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A maioria das larvas de abelhas do sexo feminino desenvolvem-se no sentido de se tornarem obreiras (operárias);

apenas uma se alimenta de geleia real, tornando-se a rainha.


Com o intuito de compreender as diferenças na expressão dos genes nas abelhas rainhas e nas suas irmãs
obreiras com genoma idêntico, foi realizada uma experiência para testar possíveis efeitos epigenéticos.
Os mecanismos epigenéticos resultam da interferência do ambiente com o genoma. Embora a sequência do DNA
se mantenha inalterada, as modificações epigenéticas consistem em modificações das histonas, metilação das
bases do DNA e modificações da cromatina. Desta forma as modificações epigenéticas permitem que a expressão
génica seja alterada, conduzindo a uma diversidade de fenótipos, partindo do mesmo genoma.
Procedimento:
1. Um conjunto de larvas geneticamente idênticas foram separadas em dois grupos.
2. As larvas do grupo 1 foram injetadas com uma substância solvente
3. As larvas do grupo 2 forma injetadas com um inibidor da enzima DNMT com o solvente usada no grupo 1
A DNMT é uma enzima que promove a metilação do DNA.
Resultados:

Gráfico 1 – Efeito da inibição de DNMT no desenvolvimento larvar de abelhas (Apis melífera).


Baseado em https://pdfs.semanticscholar.org/9a96/ca52286c7e1c745f54193537834d1a2c52c1.pdf?
_ga=2.101981569.1495429323.1548428718-999719414.1548258799

1. Constitui um controle da experiência


(A) larvas não tratadas com DNMT. (C) larvas tratadas com inibidor de DNMT.
(B) abelhas com genótipos diferentes. (D) larvas não tratadas com inibidor de DNMT.

2. Os resultados permitem concluir que


(A) a diminuição da metilação do DNA promove o desenvolvimento das larvas no sentido de se tornarem
obreiras.
(B) a diminuição da metilação do DNA promove o desenvolvimento das larvas no sentido de se tornarem
rainhas.
(C) o aumento da metilação do DNA promove o desenvolvimento das larvas no sentido de se tornarem
rainhas.
(D) o aumento ou diminuição da metilação do DNA das larvas não influencia o sentido do seu
desenvolvimento em obreiras ou rainhas.
3. Nesta experiência, a variável independente
(A) a concentração de DNMT fornecida às larvas.
(B) o número de larvas que se tornam obreiras.
(C) o número de larvas que se tornam rainhas.
(D) a presença ou ausência de inibidor de DNMT durante o desenvolvimento das larvas.
4. Considere as seguintes afirmações relativas à experiência
I. Todas as larvas tratadas com DNMT desenvolveram-se no sentido de se tornarem rainhas.
II. O solvente utilizado potencia o efeito do inibidor de DNMT.
III. A ausência de inibição de DNMT promove o desenvolvimento das larvas no sentido de se tornarem obreiras.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e II são verdadeira; III é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.
5. Tendo em conta os dados fornecidos, os resultados obtidos no grupo 1 e no grupo 2
(A) são consequência da existência de genomas distintos em ambos os grupos.
(B) são consequência da existência de genomas idênticos em ambos os grupos.
(C) resultam da interferência do ambiente com os genes.
(D) resultam de modificações pós-tradução induzidas pelo ambiente.
6. Durante o desenvolvimento das larvas de Apis melifera ocorre
(A) multiplicação do número de células com alteração do número de cromossomas em cada uma das células.
(B) multiplicação do número de células com manutenção do número de cromossomas em cada uma das células.
(C) formação de novas células, envolvendo a separação dos cromossomas homólogos durante a anafase.
(D) formação de novas células, envolvendo a remoção de alguns genes para que ocorra diferenciação celular.
7. A apoptose é um processo que ocorre durante o desenvolvimento larvar
(A) auxiliar da mitose, contribuindo para um aumento mais rápido do número de células.
(B) complementar da mitose, permitindo o correto desenvolvimento das estruturas e órgãos.
(C) e que aumenta a variabilidade genética dos indivíduos.
(D) e que diminui a variabilidade genética dos indivíduos.
8. Os investigadores que levaram a cabo a experiência descrita colocaram a seguinte hipótese: “A metilação está
na base do desenvolvimento das diferenças entre abelhas obreiras e rainhas”.
Explique em que medida os dados obtidos permitem confirmar a hipótese colocada.

9. Explique em que medida as alterações epigenéticas podem contribuir para aumentar o potencial adaptativo
das populações perante modificações ambientais, constituindo assim um processo complementar da
variabilidade genética.

A maioria das algas da divisão Clorophyta possui ciclos de vida complexos, podendo apresentar reprodução
assexuada e reprodução sexuada.
Chlamydomonas sp. é uma alga unicelular, incluída na divisão Clorophyta, cujas células adultas são haploides e
possuem um só cloroplasto em forma de taça. Em situações de stresse ambiental (falta de alimento, escassez de
água, etc.), estas células podem-se diferenciar em gâmetas (designados + e -).
1. Chlamydomonas apresenta um ciclo de vida
(A) haplodiplonte, quando efetua reprodução sexuada.
(B) haplonte, quando efetua reprodução assexuada.
(C) haplodiplonte, quando efetua reprodução assexuada.
(D) haplonte, quando efetua reprodução sexuada.

Fig. 1 - Ciclo de vida de


Chlamydomonas sp.

Baseado em Campbell et al. (2018). Biology – A global approach. Pearson. New York.

2. Imediatamente após uma alteração das condições ambientais favoráveis para condições adversas, os gâmetas
de Chlamydomonas resultam de
(A) meiose, possuindo 2n cromossomas.
(B) mitose, possuindo 2n cromossomas.
(C) meiose, possuindo n cromossomas.
(D) mitose, possuindo n cromossomas.
3. Tendo em conta os dados fornecidos, é correto afirmar que em Chlamydomonas sp. a meiose é
(A) pré-espórica, originando zoósporos. (C) pré-espórica, originando células haploides.
(B) pós-zigótica, originando células haploides. (D) pós-zigótica, originando zoósporos.

4. Considere as seguintes afirmações relativas a Chlamydomonas sp.


I. É um ser fotoautotrófico.
II. Pode ser incluído no reino Plantae, uma vez que é autotrófico.
III. Não é capaz de realizar fotossíntese uma vez que só possui um cloroplasto.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) I e II são verdadeira; III é falsa.
5. Chlamydomonas possui DNA _____ uma vez que é um ser _____.
(A) com histonas ... eucarionte (C) com histonas ... unicelular
(B) sem histonas ... eucarionte (D) sem histonas ... unicelular

6. As proteínas do fuso acromático necessárias para a divisão de Chlamydomonas são sintetizadas nos
ribossomas, onde ocorre
(A) a transcrição de sequências de ribonucleótidos.
(B) a tradução de sequências de ribonucleótidos.
(C) a transcrição de sequências de desoxirribonucleótidos.
(D) a tradução de sequências de desoxirribonucleótidos.
7. Ordene as expressões identificadas pelas letras A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos
que conduz à formação de células adultas de Chlamydomonas sp., resultantes exclusivamente de reprodução
assexuada.
A. Desagregação do invólucro nuclear
B. Replicação do DNA
C. Rompimento do centrómero
D. Citocinese
E. Ascensão de cromatídios para polos opostos
8. Explique em que medida passagem de uma estratégia reprodutiva assexuada para uma reprodução sexuada,
em situações de ambiente adverso, pode facilitar a sobrevivência de Chlamydomonas sp.

Thomas Morgan foi um eminente cientista que estudou os cromossomas da mosca da fruta e a forma como
transmitiam as suas características à descendência. Ao estudar os cromossomas de uma espécie de afídios
(Megoura viciae) presentes nas leguminosas, verificou que as fêmeas eram diploides e possuíam 12
cromossomas.
Durante a formação dos óvulos que irão originar as fêmeas, na primavera, apenas um corpo polar sofre
degeneração e o segundo corpo polar pode ser retido, permitindo formar uma célula com 2n cromossomas. Nos
ovos produtores de machos, um par extra de cromossomas é enviado para o corpo polar que sofre degeneração.
Os machos e as fêmeas podem produzir gâmetas e reproduzir-se sexuadamente. Os machos produzem, por
meiose, um conjunto de espermatozoides com 6 cromossomas e outro conjunto com 4 cromossomas. Estes
últimos degeneram e não participam na reprodução.
Após o inverno, os ovos formados por reprodução sexuada eclodem e originam só fêmeas. No verão, ao fim de
três gerações, algumas das fêmeas desenvolvem asas e colonizam outras plantas O ciclo de vida desta espécie de
afídios encontra-se representado na figura.

Ciclo de vida do afídio M. viciae.


Baseado em Scott F. Gilbert, Biologia do Desenvolvimento, 5.ª edição, Swarthmore College

1. No ciclo de vida representado na figura 1,


(A) existem machos formados por reprodução sexuada.
(B) todas as fêmeas se formaram por reprodução sexuada.
(C) algumas fêmeas reproduziram-se por partenogénese.
(D) todas as fêmeas se formaram por reprodução assexuada.

2. Relativamente a um núcleo que se divida por meiose, é possível afirmar que ocorreu
(A) apenas uma divisão reducional.
(B) uma única replicação do material genético.
(C) a disjunção de cromatídios, mas não dos cromossomas homólogos.
(D) apenas uma divisão equacional.
3. Na reprodução assexuada dos seres vivos por _____, as células dividem-se por _____, originando duas células
com dimensões semelhantes.
(A) bipartição …mitose (C) gemulação … mitose
(B) bipartição … meiose (D) gemulação … meiose
4. A partenogénese é um processo reprodutivo que apresenta como vantagem
(A) originar um reduzido número de indivíduos.
(B) a descendência ser geneticamente semelhante ao progenitor.
(C) não depender da ocorrência de fecundação e da existência de machos.
(D) permitir uma elevada recombinação genética.
5. No ciclo de vida do afídio, a fecundação
(A) marca a passagem da fase diploide para a fase haploide.
(B) permite ocorrência de recombinação genética.
(C) facilita a ocorrência de crossing-over.
(D) não contribui para a variabilidade dos seres vivos.
6. Considere as seguintes afirmações referentes aos dados.
I. Os afídios podem reproduzir-se por partenogénese, com óvulos não fecundados.
II. Os afídios macho possuem 2n = 12 cromossomas.
III. Os afídios possuem um ciclo de vida haplodiplonte.
(A) II é verdadeira; I e III são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.
7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que ocorrem
durante a gametogénese em afídios.
A. Ocorrência de crossing-over.
B. Formação de 4 células.
C. Disjunção dos cromossomas homólogos.
D. Replicação do DNA.
E. Ascensão polar dos cromatídios.
8. Explique a importância de apenas os espermatozoides com 6 cromossomas participarem na reprodução
sexuada.

Os lagostins da espécie Procambarus fallax eram originários da América do Norte e foram importados por lojas
europeias que comercializavam animais para aquários. Em 1995, apareceu, num aquário na Alemanha, um
lagostim mutante da espécie P. fallax. A mutação originou células com 3n cromossomas e modificou a sua
capacidade de se reproduzir, passando a desenvolver-se a partir de ovos não fecundados. Estes ovos formam-se
por mitoses sucessivas e cada lagostim consegue produzir centenas de ovos por postura. Toda a descendência é
composta por fêmeas. Em termos genéticos, os lagostins da espécie Procambarus fallax possuem 92 pares de
cromossomas.
Embora os lagostins mutantes sejam semelhantes aos da espécie Procambarus fallax, as diferenças genéticas e a
incapacidade de se cruzarem entre si levaram alguns cientistas a considerarem uma nova espécie – Procambarus
virginalis.
A figura representa o ciclo de vida da nova espécie de lagostim. Esta espécie está a espalhar-se rapidamente pelos
lagos e cursos de água europeus. Em 2007, foi introduzida na ilha de Madagáscar, causando o decréscimo
significativo das populações de lagostim autóctones.

Baseado em https://nyti.ms/2nKQ1QV;
https://go.nature.com/2VW9nTy [consult. janeiro 2019]

1. A figura representa o ciclo de vida _____do lagostim,


em que _____ verifica a ocorrência de meiose e
fecundação.
(A) assexuado … se
(B) sexuado … se
(C) sexuado … não se
(D) assexuado … não se
2. O lagostim reproduz-se por _____ e os descendentes
são geneticamente _____.
(A) partenogénese … diferentes
(B) fragmentação … diferentes
(C) partenogénese … iguais (D) fragmentação … iguais
3. A mutação que permitiu a formação da P. virginalis é do tipo
(A) cromossómica, afetando todo o genoma. (C) génica, afetando parte do genoma.
(B) génica, afetando todo o genoma. (D) cromossómica, afetando parte do genoma.

4. Constitui uma desvantagem da reprodução assexuada,


(A) uma maior variabilidade genética da descendência.
(B) uma melhor capacidade de se adaptarem a um meio ambiente em mudança.
(C) a formação de descendentes que são geneticamente iguais aos progenitores.
(D) a rápida proliferação e colonização de novos ambientes.
5. O aparecimento de lagostins com 3n cromossomas pode ser explicado por progenitores ancestrais da espécie
P. fallax terem produzido
(A) um gâmeta diploide, que se fundiu com outro gâmeta haploide.
(B) só gâmetas masculinos e femininos contendo 184 cromossomas.
(C) só gâmetas masculinos e femininos contendo 92 cromossomas.
(D) gâmetas com alteração no número de alguns pares de cromossomas específicos.
6. Mencione três fenómenos responsáveis pelo aumento da variabilidade genética dos seres vivos que se
reproduzem sexuadamente.

7. Considere as seguintes afirmações, referentes aos dados.


I. O regime alimentar da nova espécie de lagostim facilita a invasão de novos habitats.
II. Os novos lagostins possuem 184 cromossomas.
III. No ciclo de vida, a forma Nauplius possui o dobro dos cromossomas do adulto.
(A) II é verdadeira; I e III são falsas. (C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa. (D) I é verdadeira; II e III são falsas.
8. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que ocorrem
durante a mitose.
A. Espiralização da cromatina.
B. Formação de duas células.
C. Divisão dos centrómeros.
D. Replicação do DNA.
E. Ascensão polar dos cromatídios-irmãos.
9. Os lagostins com 3n cromossomas não conseguem produzir gâmetas. Explique este facto com fenómenos
que ocorrem na prófase I.

10. Diversos estudos sugerem que as espécies que se reproduzem de forma assexuada sofrem extinção a uma
taxa superior às espécies que se reproduzem sexuadamente.
Explique em que medida estes dados são relevantes para o estudo dos impactes da micropropagação
vegetativa de plantas com interesse agrícola.

Ciclo de vida de um organismo consiste numa sequência de acontecimentos da sua história reprodutiva desde a
sua conceção até conseguir produzir a sua própria descendência. Os ciclos de vida de todos os organismos
partilham algumas características. Na figura seguinte estão representados vários ciclos de vida.
Em A está representado o ciclo de vida de uma alga do género Codium que engloba cerca de 50 espécies,
essencialmente tropicais e subtropicais. Em B está representado o ciclo de vida de um fungo pluricelular da classe
Ascomycetes, constituído por hifas, que no seu conjunto formam um micélio. Em C está representado o ciclo de
vida de um musgo, planta não vascular, que se desenvolve em locais húmidos e sombrios.
1. As células somáticas ___ apresentam ___ número de cromossomas do zigoto, dado que o organismo adulto está
incluído na ___.
(A) do fungo … metade … dipolofase
(B) da alga … o mesmo … diplofase
(C) do fungo … o mesmo … haplofase
(D) da alga … metade … haplofase
2. O ciclo de vida do fungo é
(A) haplonte com meiose pré-gamética, sendo o micélio uma entidade haploide.
(B) haplodiplonte com meiose pré-espórica, sendo o micélio uma entidade diplode.
(C) haplonte com meiose pós-zigótica, sendo o micélio uma entidade haploide.
(D) haplodiplonte com meiose pós-zigótica, sendo o micélio uma entidade diplode.
3. No ciclo de vida do fungo, I, II e III representam, respetivamente
(A) fecundação, mitose e meiose (C) fecundação, meiose e mitose.
(B) mitose, meiose e fecundação (D) meiose, fecundação e mitose.
4. O ciclo de vida do musgo apresenta
(A) esporófito dependente do gametófito monóico.
(B) esporófito independente do gametofito dioico.
(C) esporófito independente do gametofito monoico.
(D) esporófito dependente do gametofito dioico.
5. No ciclo de vida do musgo, a sequência correta das fases representadas em I é
(A) b; d; e; c; a. (C) b; c; d; e; a.
(B) e; b; a; c; d. (D) b; e; d; c; a.
6. Admita que nas células da folha do polipódio o número de cromossomas é 44. As afirmações seguintes dizem
respeito a uma célula desta planta que está em meiose.
Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
I. Na metafase I será contado um total de 22 bivalentes.
II. Na telofase I serão contados 44 cromossomas nos pólos.
III. Na anafase II será contado um total de 22 centrómeros.
(A) A afirmação II é verdadeira, I e III são falsas.
(B) A afirmação I é falsa, II e III são verdadeiras.
(C) A afirmação II é falsa, I e III são verdadeiras.
(D) A afirmação I é verdadeira, II e III são falsas.
7. Relativamente ao musgo e ao polipódio, refira uma característica comum respeitante à reprodução, que
possibilite a sobrevivência dos seus embriões no meio terrestre e outra que evidencie a sua dependência do
meio aquatico.

Os fungos incluem um conjunto de organismos com ciclos de vida muito diversos, com formas de obtenção de
alimento muito próprias, sendo um grupo essencial na reciclagem de nutrientes nas cadeias alimentares.
Embora muitos dos aspetos do ciclo de vida dos fungos sejam ainda desconhecidos, alguns organismos, como os
cogumelos, possuem ciclos de vida já bem caracterizados.
Os cogumelos têm a maioria da sua massa no solo, sob a forma de hifas, formando o basidiocarpo. Esta estrutura
aérea é vulgarmente designada por cogumelo apenas numa fase restrita do seu ciclo de vida, que se encontra
representado na figura seguinte
1. Os fungos são seres ____ quanto à fonte de carbono, quanto à organização celular ____.
(A) heterotróficos … são todos multicelulares
(B) heterotróficos … podem ser multicelulares ou unicelulares
(C) autotróficos … são todos multicelulares
(D) autotróficos … podem ser multicelulares ou unicelulares
2. Para que ocorra a replicação do DNA nos núcleos das células de fungos é necessário
(A) DNA polimerase e nucleótidos contendo ribose.
(B) glicose, ATP e mRNA.
(C) RNA ribossómico e aminoácidos.
(D) DNA polimerase e nucleótidos contendo desoxirribose .
3. As afirmações seguintes são respeitantes ao ciclo de vida representado na figura.
Utilize cada um dos termos da chave para avaliar cada uma das afirmações de A a H.
Chave:
I. Afirmação apoiada pelos dados
II. Afirmação contrariada pelos dados
III. Afirmação sem relação com os dados
Afirmações:
(A) O basidiocarpo é uma estrutura cujas
células são haploides e possuem apenas
um núcleo.
(B) No basidiocarpo, após a união dos dois
núcleos, ocorre uma divisão que não
mantém o número de cromossomas,
formando esporos.
(C) Após a formação dos esporos, estes são
espalhados no meio ambiente pela ação
da água e do vento.
(D) A germinação dos esporos depende da
ocorrência de meioses sucessivas.
(E) O ciclo de vida representado na figura
evidencia apenas mecanismos de
reprodução assexuada, com
predominância de uma fase haploide.
(F) O organismo representado possui órgãos sexuais especializados.
(G) Imediatamente após a fusão das hifas de organismos diferentes, ocorre a fusão dos respetivos núcleos.
(H) Os fungos obtêm os nutrientes que necessitam por absorção, sendo por isso designados por
microconsumidores
1. Em 1928, o investigador Alexander Fleming observou que esporos libertados por fungos decompositores do
pão e da fruta impediram o crescimento de bactérias. Desde 1941 que se usa a penicilina extraída a partir dos
fungos como antibiótico, no tratamento de diversas doenças causadas por bactérias. A penicilina interfere na
síntese da parede das bactérias, cujo citoplasma é hipertónico relativamente ao meio.
1.1. Relacione a eficácia da penicilina enquanto antibiótico com o seu modo de atuação.

4.2. Explique em que medida a produção e libertação de penicilina pelos fungos confere uma vantagem
competitiva sobre as bactérias decompositoras vizinhas.
Em condições favoráveis, nos cogumelos, como na maioria dos fungos, todos os dias alguns esporos amadurecem
e são libertados para o ar. Há, no entanto, fungos que frutificam debaixo de terra – as trufas.
A ocorrência de mutações nas trufas, ao longo de milhões de anos, permitiu a formação de compostos aromáticos
que atraem os animais. Quando um animal come uma trufa, a maior parte da polpa é digerida, mas os esporos
não.
Muitas espécies de fungos vivem associadas às raízes de plantas lenhosas, produzindo uma rede de filamentos, ou
hifas, que crescem entre as raízes das plantas, formando um órgão compartilhado de absorção conhecido como
ectomicorriza.
Na figura seguinte, está representado o ciclo de vida de um cogumelo, um fungo pluricelular constituído por hifas,
que, no seu conjunto, formam um micélio.
Baseado em www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_vida_secreta_das_trufas.html (consultado em outubro de 2013

1. O ciclo de vida representado na figura é


(A) haplonte, com meiose pós-zigótica. (C) haplodiplonte, com meiose pós-zigótica.
(B) haplonte, com meiose pré-espórica. (D) haplodiplonte, com meiose pré-espórica.
2. Relativamente ao ciclo de vida do fungo representado na figura, verifica-se que
(A) a hifa + é uma entidade cuja ploidia é diferente da dos esporos.
(B) as hifas resultantes da germinação dos esporos são geneticamente iguais.
(C) o processo II envolve fenómenos de recombinação génica.
(D) a germinação dos esporos é responsável pela alternância de fases nucleares.
3. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de
acontecimentos envolvidos no processo III.
A. Ascensão polar dos cromatídeos irmãos.
B. Formação de duas células por citocinese.
C. Replicação semiconservativa do DNA.
D. Divisão do centrómero de cada cromossoma.
E. Alinhamento dos cromossomas no plano equatorial.
4. Explique de que modo, ao longo das gerações, as mutações referidas no texto têm contribuído para o sucesso
reprodutivo das trufas.

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