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CDU: 621.314.224 ABR.

/1992 NBR 6856


Transformador de corrente

ABNT
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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Especificação
www.abnt.org.br

Origem: Projeto 03:038.01-007/89


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:038.01 - Comissão de Estudo de Transformadores para Instrumentos
NBR 6856 - Current transformer - Specification
Descriptor: Current transformer
Esta Norma substitui a NBR 6856/82
Incorpora Errata de AGO 1993

© ABNT 1992 Palavra-chave: Transformador de corrente 22 páginas


Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 6546 - Transformadores para instrumentos -


1 Objetivo Terminologia
2 Documentos complementares
NBR 6821 - Transformador de corrente - Método de
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

3 Definições
4 Condições gerais ensaio
5 Condições específicas
6 Inspeção NBR 6869 - Líquidos isolantes elétricos - Determina-
ANEXO A - Tabelas ção da rigidez dielétrica (eletrodos de disco) - Mé-todo
ANEXO B - Figuras de ensaio

NBR 7034 - Materiais isolantes elétricos - Classifi-


1 Objetivo cação térmica - Classificação

1.1 Esta Norma fixa as características de desempenho de NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão -
transformadores de corrente (TC) destinados a serviço de Medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a
medição e proteção. 30 MHz - Método de ensaio

CNP 18/85 - Óleo mineral isolante para transforma-


1.2 Esta Norma não se aplica a:
dores e equipamentos de manobra - Regulamento
técnico
a) TC polifásicos;
3 Definições
b) TC isolados a gás;
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
c) outros dispositivos destinados a obter correntes dos em 3.1 a 3.3 e na NBR 6546.
reduzidas de um circuito primário, mas que não se
enquadrem nas definições de TC. 3.1 Erro de corrente (Er)

Valor percentual, referido à corrente primária, da diferen-


2 Documentos complementares
ça entre a corrente eficaz secundária multiplicada pela
relação nominal e a corrente eficaz primária, em regime
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
senoidal:
Rn x I2 - I1
NBR 5034 - Buchas para equipamento elétrico de
Er(%) = x 100
tensão superior a 1 kV - Especificação I1

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2 NBR 6856/1992

Onde: 4.1.2 Os TC para serviço de proteção, quanto à impedância,


se subdividem nas classes:
Rn = relação nominal do TC
a) classe A: TC que possui alta impedância interna,
I2 = valor eficaz da corrente secundária isto é, aquele cuja reatância de dispersão do en-
rolamento secundário possui valor apreciável em
I1 = valor eficaz da corrente primária relação à impedância total do circuito secundário,
quando este alimenta sua carga nominal;
3.2 Erro de corrente composto (Ec)
b) classe B: TC que possui baixa impedância inter-
Valor percentual, referido à corrente primária, do valor efi- na, isto é, aquele cuja reatância de dispersão do
caz equivalente da corrente determinada como a diferen- enrolamento secundário possui valor desprezível
ça entre a corrente secundária multiplicada pela relação em relação à impedância total do circuito secundá-
nominal e a corrente primária. rio, quando este alimenta sua carga nominal. Cons-
1/2 tituem exemplo os TC de núcleo toroidal, com o

[ ]
T
1
³0
1 enrolamento secundário uniformemente distri-
Ec(%) = (Rn . i2 - i1)2 dt x 100
I1 T buído.

Onde: 4.2 Condições de funcionamento, transporte e


instalação
I1 = valor eficaz da corrente primária
4.2.1 Condições normais
Rn = relação nominal do TC
Devem ser consideradas condições normais as seguin-
i1 = valor instantâneo da corrente primária tes:

i2 = valor instantâneo da corrente secundária a) altitude até 1000 m acima do nível do mar;

T = duração de um ciclo da corrente primária b) temperatura do ar ambiente:

3.3 Esforços mecânicos - máxima de 40°C;

São considerados esforços mecânicos os esforços - média diária não superior a 30°C;
prescritos em 3.3.1 a 3.3.3.
- mínima de - 10°C.
3.3.1 Esforço de flexão
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4.2.2 Condições especiais


3.3.1.1 Aplicado ao conjunto
Devem ser consideradas condições especiais as que po-
Esforço aplicado ao topo do TC, estando este fixado por dem exigir construção especial, e/ou revisão de algum va-
sua base, usualmente expresso em N. lor nominal, e/ou cuidados especiais no transporte, ins-
talação ou funcionamento do TC, e que devem ser leva-
3.3.1.2 Aplicado ao terminal das ao conhecimento do fabricante.

Esforço transversal ao eixo do terminal de fase do TC, Nota: Constituem exemplos de condições especiais:
usualmente expresso em N.
a) instalação em altitudes superiores a 1000 m;
3.3.2 Esforço de tração
b) instalação em que as temperaturas do ar ambiente es-
Esforço axial aplicado ao terminal de fase do TC, usualmen- tejam fora dos limites especificados em 4.2.1-b);
te expresso em N.
c) exposição a ar excessivamente salino, vapores, gases
3.3.3 Esforço de torção ou fumaças prejudiciais;

d) exposição a poeira excessiva;


Esforço aplicado aos terminais de fase, usualmente ex-
presso em N.m.
e) exposição a materiais explosivos em forma de gases
ou pó;
4 Condições gerais
f) sujeição a vibrações anormais;
4.1 Classificação dos TC
g) sujeição a condições precárias de transporte e instalação;
4.1.1 Os TC classificam-se em dois tipos:
h) limitação de espaço na sua instalação;
a) TC para serviço de medição;
i) instalação em locais excessivamente úmidos e pos-
b) TC para serviço de proteção. sibilidade de submersão em água;

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j) exigências especiais de isolamento; nalmente, a relação entre a distância mínima de escoa-


mento e a distância de arco não deve exceder 3,5.
l) exigências especiais de segurança pessoal contra con-
tatos acidentais com partes vivas do TC; 4.9 Características para especificação
m) dificuldade na manutenção; Na especificação do TC, para consulta ao fabricante, de-
vem ser no mínimo indicados:
n) funcionamento em condições não usuais, tais como
regime ou freqüência incomuns, ou forma de onda
distorcida. a) corrente(s) primária(s) nominal(is) e relação(ões)
nominal(is);
4.3 Classificação térmica dos materiais isolantes
b) tensão máxima do equipamento e níveis de isola-
Os materiais isolantes elétricos são classificados nas clas- mento;
ses de temperatura, definidas pela temperatura máxima
atribuída a cada uma, conforme a Tabela 1 do Anexo A, c) freqüência nominal;
conforme a NBR 7034.
d) carga(s) nominal(is);
4.4 Características dos líquidos isolantes
e) exatidão;
4.4.1 O valor da rigidez dielétrica da amostra do líquido
isolante, retirada do TC, deve ser, no mínimo, igual a 26 kV f) número de núcleos para medição e proteção;
por 2,54 mm, medido conforme a NBR 6869. O fabrican-
g) fator térmico nominal;
te é responsável em manter a rigidez dielétrica do líquido
isolante nesse valor, até a expedição do TC, no caso de
h) corrente suportável nominal de curta duração;
TC não selados, e até a selagem, no caso de TC selados.
i) valor de crista nominal da corrente suportável;
4.4.2 No caso particular do óleo mineral isolante não ini-
bido, este deve apresentar, por ocasião do seu recebi-
j) tipo de aterramento do sistema;
mento, as características e respectivos limites, constan-
tes no Regulamento Técnico 18/85 do CNP. k) uso: para interior ou para exterior.
4.5 Tratamento e acabamento das partes metálicas 5 Condições específicas
4.5.1 As partes metálicas do TC devem receber tratamen-
5.1 Tipos
to e acabamento externo que as projetam da corrosão,
tendo em vista o ambiente onde o TC vai ser instalado. Os TC abrangidos por esta especificação são classificados,
de acordo com a sua construção, em:
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4.5.2 O acabamento interno deve ser à prova do material


isolante empregado. a) tipo enrolado;
4.6 Aterramento b) tipo barra;
Devem ser previstas facilidades para o aterramento c) tipo janela;
do TC.
d) tipo bucha;
4.7 Polaridade
e) de núcleo dividido;
4.7.1 Os TC devem ter polaridade subtrativa.
f) de vários enrolamentos primários;
4.7.2 Os terminais de mesma polaridade dos enrolamen-
tos devem ser nitidamente identificados. Esta identifica- g) de vários núcleos.
ção deve ser feita:
5.2 Valores nominais
a) por emprego de buchas de cor diferente; ou
5.2.1 Corrente(s) nominal(is) e relação(ões) nominal(is)
b) por meio de marcas permanentes, em alto ou bai-
xo-relevo, que não possam ser apagadas facil- 5.2.1.1 As correntes primárias nominais e relações nomi-
mente pela pintura, e suplementadas, se desejado, nais são especificadas nas Tabelas 4, 5, 6 e 7 do Anexo A.
por marcas de cor contrastante.
Nota: Podem ser utilizadas, também, correntes secundárias
4.8 Isoladores nominais de 1 A e 2 A. Neste caso, os valores das Tabelas
4, 5, 6 e 7 do Anexo A devem ser recalculados.
Os isoladores a serem usados nos TC objeto desta es-
pecificação devem atender às prescrições da NBR 5034. 5.2.1.2 Outros conjuntos de relações, além dos citados
Nos TC para uso exterior e suscetíveis de contaminação, nas Tabelas 5, 6 e 7 do Anexo A, podem ser obtidos com-
a distância mínima de escoamento, medida na superfície binando-se religação e/ou derivações no primário ou se-
externa do isolador, é dada na Tabela 2 do Anexo A, cujos cundário, utilizando-se preferencialmente os valores da
níveis de poluição estão definidos na NBR 5034. Adicio- Tabela 4 do Anexo A.

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5.2.1.3 As correntes primárias nominais e as relações no- cida ou for desprezível, o erro de corrente pode ser subs-
minais devem ser representadas em ordem crescente por tituído pelo erro de corrente composto, que neste tipo de
religação ou derivação primária, utilizando sinais, confor- TC pode ser determinado pelo método indireto de deter-
me a Tabela 3 do Anexo A. minação da exatidão. O erro de corrente composto (Ec)
pode ser, nesse caso, obtido pela seguinte equação:
5.2.2 Níveis de isolamento Ie
Ec (%) = x 100
Os níveis de isolamento são especificados nas Tabelas 8 I2
e 9 do Anexo A. Onde:

5.2.3 Freqüência nominal I2 = valor eficaz da corrente secundária

A freqüência nominal é 60 Hz. Ie = valor eficaz da corrente de excitação

5.2.4 Carga(s) nominal(is) Notas: a) Para determinação do erro máximo admissível, o valor
de I2 a ser considerado deve ser 20 vezes a corrente
A(s) carga(s) nominal(is) deve(m) estar de acordo com as secundária nominal.
especificadas na Tabela 10 do Anexo A. As cargas nomi-
b) A tensão de determinação de Ie deve ser a f.e.m.
nais são designadas por um símbolo, formado pela letra
desen-volvida internamente ao TC, alimentando sua
“C”, seguida do número de volt-ampères correspondente
carga nominal com 20 vezes a corrente nominal.
à corrente secundária nominal.
c) Na Figura 4 do Anexo B é apresentado um método que
5.2.5 Classe de exatidão em TC para serviço de medição pode ser utilizado quando for necessária a integração
manual da corrente Ie.
5.2.5.1 Os TC para serviço de medição devem ser enqua-
drados em uma das seguintes classes de exatidão: 5.2.7 Fator térmico nominal (Ft)

0,3 - 0,6 - 1,2 - 3 5.2.7.1 Para os fatores térmicos nominais iguais ou supe-
riores a 1,0 e iguais ou inferiores a 2,0, são normalizados
Às classes de exatidão 0,3 - 0,6 - 1,2 aplica-se o dispos- os seguintes valores:
to em 5.2.5.2 e à classe 3 aplica-se o disposto em 5.2.5.3.
1,0 ; 1,2 ; 1,3 ; 1,5 ; 2,0
5.2.5.2 Considera-se que um TC para serviço de medição
está dentro de sua classe de exatidão nas condições es- 5.2.7.2 No caso de TC com dois ou mais núcleos, sem de-
pecificadas em 5.3.1 e 5.3.2 quando, nestas condições, os rivações, com relações diferentes entre si, e mesma cor-
pontos determinados pelos fatores de correção da relação rente secundária nominal, o fator térmico da menor rela-
(FCR) e pelos ângulos de fase (β) estiverem dentro do “pa- ção é um dos indicados em 5.2.7.1, e o(s) fator(es) térmi-
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ralelogramo de exatidão”, especificado nas Figuras 1, 2 e co(s) da(s) outra(s) relação(ões) é(são) obtido(s) pela fór-
3 do Anexo B, correspondente à sua classe de exatidão, mula abaixo, podendo resultar em valor menor que 1,0:
sendo que o paralelogramo interno (menor) refere-se a
Rn1
100% da corrente nominal e o paralelogramo externo Fti = Ft1 x
(maior) refere-se a 10% da corrente nominal. No caso de Rn i
TC com fator térmico (Ft) nominal superior a 1,0, o pa- Onde:
ralelogramo interno (menor) refere-se também a 100% da
corrente nominal multiplicada pelo fator térmico nominal. Fti = fator térmico da(s) outra(s) relação(ões) nominal(is)

5.2.5.3 A classe de exatidão 3 não tem limitação de ângu- Ft1 = fator térmico da menor relação nominal
lo de fase, razão pela qual esta classe não deve ser uti-
lizada para serviço de medição de potência ou energia. No Rn1 = menor relação nominal
caso de um TC com classe de exatidão 3, considera-se a
classe de exatidão atendida nas condições especifica- Rni = outra(s) relação(ões) nominal(is)
das, quando o fator de correção da relação (FCR) estiver
entre os limites de 1,03 e 0,97. Exemplo: TC cujas relações são 300-5 A (medição) e
800-5 A (proteção), com fator térmico 1,2, pa-
5.2.6 Classe de exatidão em TC para serviço de proteção ra o núcleo de medição:

5.2.6.1 Os TC para serviço de proteção devem ser enqua- Ft1 = 1,2


drados em uma das seguintes classes de exatidão: 5 e 10.
60
Rn1 = 60:1 (300-5 A) Ft2 = 1,2 x = 0,45
5.2.6.2 Considera-se que um TC para serviço de proteção 160
está dentro da sua classe de exatidão nas condições es- Rn2 = 160:1 (800-5 A)
pecificadas em 5.3.1 e 5.3.3 quando, nestas condições, o
seu erro de corrente não for superior ao valor especifica- 5.2.7.3 Em TC providos de derivações, as relações Rn1 e
do, desde a corrente secundária nominal até uma corrente Rni não devem ser obtidas das derivações, mas sim dos
igual a 20 vezes o valor da corrente secundária nominal. enrolamentos totais. Além disso, o fator térmico das rela-
ções especificadas, obtidas por derivações, menores ou
5.2.6.3 Nos TC em que a reatância de dispersão for conhe- iguais a Rn1, deve ser no mínimo igual a Ft1.

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Exemplo: TC cujas relações são 400/600/800/1200-5 A Nota: No caso de ser especificada pelo comprador
(medição) e 400/600/800/1200/2000-5 A apenas uma carga, a exatidão deve ser garantida
(proteção), com fator térmico 1,2 para o núcleo somente para esta condição.
de medição:
c) para todos os valores de fator de potência indu-
Ft1 = 1,2 tivo da carga medidos no primário do TC, compre-
endidos entre 0,6 e 1,0, uma vez que esses limites
240 definem o traçado dos paralelogramos das Figu-
Rn1 = 240:1 (1200-5 A)Ft2 = 1,2 x = 0,72
400 ras 1, 2 e 3 do Anexo B.
Rn2 = 400:1 (2000-5 A)
Nota: Para qualquer fator de correção da relação (FCR)
conhecido de um TC, os valores-limite positivo e
Tem-se então um Ft = 0,72 para a relação 2000-5 A e negativo do ângulo de fase (β), em minutos, são
Ft = 1,2 para as demais relações do núcleo de proteção. expressos pela fórmula seguinte, onde o fator de
correção de transformação (FCT) deste TC assu-
5.2.7.4 Em TC de apenas um núcleo, para serviço de me os seus valores máximo e mínimo.
proteção, em que a corrente primária nominal deve ser
maior que a corrente nominal do circuito por problemas de β = 2600 (FCR - FCT)
saturação do núcleo de proteção, o fator térmico pode ser
menor que 1. Caso o TC possua derivações, o fator tér- 5.3.2.3 Os TC para serviço de medição, com classe de exa-
mico das relações obtidas nas derivações deve ser es- tidão 3, devem estar dentro de sua classe de exatidão com
pecificado separadamente. 100% e com 50% da corrente nominal, e com todas as car-
gas especificadas, conforme a Tabela 10 do Anexo A.
5.3 Condições de funcionamento
5.3.2.4 Nos TC para serviço de medição, com enrolamento
5.3.1 Quanto à exatidão em TC de vários núcleos secundário provido de derivações, as classes de exatidão
devem ser especificadas separadamente, para funciona-
Em TC de vários núcleos (vários enrolamentos secundá- mento em cada derivação. No caso de nada ser especifi-
rios), cada um dos enrolamentos secundários deve estar cado, a classe de exatidão é referida ao funcionamento
dentro de sua classe de exatidão, com os enrolamentos com o secundário completo.
secundários dos outros núcleos curto-circuitados.
5.3.3 Quanto à exatidão em TC para serviço de proteção
5.3.2 Quanto à limitação de corrente secundária e exatidão
5.3.3.1 A classe de exatidão em TC para serviço de prote-
em TC para serviço de medição
ção com derivações no enrolamento secundário refere-se
apenas ao funcionamento com o maior número de espiras.
5.3.2.1 Esta Norma não estabelece limites para o fator de
segurança. Estes estão sujeitos a acordo entre fabricante
5.3.3.2 Os TC para serviço de proteção das classes A e B
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e comprador.
devem estar dentro de sua classe de exatidão, para as
tensões secundárias nominais citadas em 5.3.3.4 e as
Notas: a) O fator de segurança (Fs) é um fator que multiplica
cargas especificadas. Além disso, o erro de corrente deve
a cor-rente primária nominal para se obter uma corrente
primária na qual o erro de corrente composto do TC é ser limitado ao valor especificado, para qualquer valor de
igual ou superior a 10%. O fator de segurança está corrente secundária desde uma a 20 vezes a corrente nomi-
cumprido quando: nal, e qualquer carga igual ou inferior à nominal. Por exem-
Ie plo, a designação 10B200 significa que o TC é de baixa rea-
x 100 t 10% tância e que o erro de corrente não excede 10%, para qual-
Is x Fs quer corrente variando de uma a 20 vezes a corrente nomi-
Onde: nal, desde que a carga não exceda 2 Ω (2 x 5 x 20 = 200 V).

Ie = valor eficaz da corrente de excitação 5.3.3.3 O erro de corrente composto de um TC classe B


pode ser determinado por cálculo, uma vez que o valor da
Is = corrente secundária nominal reatância de dispersão do enrolamento secundário pode
ser desprezado. Para os TC da classe A, o erro de corren-
b) A corrente de excitação pode ser determinada pelo mé- te percentual deve ser determinado mediante ensaio de
todo indireto de determinação da exatidão. exatidão pelos métodos direto ou indireto.

c) A segurança do instrumento alimentado pelo TC é tan- 5.3.3.4 A tensão secundária nominal é a tensão que apare-
to maior quanto menor for o fator de segurança. ce nos terminais de uma carga nominal imposta ao TC a
20 vezes a corrente secundária nominal, sem que o erro de
5.3.2.2 Os TC para serviço de medição devem estar dentro relação exceda o valor especificado. As tensões secundá-
de sua classe de exatidão nas seguintes condições: rias nominais padronizadas são 10 V, 20 V, 50 V, 90 V, 100
V, 180 V, 200 V, 360 V, 400 V e 800 V. Estes valores são
a) para todas as condições especificadas em 5.2.5.2; baseados numa corrente secundária nominal de 5 A.

b) para todas as cargas, desde a menor até a maior 5.3.4 Quanto à tensão
carga nominal especificada pelo comprador, de
um mesmo fator de potência, conforme a Tabe- Os TC devem ser capazes de suportar por 1 min, em
la 10 do Anexo A; condições de emergência, submetidos a corrente primária

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6 NBR 6856/1992

nominal vezes o fator térmico nominal, funcionamento 5.4.3.2 Em alternativa a 5.4.1 ou 5.4.2, relatório completo
com o circuito secundário aberto, desde que o valor de dos ensaios de tipo.
crista da tensão, em circuito aberto, não seja superior a
3500 V. Se este valor for superior a 3500 V, o TC deve 5.4.3.3 Valores máximos admissíveis para esforços me-
possuir proteção adequada. cânicos.

5.3.5 Quanto à elevação de temperatura 5.5 Identificação dos terminais

Os TC devem ser projetados para funcionamento em re- 5.5.1 Os terminais devem ser adequadamente identifica-
gime contínuo, com carga nominal e uma corrente circu- dos, para facilitar sua ligação correta, usando as marcas
lando em seus enrolamentos primários igual ao produto de polaridade e, além destas, uma letra e algarismos em
da corrente primária nominal pelo fator térmico nominal, cada um dos terminais.
sem que sejam excedidos os limites de elevação de
tempera-tura especificados na Tabela 11 do Anexo A. 5.5.2 A identificação dos terminais deve ser feita da seguin-
te forma:
5.3.6 Funcionamento em diversas temperaturas do ar ambiente
5.5.2.1 A letra distingue o enrolamento a que pertence o
Quando o comprador solicitar os valores permissíveis do terminal:
fator térmico para temperaturas do ar ambiente diferen-tes
das especificadas em 4.2.1-b), o fabricante deve for-necê- a) P - terminal do enrolamento primário;
los em tabela ou curva, mostrando, para cada valor da
temperatura do ar ambiente, o valor máximo do fator b) S - terminal do enrolamento secundário.
térmico que o TC é capaz de suportar, sem exceder os li-
mites de elevação de temperatura especificados na Tabe- 5.5.2.2 Os algarismos, dispostos conforme a série natural
la 11 do Anexo A. dos números inteiros, são usados como especificado a
seguir:
5.3.7 Resposta em regime transitório
a) quando antes da letra, o algarismo indica o núme-
A resposta em regime transitório de TC encontra-se em
ro do enrolamento primário ou secundário, ou as
estudo.
diferentes fases nos conjuntos de medição;
5.4 Dados a serem fornecidos pelo fabricante
b) quando depois da letra, o mais baixo e o mais alto
algarismo da série indicam o enrolamento comple-
Quando solicitados pelo comprador, os dados prescritos
to, e os intermediários indicam as derivações em
em 5.4.1 a 5.4.3 devem ser fornecidos pelo fabricante.
sua ordem relativa. Os terminais de enrolamentos
diferentes, marcados com o algarismo 1, são de
5.4.1 TC para serviço de medição
mesma polaridade.
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5.4.1.1 Curvas do fator de correção da relação (FCR) e do


5.5.3 Os terminais externos primários dos conjuntos de
ângulo de fase (β), relativas ao tipo de TC em questão. Es-
medição são numerados como se segue:
tas curvas devem ser traçadas desde a maior até a menor
carga nominal referente à exatidão do TC e abrangendo
desde 0,1 até o fator térmico nominal multiplicado pela(s) a) o número 0 para o terminal de neutro de entrada;
corrente(s) primária(s) nominal(is). O fabricante pode subs-
tituir estas curvas por tabelas contendo, pelo menos, os b) os números 1, 2 e 3, para os demais terminais de
valores correspondentes a 0,1 - 0,25 - 1,00 e Ft vezes as entrada;
referidas correntes.
c) os números 4, 5 e 6, para os terminais de saída.
5.4.2 TC para serviço de proteção
5.5.4 Os terminais secundários e os terminais internos
5.4.2.1 Curva típica de excitação, representada pelo valor dos conjuntos de medição são marcados de acordo com
eficaz da corrente de excitação à freqüência nominal, o especificado em 5.5.2.
em função do valor eficaz da tensão senoidal de excita-
ção aplicada aos terminais secundários. Deve ser traçada 5.5.5 Quando um TC permite religações, devem constar
desde 1% até 500% da corrente secundária nominal, con- na placa de identificação as indicações necessárias para
tanto que a tensão de excitação não exceda 1600 V. execução correta das religações.

5.4.2.2 Junto com a curva de excitação, deve ser forneci- 5.5.6 Exemplos típicos de marcação dos terminais são in-
da ainda a resistência a 75°C do enrolamento secundário dicados nas Figuras 5 e 6 do Anexo B.
e dos condutores de ligação aos terminais. Para os TC da
classe A, deve ser ainda fornecido o valor da reatância de 5.6 Placa de identificação
dispersão do enrolamento secundário, indicando-se o
método usado na sua obtenção. 5.6.1 Todo TC deve ser provido de placa(s) de identifica-
ção, contendo no mínimo as seguintes informações, que
5.4.3 TC em geral para efeito prático podem ser gravadas apenas com as
abreviações indicadas entre parênteses, ressalvadas as
5.4.3.1 Relatório dos ensaios de rotina. disposições de 5.6.2 e 5.6.3:

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NBR 6856/1992 7

a) a expressão “TRANSFORMADOR DE CORRENTE”; a) a expressão “TRANSFORMADOR DE CORRENTE


TIPO BUCHA”;
b) nome do fabricante;
b) nome do fabricante’
c) ano de fabricação (ANO);
c) número de série ou de referência (Nº);
d) número de série (Nº);
d) tipo ou modelo (TIPO);
e) tipo ou modelo (TIPO);
e) número do manual de instruções (MANUAL);
f) número do manual de instruções (MANUAL);
f) corrente(s) primária(s) e secundária(s) nominal(is)
g) uso: para interior ou para exterior (USO); (Ip - Is) em A;

h) corrente(s) primária(s) e secundária(s) nominal(is) g) freqüência nominal (f) em Hz;


(Ip - Is) em A;
h) classe e carga (EXATIDÃO);
i) tensão máxima do equipamento (Umax) em kV;
i) norma e ano de edição (NORMA/ANO).
j) nível de isolamento (NI / / ) em kV;
5.6.3 Para os conjuntos de medição, deve ser também in-
l) freqüência nominal (f) em Hz; dicado, na mesma placa ou em placa separada, o diagra-
ma de ligações.
m) fator térmico nominal (Ft);
5.6.4 A indicação da exatidão na placa de identificação é
n) classe e carga (EXATIDÃO); feita de uma das seguintes maneiras:

o) corrente suportável nominal de curta duração (It); a) no caso de TC para serviço de medição, indica-se
a classe de exatidão, seguida dos símbolos da
p) valor de crista nominal da corrente suportável (Id); menor e maior cargas nominais com as quais se
verifica esta classe de exatidão. Cada enrolamen-
q) massa total (Mtotal) em kg; to secundário deve ter indicadas todas as suas
classes de exatidão, com as cargas nominais cor-
r) tipo e massa do líquido isolante em kg; respondentes.

s) norma e ano da sua edição (NORMA/ANO); Exemplo: Enrolamento 1: 0,3C2,5 a C12,5 e 0,6C22,5
Enrolamento 2: 0,6C2,5 e 1,2C5,0 a C22,5
t) diagrama de ligações, no caso de TC religável, ou
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com derivações, ou com mais de um secundário. b) no caso de um TC para serviço de proteção, indi-
ca-se a classe de exatidão, a classe do TC quanto
5.6.1.1 Para TC com tensão máxima de 0,6 kV, é permitido à impedância, seguida da tensão secundária que
omitir as indicações das alíneas f), g), o), p), e r) de 5.6.1. aparece nos terminais do TC a 20 vezes a corren-
te secundária nominal. O valor desta tensão é ob-
5.6.1.2 O nível de isolamento deve ser representado pelas tido multiplicando-se a impedância da carga no-
tensões suportáveis nominais à freqüência industrial, de minal considerada (ver Tabela 10 do Anexo A) por
impulso atmosférico e de impulso de manobra que dele 20 vezes a corrente secundária nominal.
fazem parte, de acordo com a respectiva tensão máxima
do equipamento, na ordem indicada (ver Tabelas 8 e 9 do Exemplos: - Um TC para serviço de proteção,
Anexo A). Os espaços reservados às tensões suportáveis classe de exatidão 5, classe alta
nominais que não fazem parte do nível de isolamento de- impedância, com corrente secundá-
vem ser preenchidos com travessão. ria nominal de 5 A e carga nominal
C50, é designado 5A200. Com efei-
Exemplo: to da Tabela 10 do Anexo A, tem-se
uma impedância de 2 ý para a carga
a) TC com tensão máxima de 0,6 kV, nível de isola- C50 e, assim, a tensão secundária é
mento 4/-/-kV; igual a: 2 x 20 x 5 = 200 V.

b) TC com tensão máxima de 15 kV, nível de isola- - Um TC para serviço de proteção,


mento 34/110/-kV; classe de exatidão 10, classe baixa
impedância, com corrente secundá-
c) TC com tensão máxima de 550 kV, nível de isola- ria nominal de 5 A e carga nominal
mento 650/1550/1175 kV. C100, é designado 10B400. Com
efeito da Tabela 10 do Anexo A, tem-
5.6.2 Em todo TC tipo bucha, devem constar o nome e/ou se uma impedância de 4 Ω para a
marca do fabricante, e o número de série ou de referência. carga C100 e, assim, a tensão se-
As informações a seguir relacionadas devem constar de cundária é igual a:
uma placa de identificação, a ser fixada no equipamento,
no qual o TC tipo bucha venha a ser empregado. 4 x 20 x 5 = 400 V.

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8 NBR 6856/1992

6 Inspeção ensaio, com os valores de tensão especificados a se-


guir, sem que se produzam descargas disruptivas e sem
6.1 Ensaios que haja evidência de falha:

Os ensaios prescritos em 6.1.1 e 6.1.2 devem ser reali- a) o ensaio à freqüência industrial é feito aplicando-
zados conforme a NBR 6821. se separadamente a cada enrolamento secundá-
rio, ou ao enrolamento primário, com os demais
6.1.1 Ensaios de rotina abertos, uma tensão com freqüência industrial, de
maneira a produzir a circulação da corrente nomi-
Constituem ensaios de rotina os abaixo relacionados, de- nal vezes o fator térmico. Entretanto, se a tensão a
vendo os ensaios de “a” a “f” ser realizados na ordem que ficar submetido qualquer dos enrolamentos
indicada. nestas condições exceder o valor de crista de
3500 V, a corrente circulante deve ser limitada a um
a) tensão induzida; valor tal que a referida tensão não exceda 3500 V;

b) tensão suportável à freqüência industrial a seco; b) o ensaio com freqüência majorada é feito com o
primário aberto, aplicando-se separadamente a
c) descargas parciais; cada enrolamento secundário uma tensão de fre-
qüência majorada, com o seguinte valor de crista:
d) polaridade;
- TC para serviço de medição: 282 V. Entretan-
e) exatidão; to, se esta tensão provocar a circulação de uma
corrente secundária superior à corrente nominal
f) fator de perdas dielétricas do isolamento;
vezes o fator térmico nominal, a tensão deve ser
limitada àquela que produz a circulação da cor-
g) estanqueidade a frio.
rente nominal vezes o fator térmico;
6.1.2 Ensaios de tipo
- TC para serviço de proteção: neste caso, o va-
lor de crista é dado pela fórmula seguinte, po-
Constituem ensaios de tipo os seguintes:
rém com um máximo de 3500 V em qualquer dos
a) todos os ensaios especificados em 6.1.1; enrolamentos: 56,4 x impedância da carga no-
minal x corrente secundária nominal.
b) resistência dos enrolamentos;
6.1.3.1.2 Em TC usados ou com enrolamento(s) recupe-
c) tensão suportável de impulso atmosférico; rado(s), este ensaio deve ser executado com 75% da
tensão especificada em 6.1.3.1.1.
d) tensão suportável de impulso de manobra, a seco
6.1.3.1.3 Este ensaio impõe um esforço severo à isolação
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e sob chuva;
e, se aplicado repetidas vezes, pode acelerar o processo
e) elevação de temperatura; de envelhecimento dela ou causar falha. O esforço im-
posto é tanto mais severo quanto maior o valor da tensão
f) corrente suportável nominal de curta duração (cor- de ensaio e, por isto, se necessária a sua repetição, deve
rente térmica nominal); ser executado com 75% da tensão especificada em
6.1.3.1.1.
g) valor de crista nominal da corrente suportável (cor-
rente dinâmica nominal); 6.1.3.2 Tensão suportável à freqüência industrial

h) tensão suportável à freqüência industrial, sob chuva; Os TC novos ou usados com enrolamentos inteiramente
novos devem ser capazes de suportar este ensaio, com os
i) tensão de radiointerferência; valores de tensão especificados a seguir, durante 1 min,
sem que se produzam descargas disruptivas e sem que
j) estanqueidade a quente; haja evidência de falha.

l) tensão de circuito aberto. 6.1.3.2.1 Para os enrolamentos secundários, a tensão de


ensaio é de 3 kV.
6.1.3 Ensaios dielétricos
6.1.3.2.2 Para os enrolamentos primários, a tensão de
6.1.3.1 Tensão induzida ensaio é definida nas Tabelas 8 e 9 do Anexo A.

Os TC devem ser submetidos ao ensaio de tensão indu- 6.1.3.2.3 Em TC usados ou com enrolamento(s) recupe-
zida, devendo a tensão de ensaio ser mantida durante rado(s), este ensaio deve ser executado com 75% da
1 min, para freqüências até duas vezes a nominal ou tensão especificada em 6.1.3.2.1 e 6.1.3.2.2.
durante o tempo equivalente a 7200 ciclos para freqüên-
cias superiores, com duração mínima de 18 s e freqüên- 6.1.3.2.4 Este ensaio impõe um esforço severo à isolação
cia máxima de 450 Hz. e, se aplicado repetidas vezes, pode acelerar o processo
de envelhecimento da isolação ou causar falha. O esforço
6.1.3.1.1 Os TC novos ou usados, com enrolamentos in- imposto é tanto mais severo quanto maior o valor da
teiramente novos, devem ser capazes de suportar este tensão de ensaio e, por isto, se necessária a sua repeti-

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NBR 6856/1992 9

ção, deve ser executado com 75% da tensão especifi- malizada de 250/2500, sem que se produzam descargas
cada em 6.1.3.2.1 e 6.1.3.2.2. disruptivas e sem que haja evidência de falha.

6.1.3.2.5 O ensaio sob chuva é executado conforme a 6.1.3.4.1 O ensaio de impulso de manobra deve ser feito
NBR 6821. nos terminais de linha do TC completo, antes dos ensaios
de tensão suportável à freqüência industrial.
6.1.3.2.6 Nos TC de relação dupla, com o primário em duas
seções destinadas à ligação série-paralelo ou de relação 6.1.3.4.2 Os impulsos plenos com valor especificado de-
múltipla, com o primário em múltiplas seções, os enro- vem ter os valores de crista conforme os constantes na
lamentos primários devem ser capazes de suportar entre Tabela 9 do Anexo A.
si, durante 1 min, uma tensão de freqüência industrial de
3 kV, para os TC imersos em líquido isolante, e 1,5 kV, pa- 6.1.3.4.3 Os valores de crista dos impulsos plenos com va-
ra TC em massa isolante. lor reduzido devem estar compreendidos entre 50% e 70%
do valor de crista do impulso pleno com valor es-pecificado
6.1.3.3 Tensão suportável de impulso atmosférico na Tabela 9 do Anexo A, sendo, no entanto, preferível que
estejam próximos do primeiro limite.
Os TC devem ser capazes de suportar o ensaio de impul-
so atmosférico, com a forma de onda normalizada de 6.1.3.4.4 O ensaio de impulso de manobra em um TC deve
1,2/50, sem que se produzam descargas disruptivas e sem ser feito pela aplicação de um impulso pleno negativo com
que haja evidência de falha. valor reduzido, dois impulsos plenos negativos com valor
especificado e um impulso pleno negativo com valor re-
6.1.3.3.1 Deve-se usar polaridade negativa para TC de lí- duzido, na ordem mencionada.
quido isolante, e polaridade positiva para TC secos ou em
6.1.3.4.5 O ensaio de impulso de manobra sob chuva deve
massa isolante. Se, durante o ensaio de TC em líquido
isolante, as condições atmosféricas forem tais que haja ser realizado conforme a NBR 6821.
descargas de contorno em uma bucha com o impulso de
6.1.3.5 Descargas parciais (DP)
polaridade especificada (negativa), pode-se trocar a po-
laridade, reiniciando-se o ensaio. Os TC em líquido isolante de tensão máxima igual ou
superior a 72,5 kV e os TC secos ou em massa isolante,
6.1.3.3.2 O ensaio de impulso atmosférico deve ser feito
com tensão máxima igual ou superior a 7,2 kV, devem ser
nos terminais da linha do TC completo, antes dos ensaios submetidos ao ensaio de descargas parciais, após a exe-
de tensão suportável à freqüência industrial. cução dos ensaios de tensão induzida e tensão suportá-
vel à freqüência industrial. Os valores de ensaio e os níveis
6.1.3.3.3 Os impulsos plenos com valor especificado de-
máximos de descargas parciais encontram-se na Tabe-
vem ter os valores de crista conforme os constantes nas
la 12 do Anexo A. O nível de DP a ser considerado para o
Tabelas 8 e 9 do Anexo A.
TC é o maior valor medido durante a aplicação da tensão
de ensaio.
6.1.3.3.4 Os valores de crista dos impulsos plenos com
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valor reduzido devem estar compreendidos entre 50% e


6.1.3.6 Fator de perdas dielétricas do isolamento
70% do valor de crista do impulso pleno com valor es-
pecificado nas Tabelas 8 e 9 do Anexo A, sendo no entan- O fator de perdas dielétricas do isolamento somente deve
to preferível que estejam próximos do primeiro limite. ser medido em TC de tensão máxima igual ou superior a
72,5 kV. O valor-limite para o fator de perdas dielétricas do
6.1.3.3.5 Os impulsos cortados utilizados devem ter valor isolamento de TC novos é de 1,0%, referido a 20°C.
de crista igual a 1,1 vez o especificado para o impulso ple-
no constante das Tabelas 8 e 9 do Anexo A, cortados de 6.1.3.7 Tensão de circuito aberto
2 µs a 6 µs após o zero virtual.
Este ensaio é realizado aplicando-se uma tensão com fre-
6.1.3.3.6 O ensaio de impulso atmosférico em um TC deve qüência industrial ao enrolamento primário, com os enro-
ser feito pela aplicação de um impulso pleno com valor lamentos secundários abertos, de maneira a produzir a cir-
reduzido, dois impulsos cortados, um impulso pleno com culação da corrente nominal vezes o fator térmico nominal,
valor especificado e um impulso pleno com valor reduzi- por 1 min. A tensão a que ficar submetido qualquer enrola-
do, na ordem mencionada. mento secundário nestas condições deve ter seu valor de
crista menor que 3500 V, ou ser limitado a este valor, pe-
6.1.3.3.7 Este ensaio impõe um esforço severo à isolação lo(s) dispositivo(s) previsto(s) para esta função.
e, se aplicado diversas vezes, pode acelerar o processo
de envelhecimento da isolação ou causar falha. O esforço 6.1.4 Exatidão
imposto é tanto mais severo quanto maior o valor da ten-
são de ensaio e, por isto, se necessária a sua repetição, 6.1.4.1 Nos TC para serviço de medição, para efeito de
deve ser executado com 75% da tensão especificada em ensaio de rotina, o fator de correção da relação (FCR), e
6.1.3.3.3. o ângulo de fase (β) são determinados com as cargas
nomi-nais especificadas e as correntes de 10% e 100% da
6.1.3.4 Tensão suportável de impulso de manobra corrente nominal. É porém permitido determinar o fator de
correção da relação (FCR) e o ângulo de fase (β), com um
Os TC de tensão máxima igual ou superior a 362 kV e, número reduzido de cargas nominais e correntes, desde
quando especificados pelo comprador, os TC de tensão que seja possível demonstrar, com base no ensaio de tipo,
máxima de 242 kV devem ser capazes de suportar o en- que o número reduzido de medições é suficiente para
saio de impulso de manobra, com a forma de onda nor- provar que o TC se enquadra na(s) classe(s) de exatidão.

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10 NBR 6856/1992

6.1.4.2 Nos TC para serviço de medição, para efeito de en- Durante este período, o TC não deve apresentar vazamen-
saios de tipo, o fator de correção da relação (FCR) e o ân- tos ou deformações permanentes.
gulo de fase (β) são determinados com todas as cargas
nominais especificadas, desde 10% da corrente primária 6.1.10 Tensão de radiointerferência
nominal até a corrente primária nominal vezes o fator
térmico nominal. O nível de radiointerferência para TC com tensão máxima
igual ou superior a 145 kV é de 500 µV referidos a 300 Ω
6.1.4.3 Nos TC para serviço de proteção, para efeito de ou 250 µV referidos a 150 Ω, a 1,1 Umax/ 3 . A medição
ensaios de rotina, deve ser verificado o erro de corrente deve ser realizada conforme a NBR 7876.
composto a 20 x In e carga nominal especificada, pelo
método indireto, e à relação nominal. 6.1.11 Condições específicas de TC projetado para altitude
superior a 1000 m
6.1.4.4 Nos TC para serviço de proteção, para efeito de
ensaios de tipo, determina-se o erro de corrente compos- 6.1.11.1 Tensões suportáveis
to para todas as cargas nominais especificadas às quais
são atribuídas exatidões, e com correntes desde 0,25 até 6.1.11.1.1 Um TC projetado para altitude superior a 1000
20 vezes a corrente primária nominal. m, quando ensaiado em altitude não superior a 1000 m,
de-ve suportar nestes ensaios a aplicação de tensões
6.1.5 Elevação de temperatura dadas pela equação:

A elevação de temperatura dos enrolamentos e de outras H - 1000


V = VT (1 + 0,01 )
partes do TC não devem exceder os limites especificados 100
na Tabela 11 do Anexo A. Onde:
6.1.6 Corrente suportável nominal de curta duração
V = tensão aplicada no ensaio
Os TC devem ser capazes de suportar, durante 1 s, a
VT = tensão de ensaio especificada
corrente suportável nominal de curta duração.
H = altitude, em m, para a qual foi feito o projeto
6.1.7 Valor de crista nominal da corrente suportável
(arredondada para a centena de metros seguinte)
O valor de crista nominal da corrente suportável é 2,5
6.1.11.1.2 Estes ensaios com tensão aumentada são fei-
vezes o valor da corrente suportável nominal de curta
duração. tos:

6.1.8 Estanqueidade a frio a) nos tipos secos ou em massa isolante, no TC com-


pleto;
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6.1.8.1 O ensaio de estanqueidade a frio é executado so-


mente em TC imersos em líquido isolante. É permitida a b) nos tipos em líquido isolante, somente nas buchas.
realização deste ensaio durante o processo de fabrica-
ção. 6.1.11.2 Elevação de temperatura

6.1.8.2 Os TC devem ser submetidos, a frio, às pressões No caso de TC projetado para altitude superior a 1000 m,
manométricas especificadas na Tabela 13 do Anexo A, quando ensaiado em altitude não superior a 1000 m, os
durante o tempo especificado nesta Tabela, sem que se limites de elevação de temperatura dos enrolamentos e
apresentem vazamentos e deformações permanentes. outras partes do TC devem ser reduzidos, em relação aos
limites especificados na Tabela 11 do Anexo A, das
6.1.9 Estanqueidade a quente seguintes porcentagens:

6.1.9.1 O ensaio de estanqueidade a quente é executado a) 2% para cada 500 m de altitude, ou fração, acima
somente em TC imersos em líquido isolante. de 1000 m, no caso de TC em líquido isolante;

6.1.9.2 Os TC devem ser aquecidos através de circulação b) 2,5% para cada 500 m de altitude, ou fração, aci-
da corrente primária nominal vezes o fator térmico nomi- ma de 1000 m, no caso de TC seco ou em massa
nal, em sua maior relação, durante um período de 8 h. isolante.

/ANEXOS

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NBR 6856/1992 11

ANEXO A - Tabelas

Tabela 1 - Classes de temperatura Tabela 2 - Distância de escoamento mínima


de materiais isolantes
Nível de poluição Distância mínima específica de
Classe Temperatura máxima atribuída (°C) escoamento fase-terra (mm/kV)
I leve 16
Y 90
II médio 20
A 105 III pesado 25
E 120 IV muito pesado 31
B 130
Nota: Para obter a distância de escoamento mínima de um da-
F 155 do equipamento, multiplicar a tensão máxima do equipa-
H 180 mento (Umax) pelo valor de distância mínima específica
C acima de 180 correspondente ao nível de poluição para a qual o equipa-
mento foi especificado.

Tabela 3 - Sinais para representação de correntes nominais e relações nominais

Sinal Função
: Representar relações nominais
- Separar correntes nominais e relações nominais de enrolamento diferentes
x Separar correntes nominais e relações nominais obtidas por religação série ou paralelo
/ Separar correntes nominais e relações nominais obtidas por derivações.

Nota: Para TC com ou mais núcleos, com relações diferentes e mesma corrente secundária nominal, as relações de corrente nominais
ou relações nominais de cada núcleo devem ser especificadas separadamente.

Exemplos:

a) TC com um enrolamento primário e um enrolamento secundário:

20:1
100-5 A
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b) TC de dois núcleos, com um enrolamento primário e dois enrolamentos secundários:

20:1-1
100-5-5 A

c) TC de um núcleo, com um enrolamento primário para ligação série e paralelo e um enrolamento secundário:

20 x 40:1
100 x 200 - 5 A

d) TC de um núcleo, com uma derivação no enrolamento primário ou no enrolamento secundário:

20/40:1
100/200-5 A

e) TC de dois núcleos, com um enrolamento primário e dois enrolamentos secundários como no exemplo b), porém com relações nomi-
nais diferentes entre o enrolamento primário e cada enrolamento secundário:

20:1 e 60:1
100 - 5 A e 300 - 5 A

f) TC de três núcleos, com um único enrolamento primário para conexão em série, série-paralelo e paralelo, com dois enrolamentos
secundários, contendo uma derivação cada e um secundário sem derivação:

5/20 x 10/40 x 20/80 : 1 - 1 e 10 x 20 x 40 : 1


25/100 x 50/200 x 100/400 - 5 - 5 A e 50 x 100 x 200 - 5 A

g) TC de três núcleos, com duas derivações no enrolamento primário, dois enrolamentos secundários, contendo uma derivação cada e
um secundário sem derivação:

5/20/10/40/20/80 : 1 - 1 e 10/20/40 : 1
25/100/50/200/100/400 - 5 - 5 A e 50/100/200 - 5 A

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12 NBR 6856/1992

Tabela 4 - Relações nominais simples

Corrente Relação Corrente Relação Corrente Relação


primária nominal primária nominal primária nominal
nominal nominal nominal
(A) (A) (A)

5 1:1 100 20:1 1000 200:1

10 2:1 150 30:1 1200 240:1

15 3:1 200 40:1 1500 300:1

20 4:1 250 50:1 2000 400:1

25 5:1 300 60:1 2500 500:1

30 6:1 400 80:1 3000 600:1

40 8:1 500 100:1 4000 800:1

50 10:1 600 120:1 5000 1000:1

60 12:1 800 160:1 6000 1200:1

75 15:1 8000 1600:1

Tabela 5 - Relações nominais duplas Tabela 6 - Relações nominais triplas

Corrente primária nominal (A) Relação nominal Corrente primária nominal (A) Relação nominal

5 x 10 1 x 2:1 25 x 50 x 100 5 x 10 x 20 : 1
10 x 20 2 x 4:1 50 x 100 x 200 10 x 20 x 40 : 1
15 x 30 3 x 6:1 75 x 150 x 300 15 x 30 x 60 : 1
20 x 40 4 x 8:1 100 x 200 x 400 20 x 40 x 80 : 1
25 x 50 5 x 10 : 1
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150 x 300 x 600 30 x 60 x 120 : 1


30 x 60 6 x 12 : 1 200 x 400 x 800 40 x 80 x 160 : 1
50 x 100 10 x 20 : 1 250 x 500 x 1000 50 x 100 x 200 : 1
75 x 150 15 x 30 : 1 300 x 600 x 1200 60 x 120 x 240 : 1
100 x 200 20 x 40 : 1 400 x 800 x 1600 80 x 160 x 320 : 1
150 x 300 30 x 60 : 1 500 x 1000 x 2000 100 x 200 x 400 : 1
200 x 400 40 x 80 : 1 1000 x 2000 x 4000 200 x 400 x 800 : 1
250 x 500 50 x 100 : 1

300 x 600 60 x 120 : 1

400 x 800 80 x 160 : 1

500 x 1000 100 x 200 : 1

600 x 1200 120 x 240 : 1

800 x 1600 160 x 320 : 1

1000 x 2000 200 x 400 : 1

1200 x 2400 240 x 480 : 1

1500 x 3000 300 x 600 : 1

2000 x 4000 400 x 800 : 1

2500 x 5000 500 x 1000 : 1

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Tabela 7 - Relações nominais múltiplas


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Tabela 8 - Níveis de isolamento para Umax - 242 kV

Tensão máxima do Tensão suportável Tensão suportável


equipamento nominal à freqüência nominal de impulso
Umax industrial durante 1 min atmosférico

(kV) (kV) (kV crista)

0,6 4
1,2 10 30
40
7,2 20
60
95
15 34
110
125
24,2 50
150
150
36,2 70 170
200
72,5 140 350
92,4 185 450
230 550
145
275 650
360 850
242
395 950

Nota: Nos casos particulares, de utilização de Umax = 25,8 kV e de Umax = 38 kV, devem ser adotados os mesmos níveis de isolamen-
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to normalizados para as tensões Umax = 24,2 kV e Umax = 36,2 kV, respectivamente.

Tabela 9 - Níveis de isolamento para Umax ¯ 362 kV

Tensão máxima Tensão suportável Tensão suportável Tensão suportável


do nominal a freqüência nominal a impulso nominal a impulso
equipamento industrial durante 1 min de manobra atmosférico
Umax

(kV) (kV) (kV crista) (kV crista)

950
850
362 450 1050
950
1175
460 620 1050 1425
1050 1425
650
550 1175 1550
740 1300 1675
870 1425 1950
800
960 1550 2100

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Tabela 10 - Cargas nominais

Cargas nominais com fator de potência 0,9

Potência Resistência Reatância Impedância Tensão a


Designação aparente indutiva 20 A x 5 A
(VA) Ω Ω Ω (V)

C 2,5 2,5 0,09 0,044 0,1 10

C 5,0 5,0 0,18 0,087 0,2 20

C 12,5 12,5 0,45 0,218 0,5 50

C 22,5 22,5 0,81 0,392 0,9 90

C 45 45,0 1,62 0,785 1,8 180

C 90 90,0 3,24 1,569 3,6 360

Cargas nominais com fator de potência 0,5

Potência Resistência Reatância Impedância Tensão a


Designação aparente indutiva 20 A x 5 A
(VA) Ω Ω Ω (V)

C 25 25 0,50 0,866 1,0 100

C 50 50 1,00 1,732 2,0 200

C 100 100 2,00 3,464 4,0 400

C 200 200 4,00 6,928 8,0 800

Nota: Quando a corrente secundária nominal for diferente de 5 A, os valores de resistência, reatância indutiva e impedância das cargas
nominais são obtidos multiplicando-se os valores desta Tabela pelo quadrado da relação entre 5 A e a corrente secundária nominal.
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Exemplo: Uma carga C25, referida a 1 A, teria:

Z = 1Ω x
( )
5A
1A
2
= 25 Ω

R = 0,5 Ω x
( )
5A
1A
2
= 12,5 Ω

X = 0,866 Ω x
( )
5A
1A
= 21,65 Ω

A tensão secundária a 20 In deste TC, na especificação da exatidão para proteção, deve ser 20 x 1 x 25 = 500 V, ou seja, o TC
em questão deve ter uma exatidão para proteção 10A500, no caso de alta impedância, ou 10B500, no caso de baixa impedância.

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16 NBR 6856/1992

Tabela 11 - Limites de elevação de temperatura

Limites de elevação de temperatura (A)

Classe de Dos enrolamentos Partes metálicas


Tipo de TC temperatura
Método da Método do Do líquido Em contato com Outras
variação da ponto mais isolante ou adjacentes partes
resistência quente à isolação

Com isolação
líquida e
conservador A (105°C) 55°C 65°C 55°C(B)
ou gás inerte
sobre o líquido
isolante
Não devem
Com isolação atingir temperatura Não devem
líquida e sem superior à máxima atingir temperatura
conservador A (105°C) 55°C 65°C 50°C(C) especificada para excessiva, que
ou gás inerte o ponto mais possa prejudicar
sobre o líquido quente da isolação a isolação
isolante adjacente

A (105°C) 55°C 65°C -


Com isolação E (120°C) 70°C 80°C -
sólida B (130°C) 80°C 90°C -
F (155°C) 105°C 115°C -
H (180°C) 130°C 140°C -

(A)Os TC de uma classe de temperatura especificada podem usar, na sua isolação, combinações de materiais das classes A a H (105°C
a 180°C), desde que tais combinações sejam usadas em locais dos TC não sujeitos a elevações de temperatura superiores às
permitidas para o material de classe mais baixa da combinação.
(B) Medida próxima à parte superior do tanque.
(C) Medida próxima à superfície.

Tabela 12 - Tensões de ensaio e níveis máximos para medidas de descargas parciais (DP)
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Tipo de Tensão Tensão Tipo de Nível máximo


aterramento preliminar de ensaio isolação de DP
do sistema (tempo = 10 s) (tempo = 1 min) (pC)
Neutro Umax sólida 50
eficazmente 0,8 x 1,3 x Umax 1,1
aterrado 3 líquida 10
sólida 250 (A)
1,1 Umax
Neutro líquida 100 (A)
1,3 Umax
isolado Umax sólida 50
1,1
3 líquida 10
(A) Estes níveis são aplicáveis somente mediante acordo entre fabricante e comprador.
Tabela 13 - Valores para ensaio de estanqueidade a frio

Tensão máxima Pressão Tempo de


Tipo do TC do equipamento manométrica aplicação
(kV) (MPa) (h)
selado todas 0,07 1
¯ 72,5 0,05 24
não selado
< 72,5 0,03 24
Nota: 1 MPa = 9,81 kgf/cm2 = 139,5 lb/pol2

/ANEXO B

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ANEXO B - Figuras
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Figura 1 - Limites da classe de exatidão 0,3, em TC para serviço de medição

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Figura 2 - Limites das classes de exatidão 0,6, em TC para serviço de medição

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Figura 3 - Limites das classes de exatidão 1,2, em TC para serviço de medição

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n
6 ie k . 't
2

Ie = k 1

Figura 4 - Método para determinação do valor eficaz da corrente de excitação por processo gráfico
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/FIGURA 5

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Transformador de corrente

Denominação Esquema

De relação única

De relação dupla, com primário


em duas seções, destinadas a
ligações série-paralelo

De relação múltipla
com primário em várias
seções, destinadas à
ligação série-paralelo

De duas relações, com derivações


no primário
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De várias relações, com derivações


no secundário

De dois enrolamentos primários

De dois enrolamentos secundários

Figura 5 - Marcação de terminais dos transformadores de corrente

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Figura 6-(a) - Com três transformadores de potencial e três de corrente


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Figura 6-(b) - Com dois transformadores de potencial e dois de corrente

Figura 6 - Marcação dos terminais dos conjuntos de medição

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