INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA E COMPUTADORES

1) Introdução
Nos últimos tempos, termos como Informática, Computador, Internet e Multimédia, entre tantos outros,
invadiram o nosso vocabulário e, acima de tudo, as nossas tarefas do dia-a-dia, transformando-se em
instrumentos fundamentais de trabalho... Os presentes apontamentos estão direccionados para a
apresentação dos conceitos básicos relacionados com equipamentos e programas da área da micro-
informática e da utilização de computadores, em pequenos tópicos.

a) O que é a Informática?

b) O que é Computador?
 Um computador é uma máquina que trabalha (processa) informação.
 O utilizador insere informação no computador, este processa-a e devolve nova
informação.
 À informação com que o computador trabalha é dado o nome de dados.

c) Alguns Tipos de Computadores

d) Dualismo: Hardware/ Software.

Um sistema informático é um objecto complexo, constituído por muitas partes que interagem entre
elas. Estudar a arquitectura de um sistema informático significa individualizar cada uma das partes,
compreender os princípios gerais do funcionamento, e compreender como as várias partes
interagem. A primeira grande subdivisão adoptada consiste em distinguir o Hardware do Software.
Nota: Um Programa é uma sequência de instruções escritas numa linguagem compreensível pela
máquina.
Dados são conjuntos de informação em bruto que o programa necessita e que através de determinados
processos, se transformam em informação.

e) Diagrama de Funcionamento de um Computador

2) Periféricos de Entrada e de Saída

a) Periféricos de entrada

i) O Teclado (Keyboard)
O Teclado é o periférico de entrada mais utilizado para introdução de dados para o
computador. Nº de Teclas – os teclados actuais seguem um standard de 101 ou 102 teclas,
subdivididas em:

Teclas de função (F1, F2, F3,..., F12)

Bloco de teclado alfanumérico
(letras e números)

numéricas à direita)
(conjunto de teclas
Bloco numérico

Teclas de acções especiais (ENTER, CTRL,

SHIFT, DELETE, CAPSLOCK, TAB, ALTGR, Teclas do cursor
ESC, NUMLOCK, PRINT SCREEN) (setas direccionais)

Exemplo de teclados:

ii) O Rato
O rato foi um dos periféricos de entrada mais divulgados com o aparecimento dos programas
em ambiente gráfico, tipo Windows. É um dispositivo de entrada que permite navegar pelo
ecrã e realizar acções. Normalmente têm 2 ou 3 botões:
Botões para
Botão direito (botão para
funções adicionais
Menu de Contexto Windows)
Botão esquerdo
Roda de “scrolling” (deslocamento)
(botão de acção)
 iii) Digitalizador (Scanner)
Converte informação em papel para formato digital.

b) Periféricos de Saída

i) Impressora
Converte informação em formato digital para papel. Na realidade, a grande maioria das tarefas
realizadas com o auxílio de equipamentos informáticos, e respectivos programas, tem como
objectivo final o output em papel.

ii) Monitores
Periféricos utilizados para a visualização dos resultados do
processamento ou seja, informações. A dimensão dos ecrãs
(monitores) é medido o comprimento da diagonal em polegada: 14, 15,
17, 19 e 21 polegadas.

3) Periféricos de Armazenamento
São os dispositivos que servem para armazenar dados ou programas. Também permitem o envio de dados
à unidade central de processamento (UCP) e também à saída das informações.

 Os mais conhecidos são:

Disquete

CD-ROM

Disco rígido Zip

a) Disquete
 Permite ler e gravar programas ou dados.
 Tem uma capacidade muito limitada: 1,4 Megabytes (1400 Kilobytes)
b) Disco Rígido
 Permite ler e gravar programas ou dados.
 Situado no interior do computador. É no disco rígido que os
programas instalados no computador estão armazenados.
 Capacidades elevadas: desde 10 Gigabytes até 300 Gigabytes!

c) Leitor de CDs
 Apenas permite ler dados. Nesta perspectiva, um CD-ROM é igual a um CD áudio, pois
os dados escritos num CD áudio (músicas) não podem ser apagados, mas já existem
 Actualmente já existem CDs regraváveis
 Capacidade: 650 Megabytes (equivalente a 74 minutos de música)

CD-ROM: Alguns parâmetros

  Velocidades dos leitores de CDs actuais: 40x, 50x...
 A velocidade é um parâmetro importante para Computadores Multimédia.

d) DVD
 Um DVD é idêntico a um CD-ROM, a diferença está na capacidade de armazenamento,
que pode ir até 17 Gb.
 É muito utilizado na distribuição de filmes para o mercado doméstico.

É importante notar que um dispositivo

de armazenamento pode funcionar
como um periférico de entrada ou de
saída!

4) Processador
 É o computador propriamente dito ou o “coração” do computador.
 É ele que executa os programas e que processa os dados desses programas.

Exemplos de Processadores recentes:

5) A Memória de um computador

 Modo de aplicação

 Humor…
6) Vírus e Antivírus
Os vírus informáticos são um dos maiores "pesadelos" dos utilizadores de computadores.

a) O que é um Vírus Informático?

Um vírus informático é um programa, um conjunto de instruções concebido por um programador
que, como todos os outros programas que o utilizador usa no seu dia-a-dia, segue instruções para
as quais foi criado. Claro que o grande problema é que os vírus informáticos são programas cujas
acções nem sempre são muito simpáticas... Os vírus são programas caracterizados pela
capacidade que possuem de se copiarem a si próprios, "infectando" ficheiros e a memória do
computador, realizando acções destrutivas sobre a informação e seus suportes.

b) Como se transmitem os vírus entre computadores

Ao infectarem ficheiros e ao serem carregados para memória, uma das principais formas de
transmissão dos vírus é através das disquetes. No entanto, a transmissão pode também ser feita
através da comunicação de informação à distância, nomeadamente nos computadores ligados
"em rede" ou naqueles onde estão instalados modems. Isto significa que, perante o grande
desenvolvimento da Internet, esta se tomou num veículo privilegiado para a transmissão de vírus.

c) Quais os efeitos de um vírus

Como qualquer programa, o vírus apenas faz aquilo para que foi criado. Os seus efeitos são
extremamente diversificados. Alguns são responsáveis apenas pelo simples surgimento de
mensagens e símbolos no ecrã do computador. Outros causam a destruição de ficheiros ou
mesmo a inutilização de um disco magnético ou disquete.
Um pormenor interessante na execução de um vírus: uma vez instalado, o vírus pode estar dias
ou até meses sem se activar. É engano pensar que os vírus apenas "atacam" em dias chave, tipo
"Sexta-feira, 13" ou "1de Abril".

d) Como proteger o computador / a informação

Existem algumas regras fundamentais no que diz respeito à protecção da informação quanto a
vírus:
 Adquirindo um programa antivírus que possibilite a detecção, eliminação e protecção em
relação a todos os tipos de vírus, com a possibilidade de ficar residente na memória durante
o funcionamento do computador.
 No entanto, tenha em atenção que alguns programas antivírus ficam residentes em
memória e podem entrar em conflito com programas que queira utilizar.
 Se necessita trocar informações em disquete, tenha como bom usar o antivírus e verificá-
las assim que as introduz na drive (a maioria dos antivírus, por opção na sua instalação,
fazem esta verificação automaticamente).
Alguns dos programas antivírus mais conceituados no mercado:
 McAfee VirusScan
 Dr. Solomon's Anti-Virus Toolkit
 Norton Anti-Virus

7) Apêndice
Depois deste conjunto de conceitos acerca de aspectos importantes para uma maior segurança da
informação, será interessante referir algumas acções que nunca deveremos fazer a nível de utilização
de um sistema informático:

 não desligar o computador enquanto estiver a utilizar um programa. Todos os programas têm
opções específicas para indicar o fim da sua utilização. Siga todos os procedimentos antes de
desligar o computador.
 Escreva todas as mensagens de erro que aparecerem no ecrã
 não deixe ligado o monitor por muito tempo se não dispõe de utility savescreen
 não conectar ou desconectar periféricos com o computador ligado, o que pode mesmo conduzir a
um bloqueio do sistema (mesmo que o seu sistema seja "plug&play", tenha alguns cuidados nas
primeiras vezes que realizar estas operações e apenas para os casos de periféricos externos (não
conectados no interior da unidade de sistema, directamente à motherboard).
 não abrir a caixa da unidade de sistema sem desligar o cabo de energia eléctrica da mesma.
 não instalar o computador e periféricos externos sob luz solar directa.
 não remover disquetes, ou CD's enquanto a luz indicadora da unidade estiver acesa (ou desligar
o computador com a luz indicadora do disco acesa).
 não tocar nas zonas magnéticas expostas das disquetes.
 não mover o seu computador, a não ser que seja absolutamente necessário.
 não transportar nenhum equipamento informático sem utilizar as suas caixas próprias de
transporte.
 não ligue e desligue continuamente os seus equipamentos.; Aguarde pelo menos 30 segundos se
desligou o seu computador (ou impressora) e pretende ligá-lo de novo.
 não altere a configuração do seu computador nem instale componentes e/ou periféricos se não
tiver total conhecimento de como fazê-lo.
 não "almoce" na companhia do seu computador ...: líquidos, poeiras e outras substâncias são dos
 piores inimigos do seu computador, principalmente do teclado, rato e impressora, pois são os
periféricos mais expostos.
MICROSOFT WORD
 MICROSOFT EXCEL
Modulo 1 - Lição 3: Linhas, Colunas e Células - Conceitos

Elementos básicos de uma planilha do Excel

Nesta lição vamos apresentar os conceitos de colunas, linhas,células e célula ativa em uma
planilha do Excel.

LINHA, COLUNA e CÉLULA

Ao abrirmos o Microsoft Excel é apresentada uma janela com três planilhas

- Plan1, Plan2 e Plan3. A planilha selecionada por padrão é a planilha Plan1, uma
planilha vazia, onde possuímos linhas e colunas dispostas de tal forma que podemos
inserir informações dentro da grade formada com o cruzamento desses dois elementos.

LINHA - dentro do Excel as linhas são identificadas com números no canto esquerdo da
tela que vai de 1 a 65.536. Ou seja, em cada planilha podemos ter até 65536 linhas.Veja a figura
a seguir:

COLUNA - as colunas são identificadas com letras de A a Z e combinações de letras

(AB, AC, etc)até totalizarem 256 colunas. Você pode tornar uma coluna tão larga quanto a
janela da planilha (255 caracteres) ou tão estreita quanto a fração de um caracter.Veja a figura a
seguir:

CÉLULA - a unidade de uma planilha na qual você pode inserir e armazenar dados. A
interseção de cada linha e coluna em uma planilha forma uma célula. Você pode inserir
um valor constante ou uma fórmula em cada célula. Um valor constante é normalmente
um número (incluindo uma data ou hora) ou texto, mas pode também ser um valor
lógico ou valor de erro.

Veja a figura a seguir:

CÉLULA ATIVA - é a célula exibida com uma borda em negrito, que indica que a
célula está selecionada. Os próximos dados digitados serão inseridos nesta célula, ou o
próximo comando escolhido será aplicado nesta célula. Se você selecionar mais de
uma célula, a primeira célula é a célula ativa; as outras são destacadas.

Endereço da Célula: Toda célula é indicada através de um endereço. O endereço é

formado pela letra (ou letras) da coluna e o número da linha. Por exemplo, a célula
formada pelo encontro da primeira coluna (A), com a primeira linha (1), possui o
endereço A1. A célula B35 é a célula formada pelo encontro da coluna B, com a linha
35. Neste curso vou fazer referência a uma célula, sempre utilizando o seu endereço. Por
exemplo: "Digite 23 na célula B12".Na figura a seguir, temos a indicação da célula C7: