consegue ter controle da
quantidade de luz que precisa para fazer a foto.
Agora é só colocar tudo em pratica, pegar a câmera, colocar no modo “M” (manual) e
praticar diferentes variações desses três pilares.