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ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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Especificação
www.abnt.org.br
3 Definições
4 Condições gerais ensaio
5 Condições específicas
6 Inspeção NBR 6869 - Líquidos isolantes elétricos - Determina-
ANEXO A - Tabelas ção da rigidez dielétrica (eletrodos de disco) - Mé-todo
ANEXO B - Figuras de ensaio
1.1 Esta Norma fixa as características de desempenho de NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão -
transformadores de corrente (TC) destinados a serviço de Medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a
medição e proteção. 30 MHz - Método de ensaio
[ ]
T
1
³0
1 enrolamento secundário uniformemente distri-
Ec(%) = (Rn . i2 - i1)2 dt x 100
I1 T buído.
i2 = valor instantâneo da corrente secundária a) altitude até 1000 m acima do nível do mar;
São considerados esforços mecânicos os esforços - média diária não superior a 30°C;
prescritos em 3.3.1 a 3.3.3.
- mínima de - 10°C.
3.3.1 Esforço de flexão
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Esforço transversal ao eixo do terminal de fase do TC, Nota: Constituem exemplos de condições especiais:
usualmente expresso em N.
a) instalação em altitudes superiores a 1000 m;
3.3.2 Esforço de tração
b) instalação em que as temperaturas do ar ambiente es-
Esforço axial aplicado ao terminal de fase do TC, usualmen- tejam fora dos limites especificados em 4.2.1-b);
te expresso em N.
c) exposição a ar excessivamente salino, vapores, gases
3.3.3 Esforço de torção ou fumaças prejudiciais;
5.2.1.3 As correntes primárias nominais e as relações no- cida ou for desprezível, o erro de corrente pode ser subs-
minais devem ser representadas em ordem crescente por tituído pelo erro de corrente composto, que neste tipo de
religação ou derivação primária, utilizando sinais, confor- TC pode ser determinado pelo método indireto de deter-
me a Tabela 3 do Anexo A. minação da exatidão. O erro de corrente composto (Ec)
pode ser, nesse caso, obtido pela seguinte equação:
5.2.2 Níveis de isolamento Ie
Ec (%) = x 100
Os níveis de isolamento são especificados nas Tabelas 8 I2
e 9 do Anexo A. Onde:
5.2.4 Carga(s) nominal(is) Notas: a) Para determinação do erro máximo admissível, o valor
de I2 a ser considerado deve ser 20 vezes a corrente
A(s) carga(s) nominal(is) deve(m) estar de acordo com as secundária nominal.
especificadas na Tabela 10 do Anexo A. As cargas nomi-
b) A tensão de determinação de Ie deve ser a f.e.m.
nais são designadas por um símbolo, formado pela letra
desen-volvida internamente ao TC, alimentando sua
“C”, seguida do número de volt-ampères correspondente
carga nominal com 20 vezes a corrente nominal.
à corrente secundária nominal.
c) Na Figura 4 do Anexo B é apresentado um método que
5.2.5 Classe de exatidão em TC para serviço de medição pode ser utilizado quando for necessária a integração
manual da corrente Ie.
5.2.5.1 Os TC para serviço de medição devem ser enqua-
drados em uma das seguintes classes de exatidão: 5.2.7 Fator térmico nominal (Ft)
0,3 - 0,6 - 1,2 - 3 5.2.7.1 Para os fatores térmicos nominais iguais ou supe-
riores a 1,0 e iguais ou inferiores a 2,0, são normalizados
Às classes de exatidão 0,3 - 0,6 - 1,2 aplica-se o dispos- os seguintes valores:
to em 5.2.5.2 e à classe 3 aplica-se o disposto em 5.2.5.3.
1,0 ; 1,2 ; 1,3 ; 1,5 ; 2,0
5.2.5.2 Considera-se que um TC para serviço de medição
está dentro de sua classe de exatidão nas condições es- 5.2.7.2 No caso de TC com dois ou mais núcleos, sem de-
pecificadas em 5.3.1 e 5.3.2 quando, nestas condições, os rivações, com relações diferentes entre si, e mesma cor-
pontos determinados pelos fatores de correção da relação rente secundária nominal, o fator térmico da menor rela-
(FCR) e pelos ângulos de fase (β) estiverem dentro do “pa- ção é um dos indicados em 5.2.7.1, e o(s) fator(es) térmi-
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ralelogramo de exatidão”, especificado nas Figuras 1, 2 e co(s) da(s) outra(s) relação(ões) é(são) obtido(s) pela fór-
3 do Anexo B, correspondente à sua classe de exatidão, mula abaixo, podendo resultar em valor menor que 1,0:
sendo que o paralelogramo interno (menor) refere-se a
Rn1
100% da corrente nominal e o paralelogramo externo Fti = Ft1 x
(maior) refere-se a 10% da corrente nominal. No caso de Rn i
TC com fator térmico (Ft) nominal superior a 1,0, o pa- Onde:
ralelogramo interno (menor) refere-se também a 100% da
corrente nominal multiplicada pelo fator térmico nominal. Fti = fator térmico da(s) outra(s) relação(ões) nominal(is)
5.2.5.3 A classe de exatidão 3 não tem limitação de ângu- Ft1 = fator térmico da menor relação nominal
lo de fase, razão pela qual esta classe não deve ser uti-
lizada para serviço de medição de potência ou energia. No Rn1 = menor relação nominal
caso de um TC com classe de exatidão 3, considera-se a
classe de exatidão atendida nas condições especifica- Rni = outra(s) relação(ões) nominal(is)
das, quando o fator de correção da relação (FCR) estiver
entre os limites de 1,03 e 0,97. Exemplo: TC cujas relações são 300-5 A (medição) e
800-5 A (proteção), com fator térmico 1,2, pa-
5.2.6 Classe de exatidão em TC para serviço de proteção ra o núcleo de medição:
Exemplo: TC cujas relações são 400/600/800/1200-5 A Nota: No caso de ser especificada pelo comprador
(medição) e 400/600/800/1200/2000-5 A apenas uma carga, a exatidão deve ser garantida
(proteção), com fator térmico 1,2 para o núcleo somente para esta condição.
de medição:
c) para todos os valores de fator de potência indu-
Ft1 = 1,2 tivo da carga medidos no primário do TC, compre-
endidos entre 0,6 e 1,0, uma vez que esses limites
240 definem o traçado dos paralelogramos das Figu-
Rn1 = 240:1 (1200-5 A)Ft2 = 1,2 x = 0,72
400 ras 1, 2 e 3 do Anexo B.
Rn2 = 400:1 (2000-5 A)
Nota: Para qualquer fator de correção da relação (FCR)
conhecido de um TC, os valores-limite positivo e
Tem-se então um Ft = 0,72 para a relação 2000-5 A e negativo do ângulo de fase (β), em minutos, são
Ft = 1,2 para as demais relações do núcleo de proteção. expressos pela fórmula seguinte, onde o fator de
correção de transformação (FCT) deste TC assu-
5.2.7.4 Em TC de apenas um núcleo, para serviço de me os seus valores máximo e mínimo.
proteção, em que a corrente primária nominal deve ser
maior que a corrente nominal do circuito por problemas de β = 2600 (FCR - FCT)
saturação do núcleo de proteção, o fator térmico pode ser
menor que 1. Caso o TC possua derivações, o fator tér- 5.3.2.3 Os TC para serviço de medição, com classe de exa-
mico das relações obtidas nas derivações deve ser es- tidão 3, devem estar dentro de sua classe de exatidão com
pecificado separadamente. 100% e com 50% da corrente nominal, e com todas as car-
gas especificadas, conforme a Tabela 10 do Anexo A.
5.3 Condições de funcionamento
5.3.2.4 Nos TC para serviço de medição, com enrolamento
5.3.1 Quanto à exatidão em TC de vários núcleos secundário provido de derivações, as classes de exatidão
devem ser especificadas separadamente, para funciona-
Em TC de vários núcleos (vários enrolamentos secundá- mento em cada derivação. No caso de nada ser especifi-
rios), cada um dos enrolamentos secundários deve estar cado, a classe de exatidão é referida ao funcionamento
dentro de sua classe de exatidão, com os enrolamentos com o secundário completo.
secundários dos outros núcleos curto-circuitados.
5.3.3 Quanto à exatidão em TC para serviço de proteção
5.3.2 Quanto à limitação de corrente secundária e exatidão
5.3.3.1 A classe de exatidão em TC para serviço de prote-
em TC para serviço de medição
ção com derivações no enrolamento secundário refere-se
apenas ao funcionamento com o maior número de espiras.
5.3.2.1 Esta Norma não estabelece limites para o fator de
segurança. Estes estão sujeitos a acordo entre fabricante
5.3.3.2 Os TC para serviço de proteção das classes A e B
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e comprador.
devem estar dentro de sua classe de exatidão, para as
tensões secundárias nominais citadas em 5.3.3.4 e as
Notas: a) O fator de segurança (Fs) é um fator que multiplica
cargas especificadas. Além disso, o erro de corrente deve
a cor-rente primária nominal para se obter uma corrente
primária na qual o erro de corrente composto do TC é ser limitado ao valor especificado, para qualquer valor de
igual ou superior a 10%. O fator de segurança está corrente secundária desde uma a 20 vezes a corrente nomi-
cumprido quando: nal, e qualquer carga igual ou inferior à nominal. Por exem-
Ie plo, a designação 10B200 significa que o TC é de baixa rea-
x 100 t 10% tância e que o erro de corrente não excede 10%, para qual-
Is x Fs quer corrente variando de uma a 20 vezes a corrente nomi-
Onde: nal, desde que a carga não exceda 2 Ω (2 x 5 x 20 = 200 V).
c) A segurança do instrumento alimentado pelo TC é tan- 5.3.3.4 A tensão secundária nominal é a tensão que apare-
to maior quanto menor for o fator de segurança. ce nos terminais de uma carga nominal imposta ao TC a
20 vezes a corrente secundária nominal, sem que o erro de
5.3.2.2 Os TC para serviço de medição devem estar dentro relação exceda o valor especificado. As tensões secundá-
de sua classe de exatidão nas seguintes condições: rias nominais padronizadas são 10 V, 20 V, 50 V, 90 V, 100
V, 180 V, 200 V, 360 V, 400 V e 800 V. Estes valores são
a) para todas as condições especificadas em 5.2.5.2; baseados numa corrente secundária nominal de 5 A.
b) para todas as cargas, desde a menor até a maior 5.3.4 Quanto à tensão
carga nominal especificada pelo comprador, de
um mesmo fator de potência, conforme a Tabe- Os TC devem ser capazes de suportar por 1 min, em
la 10 do Anexo A; condições de emergência, submetidos a corrente primária
nominal vezes o fator térmico nominal, funcionamento 5.4.3.2 Em alternativa a 5.4.1 ou 5.4.2, relatório completo
com o circuito secundário aberto, desde que o valor de dos ensaios de tipo.
crista da tensão, em circuito aberto, não seja superior a
3500 V. Se este valor for superior a 3500 V, o TC deve 5.4.3.3 Valores máximos admissíveis para esforços me-
possuir proteção adequada. cânicos.
Os TC devem ser projetados para funcionamento em re- 5.5.1 Os terminais devem ser adequadamente identifica-
gime contínuo, com carga nominal e uma corrente circu- dos, para facilitar sua ligação correta, usando as marcas
lando em seus enrolamentos primários igual ao produto de polaridade e, além destas, uma letra e algarismos em
da corrente primária nominal pelo fator térmico nominal, cada um dos terminais.
sem que sejam excedidos os limites de elevação de
tempera-tura especificados na Tabela 11 do Anexo A. 5.5.2 A identificação dos terminais deve ser feita da seguin-
te forma:
5.3.6 Funcionamento em diversas temperaturas do ar ambiente
5.5.2.1 A letra distingue o enrolamento a que pertence o
Quando o comprador solicitar os valores permissíveis do terminal:
fator térmico para temperaturas do ar ambiente diferen-tes
das especificadas em 4.2.1-b), o fabricante deve for-necê- a) P - terminal do enrolamento primário;
los em tabela ou curva, mostrando, para cada valor da
temperatura do ar ambiente, o valor máximo do fator b) S - terminal do enrolamento secundário.
térmico que o TC é capaz de suportar, sem exceder os li-
mites de elevação de temperatura especificados na Tabe- 5.5.2.2 Os algarismos, dispostos conforme a série natural
la 11 do Anexo A. dos números inteiros, são usados como especificado a
seguir:
5.3.7 Resposta em regime transitório
a) quando antes da letra, o algarismo indica o núme-
A resposta em regime transitório de TC encontra-se em
ro do enrolamento primário ou secundário, ou as
estudo.
diferentes fases nos conjuntos de medição;
5.4 Dados a serem fornecidos pelo fabricante
b) quando depois da letra, o mais baixo e o mais alto
algarismo da série indicam o enrolamento comple-
Quando solicitados pelo comprador, os dados prescritos
to, e os intermediários indicam as derivações em
em 5.4.1 a 5.4.3 devem ser fornecidos pelo fabricante.
sua ordem relativa. Os terminais de enrolamentos
diferentes, marcados com o algarismo 1, são de
5.4.1 TC para serviço de medição
mesma polaridade.
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5.4.2.2 Junto com a curva de excitação, deve ser forneci- 5.5.6 Exemplos típicos de marcação dos terminais são in-
da ainda a resistência a 75°C do enrolamento secundário dicados nas Figuras 5 e 6 do Anexo B.
e dos condutores de ligação aos terminais. Para os TC da
classe A, deve ser ainda fornecido o valor da reatância de 5.6 Placa de identificação
dispersão do enrolamento secundário, indicando-se o
método usado na sua obtenção. 5.6.1 Todo TC deve ser provido de placa(s) de identifica-
ção, contendo no mínimo as seguintes informações, que
5.4.3 TC em geral para efeito prático podem ser gravadas apenas com as
abreviações indicadas entre parênteses, ressalvadas as
5.4.3.1 Relatório dos ensaios de rotina. disposições de 5.6.2 e 5.6.3:
o) corrente suportável nominal de curta duração (It); a) no caso de TC para serviço de medição, indica-se
a classe de exatidão, seguida dos símbolos da
p) valor de crista nominal da corrente suportável (Id); menor e maior cargas nominais com as quais se
verifica esta classe de exatidão. Cada enrolamen-
q) massa total (Mtotal) em kg; to secundário deve ter indicadas todas as suas
classes de exatidão, com as cargas nominais cor-
r) tipo e massa do líquido isolante em kg; respondentes.
s) norma e ano da sua edição (NORMA/ANO); Exemplo: Enrolamento 1: 0,3C2,5 a C12,5 e 0,6C22,5
Enrolamento 2: 0,6C2,5 e 1,2C5,0 a C22,5
t) diagrama de ligações, no caso de TC religável, ou
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com derivações, ou com mais de um secundário. b) no caso de um TC para serviço de proteção, indi-
ca-se a classe de exatidão, a classe do TC quanto
5.6.1.1 Para TC com tensão máxima de 0,6 kV, é permitido à impedância, seguida da tensão secundária que
omitir as indicações das alíneas f), g), o), p), e r) de 5.6.1. aparece nos terminais do TC a 20 vezes a corren-
te secundária nominal. O valor desta tensão é ob-
5.6.1.2 O nível de isolamento deve ser representado pelas tido multiplicando-se a impedância da carga no-
tensões suportáveis nominais à freqüência industrial, de minal considerada (ver Tabela 10 do Anexo A) por
impulso atmosférico e de impulso de manobra que dele 20 vezes a corrente secundária nominal.
fazem parte, de acordo com a respectiva tensão máxima
do equipamento, na ordem indicada (ver Tabelas 8 e 9 do Exemplos: - Um TC para serviço de proteção,
Anexo A). Os espaços reservados às tensões suportáveis classe de exatidão 5, classe alta
nominais que não fazem parte do nível de isolamento de- impedância, com corrente secundá-
vem ser preenchidos com travessão. ria nominal de 5 A e carga nominal
C50, é designado 5A200. Com efei-
Exemplo: to da Tabela 10 do Anexo A, tem-se
uma impedância de 2 ý para a carga
a) TC com tensão máxima de 0,6 kV, nível de isola- C50 e, assim, a tensão secundária é
mento 4/-/-kV; igual a: 2 x 20 x 5 = 200 V.
Os ensaios prescritos em 6.1.1 e 6.1.2 devem ser reali- a) o ensaio à freqüência industrial é feito aplicando-
zados conforme a NBR 6821. se separadamente a cada enrolamento secundá-
rio, ou ao enrolamento primário, com os demais
6.1.1 Ensaios de rotina abertos, uma tensão com freqüência industrial, de
maneira a produzir a circulação da corrente nomi-
Constituem ensaios de rotina os abaixo relacionados, de- nal vezes o fator térmico. Entretanto, se a tensão a
vendo os ensaios de “a” a “f” ser realizados na ordem que ficar submetido qualquer dos enrolamentos
indicada. nestas condições exceder o valor de crista de
3500 V, a corrente circulante deve ser limitada a um
a) tensão induzida; valor tal que a referida tensão não exceda 3500 V;
b) tensão suportável à freqüência industrial a seco; b) o ensaio com freqüência majorada é feito com o
primário aberto, aplicando-se separadamente a
c) descargas parciais; cada enrolamento secundário uma tensão de fre-
qüência majorada, com o seguinte valor de crista:
d) polaridade;
- TC para serviço de medição: 282 V. Entretan-
e) exatidão; to, se esta tensão provocar a circulação de uma
corrente secundária superior à corrente nominal
f) fator de perdas dielétricas do isolamento;
vezes o fator térmico nominal, a tensão deve ser
limitada àquela que produz a circulação da cor-
g) estanqueidade a frio.
rente nominal vezes o fator térmico;
6.1.2 Ensaios de tipo
- TC para serviço de proteção: neste caso, o va-
lor de crista é dado pela fórmula seguinte, po-
Constituem ensaios de tipo os seguintes:
rém com um máximo de 3500 V em qualquer dos
a) todos os ensaios especificados em 6.1.1; enrolamentos: 56,4 x impedância da carga no-
minal x corrente secundária nominal.
b) resistência dos enrolamentos;
6.1.3.1.2 Em TC usados ou com enrolamento(s) recupe-
c) tensão suportável de impulso atmosférico; rado(s), este ensaio deve ser executado com 75% da
tensão especificada em 6.1.3.1.1.
d) tensão suportável de impulso de manobra, a seco
6.1.3.1.3 Este ensaio impõe um esforço severo à isolação
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e sob chuva;
e, se aplicado repetidas vezes, pode acelerar o processo
e) elevação de temperatura; de envelhecimento dela ou causar falha. O esforço im-
posto é tanto mais severo quanto maior o valor da tensão
f) corrente suportável nominal de curta duração (cor- de ensaio e, por isto, se necessária a sua repetição, deve
rente térmica nominal); ser executado com 75% da tensão especificada em
6.1.3.1.1.
g) valor de crista nominal da corrente suportável (cor-
rente dinâmica nominal); 6.1.3.2 Tensão suportável à freqüência industrial
h) tensão suportável à freqüência industrial, sob chuva; Os TC novos ou usados com enrolamentos inteiramente
novos devem ser capazes de suportar este ensaio, com os
i) tensão de radiointerferência; valores de tensão especificados a seguir, durante 1 min,
sem que se produzam descargas disruptivas e sem que
j) estanqueidade a quente; haja evidência de falha.
Os TC devem ser submetidos ao ensaio de tensão indu- 6.1.3.2.3 Em TC usados ou com enrolamento(s) recupe-
zida, devendo a tensão de ensaio ser mantida durante rado(s), este ensaio deve ser executado com 75% da
1 min, para freqüências até duas vezes a nominal ou tensão especificada em 6.1.3.2.1 e 6.1.3.2.2.
durante o tempo equivalente a 7200 ciclos para freqüên-
cias superiores, com duração mínima de 18 s e freqüên- 6.1.3.2.4 Este ensaio impõe um esforço severo à isolação
cia máxima de 450 Hz. e, se aplicado repetidas vezes, pode acelerar o processo
de envelhecimento da isolação ou causar falha. O esforço
6.1.3.1.1 Os TC novos ou usados, com enrolamentos in- imposto é tanto mais severo quanto maior o valor da
teiramente novos, devem ser capazes de suportar este tensão de ensaio e, por isto, se necessária a sua repeti-
ção, deve ser executado com 75% da tensão especifi- malizada de 250/2500, sem que se produzam descargas
cada em 6.1.3.2.1 e 6.1.3.2.2. disruptivas e sem que haja evidência de falha.
6.1.3.2.5 O ensaio sob chuva é executado conforme a 6.1.3.4.1 O ensaio de impulso de manobra deve ser feito
NBR 6821. nos terminais de linha do TC completo, antes dos ensaios
de tensão suportável à freqüência industrial.
6.1.3.2.6 Nos TC de relação dupla, com o primário em duas
seções destinadas à ligação série-paralelo ou de relação 6.1.3.4.2 Os impulsos plenos com valor especificado de-
múltipla, com o primário em múltiplas seções, os enro- vem ter os valores de crista conforme os constantes na
lamentos primários devem ser capazes de suportar entre Tabela 9 do Anexo A.
si, durante 1 min, uma tensão de freqüência industrial de
3 kV, para os TC imersos em líquido isolante, e 1,5 kV, pa- 6.1.3.4.3 Os valores de crista dos impulsos plenos com va-
ra TC em massa isolante. lor reduzido devem estar compreendidos entre 50% e 70%
do valor de crista do impulso pleno com valor es-pecificado
6.1.3.3 Tensão suportável de impulso atmosférico na Tabela 9 do Anexo A, sendo, no entanto, preferível que
estejam próximos do primeiro limite.
Os TC devem ser capazes de suportar o ensaio de impul-
so atmosférico, com a forma de onda normalizada de 6.1.3.4.4 O ensaio de impulso de manobra em um TC deve
1,2/50, sem que se produzam descargas disruptivas e sem ser feito pela aplicação de um impulso pleno negativo com
que haja evidência de falha. valor reduzido, dois impulsos plenos negativos com valor
especificado e um impulso pleno negativo com valor re-
6.1.3.3.1 Deve-se usar polaridade negativa para TC de lí- duzido, na ordem mencionada.
quido isolante, e polaridade positiva para TC secos ou em
6.1.3.4.5 O ensaio de impulso de manobra sob chuva deve
massa isolante. Se, durante o ensaio de TC em líquido
isolante, as condições atmosféricas forem tais que haja ser realizado conforme a NBR 6821.
descargas de contorno em uma bucha com o impulso de
6.1.3.5 Descargas parciais (DP)
polaridade especificada (negativa), pode-se trocar a po-
laridade, reiniciando-se o ensaio. Os TC em líquido isolante de tensão máxima igual ou
superior a 72,5 kV e os TC secos ou em massa isolante,
6.1.3.3.2 O ensaio de impulso atmosférico deve ser feito
com tensão máxima igual ou superior a 7,2 kV, devem ser
nos terminais da linha do TC completo, antes dos ensaios submetidos ao ensaio de descargas parciais, após a exe-
de tensão suportável à freqüência industrial. cução dos ensaios de tensão induzida e tensão suportá-
vel à freqüência industrial. Os valores de ensaio e os níveis
6.1.3.3.3 Os impulsos plenos com valor especificado de-
máximos de descargas parciais encontram-se na Tabe-
vem ter os valores de crista conforme os constantes nas
la 12 do Anexo A. O nível de DP a ser considerado para o
Tabelas 8 e 9 do Anexo A.
TC é o maior valor medido durante a aplicação da tensão
de ensaio.
6.1.3.3.4 Os valores de crista dos impulsos plenos com
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6.1.4.2 Nos TC para serviço de medição, para efeito de en- Durante este período, o TC não deve apresentar vazamen-
saios de tipo, o fator de correção da relação (FCR) e o ân- tos ou deformações permanentes.
gulo de fase (β) são determinados com todas as cargas
nominais especificadas, desde 10% da corrente primária 6.1.10 Tensão de radiointerferência
nominal até a corrente primária nominal vezes o fator
térmico nominal. O nível de radiointerferência para TC com tensão máxima
igual ou superior a 145 kV é de 500 µV referidos a 300 Ω
6.1.4.3 Nos TC para serviço de proteção, para efeito de ou 250 µV referidos a 150 Ω, a 1,1 Umax/ 3 . A medição
ensaios de rotina, deve ser verificado o erro de corrente deve ser realizada conforme a NBR 7876.
composto a 20 x In e carga nominal especificada, pelo
método indireto, e à relação nominal. 6.1.11 Condições específicas de TC projetado para altitude
superior a 1000 m
6.1.4.4 Nos TC para serviço de proteção, para efeito de
ensaios de tipo, determina-se o erro de corrente compos- 6.1.11.1 Tensões suportáveis
to para todas as cargas nominais especificadas às quais
são atribuídas exatidões, e com correntes desde 0,25 até 6.1.11.1.1 Um TC projetado para altitude superior a 1000
20 vezes a corrente primária nominal. m, quando ensaiado em altitude não superior a 1000 m,
de-ve suportar nestes ensaios a aplicação de tensões
6.1.5 Elevação de temperatura dadas pela equação:
6.1.8.2 Os TC devem ser submetidos, a frio, às pressões No caso de TC projetado para altitude superior a 1000 m,
manométricas especificadas na Tabela 13 do Anexo A, quando ensaiado em altitude não superior a 1000 m, os
durante o tempo especificado nesta Tabela, sem que se limites de elevação de temperatura dos enrolamentos e
apresentem vazamentos e deformações permanentes. outras partes do TC devem ser reduzidos, em relação aos
limites especificados na Tabela 11 do Anexo A, das
6.1.9 Estanqueidade a quente seguintes porcentagens:
6.1.9.1 O ensaio de estanqueidade a quente é executado a) 2% para cada 500 m de altitude, ou fração, acima
somente em TC imersos em líquido isolante. de 1000 m, no caso de TC em líquido isolante;
6.1.9.2 Os TC devem ser aquecidos através de circulação b) 2,5% para cada 500 m de altitude, ou fração, aci-
da corrente primária nominal vezes o fator térmico nomi- ma de 1000 m, no caso de TC seco ou em massa
nal, em sua maior relação, durante um período de 8 h. isolante.
/ANEXOS
ANEXO A - Tabelas
Sinal Função
: Representar relações nominais
- Separar correntes nominais e relações nominais de enrolamento diferentes
x Separar correntes nominais e relações nominais obtidas por religação série ou paralelo
/ Separar correntes nominais e relações nominais obtidas por derivações.
Nota: Para TC com ou mais núcleos, com relações diferentes e mesma corrente secundária nominal, as relações de corrente nominais
ou relações nominais de cada núcleo devem ser especificadas separadamente.
Exemplos:
20:1
100-5 A
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
20:1-1
100-5-5 A
c) TC de um núcleo, com um enrolamento primário para ligação série e paralelo e um enrolamento secundário:
20 x 40:1
100 x 200 - 5 A
20/40:1
100/200-5 A
e) TC de dois núcleos, com um enrolamento primário e dois enrolamentos secundários como no exemplo b), porém com relações nomi-
nais diferentes entre o enrolamento primário e cada enrolamento secundário:
20:1 e 60:1
100 - 5 A e 300 - 5 A
f) TC de três núcleos, com um único enrolamento primário para conexão em série, série-paralelo e paralelo, com dois enrolamentos
secundários, contendo uma derivação cada e um secundário sem derivação:
g) TC de três núcleos, com duas derivações no enrolamento primário, dois enrolamentos secundários, contendo uma derivação cada e
um secundário sem derivação:
5/20/10/40/20/80 : 1 - 1 e 10/20/40 : 1
25/100/50/200/100/400 - 5 - 5 A e 50/100/200 - 5 A
Corrente primária nominal (A) Relação nominal Corrente primária nominal (A) Relação nominal
5 x 10 1 x 2:1 25 x 50 x 100 5 x 10 x 20 : 1
10 x 20 2 x 4:1 50 x 100 x 200 10 x 20 x 40 : 1
15 x 30 3 x 6:1 75 x 150 x 300 15 x 30 x 60 : 1
20 x 40 4 x 8:1 100 x 200 x 400 20 x 40 x 80 : 1
25 x 50 5 x 10 : 1
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
0,6 4
1,2 10 30
40
7,2 20
60
95
15 34
110
125
24,2 50
150
150
36,2 70 170
200
72,5 140 350
92,4 185 450
230 550
145
275 650
360 850
242
395 950
Nota: Nos casos particulares, de utilização de Umax = 25,8 kV e de Umax = 38 kV, devem ser adotados os mesmos níveis de isolamen-
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
950
850
362 450 1050
950
1175
460 620 1050 1425
1050 1425
650
550 1175 1550
740 1300 1675
870 1425 1950
800
960 1550 2100
Nota: Quando a corrente secundária nominal for diferente de 5 A, os valores de resistência, reatância indutiva e impedância das cargas
nominais são obtidos multiplicando-se os valores desta Tabela pelo quadrado da relação entre 5 A e a corrente secundária nominal.
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Z = 1Ω x
( )
5A
1A
2
= 25 Ω
R = 0,5 Ω x
( )
5A
1A
2
= 12,5 Ω
X = 0,866 Ω x
( )
5A
1A
= 21,65 Ω
A tensão secundária a 20 In deste TC, na especificação da exatidão para proteção, deve ser 20 x 1 x 25 = 500 V, ou seja, o TC
em questão deve ter uma exatidão para proteção 10A500, no caso de alta impedância, ou 10B500, no caso de baixa impedância.
Com isolação
líquida e
conservador A (105°C) 55°C 65°C 55°C(B)
ou gás inerte
sobre o líquido
isolante
Não devem
Com isolação atingir temperatura Não devem
líquida e sem superior à máxima atingir temperatura
conservador A (105°C) 55°C 65°C 50°C(C) especificada para excessiva, que
ou gás inerte o ponto mais possa prejudicar
sobre o líquido quente da isolação a isolação
isolante adjacente
(A)Os TC de uma classe de temperatura especificada podem usar, na sua isolação, combinações de materiais das classes A a H (105°C
a 180°C), desde que tais combinações sejam usadas em locais dos TC não sujeitos a elevações de temperatura superiores às
permitidas para o material de classe mais baixa da combinação.
(B) Medida próxima à parte superior do tanque.
(C) Medida próxima à superfície.
Tabela 12 - Tensões de ensaio e níveis máximos para medidas de descargas parciais (DP)
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
/ANEXO B
ANEXO B - Figuras
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
n
6 ie k . 't
2
Ie = k 1
Figura 4 - Método para determinação do valor eficaz da corrente de excitação por processo gráfico
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
/FIGURA 5
Transformador de corrente
Denominação Esquema
De relação única
De relação múltipla
com primário em várias
seções, destinadas à
ligação série-paralelo