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Defesa Enio X Cristiano
Defesa Enio X Cristiano
CONTESTAÇÃO,
DAS INTIMAÇÕES
DO SIGILO DA DEFESA
Por fim, pleiteia ainda a Reclamada o direito de não ter sua peça
revelada em caso de acordo e arquivamento dos autos, seja pelo
não
comparecimento do reclamante à audiência, seja pela desistência
ou renúncia da ação.
Diante do exposto, requer que seja declarado, por este MM. Juízo,
a quitação plena das parcelas ali consignadas, sob pena de
contrariar entendimento consagrado na sobredita súmula da mais
alta Corte Trabalhista.
ÔNUS DA PROVA
SÍNTESE DA INICIAL
DO MÉRITO
Do saldo Salarial
O reclamante pediu demissão em 02/08/2021, de forma que em sua
rescisão foram corretamente adimplidos 30 dias de saldo salarial.
Desta forma, não há o que se falar em saldo salarial.
Do Aviso Prévio
Requer o reclamante o pagamento de aviso prévio, porém sem
razão ao obreiro.
Conforme se verifica nos autos, o obreiro pediu demissão de forma
voluntária e desobrigada 02/08/2021, cumprindo o aviso em sua
integralidade na forma trabalhada até 31/08/2021, assim não há
que se falar em pagamento de aviso prévio.
Improcede o pleito.
Férias +1/3
Pleiteia o obreiro o recebimento de férias e um terço durante todo o
contrato de trabalho,
As férias proporcionais (8/12 avos) referente ao período de
2020/2021 foram devidamente computadas no TRCT obreiro e
portanto quitadas.
Desta forma, pela improcedência.
Do 13ª salário
Pleiteia o obreiro o recebimento do 13º salário de todo o contrato de
trabalho, todavia, razão não lhe assiste.
DO PEDIDO DE PERICULOSIDADE
DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS
O Autor requer a expedição de ofícios a Caixa Econômica Federal,
Secretaria da Receita Federal e ao Instituto Nacional do Seguro
Social, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público
Estadual ou Federal e Ministério Público do Trabalho, para as
devidas providências legais cabíveis, o que resta impugnado.
Isso porque, verifica-se que nenhuma irregularidade foi praticada
pela Reclamada, além de não fazer parte essa providência das
atribuições desta Justiça Especializada. Ademais, o Reclamante
diligenciar pessoalmente aqueles órgãos realizando as denúncias
que entender cabíveis. Sendo que esta é a orientação do Egrégio
Tribunal Superior do Trabalho, consoante se depreende da análise
da decisão abaixo transcrita.
Confira-se:
DO CRITÉRIO DE CÁLCULO
A Reclamada impugna os cálculos apresentados pelo Reclamante,
seja porque baseados em direto inexistente, seja porque não
demonstrados os critérios para se chegar ao valor apurado.
Caso sejam deferidas eventuais verbas ao Reclamante, o que se
admite apenas para argumentar, o cálculo deverá ser apresentado
em liquidação de sentença, com indicação dos métodos, base de
cálculo, índice de atualização e percentual de juros utilizados,
respeitando os seguintes critérios:
1. Compensação das verbas pagas sob o mesmo título pela
Reclamada (art. 767, da CLT) e dedução de verbas já quitadas,
inclusive a maior;
2. Juros de mora e correção monetária nos moldes da Lei e da
recente decisão do STF, conforme fundamentado;
3. Evolução salarial mensal;
4. Exclusão das parcelas não integrativas do salário;
5. Desconto dos dias efetivamente não trabalhados;
6. Base de cálculo conforme evolução salarial, sem integração de
horas extraordinárias não habituais;
7. Divisor 220 horas;
8. Cálculo das horas extras excedentes somente da 44ª semanal;
9. Caso desconsiderado o regime compensatório, seja determinado
o pagamento apenas do adicional, na forma da Súmula nº 85 do E.
TST; 10.Aplicação analógica do artigo 58, § 1º da CLT, com a
inteligência da Súmula 366 do C.TST;
11. Compensação de horas extras de forma integral e aferida pelo
total das horas extraordinárias quitadas durante o período
imprescrito, conforme entendimento contido na OJ 415 do C.TST;
12.Aplicação do entendimento contido na OJ 233 do C.TST;
13.Aplicação de adicionais legais normativos e convencionais, não
retroativamente, com respeito à vigência e à abrangência territorial
e subjetiva de cada norma coletiva;
14.Observância para evitar duplicidade de pagamentos;
15.Retenção na fonte dos valores devidos pelo Reclamante ao
Imposto de Renda e ao Instituto Nacional do Seguro Social, a teor
da disposição das Leis 8.620/93 e 8.541/92, combinadas com os
Provimentos nº 1/93 e 1/96, da Corregedoria Geral da Justiça do
Trabalho;
16.Declaração da obrigatoriedade de se observar na execução o
art. 62, § 1.º e 2.º da Consolidação de Provimentos da CGJT do
TST, publicada no DJU de 17 de agosto de 2012 e,
17.Observância dos prazos prescricionais.
Itapevi, 26/10/2022