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LÍNGUA INGLESA
Interpretação de textos em inglês
Se interpretar um texto em nossa própria língua já é uma tarefa considerada quase impossível por mais da metade da popu-
lação, imagine então interpretar um texto em inglês, que é o que a maioria dos alunos terão que fazer se quiserem mesmo entrar
para uma boa faculdade.
Muitas escolas e cursos pré-vestibular treinam seus alunos apresentando-lhes muitos textos e uma extensa lista de vocabu-
lário para que aprendam a fazer fazendo. Ótima ideia, mas já pensaram se as faculdades de medicina também pensassem as-
sim e logo que o aluno entrasse no primeiro ano de faculdade lhe dessem logo um bisturi para que fosse aprender fazendo?
Eu acredito que antes de começar a interpretar textos é necessário ter alguns instrumentos à mão, e que se saiba usá-los
adequadamente. No caso específico da interpretação de textos, não adianta dar listas de vocabulário porque só aprendemos
mesmo o significado de uma palavra se nos habituarmos a usá-la em diversas situações, ou seja: na prática diária. Um aluno
que conheça bem entre 1.000 e 2.000 palavras do idioma terá muito melhores chances do que aquele que já decorou listas com
3.000 palavras mas não sabe usar nenhuma delas porque só as viu uma vez num texto apresentado em classe.
Para dominar entre 1.000 e 2.000 palavras em inglês serão necessários pelo menos 2 anos de estudo, o que significa que se
você quer mesmo aprender a interpretar textos em inglês terá que estudar mesmo e dedicar-se ao máximo. Considere a possibi-
lidade de fazer um curso de inglês durante o ensino médio, que além de ajudar no vestibular lhe dará melhores oportunidades de
emprego no futuro.
A segunda ferramenta indispensável para interpretar textos em inglês é conhecer a gramática. Como você vai saber interpre-
tar se não sabe se a palavra é verbo, substantivo ou adjetivo? Se é sujeito ou objeto? Dê uma olhada nos exemplos abaixo e
verá quanto uma frase em inglês pode ser complicada para quem não tem prática no idioma:
“The woman was looking through the window when he entered the room.”
Nessa frase usamos o verbo “look” como o entendemos em português, ou seja, no gerúndio – para indicar uma ação em an-
damento. Se acertou, ponto para você. Mas vamos em frente:
“I think this park is the most boring place I’ve ever visited.”
Se você acertou a primeira e agora apostar que se trata do mesmo caso, já errou. Em inglês podemos transformar verbos em
adjetivos adicionando ing. Nesse caso a palavra “boring” é um adjetivo que significa chato, que não tem nada interessante e que
nos faz sentir sono ou apatia. Está entendendo onde quero chegar? Então vamos ao terceiro exemplo:
“Working on weekends is the worst thing about this job.”
Aqui “working” foi transformado em substantivo, que significa “o ato de trabalhar”, ou seja “o trabalho” e é o sujeito da oração.
Isso é apenas uma pequena mostra de como a falta de prática de vocabulário e o desconhecimento da gramática podem nos
levar a interpretar erroneamente um texto em inglês. Se você quer mesmo aprender, não será da noite para o dia, mas garanto
que com dedicação em poucos meses você já será capaz de entender textos simples e ao final de seu curso já será um expert.
Hope it’s useful! - Zailda Coirano
1. Find the main elements of the sentence: subject and verb.
(Procure identificar os elementos essenciais da oração - o sujeito e o verbo.)
O português se caracteriza por uma certa flexibilidade com relação ao sujeito. Existem as figuras gramaticais do sujeito ocul-
to, indeterminado e inexistente, para justificar a ausência do sujeito. Mesmo quando não ausente, o sujeito frequentemente apa-
rece depois do verbo, e às vezes até no fim da frase (ex: Ontem apareceu um vendedor lá no escritório).
O inglês é mais rígido: praticamente não existem frases sem sujeito e ele aparece sempre antes do verbo em frases afirmati-
vas e negativas. O sujeito é sempre um nome próprio (ex: Paul is my friend), um pronome (ex: He's my friend) ou um substantivo
(ex: The house is big).
Pode-se dizer que o pensamento em inglês se estrutura a partir do sujeito; em seguida vêm o verbo, o complemento, e os
adjuntos adverbiais. Para uma boa interpretação de textos em inglês, não adianta reconhecer o vocabulário apenas; é preciso
compreender a estrutura, e para isso é de fundamental importância a identificação do verbo e do sujeito.
A ordem normal em português é substantivo – adjetivo (ex: casa grande), enquanto que em inglês é o inverso (ex: big hou-
se). Além disto, qualquer substantivo em inglês é potencialmente também um adjetivo, podendo ser usado como tal. (Ex: brick
house = casa de tijolos ; vocabulary comprehension test = teste de compreensão de vocabulário). Sempre que o aluno se de-
frontar com um aparente conjunto de substantivos enfileirados, deve lê-los de trás para diante intercalando a preposição "de".
O aluno principiante tende a interpretar o sufixo ...ing unicamente como gerúndio, quando na maioria das vezes ele aparece
como forma substantivada de verbo ou ainda como adjetivo. Se a palavra terminada em ...ing for um substantivo, poderá figurar
A utilidade de se conhecer os principais sufixos e suas respectivas regras de formação de palavras, do ponto de vista daque-
le que está desenvolvendo familiaridade com inglês, está no fato de que este conhecimento permite a identificação da provável
categoria gramatical mesmo quando não se conhece a palavra no seu significado, o que é de grande utilidade na interpretação
de textos.
Vejam as regras de formação de palavras abaixo e seus respectivos sufixos, com alguns exemplos:
SUBSTANTIVO + ...ful = ADJETIVO (significando full of …, having …)
SUBSTANTIVO + ...less = ADJETIVO (significando without …)
SUBSTANTIVO + …hood = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). Há
cerca de mil anos atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma palavra independente, com um significado am-
plo, relacionado à pessoa, sua personalidade, sexo, nível social, condição. A palavra ocorria em conjunto com outros substanti-
vos para posteriormente, com o passar dos séculos, se transformar num sufixo.
SUBSTANTIVO CONTÁVEL …hood SUBSTANTIVO ABSTRATO
SUBSTANTIVO + …ship = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). A ori-
gem do sufixo _ship é uma história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma palavra independente na época do Old
English, relacionada a shape e que tinha o significado de criar, nomear. Ao longo dos séculos aglutinou-se com o substantivo a
que se referia adquirindo o sentido de estado ou condição de ser tal coisa.
ADJETIVO + …ity = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o mesmo que o anterior: o estado, a qualidade de; equiva-
lente ao sufixo ...idade do português). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as palavras a que se aplica são na grande
maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança com o português.
ADJETIVO …ity SUBSTANTIVO ABSTRATO
able (apto, que tem condições de) ability (habilidade, capacidade)
active (ativo) activity (atividade)
available (disponível) availability (disponibilidade)
complex (complexo) complexity (complexidade)
flexible (flexível) flexibility (flexibilidade)
generous (generoso) generosity (generosidade)
humid (úmido) humidity (umidade)
personal (pessoal) personality (personalidade)
possible (possível) possibility (possibilidade)
probable (provável) probability (probabilidade)
productive (produtivo) productivity (produtividade)
responsible (responsável) responsibility (responsabilidade)
sincere (sincero) sincerity (sinceridade)
VERBO + …tion (…sion) = SUBSTANTIVO (sufixo de alta produtividade significando o estado, a ação ou a instituição; equi-
valente ao sufixo ...ção do português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras a que se aplica são na grande mai-
oria de origem latina, mostrando uma grande semelhança e equivalência com o português.
VERBO ...tion SUBSTANTIVO
accommodate (acomodar) accommodation (acomodação)
acquire (adquirir) acquisition (aquisição, assimilação)
act (atuar, agir) action (ação)
administer (administrar) administration (administração)
attend (participar de) attention (atenção)
cancel (cancelar) cancellation (cancelamento)
collect (coletar, colecionar) collection (coleta, coleção)
communicate (comunicar) communication (comunicação)
compose (compor) composition (composição)
comprehend (compreender) comprehension (compreensão)
confirm (confirmar) confirmation (confirmação)
connect (conectar) connection (conexão)
consider (considerar) consideration (consideração)
construct (construir) construction (construção)
contribute (contribuir) contribution (contribuição)
converse (conversar) conversation (conversação)
cooperate (cooperar) cooperation (cooperação)
correct (corrigir) correction (correção)
corrupt (corromper) corruption (corrupção)
create (criar) creation (criação)
define (definir) definition (definição)
demonstrate (demonstrar) demonstration (demonstração)
VERBO + …able (...ible) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …ável ou …ível do português; sufixo de alta produtividade).
Sua origem é o sufixo _abilis do latim, que significa capaz de, merecedor de.
VERBO + …ive (…ative) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …tivo ou …ível do português; sufixo de alta produtividade).
Sua origem é o sufixo _ivus do latim, que significa ter a capacidade de.
VERBO …ive (…ative) ADJETIVO
act (atuar) active (ativo)
administrate (administrar) administrative (administrativo)
affirm (afirmar) affirmative (affirmativo)
attract (atrair) attractive (atrativo)
communicate (comunicar) communicative (comunicativo)
conserve (conservar) conservative (conservador)
construct (construir) constructive (construtivo)
expend (gastar) expensive (caro)
explode (explodir) explosive (explosivo)
inform (informar) informative (informativo)
instruct (instruir) instructive (instrutivo)
interrogate (interrogar) interrogative (interrogativo)
offend (ofender) offensive (ofensivo)
prevent (prevenir) preventive (preventivo)
produce (produzir) productive (produtivo)
ADJETIVO + …ly = ADVÉRBIO (o mesmo que o sufixo …mente do português; sufixo de alta produtividade).
ADJETIVO …ly ADVÉRBIO
actual (real) actually (de fato, na realidade)
approximate (aproximado) approximately (aproximadamente)
basic (básico) basically (basicamente)
careful (cuidadoso) carefully (cuidadosamente)
careless (descuidado) carelessly (de forma descuidada)
certain (certo) certainly (certamente)
dangerous (perigoso) dangerously (perigosamente)
efficient (eficiente) efficiently (eficientemente)
eventual (final) eventually (finalmente)
exact (exato) exactly (exatamente)
final (final) finally (finalmente)
fortunate (afortunado, feliz) fortunately (felizmente)
frequent (frequente) frequently (frequentemente)
hard (duro, difícil) hardly (dificilmente)
hopeful (esperançoso) hopefully (esperemos que)
important (importante) importantly (de forma importante)
late (tarde, último) lately (ultimamente)
natural (natural) naturally (naturalmente)
necessary (necessário) necessarily (necessariamente)
normal (normal) normally (normalmente)
obvious (óbvio) obviously (obviamente)
occasional (ocasional, eventual) occasionally (ocasionalmente, eventualmente)
original (original) originally (originalmente)
perfect (perfeito) perfectly (perfeitamente)
permanent (permanente) permanently (permanentemente)
quick (ligeiro) quickly (ligeiramente)
real (real) really (realmente)
recent (recente) recently (recentemente)
regular (regular) regularly (regularmente)
sincere (sincero) sincerely (sinceramente)
slow (lento) slowly (lentamente)
successful (bem-sucedido) successfully (de forma bem-sucedida)
sudden (repentino) suddenly (repentinamente)
unfortunate (infeliz) unfortunately (infelizmente)
urgent (urgente) urgently (urgentemente)
usual (usual) usually (usualmente, normalmente)
Os verbos preposicionais, também chamados de phrasal verbs ou two-word verbs, confundem porque a adição da preposi-
ção normalmente altera substancialmente o sentido original do verbo. Ex:
go off - disparar (alarme)
go - ir
go over - rever, verificar novamente
turn on - ligar
turn off - desligar
turn - virar, girar
turn down - desprezar
turn into - transformar em
Words of connection ou words of transition são conjunções, preposições, advérbios, etc, que servem para estabelecer uma
relação lógica entre frases e ideias. Familiaridade com estas palavras é chave para o entendimento e a correta interpretação de
textos.
Falsos conhecidos, também chamados de falsos amigos, são palavras normalmente derivadas do latim, que têm portanto a
mesma origem e que aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante, mas que ao longo dos tempos acabaram
adquirindo significados diferentes.
8. Use intuition, don’t be afraid of guesswork, and don’t rely too much on the dictionary.
(Use sua intuição, não tenha medo de adivinhar, e não dependa muito do dicionário.)
Para nós, brasileiros, a interpretação de textos é facilitada pela semelhança no plano do vocabulário, uma vez que o portu-
guês é uma língua latina e o inglês possui cerca de 50% de seu vocabulário proveniente do latim. É principalmente no vocabulá-
rio técnico e científico que aparecem as maiores semelhanças entre as duas línguas, mas também no vocabulário cotidiano
encontramos palavras que nos são familiares. É certo que devemos cuidar com os falsos cognatos. Estes, entretanto, não che-
gam a representar 0,1% do vocabulário de origem latina. Podemos portanto confiar na semelhança. Por exemplo: bicycle, calen-
dar, computer, dictionary, exam, important, intelligent, interesting, manual, modern, necessary, pronunciation, student, supermar-
ket, test, vocabulary, etc., são palavras que brasileiros entendem sem saber nada de inglês. Assim sendo, o aluno deve sempre
estar atento para quaisquer semelhanças. Se a palavra em inglês lembrar algo que conhecemos do português, provavelmente
tem o mesmo significado.
Leitura de textos mais extensos como jornais, revistas e principalmente livros é altamente recomendável para alunos de nível
intermediário e avançado, pois desenvolve vocabulário e familiaridade com as características estruturais da gramática do idioma.
A leitura, entretanto, torna-se inviável se o leitor prender-se ao hábito de consultar o dicionário para todas palavras cujo enten-
dimento não é totalmente claro. O hábito salutar a ser desenvolvido é exatamente o oposto. Ou seja, concentrar-se na ideia
central, ser imaginativo e perseverante, e adivinhar se necessário. Não deve o leitor desistir na primeira página por achar que
nada entendeu. Deve, isto sim, prosseguir com insistência e curiosidade. A probabilidade é de que o entendimento aumente de
forma surpreendente, à medida em que o leitor mergulha no conteúdo do texto. Ricardo Schutz
Além de conhecer ou ter noções sobre o assunto a que a passagem se refere, o leitor precisa ser capaz de detectar sutilezas
de linguagem, tais como ironias, desdéns, trocadilhos, associações, referências, ambiguidades etc.
Por sua vez, a interpretação decorre, primeiramente, de um bom entendimento. Ela envolve o ato de deduzir, inferir, julgar -
decifrar o teor de uma mensagem dentro de parâmetros precisos e convincentes.
Em resumo: o que é para compreender está explícito no texto (ou na imagem). O que é para interpretar está implícito. É o
que está subjacente, nas entrelinhas. Há quem prefira abarcar os conceitos de compreensão e de interpretação sob a denomi-
nação de "apreensão".
Nos vestibulares ou concursos públicos, geralmente pede-se a compreensão por meio do seguinte enunciado: "De acordo
com o texto..." Já as questões de interpretação, menos frequentes, podem começar com "Infere-se do texto..."
Tomemos como exemplo de questão interpretativa a conhecida fábula de Esopo, "The Ant and the Grasshopper" ("A Cigarra
e a Formiga") como o texto dado. (Em inglês, o nome do inseto é gafanhoto, e não cigarra). A questão seria: We may infer that
Inglês Básico 7 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
the grasshopper is:
a) lazy; b) masochist; c) smart; d) careless.
Qual a opção correta? A cigarra não era preguiçosa (exercia seu ofício de cantora à exaustão), nem masoquista, nem esper-
ta. Ela era, isto sim, imprevidente, descuidada; não pensava no futuro. Letra "d". Wilson Libetaro
COGNATO
Cognatos são palavras que tem, etimologicamente, uma origem comum. Como um adjetivo, a palavra cognato não se limita
a palavras, e significa, de uma forma geral, de mesma origem. Frequentemente, o termo é utilizado para destacar pares de
palavras de duas línguas que tem origem comum, e grafias idênticas ou semelhantes, mas que evoluíram de forma diferente,
total ou parcialmente, quanto ao significado.
Falsos cognatos são palavras de grafias semelhantes mas que tem origem distintas. O conceito falso cognato tem sido
difundido erroneamente no Brasil como palavras semelhantes em duas línguas, mas de sentidos diversos. Essa definição é
errada porque duas palavras semelhantes de sentidos diversos podem ser cognatos legítimos, por terem a mesma origem,
mesmo que tenham significados distintos. Assim, é preferível utilizar os conceitos de heterossemânticos ("com significados
distintos"), falsos amigos ou falsos conhecidos para esse propósito.
O conceito de falsos amigos foi estabelecido em 1928 pelos linguistas franceses Maxime Koessler e Jules Derocquigny no
livro Les Faux-Amis ou Les trahisons du vocabulaire anglais. O elemento mais importante no processo de modificação é o
conteúdo semântico, precisamente a cadeia significante>significado” que “nos permite compreender [...] o conflito entre essas
duas facetas da palavra (1) .
Existem dois tipos principais de falsos amigos: os estruturais e os lexicais. Os falsos amigos estruturais são estruturas
gramaticais, de modo especial sintácticas [...], que apesar de possuírem uma semelhança exterior, essa não se verifica no
sentido e ou uso (2). Os exemplos mais típicos são os tempos verbais cujo uso varia segundo a forma dos verbos: por exemplo,
transitivos directos em português em vez de indirectos em outras línguas e vice-versa.
Exemplos de cognatos
Palavra em português Cognatos (idioma)
alto alto (espanhol); alto (italiano); haut (francês); înalt (romeno)
ar aire (espanhol); air (francês); air (inglês); aria (italiano); aer (romeno)
cair caer (espanhol); cadere (italiano); cădea (romeno);
clima Klima (alemão); clima (espanhol); climat (francês); climate (inglês); clima (italiano); climă (romeno)
combate combate (espanhol); combat (francês); combat (inglês); combattimento (italiano); combatere (romeno)
nome Name (alemão); nombre (espanhol); nom (francês); name (inglês); nome (italiano); nume (romeno)
superior superior (espanhol); supérieur (francês); superior (inglês); superiore (italiano); superior (romeno)
trabalho trabajo (espanhol); travail (francês); travaliu (romeno)
verdade verdad (espanhol); vérité (francês); verità (italiano); verity (inglês); adevăr (romeno)
Setembro September (inglês); Septiembre (espanhol); Septembre (francês); Settembre (italiano)
Um outro conceito relacionado são os heterossemânticos. Estes são pares de palavras de origem comum, ou seja,
verdadeiros cognatos, mas que sofreram evoluções semânticas distintas nas duas línguas, acabando por apresentar significados
distintos.
FALSOS COGNATOS
Denominam-se falsos cognatos ou falsos amigos "palavras semelhantes em duas línguas, mas de sentidos totalmente diver-
sos".
Um bom tradutor, além de dominar o assunto do texto a ser traduzido, deve conhecer bem a língua do autor e, melhor ainda,
a sua própria, o que, de modo geral, não se observa em livros médicos traduzidos no Brasil do inglês para o português.
Dentre as muitas dificuldades de tradução estão os falsos cognatos. O tradutor despreparado deixa-se levar pela semelhan-
ça gráfica e sônica da palavra nos dois idiomas, adapta morfologicamente o termo ao português, mantendo a acepção original
do inglês e conferindo-lhe um significado inexistente em nosso idioma.
Somando-se a isso os erros gramaticais e as impropriedades sintáticas fica fácil entender o aparecimento de um novo dialeto
médico em formação, misto de português e inglês, que poderíamos chamar de PORTUGLÊS.
O fato é mais raro nas traduções literárias, porquanto nessa área os tradutores são mais bem preparados.
Vejamos alguns exemplos mais comuns de falsos cognatos da língua inglesa encontrados em traduções de textos médicos:
Assign (v.) - traduz-se por designar e não assinar
Actually - traduz-se por realmente e não atualmente
Adherence - adesão e não aderência (ao tratamento)
Adhesion - aderência e não adesão (visceral)
Advert - aludir, mencionar e não advertir
Aperture - abertura, orifício e não apertura, estreitamento
Appoint (v.) - marcar e não apontar (consulta)
Application - inscrição, matrícula e não aplicação
Clearence - depuração e não clareamento
College - Faculdade e não Colégio
Conference - reunião, associação e não conferência (palestra)
Confidence - confiança e não confidência (estatística)
Defer (v.) - adiar e não deferir
Devolve (v.) - transferir e não devolver
Discrete - distinto, separado e não discreto
Disorder - transtorno e não desordem
Divert (v.) - desviar e não divertir
Entail (v.) - acarretar e não entalhar
Exit - saída e não êxito
Injury - lesão e não injúria (dano a um órgão ou tecido)
Lecture - conferência, preleção e não leitura
Library - biblioteca e não livraria
Morose - mal-humorado e não moroso
Offensive - desagradável, repugnante e não ofensivo (odor)
Paper - trabalho publicado e não papel
Parents - pais e não parentes
Policy - política, programa e não polícia
Outra dificuldade das traduções reside na polissemia. Denomina-se polissemia a multiplicidade de significações para a mes-
ma palavra. Se o tradutor não dominar o assunto que está traduzindo, cairá em verdadeiras armadilhas. Vejamos alguns exem-
plos:
Affection - Tem o sentido de afecção e também o de afeição
Affiliate (v.) - tanto pode significar filiar-se (a uma sociedade,) como determinar a paternidade.
Ambulant (patient) - paciente de ambulatório, ou capaz de caminhar.
Assume (v.) - assumir e também admitir, aceitar
Anecdotic - significa não documentado e também anedótico, no sentido de pilhéria, de narrativa jocosa.
Aspect - além de aspecto significa também lado, face
Attend - além de atender significa também acompanhar, seguir-se a, provir de
Casuality - casualidade e também acidente, desastre
Compass - pode ser compasso ou bússola
Consistent - pode ser consistente e também compatível, congruente
Elegant - além de elegante significa precisão científica (pesquisa)
Envelope - envelope (sobrecarta) e invólucro, envoltório
Fatality - traduz-se por fatalidade ou morte por acidente
Figure - traduz-se por figura e também por número
Forceps - pode ser pinça de modo genérico, ou fórceps obstétrico
Fluid - traduz-se por líquido ou fluido, dependendo do contexto
Inoculate (v.) - tanto expressa inocular, como propagar, disseminar
Instance- Além de instância, tem o significado de exemplo, caso ilustrativo
Legend - traduz-se por lenda ou legenda, na dependência do contexto
Medicine - tanto quer dizer medicina como remédio
Sequel - tanto pode ser sequela, como sequência
Subject - tanto significa sujeito, como tema, matéria
Succeed - não é apenas suceder; significa ter êxito, ser bem sucedido
Alguns falsos cognatos já estão arraigados no vocabulário médico em suas pseudotraduções, tais como aderência (ao trata-
mento); assumir, com o sentido de admitir; injúria, em lugar de lesão; clareamento, em vez de depuração; consistente significan-
do compatível, sugestivo; provocativo, em lugar de indutor, para os testes diagnósticos que produzem determinados efeitos;
severo, em substituição a grave, intenso, acentuado; envelope como termo de biologia em lugar de invólucro, envoltório; fluido,
como sinônimo de líquido, e muitos outros.
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/falsoscognatos.htm
VOCABULÁRIO INGLÊS - PORTUGUÊS
LISTA COMPLETA DAS 850 PALAVRAS DO INGLÊS BÁSICO
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário
sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto.
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Este
procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer.
Denotação e Conotação
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e significado, por esta ligação re-
presentar uma convenção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + significado) que se constroem as noções
de denotação e conotação.
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conota-
tivo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do contexto. Sendo
assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e significado.
Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e
provocar reações diferenciadas em seus leitores.
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações). Algumas palavras,
dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista,
ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua
significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido.
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da
essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e mani-
festações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a
interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte
e na identificação do autor.
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de pa-
lavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpre-
tação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso,
uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por
haver uma outra alternativa mais completa.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca
deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases,
certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do
sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
TEXTO NARRATIVO
As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, forças naturais ou fatores ambientais, que desempe-
nham papel no desenrolar dos fatos.
Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou heroína, personagem principal da história.
O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do protagonista, chama-se antagonista, e é com ele que a per-
sonagem principal contracena em primeiro plano.
As personagens secundárias, que são chamadas também de comparsas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não
decisiva na narração.
O narrador que está a contar a história também é uma personagem, pode ser o protagonista ou uma das outras personagens
de menor importância, ou ainda uma pessoa estranha à história.
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de personagem: as planas: que são definidas por um traço ca-
racterístico, elas não alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem à caricatura; as redondas:
são mais complexas tendo uma dimensão psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações perante os
acontecimentos.
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre
esse estágio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a história começa a ser narrada
no meio dos acontecimentos (“in média”), ou seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de interesses
entre as personagens.
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior tensão do conflito entre as personagens centrais, desenca-
deando o desfecho, ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos.
Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens participam. Da natureza dos acontecimentos apresentados de-
corre o gênero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crônica, o relato de um drama
social é um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estabelece o caráter do texto, e
há os fatos secundários, relacionados ao principal.
Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lugares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo pre-
cisa conter informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas vezes, principalmente nos textos literários, es-
sas informações são extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo.
Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificação do
momento, dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade salienta as relações passado / presente / futuro
do texto, essas relações podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, ou sofre inversões, quando o
narrador nos diz que antes de um fato que aconteceu depois.
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo material em que se desenrola à ação, isto é, aquele
que é medido pela natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões fixos, porque é aquele que ocorre no
interior da personagem, depende da sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu espírito.
Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dissemos, é a personagem que está a contar a história. A
posição em que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e
ele pode ser caracterizado por :
- visão “por detrás”: o narrador conhece tudo o que diz respeito às personagens e à história, tendo uma visão panorâmi-
ca dos acontecimentos e a narração é feita em 3a pessoa.
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narrativa que é feito em 1 a pessoa.
- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, aquilo que é observável exteriormente no comportamento
da personagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narrador é um observador e a narrativa é feita em 3 a
pessoa.
Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista atra-
vés do qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.
TEXTO DESCRITIVO
Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais característicos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser
e etc.
As perspectivas que o observador tem do objeto, é muito importante, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica.
É esta atitude que vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que o leitor possa combinar suas
impressões isoladas formando uma imagem unificada.
Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, variando as partes focalizadas e associando-as ou interli-
gando-as pouco a pouco.
Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra técnica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma
delas:
Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nos-
sa mente através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subjetiva, que reflete o estado de espírito do ob-
servador, suas preferências, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o que vê realmente; já a objetiva
traduz a realidade do mundo objetivo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das personagens, pela acumulação de traços físicos e psico-
lógicos pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamento, com a finalidade de situar personagens no
contexto cultural, social e econômico .
Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o observador abrange de uma só vez a globalidade do
panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as partes mais típicas desse todo.
Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao
leitor uma visualização das, suas particularidades, de seus traços distintivos e típicos.
Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada que se desenvolve progressivamente no tempo. É a des-
crição de um incêndio, de uma briga, de um naufrágio.
Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características gerais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza
um vocabulário mais preciso, se salientando com exatidão os pormenores. É predominantemente denotativa tendo como
objetivo esclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanismos, a fenômenos, a fatos, a luga-
res, a eventos e etc.
TEXTO DISSERTATIVO
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação consta de uma série de juízos a respeito de um determina-
do assunto ou questão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerência e objetivi-
dade.
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir o leitor a respeito dos seus pontos de vista, ou sim-
plesmente, ter com finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão.
O TEXTO ARGUMENTATIVO
Baseado em Adilson Citelli.
A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracterizada pela identificação de um elemento de constitui-
ção de sentidos. Os discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar ou argumentar, descrever ou
narrar, colocamos em práticas um conjunto de referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do tipo de
texto solicitado.
Para se persuadir através de muitos recursos da língua, o que é necessário é que um texto possua um caráter argumentati-
vo/descritivo. A construção de um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua análise e esta se dar-
se-á a partir do momento em que a compreensão do conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discur-
siva é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto
de vista do sujeito, suas análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é soltar concepções que tendem
a ser orientadas no meio em que o indivíduo viva. Vemos que o sujeito, lança suas opiniões com o simples e decisivo intuito de
persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento do ponto de vista de algo/alguém.
Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e desejamos estabelecer um contato verbal com os ou-
vintes e leitores, e todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de intencionalidade, criando assim
unidades textuais ou discursivas. Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de relevada
importância para a produção textual, pois nela, se dará uma sequência das ideias, e da progressão de argumentos a serem
explanadas. Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a apresentação de argumentos atingirá os
seus interlocutores em seus objetivos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos da coesão e da
coerência serão então responsáveis pela unidade da formação textual.
Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por for-
ça semântica, por recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.
Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a linguagem, quando ela é em forma da escrita e após
a leitura, (o que ocorre agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro que o receba. Nesta brincadeira
é que entra a formação de argumentos com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes argumentos
explanados serão o germe de futuras tentativas da comunicação ser objetiva e dotada de intencionalidade.
Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua unidade a mono característica da dominação do idi-
oma/língua, e sim o propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As relações intertextuais são de
grande valia para fazer de um texto uma alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos dão tornem
esta produção altamente evocativa.
A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamen-
te com a paródia, a paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo espetacularmente incrível. A
diferença é que muitas vezes, é que a paráfrase não possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argu-
mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que
simplesmente a junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter na escolha das palavras e do voca-
bulário o cuidado de se requisitá-las, bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo, daí vem a neces-
sidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico uma relação interdiscursiva e intertextual.
As metáforas, metonímias, onomatopeias ou figuras de linguagem, entram em ação inseridos num texto como um conjunto
de estratégias capazes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito utilizada para causar este efeito,
Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, Editora. Scipione, 1994 - 6ª edição.
Elementos de coesão
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e
verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.
JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, 2007, 566 p.
As palavras destacadas no texto têm o papel de ligar as partes do texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coe-
são do texto.
Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer referência, são elas:
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...
- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...
- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...
- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...
- pronomes relativos: que, o qual, onde...
- advérbios de lugar: aqui, aí, lá...
Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por
uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto.
Ex: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”;
Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”;
João Paulo II: Sua Santidade;
Vênus: A Deusa da Beleza.
Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos. Por Marina Cabral
Uma das reflexões possíveis poderia ser orientada no sentido de tornar o texto bem encadeado, ou seja coeso. O que faz de
um texto mais ou menos coeso é o emprego de determinados elementos da língua que garantem a coesão - a unidade lógica
das partes do todo, a coerência interna -, ou seja, os elementos que são responsáveis pela boa articulação do texto, tornando-o
compreensível.
Um dos elementos de coesão que podem ajudar na nossa reflexão é a retomada de palavras: pronomes, artigos, numerais,
advérbios, substantivos, adjetivos e verbos. Para que o tema fique mais claro, propomos que você numere adequadamente as
partes do texto "The end of a dream", a fim de atribuir a melhor ordem para o relato. Para isso, sugerimos que você selecione e
imprima numa folha em branco o texto em inglês. Após numerar as frases na sequência que você julgar correta, leia os comen-
tários que seguem e ressaltam os elementos que dão coesão ao texto.
Veja que agora o texto dá uma pista muito clara de como será sua continuidade. Dizendo que duas coisas deram errado, po-
demos supor que o texto abordará cada uma delas. Nesse sentido, temos "The first problem was that the bride's father had
brought one thousand dollars in cash to pay for the party after the wedding." Com o uso do advérbio de ordem em "o primeiro
problema" (the first problem) retomamos uma daquelas duas coisas já mencionadas. "Problema" é a palavra utilizada para subs-
tituir uma das "coisas" e first indica que se fala da primeira.
Introduzindo e retomando
Note que o "problema" ainda não foi apresentado de fato. Ele surge no período "However, when he needed the money, he
realized he could not find it." A conjunção however introduz o "problema" (o pai da noiva não encontrou o dinheiro que havia
trazido para pagar a festa) e o pronome he e o substantivo money, retomam "the bride's father" e "one thousand dollars in cash",
Temos, então, a apresentação do segundo "problema": "The second problem happened when the bride's father decided to
ask the guests to watch the video." É o advérbio de ordem (second) que dá a pista de que o texto continua assim. A articulação,
agora, é garantida por meio da retomada do substantivo video através do uso de tape. "The tape showed the bride and the
groom, all the guests, and the usual things at a wedding." E, então, o texto repete a formulação anterior, isto é, não apresenta o
"problema" nesse período, mas no período subsequente por meio da conjunção however: "However, it also showed the father of
the groom putting the money into his pocket."
Para concluir, temos "That was the end of the marriage.", em que o pronome demonstrativo that retoma o segundo problema.
Agora que você encontrou a ordem mais adequada para os períodos que compõem o texto, procure fazer reflexões seme-
lhantes acerca dos textos que você escreve. Celina Bruniera
Ricardo Schutz
Na linguagem coloquial, nas expressões do linguajar de todos os dias, ocorrem formas peculiares e contrastes acentuados
entre os dois idiomas. A dificuldade surge sempre que nos defrontamos com uma expressão idiomática, tanto no inglês quanto
no português. São formas que não têm qualquer semelhança com as formas usadas na outra língua para expressar a mesma
ideia. Existe correspondência no plano da ideia, mas não da forma.
Esta lista de expressões cotidianas e comuns serve como exemplo da necessidade do aprendiz de evitar a todo custo a ten-
dência de fazer traduções mentais.
É importante entretanto lembrar que os idiomas não são rígidos como as ciências exatas. Existem normalmente várias ma-
neiras de se expressar uma ideia em qualquer língua; basta ser criativo. Portanto, as formas do inglês aqui usadas não são as
únicas possíveis; são apenas as mais comuns e as mais provavelmente usadas por falantes nativos norte-americanos.
Os materiais apresentados aqui nesta página não estão na forma de plano de aula; são apenas materiais de referência para
consulta, e úteis na elaboração de exercícios e planos de aula. These materials are not lesson plans. They are mainly resource
type materials based on contrastive linguistics.
"TER" AS TO BE (15)
O verbo ter do português é largamente usado, aparecendo muito em expressões do nosso cotidiano e assumindo frequen-
temente um papel idiomático. O verbo to have, que seria seu correspondente em inglês, tem um uso mais restrito, não apare-
cendo muito em formas idiomáticas. O verbo to be, por outro lado, cobre em inglês uma grande área de significado, aparecendo
em muitas expressões do dia a dia, de forma semelhante ao verbo ter do português. Portanto, muitas vezes ter corresponde a
to be, conforme os seguintes exemplos:
Quantos anos você tem? - How old are you?
Você tem certeza? - Are you sure?
Você tem razão. - You are right.
Não tenho medo de cachorro. - I'm not afraid of dogs.
O que é que tem de errado? - What's wrong?
Não tive culpa disso. - It wasn't my fault.
Tivemos sorte. - We were lucky.
Tenha cuidado. - Be careful.
Tenho pena deles (sinto por eles). - I feel sorry for them.
Isto não tem graça. - That's not funny.
Não tenho condições de trabalhar. / Não estou em condições ... - I'm not able to work. / I can't work.
Ela tem vergonha de falar inglês. - She's too shy to speak English.
Você tem que ter paciência. - You must be patient.
Ele tem facilidade para línguas. / Tem jeito ... - He's good at languages.
Este quarto tem 3 metros de largura por 4 de comprimento. - This room is 3 meters wide by 4 meters long.
ESTAR DE ... E ESTAR COM ... - PORTUGUESE "ESTAR DE ..." / "ESTAR COM ..." (19)
A combinação do verbo estar com as preposições de e com é muito comum em português, sendo que os significados que
essas combinações representam, podem assumir diferentes formas em inglês, conforme os seguintes exemplos:
Estou com frio. / ... fome. / ... medo. / ... sono. - I'm cold. / ... hungry. / ... afraid. / ... sleepy.
Estou com vontade de beber uma cerveja. - I feel like drinking a beer. / I'd like to drink ...
Estou com pressa. - I'm in a hurry.
Estou com dor de cabeça. - I've got a headache. / I have a headache.
Está com defeito. - It's out of order.
Está com jeito de chuva. - It looks like rain.
Ela está com 15 anos. - She is 15 years old.
Estou de ressaca. - I've got a hangover. / I have a hangover. / I'm hung over.
Ela está de aniversário. - Today is her birthday. / She's celebrating her birthday today.
Certas expressões idiomáticas frequentemente citadas não são na verdade muito importantes, porque as ideias que elas re-
presentam podem ser facilmente colocadas de outra forma. Outras, entretanto, desempenham um papel de fundamental impor-
tância pelo fato de dificilmente poderem ser substituídas, bem como pelo alto grau de cotidianidade e pela frequência com que
ocorrem no inglês de native speakers. A maioria das expressões aqui relacionadas são indispensáveis para quem deseja ex-
pressar-se de forma adequada em inglês. Quando oportunamente usadas, conferem ao estudante de EFL (English as a Foreign
Language) precisão, naturalidade, e uma imagem de quem realmente domina o idioma. Assim como verbos preposicionais,
estas expressões devem ser encaradas cada uma como um elemento indivisível; como um novo vocábulo a ser assimilado.
CONVENCIONALIDADES
EXPRESSIONS OF POLITENESS AND GETTING ACQUAINTED (37)
Prazer em conhecê-lo. - Nice to meet you. / I'm glad to know you. / It's a pleasure to know you. / How do you do.
O prazer é meu. - Nice to meet you too.
Como vai? - How are you? / How are you doing? / How is it going?
Oi, tudo bom? - Hi, how's it going?
E aí, como é que é? - Hey, what's up? (informal greeting)
Há quanto tempo! - It's been a long time.
Quantos anos você tem? - How old are you?
Você tem irmãos? - Do you have any brothers and sisters?
De nada. / Não há de que. / Disponha. / Tudo bem. / Que é isso! / Capaz! - You're welcome. / That's OK. / Not at all. /
Don't mention it. / It's my pleasure.
Igualmente. - The same to you. / You too.
Com licença. / Dá licença. - Excuse me.
Como? / O que? (quando não se entende o que o interlocutor disse) - Excuse me? / Pardon? / Beg your pardon? / What?
(less polite)
Eu já volto. - I'll be right back.
Até logo. / Até amanhã. - I'll (I will) see you later (tomorrow). / See you.
Como é que foi o fim de semana? - How did you spend the weekend? / How was your weekend?
Parece que vai chover. - It looks like it's going to rain. / It looks like rain.
Será que vai chover neste fim de semana? - I wonder if it's going to rain this weekend.
Tomara que não chova. - I hope it doesn't rain.
Faça-os entrar. - Show them in.
Fique à vontade. / Esteja à vontade. / Faça de conta que está em casa. / Esteja a gosto. - Make yourself at home. / Make
yourself comfortable.
Sirva-se. - Help yourself. / Be my guest. / Go ahead. (informal)
Você está se divertindo? - Are you having a good time? / Are you enjoying yourself? / Are you having fun?
que você achou da festa? - How did you like the party? / What did you think of the party?
Não, obrigado; estou satisfeito. / Estou servido. - No, thanks. I'm full. / I've had enough.
Saúde! (Quando alguém espirra) - God bless you. / Bless you.
Saúde! (Brinde) - Cheers!
Pois não? (Que deseja?) - Yes, may I help you? / Can I help you? / What can I do for you? / What can I get for you?
Pois não! - Sure! / Of course! (acceding to a request).
Você é que resolve. / Você que sabe. - It's up to you.
Por mim, tudo bem. - It's OK with me.
Vamos dar uma volta? - Let's go for a walk. / Let's take a walk. / Do you want to go for a walk? / Let's go for a drive. /
Would you like to go for a drive?
Qualquer um; tanto faz. - Either one. / Whatever. / It doesn't matter. / It doesn't make any difference. / It makes no differ-
ence.
Pode deixar comigo - I'll take care of it.
Me avisa se mudares de ideia. - Let me know if you change your mind.
Lembranças. / Abraços. - Regards. / Give my best.
DESCREVENDO PESSOAS
DESCRIBING PEOPLE (15)
Ele (ela) é muito simpático(a). / ... é muito legal. - He/she's very nice.
Ela é muito gostosa. - AmE: She's hot. / What a babe! / She's a foxy lady. / She's a looker. / BrE: She's really a nice totty. /
She's really stunning.
Ela é uma gracinha. / ... bonitinha. - She's cute.
Ele é um gostosão. - He's a hunk. / He's hot.
Ele está de mau humor hoje. - He is in a bad mood today.
Ele está fazendo 30 anos. - He's turning 30.
Ele sofre do coração. - He has a heart condition.
Ele é uma figura. - He's a real character.
Ele é um tremendo cara-de-pau (cara dura). - He's got a lot of gall. / ... a lot of balls. / ... a lot of nerve.
Ele é um dedo-duro. - He's a snitch.
Ele tem pavio curto. - He hss a short fuse.
Ele é um puxa-saco. - He's an ass-kisser. / He's a brownnoser. / He's an apple-polisher.
Ele é um tremendo CDF - He's a nerd.
Ele é um chato. - He's a pain.
Ele é uma criança muito mimada - He's a spoiled child.
PERGUNTANDO OU PEDINDO
ASKING (10)
Como é que se diz ... em inglês? - What do you call ... in English?
que é que significa ...? - What's the meaning of ...? / What does ... mean?
Tu estás de carro aí? - Are you driving?
Me dá uma carona? - Can you give me a ride? / Would you ...? / Will you ...?
Posso te pedir um favor? / Podes me fazer um favor? - May I ask you a favor? / Can you do me a favor?
Me paga uma cerveja? - Will you buy me a beer?
Posso te fazer uma pergunta? - May I ask you a question? / Can I ask you something?
O que é que está acontecendo por aqui? - What's going on in here?
Como assim? / O que é que você quer dizer com isso? / O que é que você está querendo dizer? - What do you mean? /
What are you talking about? / What are you trying to say?
Como é que se escreve? - How do you spell it?
INFORMANDO OU COMENTANDO
INFORMING OR MAKING COMMENTS (63)
Nasci em 1965. - I was born in 1965.
Nós estávamos passeando. - We were taking a walk. / We were walking around. / We were going for a drive. / We were
driving.
Normalmente vou para a escola a pé, mas às vezes meu pai me leva. - I usually walk to school but sometimes my father
MENOSPREZANDO OU DESCONSIDERANDO
DESPISING OR DISREGARDING (7)
Sei lá. / Não faço ideia - I have no idea. /I got no idea. / How should I know?
E eu com isso? Não ligo para isso, não estou nem aí! / Não dou a mínima. (indiferença, desprezo) - I don't care. / I don't
give a damn. / What's that to me?
E daí? ... (em tom de desafio) - And so what? / Who cares?
Não importa; não quer dizer. - It doesn't matter. / No problem.
Eu não me importo. (não me ofendo) - I don't mind.
Deixa prá lá; não liga para isso; esquece. - Never mind. / Forget it.
Grande coisa! - Big deal!
EXPRESSANDO SURPRESA
EXPRESSING SURPRISE (12)
Adivinha! - Guess what!
É mesmo!? - Oh, really?! / Is that right?
Não me diga! ... - You don't say! / Don't tell me!
Não acredito! ... - I can't believe it!
Tá brincando! ... - No kidding! / You must be joking!
MARKETING E VENDAS
MARKETING (24)
Correspondência comercial. - Business writing. / Business letters.
Os clientes não estão fazendo muitos pedidos. - The customers are not placing many orders.
O vendedor está atendendo um cliente. - The salesman is helping a customer.
Propaganda é a alma do negócio. - It's all marketing. / It pays to advertise.
O cliente vem sempre em primeiro lugar. / O cliente sempre tem razão. - The customer is always right.
Encontrar um denominador comum. - Find common ground.
Está à venda. / Vende-se. - It's up for sale. / For sale.
Em liquidação. / Em promoção. - On sale. / Clearance.
Remarcado em 20% - 20% off.
É uma barbada. / É uma pechincha. - It's a good deal. / It's a real bargain.
Fiz uma boa compra. - I got a good deal.
É um roubo. - It's a rip-off.
Fui roubado. - I got ripped off.
Cheque sem fundo. - Bad check. / Bounced check. / Rubber check.
Cheque pré-datado. - Post-dated check.
Condições de pagamento - Terms of payment.
A prazo / Em prestações / No crediário - In installments.
De entrada / Como sinal - As a down payment.
restante / O saldo - The remaining balance / The balance.
Pagar à vista, em dinheiro. - Pay cash.
Pagar adiantado. - Pay in advance.
No atacado / A preços de atacado - At wholesale. / At wholesale prices.
No varejo / A preços de varejo - At retail / At retail prices.
Participação de mercado - Market share.
NO TRABALHO
AT WORK (34)
Normalmente vou a pé para o trabalho, mas quando chove vou de carro. - I usually walk to work, but when it rains I drive.
/ ... I take my car.
Ele ganha 1.000 dólares por mês. - He makes a thousand dollars a month.
Hoje é dia de pagamento. - Today's payday.
A secretária está atendendo o telefone. - The secretary is answering the phone. / ... is on the phone.
Favor informar - Please let me know
Você pode deixar um recado na secretária eletrônica. - You can leave a message on the answering machine.
Não vou poder assistir à reunião hoje de tarde. - I won't be able to attend the meeting this afternoon. / I'm not going to be
able ... / I'm not able ... / I can't ...
Proibida a entrada de pessoas estranhas ao serviço. - Personnel only. / Unauthorized entry prohibited.
O horário de trabalho (expediente) é das 8 às 12. - Working hours are from 8 to 12.
Após o horário de expediente … - After working hours. / After hours.
NOS ESTUDOS
STUDYING (20)
Estou fazendo um curso de inglês. / Estou tomando aulas de inglês. - I'm taking an English course. / I'm taking English
lessons.
Estou fazendo faculdade. - I'm going to college.
Estou fazendo 4 cadeiras neste semestre. - I'm taking 4 courses this semester.
Estou fazendo um curso de graduação. - I'm going to undergraduate school.
Estou fazendo um pós-graduação. / ... um mestrado. - I'm going to graduate school.
Ele está fazendo (estudando) economia. - He's majoring in economics. / He's studying economics.
Temos que decorar o diálogo. - We have to memorize the dialog.
Fiz um exame e me saí bem. - I took an exam (test) and did well.
Eu me saí bem em todas as matérias. - I did well in all subjects. / ... in all my classes. / ... in all my courses.
Tirei uma nota boa. - I got a good grade.
Vai cair na prova. - It'll be on the test.
Ele colou no exame. - He cheated on the test.
Ele falta muito às aulas - He misses class a lot.
Ele gosta de matar aula. - He likes to skip classes. / ... to cut classes.
No final do semestre cada aluno deve fazer um trabalho. - Each student must write a paper (an essay) at the end of the
semester.
Você já entregou o seu trabalho? - Did you already hand in (turn in) your paper?
professor distribuiu a bibliografia a ser usada no semestre. - The professor handed out the bibliography for the semester.
Eu me formei na PUC. - I graduated from PUC.
Fiz um estágio na ... - I did an internship at ...
Fiz um mestrado em ... - I did my master's in ...
ASPECTOS GRAMATICAIS.
Artigos
Tal como em português, em inglês existe o artigo definido (the) e o artigo indefinido (a / an). Usam-se nos seguintes casos:
*Countable nouns - Substantivos que se podem contar e que têm plural, por exemplo, bag / bags.
**Mass nouns - Substantivos de grande quantidade ou que não têm plural, por exemplo, homework, butter.
A é usado antes de palavras que começam com o som de uma consoante e an antes de palavras que começam com o som
de uma vogal. Por exemplo, a telephone, an elephant.
O artigo definido the nunca muda de forma, ou seja, é invariável em gênero e número. Corresponde a o, a, os, as.
Singular Plural
The boy the boys
The girl the girls
Exceções:
The United States.
The Soviet Union.
The Amazon (o rio e a região)
The Argentine (mas: Argentina)
Os artigos indefinidos são: a, an. Diante de palavras iniciadas com som vocálico, usa-se an.
Diante de palavras iniciadas com som consonantal, usa-se a.
A woman an egg
A month an umbrella
Singular Plural
Pen pens
Chair chairs
Car cars
Certas palavras terminadas em –f ou –fe, geralmente mudam esta terminação para –ves.
Wife – wives
Hoof – hooves
Palavras que por seu sentido são “incontáveis”, como líquido, gás, pó, etc. não admitem terminação no plural.
Gas sugar cake
Water soap toof
Coffee hair beer
Tea money rain
GÉNERO
Em geral, os substantivos em inglês não identificam géneros. Por exemplo, book não é uma palavra masculina nem feminina.
Alguns substantivos definem géneros quando são palavras que se usam para referir especificamente homens e mulheres, ou
machos e fêmeas:
Masculino Feminino
Actor Actress
Monk Nun
Hero Heroine
Boy Girl
Dog Bitch
O caso genitivo
O caso genitivo (de posse) é representado por um apóstrofo e s (‘s) ou apenas pelo apóstrofo.
O carro de João – John’s car.
O livro de Carlos – Charles’ book.
Adjetivos
Os adjetivos são formados de várias maneiras e não é possível prever, pela sua estrutura, que palavras são adjetivos. No
entanto, os seguintes sufixos são, em geral, indicativos de um adjetivo:
Sufixo Exemplos
-y Happy
-less Careless
-ish Greenish
-ous Famous
-able Comfortable
-al Comical
-ic Scientific
-ful Careful
POSIÇÃO
Existem três posições principais para adjetivos, embora a regra geral seja o adjetivo preceder o substantivo.
Posição Descrição Exemplo
Antes de um substantivo Atributivo The careful student
The student is worried
Como complemento do sujeito ou objecto Predicativo
I consider him special
Atributivo colocado após o substantivo
Segue imediatamente o substantivo That is something interesting
(post-positive)
(1) Muitos adjetivos podem ser colocados em posições atributivas ou predicativas, p. ex: careful.
(2) Alguns são só atributivos, p. ex: I felt utter astonishment.
(3) Alguns são só predicativos, p. ex: The boys are asleep.
(4) Poucos são só atributivos colocados após o substantivo e são usados em situações muito específicas, p. ex: the presi-
dent elect.
COMPARAÇÃO
São possíveis três tipos de comparação: ao mesmo grau; a um grau superior; a um grau inferior.
Ao mesmo grau - comparativo de igualdade John is as tired as Jill
A um grau superior - comparativo de superioridade ou superlativo Jill is more tired than John
relativo de superioridade Jill is the most tired person
A um grau inferior - comparativo de inferioridade ou superlativo rela- Jill is less tired than John
tivo de inferioridade Jill is the least tired person
As comparações podem ser formadas adicionando -er, -est ao final de um adjetivo, ou utilizando more / less than ou the most
/ the least.
Normal Comparativo Superlativo
Tall Taller Tallest
Beautiful More beautiful Most beautiful
(1) A maior parte das formas terminadas em -er e -est podem também ser formadas da outra forma, i.e. The more young /
younger you are, the more happy / happier you are. No entanto, cada adjetivo tem uma forma que é habitualmente mais usada.
Fonte: http://www.universal.pt/dicol/GramIN/GIn65.htm
PRONOMES
Tipos Exemplos
Pessoal I, we
Reflexivo Myself, himself
Possessivo My, yours
Recíproco Each other, one another
Relativo Who, which, that
Interrogativo Who, which, that
Demonstrativo This, these, that, those
Indefinido - (positivo) All, both, every
Indefinido - (negativo) None, neither
PRONOMES PESSOAIS
Sujeito Objeto / Complemento
1.ª pessoa
Singular I Me
Plural We Us
2.ª pessoa
Singular You You
Plural You You
3.ª pessoa
Singular masculino He Him
Singular feminino She Her
Singular neutro It It
Plural They Them
(1) Existem também as formas arcaicas thy / thine: Thy will be done, Thine is the Kingdom, que não são utilizadas em inglês
corrente mas que se encontram no inglês antigo e bíblico.
(2) Quando o sexo de uma pessoa não está especificado pode utilizar-se his juntamente com her: A student has to maximise
his / her chances. Muitas vezes este tipo de frase usa-se no plural para evitar uma estrutura estilisticamente feia: Students must
O whom é característico do inglês formal e a maior parte dos falantes nativos da língua tende a utilizar o who, excepto em si-
tuações muito formais.
Pronomes interrogativos
Estes têm a mesma estrutura de wh- que os pronomes relativos mas são utilizados de forma diferente.
Definidos:
Who is your favourite singer?
What is your favourite song?
Não Definidos:
Which is your favourite singer? (Elvis Presley or Frank Sinatra?)
Which is your favourite song?
PRONOMES INDEFINIDOS
* Countable nouns - Substantivos (ou pronomes) que se podem contar e que têm plural, por exemplo, Bag / Bags.
** Mass nouns - Substantivos (ou pronomes) de grande quantidade ou que não têm plural, por exemplo, tea, homework, butter.
PRONOMES REFLEXOS
1.ª pessoa
Singular Myself
Plural Ourselves
2.ª pessoa
Singular Yourself
Plural Yourselves
3.ª pessoa
Singular masculino Himself
Singular feminino Herself
Singular neutro Itself
Plural Themselves
NUMERAIS
PREPOSIÇÕES
MONOSSILÁBICAS
As At But By
Down For From In
Like Near Of Off
On Out Past Per
Round Through To Up
With
POLISSILÁBICAS
About Above Across After
Against Along Among Around
Before Behind Below Beneath
Beside Between Beyond During
Except Inside Into Onto
Opposite Outside Over Throughout
Inglês Básico 35 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Toward(s) Under Underneath Until
Upon Within Without
ADVÉRBIOS
Advérbio é uma palavra ou grupo de palavras que descreve ou qualifica um verbo, um adjetivo, um outro advérbio ou uma
sentença. Exemplos:
VERBOS
Auxiliares
O que são os tais dos verbos auxiliares? Eles são a base da língua inglesa. Todos os outros milhares de verbos giram em
torno deles.
Vocês sabiam que não é possível fazer uma oração negativa ou interrogativa sem usar um deles? Vejam 'do', por exemplo,
cuja função é colocar o verbo principal no presente (falar no tempo presente):
Eu não gosto de fumar:
I do not like smoking.
Do you like smoking?
Se vocês estiverem dominando os auxiliares, o restante é fácil. Se necessário, é só ir ao dicionário e procurar qualquer outro
To be
Present form of the verb to be
The affirmative
I am eu sou, eu estou
You are você é, está
He is ele é, está.
She is ela é, está
It is ele é, ela é, está - para objetos
We are nós somos, estamos
You are vocês são, estão
They are eles, elas são, estão
The negative
I am not - I'm not
You are not - you're not, you aren't
He is not - he's not, he isn't
She is not - she's not, she isn't
It is not - it's not, it isn't
We are not - we're not, we aren't
You are not - you're not, you aren't
They are not - they're not they aren't
The interrogative
Am I?
Are you?
Is he?
Is she?
Is it?
Are we?
Are you?
Are they?
The negative
I was not - I wasn't
You were not - you weren't
He was not - he wasn't
She was not - she wasn't
It was not - it wasn't
We were not - we weren't
You were not - we weren't
They were not - they weren't
The interrogative
Was I?
Were you?
Was he?
Was she?
Was it?
Were we?
Were you?
Were they?
Do
1 'do' é usado em frases negativas para colocar o verbo principal no presente:
I don't want this - Não quero isto.
I don't think it is important - Não acho que é importante.
I don't go out on Mondays - Não saio nas segundas.
Obs.: usamos 'do' porque não podemos dizer ' I want not, I think not etc, pois só podemos colocar a partícula 'not' depois de
verbos auxiliares.
Can
Can 'poder' físico e 'poder' mental; ou ainda permissão informal.
Poder físico:
I can walk - Posso andar;
Poder mental:
I can speak English - Sei falar inglês;
Permissão informal:
Can I come in? - Posso entrar?
Nas negativas podemos usar can para sugerir proibição:
You can not go in there - Você não pode entrar aí.
Could
Could é geralmente usado como o passado de can:
I couldn't go there - Não pude ir lá.
Could you give me your name? - Poderia me dar seu nome?
I could swim when I was 10 - Eu sabia nadar quando eu tinha 10 anos.
Did
O passado simples
Nas frases afirmativas usamos a segunda coluna da lista de verbos:
I went to the cinema last night (Fui ao cinema ontem à noite).
A interrogativa:
Did you go to the theatre last night? (Você foi ao teatro ontem à noite?)
O passado simples é sempre usado com uma referência de tempo: ontem, hoje pela manhã, ano passado etc.
Will
1 Se você estiver conversando com alguém e durante essa conversa você decide fazer algo,
então você deve usar will para expressar essa decisão, uma decisão no momento da fala:
Ok, ok. I will go with her (Tudo bem, eu irei com ela).
Would
Se no português temos 'gostaria', 'andaria', 'amaria' etc, isto é, sempre que tivermos o sufixo 'ia' depois do 'r', temos 'would'
em inglês, assim:
I would like to go there = I'd like to go there - Eu gostar-ia de ir lá.
I wouldn't like to go there.
Would you like to go there?
Podemos usar would para fazer pedidos:
Would you give me your address, please?
Você me daria seu endereço, por favor?
Shall
Shall é mais usado no inglês britânico, mas também aparece com certa frequência no americano. Ele é basicamente usado
para fazermos sugestões, assim:
Shall we stay home tonight? (Que tal ficarmos em casa hoje? - O que você acha?)
Yes, let's. (Sim, vamos).
Shall I tell him? (Devo dizer a ele? - O que você acha?)
ou para oferecermos:
Shall I get you a beer? (Aceita uma cerveja?)
No, thank you.
Repare que, nesses casos, ele é usado somente nas primeiras pessoas.
Should
Usamos should como 'deveria', 'deveríamos', etc.
I think you should smoke less - Acho que você deveria fumar menos.
Should I tell her the truth? - Eu deveria (devo) contar a verdade a ela? (O que você acha?) = Shall no Inglês britânico
He should not be wearing jeans here - Ele não deveria estar usando jeans aqui.
2 Quando você quiser falar sobre a possibilidade de que algo venha a acontecer, você também usa may:
It may rain (Pode chover).
I may go there, I am not sure (Talvez eu vá, não tenho certeza).
You may want to know more about can & may.
Alguns autores citam might como se ele afastasse ainda mais a possibilidade de algo se realizar:
I might go, I really don't know (Talvez, talvez eu vá, realmente não sei).
Ought to
Ought to é mais forte que should:
I do think you ought to speak to your mother about this.
Realmente acho que você deveria falar com sua mãe sobre isso.
Fonte: http://www.casadoalan.com/Had.html
O presente simples expressa ações e eventos que acontecem com certa regularidade ou habitualmente, e é frequentemente
acompanhados dos advérbios:
Everyday I come to São Paulo Everyday.
Always John always comes with me.
Usually I usually have lunch aat noon.
Often They often goto the movies.
Sometimes Frank sometimes goes with them.
Rarely I rarely smoke.
Never We never eat before six o’clock.
Os verbos terminados em ch, sh, s, x, z e y precedido de consoante, seguem as regras de formação do plural dos substanti-
vos.
Pass + es
Watch + es
Push + es
Mix + es
Buz + es
Usa-se o presente contínuo para descrever um ato ou evento que está acontecendo NOW, ou agora.
MAS:
I want to eat now.
Mary sme’lls something burning.
I’m walking
Am I walking?
I’m not walking.
They’re working.
Are they working.
They aren’t working.
He’s sleeping.
Is he sleeping?
He isn’t sleeping.
IMPERATIVO (Imperative)
Expressa ordem, comando, súplica, e tem a seguinte forma em inglês:
Infinitivo go (sem to) ----------------- Go away!
To be
Presente Passado
I am was
He is was
She is was
It is was
We are were
You are were
They are were
He was a student.
Jane and I were at school.
O negativo e o interrogativo são formados como no presente, colocando-se o verbo antes do sujeito.
I was at home yesterday.
Was I at home yesterday?
Formas contratas:
Was not (wasn’t)
Were not (weren’t)
1) Verbos regulares
Forma-se o passado da maioria dos verbos em Inglês, pelo acréscimo de –ed ao infinitivo. A mesma forma serve para todas
as pessoas.
To work – worked
I worked
You worked
He, she, it worked
We worked
You worked
They worked
Tal k – talked
Walk – walked
Live – lived
Watch – watched
Mas
Study – studied
Marry – married
2) Porém há um grande número de verbos irregulares, cujas formas devem ser memorizadas:
Go went
Come came
Eat ate
Drink drank
Have had
Sit sat
Get got
Tell told
See saw
Know knew
Write wrote
O interrogativo é formado com o passado do auxiliar do – did, permanecendo o verbo principal no infinitivo.
John went home.
Did John go home?
TO DO
PRESENTE PASSADO
To do do did
Does
To be am was
Are were
Is
b) na formação do interrogativo:
Fred studies a lot.
Does Fred study a lot?
Estes verbos não mudam de forma e não apresentam a partícula to, com exceção de have to (has to, had to) e ought to.
Have to = must
Ought to = should
O negativo dos verbos auxiliares é formado colocando-se not após o próprio anômalo ou auxiliar.
É usado principalmente para indicar ações no passado que continuaram por um tempo indeterminado. A duração precisa
destas ações não tem importância.
- I was walking home.
Emprega-se o presente perfeito para indicar um tempo que se iniciou no passado e que continua até o presente momento.
We have lived here for 5 years.
(Ainda moramos aqui)
É também empregado para indicar uma ação que aconteceu em um tempo indefinido. Ou uma ação indefinida que se repetiu
várias vezes no passado.
I have lost my pen. (não se sabe quando)
I have finished reading.
I have read that book several times.
Indica uma ação que começou no passado e continua até agora. Não há diferençã de sentido entre esta forma e o presente
perfeito.
We have lived here for two years.
We have been living here for two years.
O passado perfeito é sempre usado em relação a uma situação ou ação do passado mais recente (às vezes subentendida).
Yesterday Mary said that the had seen that movie the dfay before.
Existe, porém, outro modo de expressar o futuro: empregando-se o presente contínuo de To Go + infinitivo
I am going to read.
They are going to leave.
Esta forma expressa o futuro provável; comunica a intenção ou certeza da pessoa que fala.
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
GERÚNDIO (Gerund)
O gerúndio tem forma idêntica à do particípio presente:
Gp – going watch – watching
INFINITIVO (Infinitive)
To go to work
a) Depois de verbos auxiliares (e anômalos), com exceção de ought, need, have, be.
I must go. We ought to call her.
He can drive. They have to stay here.
b) Depois de make e let.
Let me go.
c) Depois de verbos de “percepção”
I heard her cry.
I saw them run.
d) Depois de: had better, would rather, but, except.
IRREGULAR VERBS
Embora os verbos irregulares se constituam numa pequena minoria em relação a todos os verbos existentes na língua, a
frequência com que ocorrem é muito alta, o que lhes dá uma importância significativa.
Os verbos irregulares do inglês são aqueles verbos que não seguem a regra geral de formação do Passado e do Particípio
Passado. A formação do Past e do Past Participle, de acordo com a regra geral, que se aplica a todos os demais verbos, se dá
através do sufixo -ed. Portanto, todo verbo que não seguir este padrão, será classificado de irregular.
É interessante notar que a irregularidade dos verbos em inglês manifesta-se apenas nas formas do Past e do Past Participle,
e não na conjugação dos mesmos, como em português. Os únicos verbos do inglês que têm também uma conjugação irregular
são o verbo to be e os verbos auxiliares modais (can, may, might, shall, should, must, etc.).
É interessante notar também que, com relação a frequência de ocorrência, o Past é mais importante para o aluno do que o
Past Participle. Enquanto que o Past representa uma das estruturas gramaticais básicas, o Past Participle ocorre apenas no
Perfect Tense, na formação da Voz Passiva, e na forma adjetivada do verbo. Exemplos:
Have you heard the news? - Perfect Tense
Toyotas are made in Japan. - Passive Voice
English is a widely spoken language. - Adjective
Nós aqui classificamos as formas irregulares dos verbos como uma questão de vocabulário, uma vez que as mesmas não in-
terferem na estruturação das frases; e do ponto de vista do aprendizado, o aluno deve assimilar essas formas da mesma manei-
ra que assimila vocabulário.
AFFIXATION: Dos dois tipos de afixos em inglês - prefixos e sufixos, - sufixos são aqueles que apresentam maior produtivi-
dade, isto é, a porcentagem de incidência é mais alta. Sufixos têm a função de transformar a categoria gramatical das palavras a
que se aplicam. Isto é, um determinado sufixo será sempre aplicado a uma determinada categoria de palavra e resultará sempre
numa outra determinada categoria.
Prefixos, por sua vez, normalmente não alteram a categoria gramatical da palavra-base a que se aplicam. Seu papel é pre-
dominantemente semântico, isto é, eles alteram o significado da base.
Vejam as regras abaixo, cujas listas de exemplos, longe de serem exaustivas, servem apenas para demonstrar o grau de
produtividade de cada regra com exemplos relativamente comuns:
SUFIXOS
NOUN + ...ful = ADJECTIVE (significando full of …, having …)
NOUN + ...less = ADJECTIVE (significando without …)
COUNT NOUN + …hood = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). Há
cerca de mil anos atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma palavra independente, com um significado am-
plo, relacionado à pessoa, sua personalidade, sexo, nível social, condição. A palavra ocorria em conjunto com outros substanti-
vos para posteriormente, com o passar dos séculos, se transformar num sufixo.
COUNT NOUN + …ship = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). A
origem do sufixo _ship é uma história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma palavra independente na época do Old
English, relacionada a shape e que tinha o significado de criar, nomear. Ao longo dos séculos aglutinou-se com o substantivo a
que se referia adquirindo o sentido de estado ou condição de ser tal coisa.
COUNT NOUN …ship ABSTRACT NOUN
citizen (cidadão) citizenship (cidadania)
court (corte) courtship (cortejo, galanteio)
dealer (negociante, revendedor) dealership (revenda)
dictator (ditador) dictatorship (ditadura)
fellow (companheiro) fellowship (companheirismo, solidariedade)
friend (amigo) friendship (amizade)
intern (residente, estagiário) internship (estágio, residência)
leader (líder) leadership (liderança)
member (sócio, membro de um clube) membership (qualidade de quem é sócio)
owner (proprietário) ownership (posse, propriedade)
partner (sócio, companheiro) partnership (sociedade comercial)
relation (relação) relationship (relacionamento)
scholar scholarship
sponsor (patrocinador) sponsorship (patrocínio)
statesman (estadista) statesmanship
workman workmanship
worth worship
ADJECTIVE + …ness = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (significando o estado, a qualidade de)
ADJECTIVE …ness ABSTRACT NOUN
appropriate (apropriado) appropriateness (propriedade)
aware (ciente) awareness (ciência)
clever (esperto, inteligente) cleverness (esperteza)
conscious (consciente) consciousness (consciência)
dark (escuro) darkness (escuridão)
dizzy (tonto) dizziness (tontura)
empty (vazio) emptiness (o vazio)
faithful (fiel) faithfulness (lealdade)
happy (feliz) happiness (felicidade)
hard (duro) hardness (dureza)
kind (gentil) kindness (gentileza)
ADJECTIVE + …ity = ABSTRACT NOUN (significando o mesmo que o anterior: o estado, a qualidade de; equivalente ao su-
fixo ...idade do português). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as palavras a que se aplica são na grande maioria de
origem latina, mostrando uma grande semelhança com o português.
VERB + …tion (…sion) = NOUN (sufixo de alta produtividade significando o estado, a ação ou a instituição; equivalente ao
sufixo ...ção do português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras a que se aplica são na grande maioria de ori-
gem latina, mostrando uma grande semelhança e equivalência com o português.
VERB + …able (...ible) = ADJECTIVE (o mesmo que o sufixo …ável ou …ível do português; sufixo de alta produtividade).
Sua origem é o sufixo _abilis do latim, que significa capaz de, merecedor de.
VERB …able (...ible) ADJECTIVE
accept (aceitar) acceptable (aceitável)
access (acessar) accessible (acessível)
account (responder, prestar contas) accountable (responsável)
achieve (realizar, alcançar um resultado) achievable (realizável)
adore (adorar) adorable (adorável)
advise (aconselhar) advisable (aconselhável)
afford (proporcionar, ter meios para custear) affordable (que está dentro de nossa capacidade financeira)
apply (aplicar, candidatar-se a) applicable (aplicável)
attain (alcançar, obter êxito) attainable (possível de ser alcançado)
avail (proporcionar, ser útil) available (disponível)
bear (sustentar, suportar) bearable (sustentável, suportável)
believe (acreditar, crer) believable (acreditável)
break (quebrar, romper) breakable (quebradiço, frágil)
change (trocar, mudar) changeable (mutável)
collapse (entrar em colapso, cair, dobrar) collapsible (dobrável)
collect (recolher, cobrar) collectible (cobrável)
communicate (comunicar) communicable (comunicável)
compare (comparar) comparable (comparável)
comprehend (abranger, compreender) comprehensible (abrangente, compreensível)
confuse (confundir) confusable (confundível)
convert (converter) convertible (conversível)
debate (debater) debatable (discutível)
deliver (entregar) deliverable (que pode ser entregue)
depend (depender) dependable (do qual se pode depender, confiável)
desire (desejar) desirable (desejável)
detach (destacar, separar) detachable (destacável, que dá para separar)
digest (digerir) digestible (de fácil digestão)
dispose (colocar à disposição) disposable (disponível, descartável)
VERB + …ive (…ative) = ADJECTIVE (o mesmo que o sufixo …tivo ou …ível do português; sufixo de alta produtividade).
Sua origem é o sufixo _ivus do latim, que significa ter a capacidade de.
VERB …ive (…ative) ADJECTIVE
act (atuar) active (ativo)
administrate (administrar) administrative (administrativo)
affirm (afirmar) affirmative (affirmativo)
attract (atrair) attractive (atrativo)
communicate (comunicar) communicative (comunicativo)
connect (conectar) connective (conectivo)
conserve (conservar) conservative (conservativo)
construct (construir) constructive (construtivo)
correct (corrigir) corrective (corretivo)
decorate (decorar) decorative (decorativo)
defend (defender) defensive (defensivo)
effect (efetuar) effective (efetivo)
expand (expandir) expansive (expansivo)
expend (despender, gastar) expensive (dispendioso, caro)
explode (explodir) explosive (explosivo)
inform (informar) informative (informativo)
instruct (instruir) instructive (instrutivo)
interrogate interrogative
intrude intrusive
negate negative
offend offensive
permit permissive
presume presumptive
prevent preventive
produce productive
provoke provocative
retain retentive
talk talkative
Conjunções
São palavras que unem orações, palavras ou grupos de palavras, estabelecendo uma relação de coordenação ou subordi-
nação entre eles. Em inglês, há três tipos de conjunções:
Coordinating Conjunctions: também chamadas “coordinators” são conjunções que unem dois itens de igual importância
sintática. As principais são:
- and = e.
- but = mas.
- nor = nem.
- or = ou.
- then = então.
- yet = no entanto.
Exemplos:
- Lucia and Hugo are married and are very happy.
- The test was easy, but I couldn’t pass.
- You can study or listen to music.
Correlative Conjunctions: Algumas vezes, a coordenação de duas estruturas se dá também pela adição de uma palavra no
começo da primeira estrutura, a fim de enfatizar que o que é dito se aplica a ambos os grupos coordenados.
- both ... and = tanto ... quanto.
- either ... or = ou … ou.
- neither … nor = nem … nem.
- not only … but also = não somente … mas também.
- whether … or = se … ou.
Exemplos:
- Both English and Spanish are important languages.
- Early man could neither read nor write.
- The woman was not only healthy but also wealthy.
As I was hungry, I went to the restaurant.
Subordinating Conjunctions: são conjunções que apresentam uma frase independente, ou seja, uma oração subordinada.
- although / though = embora.
- as = à medida que; enquanto; conforme; como.
- because = porque.
- if = se.
- in order to = para; a fim de (que).
- in spite of / despite = apesar de (que).
- like = como.
- so that = para que.
- unless = a não ser que.
- while = enquanto.
Exemplos:
- As I was hungry, I went to the restaurant.
- If I have money, I’ll go to the cinema.
- I didn’t go to school because I was sick.
As conjunções citadas são todas adverbiais, ou seja, orações que funcionam como advérbio, estabelecendo uma circunstân-
cia de tempo, causa, finalidade, etc. A principal conjunção utilizada para introduzir orações subordinas substantivas é that.
Há ainda algumas palavras chamadas de “sentence adverbials”que são usadas para conectar ideias mais longas (geralmen-
te em períodos diferentes), estabelecendo uma relação de coordenação ou subordinação entre elas. As principais são:
- besides = além disso.
- however = porém, no entanto.
- moreover = além do mais.
- nevertheless = não obstante.
Exemplos:
- I can’t go to the theatre, I’m doing my homework. Besides, I have no money.
- My room is small. It’s very comfortable, however.
- These hats are very ugly. Yet people buy them.
É comum que falantes do português confundam os pronomes e adjetivos possessivos de terceira pessoa ("his", "her(s)", "its")
com os de segunda pessoa ("your(s)"). É necessário prestar atenção ao pronome pessoal equivalente ao empregar o
possessivo.
Os pronomes e adjetivos possessivos em inglês nunca vêm antecedidos de artigo definido ("the") ou indefinido ("a", "an").
CONCORDÂNCIA
Existem casos que a concordância verbal no inglês não é da mesma forma que no português. Mudam algumas coisinhas (lit-
tle things). Por isso precisamos prestar um pouco mais de atenção.
No exemplo que dei acima, inglês e português se correspondem. O pronome 'niniguém geralmente é seguido de um verbo
no singular. Mas veja estes exemplos...
Como sabemos "Todos" é plural, então a palavra que deveria está depois de everybody seria 'are" e não "is". É difícil estabe-
lecer uma regra. Por isso aconselho a observar e tentar assimilar. Nem tudo no inglês pode ser explicado. Faz parte da língua.
Estes são só alguns exemplos. Se você prestar um pouco mais de atenção nos textos em revistas, jornais e mesmo em um
diálogo, verá que nem sempre a concordância é feita da mesma forma que o português. .Renato Alves
Outras modificações que devem ser feitas do discurso direto para o indireto são nas seguintes palavras:
Quando se relata uma pergunta, coloca-se a frase na forma afirmativa fazendo as devidas transformações.
Exemplo: She said: Where is Bill?. –She asked where Bill was.
He said: “Is Mary here?” – He asked if Mary was there.
Say é usado sem objeto indireto ou com objeto indireto precedido de to.
No discurso indireto, tell é usado com objeto indireto precedido de to.
Exemplo: Bill said:”I love Ann”. –(Bill disse: “Eu amo Ana”.)
Bill said that he loved Ann. (Bill disse que amava Ana.)
Bill said to Ann:”I love you”. –(Bill disse para Ana:”Eu te amo”.)
Bill told Ann that he loved her. –(Bill disse para Ana que a amava.)
They make Fords in Cologne. (Eles Fords are made in Cologne. (Fords são produzidos
Present Simple
produzem Fords em Cologne) em Cologne)
Susan is cooking dinner. (Susan está Dinner is being cooked by Susan (O jantar está Present Continu-
cozinhando o jantar) sendo cozinhado por Susan) ous
James Joyce wrote “Dubliners”. (Ja- “Dubliners” was written by James Joyces. (Dubli-
Past Simple
mes Joyce escreveu “Dubliners”) ners foi escrito por James Joyce)
PROVA SIMULADA
01. O absinto foi praticamente banido no início dos anos 90, pois
(A) levava as pessoas a um estado de inconsciência.
(B) era considerado de baixa qualidade.
(C) acreditava-se que ele possuía um componente tóxico.
(D) era difícil de ser encontrado.
(E) era caro e de baixa qualidade.
04. Assinale a alternativa que apresenta o antônimo da palavra “culprit”, localizada no 1º parágrafo do texto.
(A) Outrageous
(B) Wired
(C) Blameless
(D) Lucky
(E) Banned
The Climber
John Slattery ─ actor in just about everything ─ finally rises through the ranks in ‘Mad Men’Veteran TV actor John Slattery spent
last year dividing his time between two very different shows about the American íd: Mad Men and Desperate
Housewives. One pays well, but the other is the revelation. In AMC’s Mad Men, set in a 1960s Madison Avenue ad agency, vod-
ka-and-milk passes for breakfast, secretaries take alt the wrong kinds of dictation, and the happiness-for-sale modern era is
forged. Slattery is Roger Sterling, an aloofly confident boss (“My name’s on the building,” he says)
with a taste for everything under the sun ─ except family. As Slattery plays him, you’d love to have a drink (or seven) with the
guy. Slattery explains how he pulls it all off .
• On simultaneous roles in Mad Men and Desperate Housewives: “I had just bought a house. The Housewives producers said,
‘Do you want to do a year on the show?’ The men don’t get as much interesting material as the women, but it’s watched by, what,
20 million people a week? I had a good year.”
• On the fate of his Mad Men character, Roger Sterling: “The last time you see Roger in season one, he has his second heart
attack. I said to [creator] Matt Weiner, ‘What the hell?’ He said, ‘Don’t worry. My uncle had six heart attacks.’ I was like, ‘Okay,
right. Fantastic.’’’
• On the Mad Men set: “It’s a lot of props: You’re doing dialogue while lighting cigarettes, dealing with the clothes, pouring drinks
... But my sister could roll a joint while driving a Volkswagen Bug, so I thought, Hell, I can do this.”
• On playing a politician with a urine fetish on (yes) Sex and the City: “Sex and the City probably has a lot of alumni with erectile
dysfunction or latex fetishes or whatever. We should all compare notes.” (WILL WELCH - GQConnects Aug08)
05. Um sinônimo da palavra “aloofly”, na frase: “ Slaterry is Roger Sleting, an alloofly confident boss....”.
(A) Attractively
(B) Closely
(C) Angrily
(D) Distantly
(E) Arrogantly
06. No texto, John Slaterry conta sobre como foi seu último ano,
(A) atuando em dois papéis diferentes.
(B) dirigindo e atuando na série “Desperate Housewives”.
(C) num trabalho que pagou pouco, mas que lhe proporcionou o prêmio revelação.
(D) trabalhando como roteirista na série ”Desperate Housewives” e no filme “Mad Men”.
(E) dirigindo e atuando em “Mad Men”.
10. O texto comenta sobre um trabalho apresentado há alguns anos atrás, na Universidade de Illinois. Esse
trabalho demonstrou que
A) chips de computadores podem ser amassados.
B) tiras de silício superfino, quando ligadas a fitas de borracha, podem fazer o silício esticar.
C) tiras de borracha se transformam em tiras de silicone superfino.
D) chips de computadores são mais finos que o cabelo humano.
E) tiras de silicone podem ser tão finas quanto uma folha de papel.
11. O texto fala que, recentemente, John Rogers e sua equipe construíram
A) aparelhos dobráveis superfinos.
B) fitas de borracha 50 vezes menores que um fio de cabelo.
C) aparelhos biológicos superfinos.
D) chips flexíveis que podem ser dobrados e esticados.
E) laptops ultrafinos feitos com silicone.
13. O texto fala sobre estudos que poderão ajudar pacientes com epilepsia. Esses estudos estão sendo desenvolvidos
A) por um grupo de biofísicos da Universidade de Illinois.
B) pela equipe de John Rogers e Brian Litt.
C) pelo neurologista Brian Litt, da Universidade de Illinois.
D) por John Rogers e sua equipe, da Universidade da Pensilvânia.
E) por biólogos da Universidade da Pensilvânia.
15. Na frase “Researchers keep making computer chips smaller and faster, but John Rogers is trying to...” (1a linha), as palavras
“smaller and faster” podem ser traduzidas por
A) pequenos e rápidos.
B) maiores e mais lentos.
C) maiores e rápidos.
D) menores e lentos.
E) menores e mais rápidos.
18. Assinale a alternativa em que o trecho "to determine whether the customers they bear are inclined to order", no 4º parágrafo
do texto, é reescrito de forma adequada e sem prejuízo de significado.
a) to determine when the customers they bear are inclined to order.
b) to determine which the customers they bear are inclined to order.
c) to determine what the customers they bear are inclined to order.
d) to determine if the customers they bear are inclined to order.
e) to determine how the customers they bear are inclined to order.
Everyone s an Expert
Bored with the usual encyclopedias?
Then start writing your own
Putting information into the hands of the people was among the original, lofty aims of the Internet easy to forget amid
the forests of e-boutiques and subscription-only sites. But an online encyclopedia where all entries are written, maintained
and vetted by Web surfers themselves is trying to recapture those early democratic ideals. Called Wikipedia.org (wiki means
superfast in Hawaiian and is also the name of the collaborative software upon which the site is built), the encyclopedia features
more than 700,000 hypertexted articles on everything from Anthrax (band) to Zeppelin. That s more listings than Britannica.com,
Encarta.com and Encyclopedia.com combined.
My dream has been to put a free comprehensive encyclopedia at everybody s fingertips, says 37-year-old founder
Jimmy Wales, who spends up to 12 unpaid hours a day maintaining the site. It s my obsession. It has also become the
obsession of thousands of others who contribute entries and programming time for free. The concept is as simple as it is
ambitious: anybody can create or edit the articles, and the system relies on masses of users to catch mistakes and thus
ensure the information is correct, comprehensive and up-to-date.
(TIME, June 24, 2004)
20. De acordo com o texto, Jimmy Wales gasta diariamente, com a manutenção do site,
a) até 12 horas bem remuneradas.
b) mais de 12 horas bem remuneradas.
c) mais de 12 horas mal remuneradas.
d) até 12 horas não remuneradas.
e) mais de 12 horas não remuneradas
24. Mark the alternative that is NOT true according to the text.
A) The pheasant attacks the postman every day.
B) The pheasant has hurt the postman’s hand and leg.
C) The pheasant has spurs on its legs.
D) The pheasant tries to get the postman with its spurs.
E) The pheasant has secretly gone into the postman’s van.
25. According to the postman, why does the pheasant attack him?
A) Because it has spurs.
B) Because pheasants like confrontation.
C) Because it sees him as a rival.
D) Because it is totally obsessed by vans.
E) Because he wears a red uniform.
26. See off in “... which it has got to see off …” can be replaced by:
A) say goodbye.
B) chase away.
C) kill.
D) injure.
E) run the gauntlet.
BASTA!
In protest against “trash TV” – the game and variety shows featuring scantily clad dancers that make up much of the prime time
schedule – a Milan viewers’ association launched a three-day nationwide television strike. To encourage Italians to get up off their
sofas, venues including museums, theaters and restaurants offered a discount to anyone turning up with a TV remote control.
Organizers were hoping that up to 400,000 people would participate, but conceded that it might be difficult to persuade some –
mostly male – viewers away from the weekend’s football matches.
(TIME, Dec. 22, 2003; p.22)
31- According to the text, Brazil’s president Luiz Inácio Lula da Silva
a) pretends to have revoked an amendment proposed by the former Brazilian president.
b) might submit a controversial amendment that revamps the nation’s pension policy.
c) has postponed a major political battle related to the nation’s pension policy.
d) conceals his feeling of pride in relation to his accomplishments.
e) did not conceal his elation concerning a political accomplishment.
34- The author refers to the Jobs and Growth Tax Relief Reconciliation Act of 2003 as
a) likely to be signed.
b) an achievable change.
c) officially accepted.
d) a changeable tax law.
e) having been changed.
35- According to the author, in 2003 almost everybody’s total tax bill will show
a) a sharp fall.
b) a reduction.
c) a steep rise.
d) a balance.
e) an increase.
39- The author states that the VAT (value-added tax) has been
a) lowered.
b) lifted.
c) forbidden.
d) reduced.
e) charged.
40- Concerning the European profit made by the overseas Internet retailers, it
a) may be re-invested.
b) may be affected.
c) must be spent.
d) shall be cut.
e) might remain high.
45. In the above context, which of the folllowing would NOT be considered an e-Government service?
(A) a payment made through the Internet.
(B) a city bill paid at a self-serve kiosk.
(C) online access to various transactions.
(D) an over the counter payment.
(E) an automated telephone available to clients.
48. No texto, according to our customers, very user friendly significa que o sistema
(A) foi desenvolvido de acordo com sugestões dos clientes.
(B) é amigável por estar de acordo com os costumes do seu público alvo.
A decade after they came to inspire admiration as the world's largest and richest institutions, Japan's banks are in serious
trouble. The latest official figure for the banking system's losses with bad loans, 77 trillion yens, may still be lower than the real
numbers.
This disaster did not arise overnight, but it has taken the Japanese government too many years to realize how serious it is.
The reason, of course, is that admitting a big problem requires a search for a big solution, and any big solution will have unpleas-
ant political consequences. Only now, in view of the failure of two big investment banks in November and the increasing reluc-
tance of the credit markets to lend money to Japanese banks, politicians and economists are seriously trying to find a way out.
The government says it is ready to spend 30 trillion yens (around 250 billion dollars) to restore the banking system to health.
The banking crisis in Japan, far more than the economic collapses in South Korea and South-East Asia, represents a serious
threat to the world. Because no important financial institution elsewhere can avoid dealing with banks the size of those in Japan,
Japan's weak banks inevitably put the stability of the world financial system at risk. That the government is at least prepared to
spend a quarter of a trillion dollars is a good sign. But why spend so much money without fixing the problem?
The Economist, January 24th 1998 (with slight adaptations).
53. Check the sentence in which there is a verb in the passive voice.
(A) I met the bank's new chairman by accident.
(B) Japan's new plan has not been successful.
(C) A lot of money will be spent to restore the banks' health.
(D) The investment banker stood by himself in the conference room.
(E) The government realized that the crisis was serious by December 1997.
54. All the following words could replace AROUND, EXCEPT one. Mark it.
(A) Approximately.
(B) More or less.
(C) Roughly.
10) Exactly.
(E) About.
56. Check the correct statement according to the ideas contained in Paragraph 1.
(A) Japanese banks are still the world's largest and wealthiest institutions.
(B) Japan's banks inspire admiration because they have lost 77 trillion yens.
(C) Ten years ago the largest and richest Japanese banks got into serious trouble.
58. Mark the item in which the verb in brackets could NOT replace the underlined expression.
(A) Two of the prisoners have managed to get away. (escape)
(B) Our next national meeting willtake place in Tokyo. (happen)
(C) Henry Kissinger's brother takes after him. (resembles)
(D) The money was given back to the investors. (returned)
(E) The director decided to put off the meeting. (cancel)
59. Check the correct translation of the phrase "the banking system's losses"
(A) O sistema bancário de perdas.
(B) O sistema de prejuízos bancários.
(C) Os prejuízos do sistema bancário.
(D) Os prejuízos bancários sistemáticos.
(E) As perdas bancárias do sistema.
60. The question that concludes the text indicates that the author:
(A) believes that the money will fix the problem.
(B) feels that a quarter of a trillion dollars is too much.
(C) does not think the problem will be solved.
(D) does not know why the government is spending its money.
(E) fears that the government is not prepared to put in so much money.
RESPOSTAS
01. C 11. D 21. C 31. E 41. B 51. B
02. B 12. C 22. A 32. A 42. A 52. A
03. E 13. B 23. C 33. D 43. C 53. C
04. C 14. A 24. E 34. C 44. E 54. D
05. D 15. E 25. C 35. B 45. D 55. B
06. A 16. A 26. B 36. D 46. C 56. E
07. E 17. B 27. A 37. C 47. B 57. A
08. C 18. D 28. C 38. A 48. C 58. E
09. A 19. E 29. D 39. E 49. A 59. C
10. B 20. D 30. E 40. B 50. E 60. C