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01 - Apostila
01 - Apostila
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
DISICPLINA
Legislação Institucional
CONTEUDISTA
Marcelo Ribeiro Abreu
FORMATAÇÃO
JOELSON Pimentel da Silva – 1º SGT PM
• 2022 •
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Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará – AESP|CE
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
SUMÁRIO
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O militar estadual alistável é elegível, atendidas as Os militares estaduais têm direito, aos seguintes
seguintes condições: períodos de afastamento total do serviço, obedecidas as
I - se contar menos de 10 (dez) anos de serviço, disposições legais e regulamentares, por motivo de:
deverá afastar-se definitivamente da atividade militar I - núpcias: 8 (oito) dias;
estadual a partir do registro de sua candidatura na Justiça II - luto: 8 (oito) dias, por motivo de falecimento de
Eleitoral, apresentada pelo Partido e autorizada pelo pais, irmão, cônjuge, companheiro(a), filhos e sogros;
candidato, com prejuízo automático, imediato e definitivo do III - instalação: até 10 (dez) dias;
provimento do cargo, de promoção e da percepção da IV - trânsito: até 30 (trinta) dias.
remuneração; Parágrafo único. O afastamento do serviço por motivo
II - se contar 10 (dez) ou mais anos de serviço, será de núpcias ou luto será concedido, no primeiro caso, se
agregado por ato do Comandante-Geral, sem perda da solicitado por antecipação à data do evento, e, no segundo
percepção da remuneração e, se eleito, passará caso, tão logo a autoridade a que estiver subordinado o
automaticamente, no ato da diplomação, para a reserva militar estadual tome conhecimento, de acordo com portaria
remunerada, com proventos proporcionais ao tempo de do Comandante-Geral. As férias e outros afastamentos são
contribuição; concedidos sem prejuízo da remuneração prevista na
III - se suplente, ao assumir o cargo eletivo será legislação específica e computados como tempo de efetivo
inativado na forma do inciso anterior. serviço e/ou contribuição para todos os efeitos legais.
A remuneração dos militares estaduais compreende Licença é a autorização para o afastamento total do
vencimentos ou subsídio fixado em parcela única, na forma serviço, em caráter temporário, concedida ao militar
do art.39, §4º da Constituição Federal, e proventos, estadual, obedecidas as disposições legais e regulamentares.
indenizações e outros direitos, sendo devida em bases A licença pode ser:
estabelecidas em lei específica e, em nenhuma hipótese, I - à gestante, por 120 (cento e vinte) dias;
poderão exceder o teto remuneratório constitucionalmente II - paternidade, por 10 (dez) dias;
previsto. O militar estadual ao ser matriculado nos cursos III - para tratar de interesse particular;
regulares previstos nesta Lei, exceto os de formação, e desde IV - para tratar da saúde de dependente, na forma
que esteja no exercício de cargo ou função gratificada por desta Lei;
período superior a 6 (seis) meses, não perderá o direito à V - para tratar da saúde própria;
percepção do benefício correspondente. O valor do subsídio VI - à adotante: a) por 120 (cento e vinte) dias se a
ou dos vencimentos é igual para o militar estadual da ativa, criança tiver até 1 (um) ano de idade; b) por 60 (sessenta)
da reserva ou reformado, de um mesmo grau hierárquico, dias se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de
exceto nos casos previstos em Lei. idade; c) por 30 (trinta) dias se a criança tiver de 4 (quatro) a
8 (oito) anos de idade.
DAS FÉRIAS E OUTROS AFASTAMENTOS A licença à gestante será concedida, mediante
TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO inspeção médica, a partir do 8º mês de gestação, salvo
prescrição em contrário. A prorrogação da licença será
As férias traduzem o afastamento total do serviço, assegurada à militar estadual, mediante requerimento
concedidas anualmente, de acordo com portaria do efetivado até o final do terceiro mês após o parto, e
Comandante-Geral, de gozo obrigatório após a concessão, concedida imediatamente após a fruição da licença-
remuneradas com um terço a mais da remuneração normal, maternidade de que trata o art. 7º, inciso XVIII da
sendo atribuídas ao militar estadual para descanso, a partir Constituição Federal. (Acrescido pelo art. 2º da Lei
do último mês do ano a que se referem ou durante o ano Complementar no 159/2016).
seguinte, devendo o gozo ocorrer nesse período. Durante o período de prorrogação da licença-
A concessão e o gozo de férias não sofrerão nenhuma maternidade, a militar estadual terá direito à sua
restrição, salvo: remuneração, vedado o exercício de qualquer atividade
I - para cumprimento de punição disciplinar de remunerada pela beneficiária, não podendo também a
natureza grave ou prisão provisória; criança ser mantida em creches ou organização similar, sob
II - por necessidade do serviço, identificada por ato do penada perda do direito do benefício e consequente
Comandante-Geral, conforme conveniência e oportunidade apuração da responsabilidade funcional. (Acrescido pelo art.
da Administração, garantida ao militar estadual nova data de 2o da Lei Complementar no 159/2016).
reinício do gozo das férias interrompidas. Vale destacar a Portaria n° 812/2017-GS, publicada no
As férias a que se refere este artigo poderão ser DOE/CE n° 137, de 21/07/2017 em relação ao mencionado
divididas em 2 (dois) períodos iguais. O direito destacado afastamento, senão vejamos, in verbis:
neste artigo estende-se aos militares que estão nos cursos de
formação para ingresso na Corporação.
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Nos termos do art. 11 do Dec. nº 30.550, de Para fins de que dispõe esta Seção, no tocante à
24.05.2011 a militar é isenta de perícia médica, in verbis: concessão de licenças e dispensas de serviços, o militar que
“Art. 11º São isentas de perícia médica os casos de: I. não se apresentar no primeiro dia útil após o prazo previsto
servidora civil ou militar gestante § 1º. A comprovação da de encerramento da citada autorização, incorrerá nas
licença será feita junto à área de Recursos Humanos do situações de ausência e deserção conforme disposto na
Órgão/Entidade/Corporação, através do atestado do médico legislação aplicável.
assistente e registro de nascimento da criança ou a certidão
de óbito. No caso de adoção, a comprovação será através de DAS RECOMPENSAS
sentença judicial e registro de nascimento”.
Por tratar-se de ato discricionário da Administração, a As recompensas constituem reconhecimento dos
prorrogação da licença maternidade há que ser examinada bons serviços prestados pelos militares estaduais e serão
caso a caso observando critérios, vez que, a prorrogação de concedidas de acordo com as normas regulamentares da
que se cuida deve ser analisada, no caso concreto, com base Corporação. São recompensas militares estaduais, além das
em juízo de conveniência e oportunidade da Administração. previstas em outras leis: prêmios de honra ao mérito,
A licença-paternidade será iniciada na data do condecorações por serviços prestados, elogios, dispensas do
nascimento do filho. serviço, conforme dispuser a legislação.
A licença para tratar de interesse particular é a
autorização para afastamento total do serviço por até 2 DAS PRERROGATIVAS
(dois) anos, contínuos ou não, concedida ao militar estadual
com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço que a requerer As prerrogativas dos militares estaduais são
com essa finalidade, implicando em prejuízo da constituídas pelas honras, dignidades e distinções devidas
remuneração, da contagem do tempo de serviço e/ou aos graus hierárquicos e cargos que lhes estão afetos.
contribuição e da antigüidade no posto ou na graduação. São prerrogativas dos militares estaduais:
As licenças para tratar de interesse particular, de I - uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias,
saúde de dependente e para tratamento de saúde própria, divisas, emblemas, agildas e peças complementares das
serão regulamentadas por portaria do Comandante-Geral, no respectivas Corporações, correspondentes ao posto ou à
prazo de 120 (cento e vinte) dias, observado o disposto nesta graduação;
Lei. II - honras, tratamentos e sinais de respeito que lhes
A licença-maternidade só será concedida à adotante sejam assegurados em leis e regulamentos;
ou guardiã mediante apresentação do respectivo termo III - cumprimento de pena de prisão ou detenção,
judicial. mesmo após o trânsito em julgado da sentença, somente em
As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou Organização Militar da Corporação a que pertence, e cujo
nas seguintes condições: comandante, chefe ou diretor tenha precedência hierárquica
I - em caso de mobilização, estado de guerra, estado sobre o militar;
de defesa ou estado de sítio; IV - julgamento por crimes militares, em foro especial,
II - em caso de decretação de estado ou situação de na conformidade das normas constitucionais e legais
emergência ou calamidade pública; aplicáveis.
III - para cumprimento de sentença que importe em O militar estadual só poderá ser preso em caso de
restrição da liberdade individual; flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da
IV - para cumprimento de punição disciplinar, autoridade judiciária competente ou de autoridade militar
conforme determinado pelo Comandante-Geral; estadual competente, nos casos de transgressão disciplinar
V - em caso de prisão em flagrante ou de decretação ou de crime propriamente militar, definidos em lei.
de prisão por autoridade judiciária, a juízo desta;
VI - em caso de indiciação em inquérito policial DO USO DOS UNIFORMES
militar, recebimento de denúncia ou pronúncia criminal, a
juízo da autoridade competente. Os uniformes das Corporações Militares Estaduais,
com seus distintivos, insígnias, divisas, emblemas, agildas e
AS DISPENSAS DO SERVIÇO peças complementares são privativos dos militares estaduais
e representam o símbolo da autoridade militar, com as
São autorizações concedidas aos militares estaduais prerrogativas a esta inerentes. Constituem crimes previstos
para afastamento total do serviço, em caráter temporário. na legislação específica o desrespeito ao disposto no caput
As dispensas do serviço podem ser concedidas aos deste artigo, bem como uso por quem a eles não tiver
militares estaduais: direito. O militar estadual fardado tem as obrigações
I - para desconto em férias já publicadas e não correspondentes ao uniforme que usa e aos distintivos,
gozadas no todo ou em parte; insígnias, divisas, emblemas, agildas e peças
II - em decorrência de prescrição médica. complementares que ostenta. O uso dos uniformes com os
Parágrafo único. As dispensas do serviço serão seus distintivos, insígnias, emblemas e agildas, bem como os
concedidas com a remuneração integral e computadas como modelos, descrição, composição e peças acessórias, são
tempo de efetivo serviço e/ ou contribuição militar. estabelecidos nas normas específicas de cada Corporação
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Militar Estadual. É proibido ao militar estadual o uso dos deserção, quando Oficial ou Praça com estabilidade
uniformes e acréscimos de que trata esta subseção, na forma assegurada, mesmo tendo se apresentado voluntariamente,
prevista no Código Disciplinar e nas situações abaixo: até sentença transitada em julgado do crime de deserção; h)
I - em manifestação de caráter político-partidário; ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a
II - no estrangeiro, quando em atividade não 6 (seis) meses e enquanto durar a execução, excluído o
relacionada com a missão policial militar ou bombeiro período de suspensão condicional da pena; i) tomar posse
militar, salvo quando expressamente determinado e em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não
autorizado; eletiva inclusive da administração indireta; j) ter sido
III - na inatividade, salvo para comparecer as condenado à pena de suspensão do exercício do cargo ou
solenidades militares estaduais, cerimônias cívico- função.
comemorativas das grandes datas nacionais ou estaduais ou A agregação do militar estadual que tenha 10 (dez)
a atos sociais solenes, quando devidamente autorizado pelo ou mais anos de serviço, candidato a cargo eletivo, é contada
Comandante-Geral. a partir da data do registro da candidatura na Justiça
Os militares estaduais na inatividade, cuja conduta Eleitoral até: I - 48 (quarenta e oito) horas após a divulgação
possa ser considerada ofensiva à dignidade da classe, do resultado do pleito, se não houver sido eleito; II - a data
poderão ser, temporariamente, proibidos de usar uniformes da diplomação; III - o regresso antecipado à Corporação
por decisão do Comandante-Geral, conforme estabelece o Militar Estadual, com a perda da qualidade de candidato.
Código Disciplinar. É vedado a qualquer civil ou organizações O militar estadual agregado fica sujeito às obrigações
civis o uso de uniforme ou a ostentação de distintivos, disciplinares concernentes às suas relações com os outros
insígnias, agildas ou emblemas, iguais ou semelhantes, que militares e autoridades civis.
possam ser confundidos com os adotados para os militares O militar estadual não será agregado, sob nenhuma
estaduais. hipótese, fora das condições especificadas neste artigo,
São responsáveis pela infração das disposições deste mormente para fins de geração de vagas a serem
artigo, além dos indivíduos que a tenham cometido, os preenchidas para efeito de promoção, e, em especial,
diretores ou chefes de repartições, organizações de qualquer quando se encontrar em uma das seguintes situações:
natureza, firmas ou empregadores, empresas, institutos ou I - for designado, em boletim interno ou por qualquer
departamentos que tenham adotado ou consentido sejam outro meio oficial, para o exercício de encargo, incumbência,
usados uniformes ou ostentados distintivos, insígnias, agildas serviço, atividade ou função no âmbito de sua Corporação,
ou emblemas, iguais ou que possam ser confundidos com os administrativa ou operacional: a) não constante no
adotados para os militares estaduais. respectivo Quadro de Organização e Distribuição; b) prevista
para militar estadual de posto ou graduação inferior ou
DA AGREGAÇÃO superior ao seu grau hierárquico; c) prevista para militar
estadual pertencente a outro quadro ou qualificação.
A agregação é a situação na qual o militar estadual II - estiver freqüentando curso de interesse da
em serviço ativo deixa de ocupar vaga na escala hierárquica Corporação, dentro ou fora do Estado;
do seu Quadro, nela permanecendo sem número. III - estiver temporariamente sem cargo ou função
O militar estadual deve ser agregado quando: militar, aguardando nomeação ou designação; IV - enquanto
o Oficial superar 90 (noventa) dias do pedido permanecer na condição de excedente, salvo quando
de reserva remunerada, quando também será dispensado enquadrado em uma das hipóteses previstas no §1º deste
do serviço ativo até a publicação do ato de reserva; artigo;
estiver aguardando transferência para a inatividade, V - for denunciado em processo-crime pelo Ministério
decisão acerca de demissão ou exclusão, por ter sido Público.
enquadrado em qualquer dos requisitos que as motivam, A agregação se faz por ato do Comandante-Geral,
após transcorridos mais de 90 (noventa) dias de tramitação devendo ser publicada em Boletim Interno da Corporação
administrativa regular do processo, ficando afastado de toda até 10 (dez) dias, contados do conhecimento oficial do fato
e qualquer atividade a partir da agregação; que a motivou, recebendo o agregado a abreviatura “AG”.
for afastado temporariamente do serviço ativo por A agregação de militar para ocupar cargo ou função
motivo de: a) ter sido julgado incapaz temporariamente, fora da Estrutura Organizacional das Corporações Militares
após um ano contínuo de tratamento de saúde; b) ter sido deve obedecer também ao que for estabelecido em Decreto
julgado, por junta médica da Corporação, definitivamente do Chefe do Poder Executivo.
incapaz para o serviço ativo militar, enquanto tramita o A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar
processo de reforma, ficando, a partir da agregação, manterão atualizada a relação nominal de todos os seus
recolhendo para o SUPSEC como se estivesse aposentado; c) militares, agregados ou não, no exercício de cargo ou função
ter ultrapassado um ano contínuo de licença para em órgão não pertencente à estrutura da Corporação. A
tratamento de saúde própria; d) ter ultrapassado 6 (seis) relação nominal será semestralmente publicada no Diário
meses contínuos de licença para tratar de interesse Oficial do Estado e no Boletim Interno da Corporação e
particular ou de saúde de dependente; e) ter sido deverá especificar a data de apresentação do serviço e a
considerado oficialmente extraviado; f) houver transcorrido natureza da função ou cargo exercido.
o prazo de graça e caracterizado o crime de deserção; g)
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Reversão é o ato pelo qual o militar estadual O desligamento do serviço ativo de Corporação
agregado, ou inativado, retorna ao respectivo Quadro ou Militar Estadual é feito em conseqüência de: I - transferência
serviço ativo, quando cessado o motivo que deu causa à para a reserva remunerada; II - reforma; III - exoneração, a
agregação ou quando reconduzido da inatividade para o pedido; IV - demissão; V - perda de posto e patente do oficial
serviço temporário, na forma desta Lei. Compete ao e da graduação da praça; VI - expulsão; VII - deserção; VIII -
Comandante–Geral efetivar o ato de reversão de que trata falecimento; IX – desaparecimento; X – extravio.
este artigo, devendo ser publicado no Boletim Interno da O desligamento do serviço ativo será processado após
Corporação até 10 (dez) dias, contados do conhecimento a expedição de ato do Governador do Estado e deverá ser
oficial do fato que a motivou. A reversão da inatividade para feito quando da publicação em Diário Oficial do ato
o serviço ativo temporário é ato da competência do correspondente.
Governador do Estado ou de autoridade por ele designada. A
qualquer tempo, cessadas as razões, poderá ser determinada DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
a reversão do militar estadual agregado, exceto nos casos
previstos nas alíneas “f,” “g”, “h” e “j” do inciso III do §1º do A passagem do militar estadual à situação da
art.172. inatividade, mediante transferência para a reserva
remunerada, se efetua: a pedido; “ex officio”.
DO EXCEDENTE A transferência para a reserva remunerada, a pedido,
será concedida, mediante requerimento do militar estadual
Excedente é a situação transitória na qual, que conte com 53 (cinqüenta e três) anos de idade e 30
automaticamente, ingressa o militar estadual que: (trinta) anos de contribuição, dos quais no mínimo 25 (vinte
I - sendo o mais moderno na escala hierárquica do e cinco) anos de contribuição militar estadual ao Sistema
seu Quadro ou Qualificação, ultrapasse o efetivo fixado em Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e
Lei, quando: Militares, dos Agentes Públicos e Membros de Poder do
a) tiver cessado o motivo que determinou a sua Estado do Ceará – SUSPEC.
agregação ou a de outro militar estadual mais antigo do Não será concedida transferência para a reserva
mesmo posto ou graduação; remunerada, a pedido, ao militar estadual que: I - estiver
b) em virtude de promoção sua ou de outro militar respondendo a processo na instância penal ou penal militar,
estadual em ressarcimento de preterição; a Conselho de Justificação ou Conselho de Disciplina ou
c) tendo cessado o motivo que determinou sua processo regular; II - estiver cumprindo pena de qualquer
reforma por incapacidade definitiva, retorne à atividade. O natureza.
militar estadual cuja situação é a de excedente ocupará a RESERVA EX OFFICIO
mesma posição relativa em antiguidade que lhe cabe na
escala hierárquica, com a abreviatura “EXC” e receberá o A transferência ex officio para a reserva remunerada
número que lhe competir em conseqüência da primeira vaga verificar-se-á sempre que o militar estadual incidir em um
que se verificar. dos seguintes casos:
O militar estadual, cuja situação é a de excedente, é I – atingir a idade limite de 60 (sessenta) anos;
considerado como em efetivo serviço para todos os efeitos e (redação dada pelo art. 26 da Lei nº 15.797, de 25.05.2015)
concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de II - Atingir ou vier ultrapassar: a) 35 (trinta e cinco)
condições e sem nenhuma restrição, a qualquer cargo ou anos de contribuição, com no mínimo 25 (vinte e cinco) anos
função militar estadual, bem como à promoção. de contribuição militar estadual ao Sistema Único de
Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares,
DO AUSENTE dos Agentes Públicos e Membros de Poder do Estado do
Ceará – SUSPEC;
É considerado ausente o militar estadual que por mais III - ultrapassar 2 (dois) anos de afastamento,
de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas: I - deixar de contínuo ou não, agregado em virtude de ter sido
comparecer a sua Organização Militar Estadual, sem empossado em cargo, emprego ou função pública civil
comunicar qualquer motivo de impedimento; II - ausentar- temporária não eletiva;
se, sem licença, da Organização Militar Estadual onde serve IV - se eleito, for diplomado em cargo eletivo, ou se,
ou local onde deve permanecer. Decorrido o prazo na condição de suplente, vier a ser empossado.
mencionado no artigo anterior, serão observadas as V - for oficial abrangido pela quota compulsória.
formalidades previstas em lei. VI – o Coronel Comandante-Geral que for substituído
na chefia da Corporação por Coronel promovido pelo
Governador do Estado; (redação dada pelo art. 26 da Lei nº
15.797, de 25.05.2015).
VII – o Coronel que possuir 30 (trinta) anos de efetiva
contribuição e 5 (cinco) anos no posto respectivo,
excetuando-se aquele que ocupar o cargo de Comandante-
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Considera-se acidente em objeto de serviço aquele O militar estadual exonerado, a pedido, somente
ocorrido no exercício de atividades profissionais inerentes ao poderá novamente ingressar na Polícia Militar ou no Corpo
serviço policial militar ou bombeiro militar ou ocorrido no de Bombeiros Militar, mediante a aprovação em novo
trajeto casa-trabalho-casa. concurso público e desde que, na data da inscrição, preencha
todos os requisitos constantes desta Lei, de sua
REFORMA ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR regulamentação e do edital respectivo.
Será aplicada ao militar estadual, mediante processo EXONERAÇÃO À PEDIDO – FATORES IMPEDITIVOS
regular, conforme disposto no Código Disciplinar da Polícia
Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará. Não será concedida a exoneração, a pedido, ao militar
estadual que: I - estiver respondendo a Conselho de
DEMISSÃO Justificação, Conselho de Disciplina ou Processo
Administrativo-Disciplinar; II - estiver cumprindo pena de
A demissão do militar estadual se efetua ex officio. qualquer natureza.
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O falecimento do militar estadual da ativa acarreta o Lei específica, de iniciativa privativa do Governador
desligamento ou exclusão do serviço ativo, a partir da data do Estado, estabelecerá os direitos relativos à pensão,
da ocorrência do óbito. destinada a amparar os beneficiários do militar estadual
desaparecido ou extraviado.
DESAPARECIDO - DEFINIÇÃO
SINDICALIZAÇÃO E GREVE – PROIBIÇÃO
É considerado desaparecido o militar estadual da
ativa que, no desempenho de qualquer serviço, em viagem, Ao militar estadual são proibidas a sindicalização e a
em operações policiais militares ou bombeiros militares ou greve. A Constituição Federal de 1998 proíbe
em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por expressamente que os Policiais Militares,
mais de 8 (oito) dias. A situação de desaparecido só será Bombeiros Militares e militares das Forças Armadas
considerada quando não houver indício de deserção. façam greve (art. 142, 3º, IV c/c art. 42, § 1º).
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Em períodos de normalidade da vida social, em que A promoção, direito do militar estadual, consiste na
não haja necessidade específica de atuação dos militares em elevação na carreira, tendo por objetivo o estímulo ao
missões de mais demorada duração e de mais denso constante aprimoramento funcional com resultado no al-
emprego, os militares estaduais observarão a escala normal cance dos graus hierárquicos superiores nas corporações
de serviço, alternada com períodos de folga, estabelecida militares.
pelo Comando-Geral.
Observado o interesse da otimização da segurança DATA DAS PROMOÇÕES REGULARES DOS MILITARES
pública e defesa social do Estado, em períodos de ESTADUAIS
normalidade poderá voluntariamente o militar da ativa, a
critério discricionário da Administração, inscrever-se junto à Com o advento da nova legislação temos somente um
Corporação respectiva para desempenhar atividade em dia para as promoções anuais na PMCE que é o dia 24 de
caráter suplementar a título de reforço ao serviço dezembro, conforme estabelece o art. 12, da lei nº
operacional, durante parte do seu período de folga, 15.797/2015, bem como art. 2º, do decreto nº 31.804/2015,
guardando um intervalo de descanso de, pelo menos, 12 com fechamento das alterações para o dia 30 de setembro,
(doze) horas após sua jornada regular. (Redação dada pela considerando, apenas para fins de interstício, o tempo no
Lei nº 16.009, 05 de maio de 2016). O militar fará jus à posto ou na graduação que o militar estadual possuirá na
Indenização de Reforço ao Serviço Operacional – IRSO, em data da promoção anual.
retribuição ao serviço executado além do expediente, escala Obs.: Vale ressaltar que a falta do policial militar na
ou jornada normal à qual estiver submetido, sendo devida Perícia Médica, no dia e horário, pré-agendados ocasionará
por hora de trabalho executado. (Redação dada pela Lei nº sua inaptidão para as promoções. Tal inaptidão está
16.009, 05 de maio de 2016) estabelecida no inc. XII, do art. 7º, da Lei de Promoções, bem
como no art. 8º, do Decreto Estadual nº 31.804/2015.
ADIDO - DEFINIÇÃO
PLANEJAMENTO E OBJETIVO DAS PROMOÇÕES
O militar estadual que, embora efetivo e classificado
no Quadro de Organização e Distribuição de uma Serão planejadas as promoções observando as pe-
Organização Policial Militar ou Bombeiro Militar, venha a culiaridades de cada posto e cada graduação e objetivando
exercer atividade funcional em outra Organização Militar, assegurar um fluxo regular e equilibrado nas carreiras de
ficará na situação de adido. oficial e de praça.
MODALIDADES
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PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE militar interessado contar com, pelo menos, 30 (trinta) anos
de contribuição, dos quais 25 (vinte e cinco) anos ao SUPSEC,
A promoção por antiguidade baseia-se na observado também disposto nos arts.7º e 23, da Lei
precedência hierárquica do militar estadual sobre os demais nº15.797/2015.
de igual posto ou graduação, observados os demais A promoção requerida independerá de prazo para sua
requisitos estabelecidos nesta Lei. solicitação e será decidida pela respectiva Comissão de
Promoção, no máximo, 60 (sessenta) dias após protocolizada
PROMOÇÃO POR MERECIMENTO no setor competente, devendo o ato de promoção retroagir
à data da decisão.
A promoção por merecimento tem por fundamento A Comissão de Promoção, se manifestará sobre a
os valores funcionais agregados pelo militar no decorrer da promoção requerida e, sendo favorável ao pedido, tramitará
carreira e que o destaquem na atuação funcional, prefe- o ato de ascensão. Publicada a promoção requerida, o setor
rencialmente no posto ou graduação ocupado por ocasião da de pessoal da Corporação, automaticamente, iniciará o
disputa pela promoção, sendo essa aferição promovida por processo de reserva remunerada ex officio do militar, ficando
comissão específica de promoção, nos termos desta Lei. este afastado, de imediato, do exercício funcional.
Quando se tratar de promoção requerida aos postos
PROMOÇÃO POR POST MORTEM – CASOS DE de Coronel, Major QOAPM e Major QOABM, o Tenente-
INCIDÊNCIA Coronel e os Capitães QOAPM e QOABM, o requerimento da
promoção deverá ser apresentado, na forma estabelecido na
Ocorrerá nas seguintes situações: I – quando o militar legislação. Finalizado o prazo o militar que não ingressou
estadual falecer em razão do desempenho da atividade com o requerimento para a promoção requerida deverá
militar estadual, ou em acidente em serviço ou em aguardar nova divulgação da lista de Tenentes-Coronéis e
consequência de doença, moléstia ou enfermidade que nele Capitães QOAPM e QOABM para as promoções aos postos
tenha sua causa imediata, conforme aferição de comissão de de Coronel, Major QOAPM e Major QOABM.
meritoriedade designada pelo Comandante-Geral; II – No caso de não haver sido preenchido o quantitativo
quando o militar fazia jus à promoção em vida, não sendo previsto, os demais Tenentes-Coronéis e Capitães QOAPM e
esta efetivada a tempo, em razão do seu óbito. QOABM interessados, desde que possuidores,
respectivamente, dos Cursos Superiores de Polícia ou
PROMOÇÃO POR BRAVURA – CASOS DE INCIDÊNCIA Bombeiro (CSP ou CSB) ou de Aperfeiçoamento de Oficiais
do Quadro Administrativo CAO/QOA, ou cursos regulares
A promoção por bravura, a ser aferida por comissão equivalentes, poderão ingressar com requerimento para
de meritoriedade designada pelo Comandante-Geral, resulta completar o referido limite, obedecida, em qualquer caso, a
de ato, ou atos, não comuns de coragem e audácia, que, ordem de precedência hierárquica, no prazo de 15 (quinze)
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, dias após a finalização do período mencionado na legislação.
representem feitos de notório mérito, em operação ou ação Ultrapassados os prazos previstos neste artigo, quanto às
inerente à missão institucional da corporação militar em promoções requeridas aos postos de Coronel e Major
serviço ou de folga. QOAPM e QOABM, os interessados não terão mais direito
Obs.: Tanto na promoção post mortem como por àquele benefício, o qual se renovará no semestre
bravura, deverá o respectivo Coronel Comandante-Geral subsequente.
instaurar o procedimento administrativo, designando
Comissão composta por 03 (três) oficiais, presidida por COMPETÊNCIA PARA EFETIVAR PROMOÇÃO
militar estadual superior ao interessado, com o intuito de
constatar o devido mérito. A Comissão referida no parágrafo A promoção do oficial se dará por ato do Governador
antecedente terá o prazo de 40 (quarenta) dias para do Estado, já a da praça por ato do Comandante-Geral.
apresentar relatório, com o seu parecer. Finalizado o
procedimento, deverá ser ele submetido à apreciação da ACESSO DO PRAÇA À CARREIRA DE OFICIAL E
Comissão de Promoção, à qual incumbe manifestar-se sobre REQUISITOS PARA INGRESSO NO CHO
o caso, com decisão final do Coronel Comandante-Geral.
A passagem da praça para o quadro de oficiais acon-
PROMOÇÃO REQUERIDA tecerá por acesso, exigindo-se a conclusão, com aprovei-
tamento, de Curso de Habilitação de Oficiais – CHO, cujo
A promoção requerida alcançará o militar estadual ingresso se dará metade por antiguidade e a outra metade
que completar 30 (trinta) anos de contribuição, sendo, no por prévia aprovação por seleção interna, supervisionada
mínimo, 25 (vinte e cinco) anos como de contribuição como pela Academia Estadual de Segurança Pública, para os in-
militar ao SUPSEC, e consistirá na sua elevação, a pedido, ao tegrantes do QOAPM e QOABM.
grau imediatamente superior, observadas as condições
estabelecidas nesta Lei.
A promoção requerida se dará via requerimento
dirigido ao respectivo Coronel Comandante-Geral, devendo o
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Para fins de concorrer à seleção para ingresso no O curso obrigatório de que trata o inciso II, disposto
Curso de Habilitação de Oficiais, exigir-se-á do candidato no caput deste artigo, a ser concluído, com aproveitamento,
diploma em curso de nível superior, devidamente até a data de encerramento das alterações, é o que pos-
reconhecido, à exceção das praças beneficiadas com a sibilita o acesso e a promoção do oficial e da praça aos
previsão do art. 225 da Lei nº13.729, de 13 de janeiro de sucessivos postos e graduações de carreira, nas seguintes
2006. condições:
a) para promoção e acesso ao posto de 2.º Tenente:
INGRESSO NO QAG - REQUISITOS Curso de Formação de Oficiais – CFO para os integrantes do
QOPM e QOBM, respectivamente na Polícia Militar e Corpo
Para fins de promoção por antiguidade e mereci- de Bombeiros Militar; Curso de Formação de Oficiais
mento, deve o militar figurar no Quadro de Acesso Geral, Complementares – CFOC para os integrantes do QOCPM e
cujo ingresso requer o preenchimento dos seguintes re- QOCBM, respectivamente na Polícia Militar e Corpo de
quisitos, cumulativamente: I - interstício no posto ou na Bombeiros Militar; e Curso de Habilitação de Oficiais – CHO,
graduação de referência; II - curso obrigatório estabelecido para os integrantes do QOAPM e QOABM, por meio de
em lei; III - serviço arregimentado; IV - mérito. seleção interna, todos sob coordenação da Corporação
Militar Estadual, e realizados pela Academia Estadual de
CONCEITO DE INTERSTÍCIO E SEUS LAPSOS Segurança Pública; (Lei nº 17.478, 17 de maio de 2021).
TEMPORAIS b) para promoção ao posto de Major QOPM, QOBM,
QOCPM e QOCBM: Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais –
§1º O interstício de que trata o inciso I deste artigo, a CAO ou curso regular equivalente realizado em Corporação
ser completado até a data em que efetivada a promoção, é o Militar Estadual, supervisionado pela Academia Estadual de
tempo mínimo de efetivo serviço considerado em cada posto Segurança Pública, quando realizado no Estado; (Lei nº
ou graduação, descontado o tempo não computável, da 17.478, 17 de maio de 2021)
seguinte forma: c) para promoção ao posto de Major QOAPM e
I – para oficiais:a) para o posto de 1º Tenente – 5 QOABM: Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais do Quadro
(cinco) anos no posto de 2º Tenente; b) para o posto de 1º Administrativo-CAO/QOA, ou curso regular equivalente rea-
Tenente QOAPM e QOABM – 3 (três) anos no posto de 2º lizado em Corporação Militar Estadual, supervisionado pela
Tenente QOAPM e QOABM; c) para o posto de Capitão – 5 Academia Estadual de Segurança Pública, quando realizado
(cinco) anos no posto de 1º Tenente; d) para o posto de no Estado;
Capitão QOAPM e QOABM – 2 (dois) anos no posto de 1º d) para promoção ao posto Coronel QOPM, QOBM,
Tenente QOAPM e QOABM; e) para o posto de Major – 6 QOCPM e QOCBM: Curso Superior de Polícia – CSP, ou Curso
(seis) anos no posto de Capitão; f) para o posto de Major Superior de Bombeiro – CSB, ou curso regular equivalente
QOAPM e QOABM – 2 (dois) anos no posto de Capitão realizado em Corporação Militar Estadual, supervisionado
QOAPM e QOABM; g) para o posto de Tenente-Coronel – 5 pela Academia Estadual de Segurança Pública, quando
(cinco) anos no posto de Major; h) para o posto de Coronel – realizado no Estado; (NR Lei nº 17.478, 17 de maio de 2021).
3 (três) anos no posto de Tenente-Coronel;
O militar estadual que se julgar prejudicado em ato II – PARA PRAÇAS:
referente ao Quadro de Acesso Geral ou Lista por
Merecimento, poderá ingressar com recurso, no prazo de 15 a) para promoção ao cargo de Soldado: Curso de
(quinze) dias, a contar da data da divulgação do respectivo Formação de Soldados, sob coordenação da Corporação
ato. Militar Estadual, realizado pela Academia Estadual de
O recurso a que se refere este artigo será dirigido ao Segurança Pública. (NR Lei nº 17.478, 17 de maio de 2021).
Presidente da respectiva Comissão de Promoção, o qual b) para promoção à graduação de 3º Sargento: Curso
deverá solucioná-lo no prazo de 60 (sessenta) dias, de Habilitação de Sargentos, ou curso regular equivalente
encerrando-se a instância administrativa. realizado em Corporação Militar Estadual, supervisionado
II – para praças: a) para a graduação de Cabo – 7 pela Academia Estadual de Segurança Pública, quando
(sete) anos na graduação de Soldado; b) para a graduação de realizado no Estado;
3º Sargento – 5 (cinco) anos na graduação de Cabo; c) para a c) para promoção à graduação de Subtenente: Curso
graduação de 2º Sargento – 3 (três) anos na graduação de 3º de Habilitação a Subtenentes, ou curso regular equivalente
Sargento; d) para a graduação de 1º Sargento – 3 (três) anos realizado em Corporação Militar Estadual, supervisionado
na graduação de 2º Sargento; e) para a graduação de pela Academia Estadual de Segurança Pública, quando
Subtenente – 4 (quatro) anos na graduação de 1º Sargento. realizado no Estado.
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PROMOÇÃO DE MILITAR COM RESULTADO POSITIVO aferição da pontuação prevista na legislação que sempre
EM EXAME TOXICOLÓGICO ocorrerá após a avaliação de saúde, sem a qual não poderá o
militar se submeter ao Teste de Aptidão Física. Será de
Quando obtiver resultado positivo para o consumo de responsabilidade do interessado a devida comprovação das
drogas ilícitas em laudo de exame toxicológico, o militar pontuações previstas na legislação, junto à autoridade a que
poderá voltar a concorrer regularmente nas promoções estiver imediatamente subordinado, para elaboração da
subsequentes, uma vez concluído tratamento clínico folha de alteração, no caso de praças, e junto à respectiva
psicossocial com laudo favorável. Comissão de Promoção, no caso de oficiais, até a data do
encerramento das alterações, sob pena de não serem
PONTUAÇÃO MÍNIMA PARA INGRESSO NO QAG computadas no período correspondente.
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O disposto nesta Seção não se aplica à promoção aos 3. LEI ESTADUAL Nº 16.009/2016 (D.O. 09.05.16) - Altera o
postos de Coronel e de Major QOA. Art. 217 da Lei N.º 13.729, de 11.01.06, instituindo a
INDENIZAÇÃO DE REFORÇO AO SERVIÇO OPERACIONAL –
PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES POR IRSO.
MERECIMENTO
A mencionada legislação estabelece que observado o
Elaborado o Quadro de Acesso Geral e estabelecido o interesse da otimização da segurança pública e defesa social
quantitativo mínimo de promoções, para cada posto ou do Estado, em períodos de normalidade, conforme definido
graduação, observando o percentual estabelecido na no parágrafo anterior, poderá voluntariamente o militar da
legislação, metade dos militares aptos será promovida por ativa, a critério discricionário da Administração, inscrever-se
ANTIGUIDADE, aferindo-se dentre os demais a ordem de junto à Corporação respectiva para desempenhar atividade
classificação para promoção por MERECIMENTO. em caráter suplementar a título de reforço ao serviço
operacional, durante parte do seu período de folga,
DA PROMOÇÃO A CORONEL COMANDANTE-GERAL guardando um intervalo de descanso de, pelo menos, 12
FORMA E REQUISITOS PARA PROMOÇÃO AO POSTO (doze) horas após sua jornada regular.
DE CORONEL COMANDANTE-GERAL O militar fará jus à Indenização de Reforço ao Serviço
Operacional – IRSO, em retribuição ao serviço executado
A promoção a Coronel Comandante-Geral das Cor- além do expediente, escala ou jornada normal à qual estiver
porações militares se dará exclusivamente por escolha do submetido, sendo devida por hora de trabalho executado. O
Governador do Estado, a incidir entre os coronéis com mais valor da hora será reajustado de acordo com as revisões
de 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição militar, gerais, sem integrar a remuneração do militar sob qualquer
com relevantes serviços prestados à atividade. título ou fundamento. O militar que, indicado dentre os
inscritos para participar da escala especial, faltar ao serviço
sem motivo justificável se sujeitará a procedimento
disciplinar.
Não participará do reforço ao serviço operacional o
militar quando estiver nas seguintes situações: I –
denunciado em processo-crime, enquanto a sentença final
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não transitar em julgado, salvo quando o fato ocorrer no BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia), 6º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia), 8º BPM (1ª e
exercício de missão de natureza ou interesse militar estadual, 2ª Cia), 16º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia), 17º BPM (1ª e 2ª Cia),
ainda que durante o período de folga, e não envolver 18º BPM (1ª e 2ª Cia), 19º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia), 20º BPM
suposta prática de improbidade administrativa ou crime (1ª, 2ª e 3ª Cia), 21º BPM (1ªe 2ª Cia), 22º BPM (1ª e 2ª
hediondo; II – respondendo a procedimento administrativo Cia).
disciplinar, mesmo que este esteja sobrestado, salvo quando 3. O Comando de Policiamento Metropolitano - 2º
o fato ocorrer no exercício de missão de natureza ou CRPM e seus respectivos batalhões de área, senão vejamos:
interesse militar estadual; III – afastado do serviço por 12º BPM (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Cia), 14º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia),
motivo saúde, férias ou licença, na forma deste Estatuto; IV – 15º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia).
cumprindo sanções disciplinares. 4. O Comando de Policiamento do Interior Região
A prioridade na escolha do militar que irá participar Norte – 3º CRPM e seus respectivos batalhões de área,
do serviço observará, caso o número de inscritos supere a senão vejamos: 3º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia), 4º BPM (1ª, 2ª, 3ª
demanda para o serviço operacional especial, o critério da e 4ª Cia), 7º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia), 11º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia),
antiguidade. O desempenho pelo militar de atividade de 4º BPM (1ª, 2ª, 3ª e 4ª Cia).
reforço ao serviço operacional com fundamento em 5. O Comando de Policiamento do Interior Região Sul
convênio celebrado entre o Estado e a União, município ou – 4º CRPM e seus respectivos batalhões de área, senão
órgão ou entidade da Administração direta e indireta dos vejamos: 1º BPM (1ª, 2ª, 3ª e 4ª Cia), 2º BPM (1ª, 2ª, 3ª, 4ª
Poderes, enseja o pagamento da indenização, de cujo valor e 5ª Cia), 9º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia), 10º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia),
será ressarcido o erário estadual pelo convenente. 13º BPM (1ª, 2ª e 3ª Cia).
As atividades serão disciplinadas por decreto, o qual 6. O Comando de Policiamento Especializado – CPE e
deverá estabelecer condições, requisitos, critérios e limites a suas respectivas OPMs, senão vejamos:1. Regimento de
serem observados em relação à Indenização por Reforço do Polícia Montada (RPMONT) - (1º e 2º Esquadrão); 2. Batalhão
Serviço Operacional, inclusive quanto aos tipos de serviços de Polícia do Meio Ambiente (BPMA) - (1ª, 2ª e 3ª Cia); 3.
em que serão empregados os militares estaduais durante as Batalhão de Policiamento Turístico (BPTUR) - (1ª, 2ª, 3ª e 4ª
escalas especiais e ao limite de despesas com a concessão da Cia); 4. Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário
Indenização, ficando o planejamento e a administração da Estadual (BPRE) - (1ª e 2ª Cia);
execução das atividades a cargo dos Comandantes-Gerais das 7. Batalhão de Polícia de Guarda Externa dos
Corporações Militares. Presídios, Estabelecimentos Penais e Centros Educacionais
Fica autorizado o Estado a celebrar com a União, (BPGEP) - (1ª, 2ª, 3ª e 4ª Cia).
município, órgão ou entidade da Administração direta e 8. O Comando de Policiamento de Choque
indireta dos Poderes convênio objetivando a execução de (CPChoque) e suas respectivas OPMs, senão vejamos: 1º
atividades operacionais específicas relacionadas à segurança BPCHOQUE - (1ª, 2ª e 3ªCia); 2º BPCHOQUE - (1ª, 2ª e
pública, em reforço ao serviço operacional já executado, e 3ªCia); 3º BPCHOQUE - (1ª e 2ª Cia); 4º BPCHOQUE - (1ª, 2ª,
para suprir demanda estabelecida no convênio celebrado, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Cia).
conforme disciplina a ser prevista em decreto. 9. O Comando de Policiamento de Rondas de Ações
Intensivas e Ostensivas e suas respectivas OPMs, senão
4. LEI ESTADUAL Nº 15.217/2012 (LEI DE ORGANIZAÇÃO vejamos: 1º BPRAIO (1ª e 2ª Cia); 2º BPRAIO (1ª, 2ª, 3ª e 4ª
BÁSICA DA PMCE)- DECRETO Nº 32.794/2019 (ALTERA A Cia); 3º BPRAIO (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Cia).
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA PMCE – DOE Nº 10. O Quartel do Comando Geral e suas respectivas
035/2019) cias (Companhia de Policiamento de Guarda, Companhia de
Policiamento de Guarda, Companhia de Policiamento de
A estrutura organizacional da Polícia Militar do Ceará Guarda, Companhia de Comando e Serviço).
(PMCE) passa a ser a seguinte: 11. O Batalhão de Segurança Patrimonial (BSP) - (1ª e
2ª Cia);
I - DIREÇÃO SUPERIOR - Comandante-Geral e 12. Presídio Militar.
Subcomandante-Geral;
II - GERÊNCIA SUPERIOR - Diretoria de Planejamento V - ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL
e Gestão Interna;
III - ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR - 1. Coordenadoria de Desenvolvimento Institucional e
Assessoria do Gabinete do Comando-Geral, Assessoria Planejamento (Célula de Desenvolvimento Institucional,
Jurídica, Assessoria de Comunicação, Assessoria de Polícia Célula de Planejamento);
Comunitária, Assessoria de Inteligência Policial Militar, 2. Comando Logístico (Célula de Gestão Patrimonial,
Ouvidoria. Célula de Motomecanização, Célula de Material Bélico,
Célula de Suprimentos).
IV - ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA 3. Coordenadoria Administrativo-Financeira (Célula
Financeira).
1. A Coordenadoria Geral de Operações – CGO; 4. Coordenadoria de Gestão de Pessoas (Célula de
2. O Comando de Policiamento da Capital – 1º CRPM Controle de Pessoal, Célula de Pensão Previdenciária, Célula
e seus respectivos batalhões de área, senão vejamos: 5º da Folha de Pagamento).
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5. Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar - 1º 5. DECRETO Nº 30.550/2011 (PERÍCIA MÉDICA DO MILITAR –
Colégio da Polícia Militar (Fortaleza);2º Colégio da Polícia DOECE Nº 103/2011)
Militar (Maracanaú); 3º Colégio da Polícia Militar (Sobral); 4º
Colégio da Polícia Militar (Juazeiro do Norte). A referida norma, institui o regulamento o adequado
6. Coordenadoria de Saúde, Assistência, Social e funcionamento da perícia médica dos militares estaduais e
Religiosa (Célula do Centro Odontológico da Polícia Militar, dos Servidores Públicos. O disposto no respectivo
Célula de Assistência Social). regulamento não se aplica aos servidores regidos pela
7. Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar (Célula Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sujeitos à perícia
de Atividades Judiciárias Militares, Célula de Polícia Judiciária médica do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Militar). Considera-se perícia médica, todo e qualquer ato realizado
8. Célula de Tecnologia da Informação e por profissional da área médica para fins de posse, exercício,
Comunicação. licenças médicas, readaptações e aposentadoria ou reforma
9. Célula de Compras. por invalidez ou incapacidade.
10. Célula de Contratos e Convênios. Compete privativamente aos ocupantes do cargo de
Perito Médico da Coordenadoria de Perícia Médica - COPEM
Obedecida à legislação própria e os parâmetros o exercício das atividades médico-periciais inerentes ao
estabelecidos neste Decreto, as competências das unidades Regime Próprio de Previdência Social de que trata a Lei
orgânicas da Polícia Militar do Ceará (PMCE) serão fixadas Complementar nº12, de 23 de junho de 1999 e aplicação das
em Regulamento, a ser aprovado por Decreto do Chefe do Leis nº9.826, de 14 de maio de 1974 e nº13.729, de janeiro
Poder Executivo. de 2006. A perícia tem como público alvo o militar e o
As atribuições e demais especificidades da estrutura servidor estadual e demais cidadão onde toda e qualquer
Organizacional da Polícia Militar serão estabelecidas por inspeção de saúde realizada haverá seriedade, escrúpulos e
meio de Portaria do Coronel Comandante-Geral. isenção de ânimos por parte dos membros da junta.
O Subcomandante-Geral e o Diretor de Planejamento Os componentes da junta deverão investigar a fundo
e Gestão Interna acumularão as funções de Chefia do Estado a efetiva procedência da doença informada ou alegada pelo
Maior Geral e a de Subchefia do Estado Maior Geral, servidor civil ou militar interessado, mesmo que apoiado em
respectivamente. atestado ou laudo médico particular, sempre que a natureza
Os Comandos Regionais serão assim distribuídos: I- 1º da enfermidade permitir fraude, que possibilite o
Comando Regional de Polícia Militar – 1º CRPM, sediado no afastamento gracioso do serviço ativo, sob pena de
município de Fortaleza; II- 2º Comando Regional de Polícia responsabilidade penal, administrativa e civil, em
Militar – 2º CRPM, sediado na Região Metropolitana de conformidade com a legislação vigente.
Fortaleza; III- 3º Comando Regional de Polícia Militar – 3º Fica impedido de compor a junta e atuar como perito
CRPM, sediado na Região Norte do Interior do Estado do o médico que seja parente consangüíneo ou afim, até o
Ceará; IV- 4º Comando Regional de Polícia Militar – 4º CRPM, terceiro grau, do interessado/examinado ou tenha atuado
sediado na Região Sul do Interior do Estado do Ceará. como assistente do paciente.
Parágrafo único. Os limites territoriais e as atribuições de Aos membros da junta é assegurada independência,
cada Comando Regional, bem como de cada Batalhão e do ponto de vista técnico para proferir seus julgamentos,
Companhia de Polícia Militar, serão estabelecidos por meio com base em conclusões resultantes de dados obtidos em
de Portaria do Comandante-Geral. exames clínicos e subsidiados e motivados por sua
A Coordenadoria Geral de Operações será exercida consciência e experiência profissional.
exclusivamente por oficial do serviço ativo, ocupante do Os trabalhos da junta terão sempre o grau de sigilo
posto de Coronel QOPM, o qual possuirá precedência compatível com a ética profissional, estando o manuseio e os
funcional sobre os demais Coronéis da Corporação, assentamentos de súmulas adequadamente protegidas,
excetuando-se o Diretor Geral de Planejamento Interno, o ademais, utilizar-se-á a classificação internacional de
Subcomandante Geral e o Coronel Comandante-Geral. doenças (CID 10), vigente.
O 1º Batalhão de Polícia de Choque, além de suas Os pareceres da junta objetivam orientar as
atribuições previstas na legislação de regência, ficará autoridades a que se destinarem para a tomada das decisões
responsável pela segurança pessoal do Secretário da pertinentes, devendo, por este motivo ser redigida de
Segurança Pública e Defesa Social, Secretário Executivo da maneira clara e objetiva, evitando interpretações dúbias.
Segurança Pública e Defesa Social, Coronel Comandante-
Geral da Polícia Militar do Ceará, Subcomandante-Geral da DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Polícia Militar do Ceará e do Diretor de Planejamento e
Gestão Interna da Polícia Militar do Ceará. A Coordenadoria da Perícia Médica - COPEM
Ficam criados o Alto Comando da Polícia Militar do funcionará através de um Coordenador, das juntas médicas e
Ceará e o Estado Maior Geral da Polícia Militar do Ceará, de apoio administrativo. As juntas médicas serão
com composição e atribuições estabelecidas por Portaria do constituídas de 02 (dois) peritos, no caso de Servidor Civil ou
Coronel Comandante-Geral, na forma de encargo, consoante cidadão, e composta de 03 (três) peritos no caso de Policial
o art. 41, da Lei nº 13.729, de 11 de janeiro de 2006. Militar e Bombeiro Militar. A composição das juntas será
mista, constituída por peritos civis e militares, bem como
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será temporária e obedecerá a sistema de rodízios definido Coordenador que nomeará uma junta recursal composta por
pelo Sistema de Agendamento. três médicos peritos, para decisão final. No entanto se
houver divergência de entendimento entre os membros da
DA COMPETÊNCIA junta que o fato fique registrado. Das decisões das juntas
médicas caberão recurso para a junta recursal mediante a
Compete a Perícia Médica realizar perícia nos solicitação do interessado. A solicitação de junta recursal
servidores civis e dos militares do Estado do Ceará para fins será analisada pela Coordenadoria de Perícia Médica para
de: avaliar capacidade laborativa (física e mental), concessão verificação da pertinência da mesma.
de licença tratamento de saúde, concessão de licença por A reformulação de pareceres expedidos pelas juntas
doença em pessoa da família, licença gestante, readaptação, médicas acerca do estado de saúde do inspecionado
reabilitação profissional, aposentadoria por invalidez, motivada por agravamento ou reversão do seu quadro
reforma por invalidez, reversão, isenção de imposto de clínico deverá ser fundamentada em exames, tratamentos
renda, promoção e cursos dos militares, aptidão para corretivos, avaliações especializadas e outros.
exclusão, isenção de previdência, resgate de seguros, outros Quando se tratar de enfermidade ou patologia
definidos em lei. Também realizar perícia nos dependentes suscetível de tratamento médico ou cirúrgico, a invalidez
dos servidores civis e dos militares do Estado do Ceará para somente será declarada após constatada a ineficácia do
fins de comprovação de invalidez dos dependentes, para fins tratamento realizado em clínica especializada e não for o
de concessão de benefícios previdenciários, ingresso no caso de readaptação. A concessão de aposentadoria ou
serviço público, interdição, curatela, imposto de renda e reforma por invalidez deverá ser consubstanciada no Manual
servidores de outro ente, quando em trânsito no Estado do sobre a Saúde Física e Mental do Servidor Público Civil da
Ceará. União.
São isentas de perícia médica os casos de: servidora
civil ou militar gestante e adoção. A comprovação da licença LICENÇA MÉDICA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
será feita junto à área de Recursos Humanos do
Órgão/Entidade/Corporação, através do atestado do médico As consultas dos servidores para a Perícia Médica
assistente e registro de nascimento da criança ou a certidão deverão ser agendadas, previamente. Para a concessão da
de óbito. No caso de adoção, a comprovação será através de licença médica se faz necessário à apresentação dos
sentença judicial e registro de nascimento. Em relação ao seguintes documentos: cédula de identidade, CPF, ofício de
nati-morto ou aborto não provocado ou previsto em Lei, se encaminhamento expedido pelo órgão/entidade/
faz necessária a perícia médica. corporação/lotação, relatório emitido pelo médico assistente
informando o início e o diagnóstico da doença, exames.
DO FUNCIONAMENTO, DIAGNÓSTICO E PARECERES É competência exclusiva da junta médica, determinar
DA PERÍCIA MÉDICA o tempo necessário de licença, com base no diagnóstico
emitido pelo médico assistente, os exames apresentados e
O inspecionado que necessitar de afastamento levando em consideração as atividades desenvolvidas pelo
superior a 72 horas será encaminhado à perícia médica, servidor civil ou militar.
através da área de recursos humanos do seu O servidor civil ou militar terá o prazo máximo de 72
órgão/entidade/corporação/lotação. O cidadão que (setenta e duas) horas após ter recebido o relatório do seu
necessitar dos serviços da perícia médica deverá fazer o médico assistente para realizar seu agendamento junto à
agendamento. No caso de parecer médico solicitado por Perícia Médica e informar ao órgão de
cidadãos para fins de interdição ou curatela, estes serviços origem/corporação/lotação. A Perícia Médica poderá
serão prestados pelo posto da Perícia Médica localizado no requisitar exames complementares e pareceres
Fórum Clóvis Beviláqua. especializados para subsidiar os laudos periciais. Os exames
eventualmente necessários para realização da perícia médica
DOS DIAGNÓSTICOS E PARECERES DA JUNTA MÉDICA serão de responsabilidade do interessado. Quando o servido
estiver impossibilitado de comparecer à Perícia Médica,
A responsabilidade diagnóstica cabe ao especialista, deverá fazer a solicitação à Coordenadoria de Perícia Médica
entretanto a do parecer sobre a capacidade laborativa de perícia domiciliar.A solicitação será avaliada pela
pertence aos membros da junta médica não podendo estes Coordenadoria de Perícia Médica que enviará médico perito
se abster nem abdicar de seu pronunciamento. in loco, quando constatada a procedência do pleito.
Quando for necessário, a junta médica poderá A licença Médica para afastamento do servidor civil
solicitar exames complementares ou avaliações ou militar não poderá ser concedida por período superior a
especializadas do inspecionado. Os pareceres e exames sessenta (60) dias. Havendo necessidade de prorrogação, a
complementares subsidiários conforme “caput” terão grau mesma não poderá exceder a 60 dias e deverá ser avaliada e
de sigilo e serão arquivados no prontuário do inspecionado homologada por junta médica. Nova licença concedida num
na junta médica. interstício inferior a sessenta (60) dias, será considerada
Os pareceres da junta médica serão tomados de como prorrogação se a patologia for a mesma.
acordo com a opinião da maioria de seus membros. No caso
de empate, os pareceres divergentes serão encaminhados ao
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6. LEI ESTADUAL Nº 14.629/2010 (CRIAÇÃO DA AESP) IX - assegurar o pluralismo de idéias através da plena
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
Fica criada, no âmbito do Poder Executivo Estadual, a conhecimento produzido;
Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará – X - aplicar-se ao estudo da realidade brasileira, no
AESP/CE, órgão vinculado à Secretaria da Segurança Pública âmbito da segurança pública e colaborar no
e Defesa Social – SSPDS/CE, destinada a realizar, direta ou desenvolvimento do País e do Nordeste, em particular,
indiretamente mediante convênio ou contrato, a unificação e articulando-se com os poderes públicos e a iniciativa privada;
execução, com exclusividade, das atividades de ensino das XI - promover, direta e indiretamente, o levantamento
instituições que compõem o Sistema de Segurança Pública e de habilitações e informações do estado disciplinar dos
Defesa Social do Estado, a saber: a Polícia Civil, a Polícia servidores inscritos em processos seletivos da AESP/CE e das
Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e a Perícia Forense. organizações vinculadas;
Atendendo as políticas governamentais, a AESP/CE XII - assessorar o setor competente da Secretaria da
poderá ministrar cursos para instituições nacionais ou Segurança Pública e Defesa Social nas atividades de
estrangeiras. investigação social dos candidatos de concursos públicos
A Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará – para o provimento de cargos das organizações vinculadas.
AESP/CE, terá por sede a cidade de Fortaleza e por finalidade
promover a formação inicial, continuada, pós-graduação, A AESP/CE oferecerá cursos de extensão, pós-
pesquisa e extensão dos profissionais da segurança pública, graduação lato sensu e stricto sensu, com o objetivo de
inclusive os da defesa civil estadual, com as seguintes atender às demandas das instituições que integram o
incumbências, entre outras atribuições: Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Estado e da
I - formar o pessoal por meio de cursos específicos, comunidade. Incluirá no seu planejamento anual o
direta ou indiretamente, relacionados com a segurança desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a
pública e defesa social, inclusive curso de formação de distância, voltadas para a área de segurança pública e defesa
praças e oficiais das organizações militares; social, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de
II - qualificar os recursos humanos das organizações educação continuada a serem implantados, inclusive com a
vinculadas, de forma integrada e complementar, para instalação de telecentros de acordo com a conveniência da
propiciar a inovação técnica e científica e a manutenção ou Academia. Assessora os órgãos vinculados no que se refere à
aprimoramento dos aspectos funcionais e organizacionais parte de instrução prática, técnica e operacional, destinada a
positivos necessários ao desenvolvimento da segurança ambientar os profissionais da segurança pública e defesa
pública e defesa social do Estado; social do Estado objetivando consolidar a aprendizagem, o
III - promover ações de ensino, formação, desenvolvimento e habilidades, resguardando a doutrina e
capacitação, aperfeiçoamento, especialização e extensão, os preceitos técnicos e operacionais dos segmentos civis e
focadas, principalmente, no desenvolvimento de militares.
competências dos profissionais de segurança pública e Poderá contar, de acordo com a necessidade de
defesa social, por meio de ações de capacitação; cobertura ou expansão técnico-educacional da Segurança
IV - elaborar planos, estudos e pesquisas, em Pública do Estado, com unidades avançadas de treinamento,
consonância com as diretrizes da Secretaria de Segurança em caráter regional, no Interior do Estado, e com unidade
Pública e Defesa Social, visando ao estabelecimento de escolar avançada de treinamento especializado, na Capital
doutrina orientadora em alto nível das atividades de ou Região Metropolitana de Fortaleza, para atender,
segurança pública e defesa social do Estado; excepcionalmente, ao contexto de natureza operacional da
V - promover a difusão de matéria doutrinária, segurança pública que usa aeronaves de asas rotativas.
legislação, jurisprudência e estudos sobre a evolução dos Nos projetos e programação dos cursos a serem
serviços e técnicas de segurança pública; oferecidos e ministrados pela AESP/CE, serão observados em
VI - assessorar o Secretário e o Secretário Adjunto da seus conteúdos, além de outros princípios, a integração,
Segurança Pública e Defesa Social na elaboração e definição abrangência, articulação, continuidade, universalidade,
de políticas e ações do interesse da Pasta; especificidade e ainda:
VII - propor, articular e implementar intercâmbio de
conhecimentos com as organizações congêneres, nacionais e I - os direitos humanos e a cidadania, como
estrangeiras, objetivando ao aperfeiçoamento e à referências ética e normativo-legais para a vida prática do
especialização dos profissionais de segurança pública; cidadão, o respeito à pessoa e a compreensão entre os seres
VIII - elaborar estudos de viabilidade e propor humanos, em face da justiça social;
contratos, convênios e instrumentos afins com órgãos e II - as atividades formativas, como processos
entidades congêneres, públicos ou privados, nacionais ou implementados pelo Poder Público em articulação com a
internacionais, tendo em vista o assessoramento, o sociedade civil, visando à formação e à capacitação
planejamento e a execução de atividades de ensino, continuada, humana e profissional das diferentes ações
treinamento e desenvolvimento profissional ou as que sociais envolvidas na execução das políticas públicas de
ofereçam produtos e serviços de interesse da Secretaria da segurança e defesa social;
Segurança Pública e Defesa Social do Ceará;
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LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
III - a educação em segurança pública e defesa social, IX - fixar o número de vagas de acordo com a
como um processo aberto, complexo e diversificado, que capacidade institucional e as exigências do seu meio;
reflete, desafia e provoca transformações na concepção e X - criar, expedir e arquivar documentos relativos ao
execução das Políticas Públicas de Segurança e Defesa Social, processo de ensino;
contribuindo para a construção de paradigmas culturais e XI - assessorar no planejamento e execução de
estruturais de formação da cidadania; concursos públicos para provimentos de cargos junto às
IV - os processos educativos de interação como vinculadas da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
espaços de encontro, de busca de motivações, de escuta das do Estado, a própria Secretaria da Segurança Pública e
contribuições diferenciadas, sustentadas pela ética da Defesa Social e a Secretaria do Planejamento e Gestão do
tolerância e da argumentação, estimulando a capacidade Estado – SEPLAG.
reflexiva, a autonomia dos sujeitos e a elaboração de novos
desafios voltados à construção democrática de saberes A AESP/CE será dirigida por um Diretor-Geral,
renovados, numa visão que ultrapassa a abordagem assessorado pelo Conselho de Ensino da Segurança Pública e
pedagógica tradicional de mera transmissão de Defesa Social do Ceará – CONESP, órgão colegiado de caráter
conhecimentos; normativo, consultivo e deliberativo da Academia. (Nova
V - a prática operacional de caráter policial (civil e redação dada pela Lei n.º 15.809, de 10.07.15)
militar), pericial, bombeirístico e de defesa civil, O Conselho de Ensino da Segurança Pública e Defesa
desenvolvida inclusive por meio de aplicação de cenários e Social do Ceará - CONESP, presidido pelo Diretor-Geral da
simulações e com base da análise estratégica e planejamento AESP/CE, terá sua composição e funcionamento definidos
operacional, como recurso didático para o desenvolvimento em Regimento Interno próprio.
de habilidades relacionadas, direta e indiretamente, com o O dirigente máximo de cada vinculada da Secretaria
campo de atuação profissional objetivando maximizar a da Segurança Pública e Defesa Social indicará ao Secretário
eficiência da segurança pública. de Segurança Pública e Defesa Social um representante para
compor o Conselho de Ensino da Segurança Pública e Defesa
As ações formativas serão submetidas a processos de Social do Ceará – CONESP/CE. (Nova redação dada pela Lei
avaliação sistemática, realizados segundo os princípios n.º 15.809, de 10.07.15)
previstos neste artigo e em regulamento, as quais deverão Os servidores da área da segurança pública e defesa
concretizar o compromisso com a qualidade, em social do Estado designados para atuarem nas áreas fim e
consonância com os critérios de excelência. meio da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará –
A natureza do corpo docente da AESP/CE, bem como AESP/CE, exercerão suas atribuições no regime horário da
sua organização e vantagens financeiras, serão definidas em Academia.
legislação própria. Os policiais civis e peritos forenses designados, na
Até que por outra forma se disciplinem, continuam forma prevista no caput deste artigo permanecerão lotados
em vigor, à data desta Lei, os sistemas de magistério em seus órgãos, com exercício na Academia Estadual de
relacionados com as atuais organizações de ensino existentes Segurança Pública do Ceará – AESP/CE, durante o prazo de
no âmbito da segurança pública do Estado. designação, sem prejuízo de sua remuneração, e na atividade
A AESP/CE terá autonomia didático-científica, que designada, estarão no exercício de suas funções de natureza
consiste em: policial-civil ou pericial ou de interesse policial-civil ou
pericial.
I - definir seu Plano de Desenvolvimento Institucional Os policiais militares e bombeiros militares
– PDI; designados, na forma prevista no caput deste
II - construir suas Diretrizes Gerais de Ensino, Pesquisa artigo permanecerão lotados em suas organizações, com
e Extensão - DEPE; exercício na Academia Estadual de Segurança Pública,
III - definir o Regime Escolar - RE; durante o prazo de designação, sem prejuízo de sua
IV - criar, organizar e modificar ações de capacitação remuneração, e, na atividade designada, estarão no exercício
conforme o que for previsto no Plano Anual de Capacitação, de suas funções de natureza policial-militar ou bombeiro-
fixando os respectivos currículos e atendendo a exigências militar ou de interesse policial-militar ou bombeiro-militar.
econômicas, sociais e culturais, bem como, a Matriz Fica criado, no âmbito do Poder Executivo Estadual, e
Curricular Nacional para a formação em segurança pública inserido na estrutura da AESP/CE, o cargo de Direção e
estabelecida pelo Ministério da Justiça; Assessoramento Superior, de provimento em comissão, de
V - estabelecer as modalidades de cursos e ensino das Diretor-Geral da Academia Estadual de Segurança Pública.
diferentes ações de capacitação, bem como os programas de O padrão remuneratório do cargo de direção e
pesquisa e de extensão; assessoramento superior do Diretor-Geral da Academia
VI - assessorar sobre os critérios e normas de seleção Estadual de Segurança Pública do Ceará – AESP/CE, é
do corpo discente, de curso de formação inicial e progressão correspondente aos atribuídos aos Comandantes-Gerais da
funcional; Polícia Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do
VII - criar critérios e normas de seleção do corpo Estado do Ceará e ao do Perito-Geral da PEFOCE, conforme
discente das demais ações de capacitação; indicado no anexo I desta Lei.
VIII - selecionar corpo docente da AESP/CE;
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LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
A Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará- 7. LEI ESTADUAL Nº 14.367/2009 (REGRAS PARA
ASPEC/CE, dentro da premissa de que as organizações da FINANCIAMENTO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO)
segurança pública, principalmente as militares, pelas suas
características, fundamenta-se nos princípios referentes à A referida norma estabelece regras para o
hierarquia, a disciplina e a ética, que são normas básicas que financiamento de cursos de pós-graduação “LATO-SENSU”
devem estar sempre presentes em todas as suas atividades, (especialização) e “STRICTO SENSU” (mestrado, doutorado e
estabelecerá por meio de Regime Escolar, entre outros, os pós-doutorado), no âmbito do Poder Executivo Estadual.
valores profissionais, regras de comportamento, formas de O financiamento de cursos de pós-graduação “lato-
tratamento, de precedência e de utilização das dependências sensu” (Especialização) e “stricto-sensu” (Mestrado,
da Academia pelos profissionais da segurança pública Doutorado e Pós-Doutorado) reger-se-á por esta Lei.
estadual, civis e militares, que terão subordinação funcional Para fins de conceituação dos cursos de pós-
e regimentalmente acadêmica com a AESP/CE. graduação de que trata este artigo, adotar-se-ão as
Caberá a AESP/CE elaborar e atualizar suas Diretrizes definições estabelecidas pela Lei das Diretrizes e Bases da
Gerais de Ensino, Pesquisa e Extensão, de caráter plurianual, Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
a critério do Diretor-Geral, e submetê-las à aprovação do 1996.
Conselho de Ensino da Segurança Pública e Defesa Social do Os cursos de pós-graduação, de que trata este artigo,
Ceará – CONESP/AESP/CE a que se refere o art. 7º desta Lei. destinam-se aos servidores/militares, detentores de cargo ou
A AESP/CE, pelas suas características de função efetiva, e os empregados públicos, excluindo-se os
estabelecimento de ensino e instrução de segurança pública ocupantes, exclusivamente, de cargos de provimento em
ancorado nos princípios da hierarquia e da disciplina, bases comissão.
institucionais indispensáveis, notadamente no contexto das Fica o Poder Executivo autorizado a custear, mediante
organizações militares do Estado, disporá de uma guarda Indenização, as despesas com cursos de pós-graduação “lato-
especialmente constituída, em sistema de rodízio periódico, sensu” (Especialização) e “stricto-sensu” (Mestrado,
pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Doutorado e Pós-Doutorado), dentro ou fora do Estado ou
Para apoiar as atividades-fim da AESP/CE, a Polícia País, não podendo a mensalidade ultrapassar o limite de:
Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar terão I - R$ 229,00 (duzentos e vinte e nove reais) para
em suas estruturas organizacionais, respectivamente, uma curso de especialização;
Delegacia Modelo, uma Companhia de Guarda e uma Seção II - R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais) para curso
de Bombeiros, que, além disso, poderão ter atuação regular de mestrado;
na segurança pública. III - R$ 1.675,00 (um mil, seiscentos e setenta e cinco
O efetivo do corpo de guarda da AESP/CE será reais) para curso de doutorado;
oriundo da Companhia de Guarda da PMCE e da Seção de IV - R$ 2.860,00 (dois mil, oitocentos e sessenta reais)
Bombeiros do CBMCE. para cursos realizados no exterior.
A segurança física, o controle de acesso e a prestação Cabe ao servidor/militar ou empregado público a
de continências regulamentares, entre outras atribuições responsabilidade pelo pagamento complementar da
próprias, bem como o sistema de revezamento de que trata mensalidade e da taxa de matrícula, bem como de taxas
o caput deste artigo, a organização e o funcionamento da adicionais cobradas em virtude de atraso na liquidação do
guarda da AESP/CE serão disciplinados em parte específica débito.
do Regulamento-Geral da Academia com aprovação Com a finalidade de incentivar a participação de
compartilhada com os Comandos-Gerais das Organizações servidores/militares ou empregados públicos estaduais nos
Militares Estaduais. cursos de pós-graduação e Pós-Doutorado, as despesas
Os recursos orçamentários da AESP/CE serão efetuadas pelo servidor para esse fim, poderão ser
provenientes de dotações orçamentárias, atribuídas pelas indenizadas pelo Poder Público Estadual, desde que
Leis Orçamentárias Anuais e de outras fontes federal, prevaleça o interesse público na qualificação do servidor, e
municipais e internacionais, além de subvenção de entidades que o curso seja compatível com o desempenho de sua
públicas ou privadas. função.
A Indenização prevista no caput deste artigo
restringe-se à missão de estudos, conforme disposto nesta
Lei, não podendo, portanto, sob qualquer hipótese, ser
caracterizada como salário, vencimento, remuneração ou
complementação salarial, de qualquer natureza.
O prazo de duração do Auxílio Financeiro na
modalidade de Indenização será de:
I - 48 (quarenta e oito) meses, no máximo, para os
cursos de Doutorado e Pós-Doutorado;
II - 24 (vinte e quatro) meses, no máximo, para os
cursos de Mestrado;
III - 12 (doze) meses, no máximo, para os cursos de
pós-graduação “lato sensu”.
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