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ANÁLISE ERGONÔMICA
CARATINGA/MG
2018
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
ANÁLISE ERGONÔMICA
CARATINGA/MG
2018
GLEUBER CÉSAR DA SILVA TEIXEIRA
ANÁLISE ERGONÔMICA
Aprovado em:
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Prof.: STACY KAHRINN MENDES ALVES
Orientador
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AGRADECIMENTOS
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3. As posturas Inadequadas, com mecanismos que podem causar
distúrbios;
6. A invariabilidade da tarefa:
7. As exigências cognitivas:
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personalidade do indivíduo, das experiências anteriores e da situação
social do trabalho
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2 OBJETIVOS
Este documento tem por finalidade não só atender as exigências legais (NR
17), como também, identificar as condições de trabalho nos postos de trabalho
da EMPRESA OBJETO DA ANÁLISE, de modo a estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação destas condições às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, proporcionando um máximo conforto, segurança e desempenho
eficiente.
Esta Análise está embasada, principalmente, na Norma Regulamentadora
NR 17 – Ergonomia, editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego pela portaria
3751 de 23 de novembro de 1990.
3 ANÁLISE DA DEMANDA
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4 MATERIAL E MÉTODOS
Análise Biomecânica
Métodos utilizados: Entrevista informal, observações e fotos.
Metodologia: A análise Biomecânica da Atividade avaliou e caracterizou a
utilização de força (estática ou dinâmica, sua intensidade e os grupos
musculares exigidos), a postura de execução (se os ângulos articulares estão
próximos do neutro), a repetitividade das tarefas (Frequência dos gestos de
trabalho) e o ciclo de trabalho.
Análise do Ambiente Físico
Métodos utilizados: Observação, consulta ao PPRA, entrevista informal.
Metodologia: A análise do Ambiente físico foi realizada observando
disposição e tipo de iluminação, tipo de piso e paredes, higienização, ventilação
e medições ambientais com equipamento específico.
Diagnóstico
É apresentado o diagnóstico para cada Atividade de Trabalho analisando
os riscos encontrados e sua potencialidade para gerar lesões. Levam-se em
conta as avaliações da Organização de Trabalho, Posto de Trabalho, Análise
Biomecânica e Ambiente Físico, assim como relatos colhidos dos colaboradores
e dados do Check list. Check-list – São ferramentas usadas na ergonomia com
a função de quantificar as situações antiergonômicas apontando defasagens no
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posto de trabalho.
Recomendações e Sugestões
Ao final da análise de cada função, são apontadas recomendações e
sugestões com o objetivo de melhorar as condições de trabalho, adequar à
empresa as normas vigentes, buscando alcançar o conforto, a segurança e a
eficiência no trabalho. As recomendações e sugestões são classificadas quanto
à necessidade de adaptações, níveis de ação a curtíssimo, curto, médio e longo
prazo através de sinalização, como exposto no quadro:
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5 DESCRIÇÃO DA EMPRESA
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A população de colaboradores é dividida entre as áreas produtivas e
administrativas, sendo que todos os colaboradores são contratados via CLT e
cumprem noventa dias de experiência antes de serem efetivamente contratados,
com exceção da limpeza, restaurante e portaria que são terceirizados. A
experiência e o nível de escolaridade exigidos para o setor produtivo é de 2º grau
completo e no setor administrativo essa exigência varia conforme o cargo e área
de atuação. A categoria profissional da empresa é a dos químicos, sendo regida
por este sindicato específico.
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6 AVALIAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO
Setor
Movimentador de Carga
Turno
Segunda a Sexta das 07h00 às 17h00
Pausas
Pausa de 1 hora e 12 minutos de almoço
10 minutos de pausa pré-estabelecida a tarde
Eventuais paradas para necessidades fisiológicas
Atividade Prescrita
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especificações dos produtos a serem elaborados/misturados e ainda,
recepcionar e distribuir embalagens e impressão de etiquetas, sacaria e Big Bag.
Atividade Real
Repetitividade:
Quem dita o ritmo de trabalho do Movimentador de Cargas é a produção.
Conforme avaliado ocorrem ciclos contínuo e irregular conforme produção,
maquinário e número de colaboradores que revezam a tarefa.
Presença de:
Postura inadequada
Concentração
Força excessiva
Ausência de:
Compressão em tecidos
Falta de flexibilidade na mudança das Posturas
Movimento Ocular
Exigências Intelectuais
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Digitação moderada durante toda jornada de trabalho
Trabalho Cognitivo
Impacto
Vibração
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7 REGISTRO FOTOGRAFICO DA FUNÇÃO
Carregamentos de sacos de 60 kg
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Fechamento do caminhão com apenas 1
trabalhador.
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8 RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS
Observação: “Em trabalho que exigem atividade física pesada, devem ser
proporcionadas pausas durante a jornada de trabalho. Para trabalhos
moderados, pausas de 10 minutos a cada hora de trabalhado, são suficientes
para permitir a recuperação da fadiga. ” Livro “Ergonomia, projetos e produção”
pg.360, Itiro Iida.
Realizar 2 vezes por dia (1 entre início do turno e pausa de refeição e 1 entre
pausa de refeição e final do turno) com realização de exercício orientados.
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9 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA NIOSH
Manuseio na cabeça
LPR = 23 x HM x VM x DM x FM x AM x CM
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Peso da Carga = 25 kg
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10 CONSIDERAÇÕES SOBRE ERGONOMIA
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Adução de ombro: movimento oposto da abdução.
Flexão do cotovelo; dobrar o cotovelo.
Flexão plantar: movimento de esticar à ponta dos pés (como se
fosse apertarum pedal).
Fonte: (Hudson Couto)
Tipos de Postura
Para maior entendimento, denomina-se de boa postura a posição do corpo.
A boa postura pode ser definida como o arranjo harmônico das partes
constituintes do corpo, tanto em posição estática (parado) como em diferentes
situações dinâmicas (movimento e força).
Exemplos de postura estática: Trabalhar na posição sentada durante longo
período, ou trabalhar em posição em pé, em postos fixos, por longos períodos.
No caso desta análise, a postura estática se encontro no trabalho fixo defronte à
esteira, ou bancada.
Exemplos de postura dinâmica: É a que oferecem flexibilidade postural,
tanto no trabalho em pé ou sentado, onde se têm a disponibilidade de alterar os
grupos musculares durante todo o período de trabalho.
A boa postura é resultado da capacidade que ligamentos, cápsulas e tônus
muscular têm de suportar o corpo ereto, permitindo sua permanência em uma
mesma posição por períodos prolongados sem desconforto. Uma postura
aceitável também deve ser esteticamente apreciável. Portanto, quando alguém
se cansa de permanecer em pé, sente desconforto ou dor, há sintomas de fadiga
postural da coluna vertebral.
A influência dos padrões culturais, sociais, profissionais, hábitos,
treinamentos e psiquismo sobre a postura são importantes e muito numerosos,
sendo, muitas vezes, difícil identificá-los.
Postura do Corpo
Trabalhando ou Repousando, o corpo assume três posturas básicas: as
posições em pé, sentada e deitada. Em cada uma dessas posturas estão
envolvidos esforços musculares para manter a posição relativa de partes do
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corpo, que se distribuem da seguinte forma:
Essas faixas de variação são justificadas pelas diferenças do tipo físico e do sexo.
Durante a análise dos postos foram encontradas as posturas sentadas e
em pé. Posição Sentada- A posição sentada exige atividade muscular do dorso
e do ventre para manter esta posição. Mecanicamente, durante a postura
ortostática (em pé) a carga imposta sobre a coluna lombar é de
aproximadamente 60% do peso corpóreo, enquanto que não posição sentada
isto pode se elevar para 70% e pode ultrapassar este valor com qualquer
inclinação de tronco. A compressão nos discos vertebrais pode ser acentuada
por um único esforço ou pela fadiga instalada em decorrência do período
prolongado de trabalho, tornando a musculatura tensa.
O “estar sentado”, na grande maioria pode estar associado a um estilo de
vida pouco ativo. A inatividade física por sua vez, relaciona-se com a debilidade
muscular, como rigidez, fraqueza, falta de amplitude articular, excesso de peso
e baixa capacidade cardiorrespiratória. O encurtamento e/ou enfraquecimento
de importantes grupos musculares da região dorsal, favorecido pela postura
estática e pela falta de atividade física pode, à longo prazo, proporcionar uma
somatória de efeitos negativos até o surgimento de problemas mais graves. As
más posturas são mais prejudiciais na vida de pessoas pouco ativas, como
também em profissões que raramente exigem do trabalhador esforço físico. O
sentar de forma inadequada ou em cadeiras ou bancos inadequados para a
função podem contribuir para o surgimento de patologias da coluna vertebral.
Segundo Brandimiller (1999), mesmo quando se está sentado, para manter
o tronco em qualquer postura é preciso um trabalho contínuo dos músculos das
costas, sem o qual desabaria, como acontece quando alguém desmaia. O
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esforço invisível desses músculos das costas, dos ombros e braços – que
silenciosamente estão lutando contra a gravidade - é denominado trabalho
postural.
A posição parada em pé, é altamente fadigante porque exige muito trabalho
estático da musculatura envolvida para manter essa posição. O coração
encontra maiores resistência para bombear sangue para os extremos do corpo.
As pessoas que executam trabalhos dinâmicos em pé, geralmente permanecem
estáticas ou com pouco movimentação. Muitas vezes, projetos inadequados de
máquinas, assentos ou bancadas de trabalho obrigam o trabalhador a usar
posturas inadequadas. Se estas forem mantidas por um longo tempo, podem
provocar fortes dores localizadas naquele conjunto de músculos solicitados na
conservação dessas posturas.
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Coluna cervical: tolera bem movimentos dinâmicos de flexão e extensão,
bem como rotação lateral, tolera mal esforços estáticos de extensão
prolongada, flexão prolongada, rotação lateral prolongada ou inclinação
prolongada.
Força de compressão no disco L5 – S1 compatível com esforços sem risco:
3400N.
Limites de peso recomendado para levantamento de cargas: 23 Kg, para
sexo masculino e 18 Kg para o sexo feminino, nas melhores condições: carga
do corpo, sem rotação do tronco, pega a 75 cm do piso, elevação de 30 cm, boa
pega e frequência menor que 1 vez a cada 5 minutos.
Carga pega no nível do piso: 18 Kg.
Condições diferentes das acima: necessário aplicar a fórmula do NIOSH.
Transporte de cargas: 30 Kg (ocasional, de preferência em duas pessoas).
O limite de transporte de cargas irá depender mais da taxa metabólica, que
nunca deverá ser maior que 4,5 Kcal/minuto em média.
Área de Alcance
Costuma-se encontrar o trabalho em pé predominantemente no setor
produtivo e o trabalho sentado no setor de escritório, diante disso as descrições
sobre área de alcance são igualmente divididas.
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Em pé para se estar em pé confortavelmente, deve-se ter os pés
ligeiramente afastados, e a esteira, mesa ou bancada de trabalho precisa de
espaço para que os pés se projetem debaixo dela com estabilidade. O tronco
deve ficar ereto, ligeiramente flexionados, mas sem desfazer a lordose lombar
fisiológica.
A altura ideal para um plano de trabalho será ligeiramente abaixo do
cotovelo, para permitir que o antebraço e mão trabalhem próximos, impedindo a
tensão exagerada que iria provocar ao nível dos membros superiores e pescoço,
se a bancada fosse ou objeto de trabalho for mais alto.
O tronco também não deverá estar inclinado para frente sobre uma
superfície baixa. Para facilitar o trabalho ainda mais, o tampo da mesa ou
bancada deve estar ligeiramente inclinado, facilitando o acesso a zonas
afastadas com menos movimento ou esforço. Quando o trabalho em pé exige
voltas ou torções (acabamento) deve-se realizá-lo com movimentos de quadril e
joelhos em vez de se usar somente o tronco, o que exigiria esforço de coluna
lombar. Quando é necessário mais do que uma bancada, o equipamento deve
estar disposto de maneira a reduzir o número de passos entre elas.
Sentado- Segundo a NR17 no item 17.3.1. Sempre que o trabalho puder
ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou
adaptado para esta posição. As regras gerais para respeitar as áreas de alcance
tanto para os trabalhos realizados sentados como em pé são:
A altura do cotovelo acima do assento varia entre aproximadamente
18 e 27 cm, o que idealmente poderia localizar a superfície de
trabalho em torno de 18 a 20 cm acima do assento. Entretanto, é
preciso lembrar que um vão de pelo menos 20 cm é recomendado
entre o assento e o local da parte inferior da superfície de trabalho a
fim de que as pernas mantenham uma postura própria com o seu
trabalho. Com o objetivo de manter a altura da superfície de trabalho
dentro dos limites aceitáveis, a espessura da mesma deve ser
mantida como a menor possível, certamente não mais que 5 cm e
preferencialmente não mais que 2 cm, lembrando que a superfície
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de trabalho deve ficar na altura do cotovelo da pessoa sentada, de
modo que o antebraço trabalhe paralelo à superfície.
As manipulações fora do alcance dos braços exigem movimentos do
tronco. Para evitar isso, as ferramentas, controles e peças devem
situar-se dentro de um envoltório tridimensional de alcance dos
braços. As operações mais importantes devem situar-se dentro de
um raio aproximadamente de 50 cm a partir da articulação entre os
braços e os ombros. Não é recomendado ultrapassar a distância de
75 cm.Isto se aplica tanto aos trabalhadores sentados como em pé.
Sempre que possível, as tarefas que exigem um acompanhamento
visual contínuo, como no caso de leituras e inspeções de qualidade,
devem ser feitas em superfícies inclinadas com o objetivos de
aproximar o trabalho dos olhos. Caso contrário seria necessário
inclinar a cabeça e o tronco para frente. No caso de leitura, a
inclinação recomendada é de 45 graus e, para escrever, a inclinação
pode ser de 15 graus
As pernas devem ser acomodadas dentro de um espaço sob a
superfície de trabalho, de forma a permitir uma postura adequada,
sem inclinar o corpo para frente. A largura desse espaço deve ser
60 cm no mínimo, e a profundidade deve ser pelo menos 40 cm na
parte superior, e 100 cm na parte inferior, juntos aos pés. Esta maior
dimensão juntos aos pés justifica-se pela necessidade de esticar as
pernas para frente, de vez em quando, para mudar a postura.
Não é todo mundo que deve utilizar suporte para os pés, de forma
geral esse dispositivo é indicado para pessoas com altura < 1.70 m.
O mesmo deve possuir regulagens para juste da inclinação e a
inclinação deve ser próximo a 45°.
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Segue uma imagem que auxilia muito na adequação do ambiente de
trabalho :
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Pausas para refeição – Devem ser considerados alguns fatores, tais como:
Reposição energética, horários, tempo de digestão, entre outros;
Pausas diárias – Recomenda-se um período de pelo menos onze horas de
repouso, entre o final e o início da jornada de trabalho;
Pausas semanais – Devem sempre que possíveis contemplar o Domingo;
Pausas Anuais – Ou chamadas férias, devem ser de no mínimo duas
semanas para cada ano trabalhado;
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Antes de pegar um peso, enrijecer a coluna, de forma a colocar seus
músculos em condições prévias de boa capacidade para realizar o esforço
a que se propõe.
Avaliar a sua real capacidade para levantar aquele peso.
Desobstruir o acesso à carga a ser levantada ou depositada, de forma a
evitar flexões e torções da coluna.
Ao pegar uma carga mais pesada, respirar fundo e prender a respiração
(este aumento adicional de pressões no tórax diminui a pressão nos discos
da coluna).
Certificar-se das condições do piso, a fim de evitar tropeções e escorregões
enquanto transportar a carga.
Evitar carregar mais que 30 Kg.
Ferramentas
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Deve-se preferir ferramentas que possam se manuseadas com um mínimo
de esforço. Evitar ferramentas que exijam muita força dos dedos, diminuir
o tempo de uso dos músculos.
Medidas gerais:
Quando empunhar o cabo de uma ferramenta como toda a mão certificar-
se de que o diâmetro do quadro tenha a medida entre 30 a 40 cm.
Para ferramentas com cabo duplo a distância inicial deve ser menos que
100mm, e a distância do fechamento de 40 a 50mm, tendo os cabos com
grossura suficiente para não provocar dor.
No caso de preensão em gancho utilizar um cabo de 30 a 55cm de diâmetro
Sempre verificar se durante o manuseio o punho tem como permanecer
neutro e garantir que haja a fricção adequada ou com dispositivos de
segurança ou retenção que evitem que se deslize ou escapem.
Vibrações
A vibração é um agente nocivo presente em várias atividades laborais do
nosso cotidiano. Muitas atividades em empresas submetem os trabalhadores às
vibrações localizadas e vibrações de corpo inteiro. Cada parte do corpo humano
vibra numa frequência característica; quando uma vibração externa de mesma
frequência atinge aquela parte ocorre o fenômeno da ressonância.
As vibrações localizadas são transmitidas aos membros através,
principalmente, do uso de ferramentas manuais, portáteis ou não, tais como
motosserras, furadeiras, serras, politrizes lixadeiras, britadeiras e martelos
pneumáticos. As vibrações de corpo inteiro são características em plataformas
industriais. Veículos pesados, tratores, retroescavadeiras e até mesmo no
trabalho de embarcações marítimas e fluviais e trens.
Em 1918, uma médica do trabalho americana, Alice Hamilton, elaborou um
dos primeiros estudos médicos numa pedreira indiana, onde os trabalhadores
utilizavam ferramentas manuais e pneumáticas vibratórias. Recentemente o
National Institute dor Occupational Safety and Health (NIOSH) refizeram o
estudo e chegaram ao mesmo resultado. Ficou demonstrada a relação de
casualidade entre o uso regular de ferramentas elétricas manuais com a
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irreversível e debilitante condição médica inicial e impropriamente denominada
Síndrome de Raynaud ou doença dos dedos brancos, atualmente denominada
de Síndrome da Vibração de Mãos e Dedos.
As vibrações são tratadas no anexo nº8 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78;
o anexo não estabelece limites de tolerância, direcionando para a norma ISSO
5349 ou sua substituta. Atualmente ISSO 5349 em sua revisão de 2001, também
não apresenta limite de tolerância, mas sim um modelo de predição, em anos,
para o aparecimento da Síndrome da Vibração de Mãos e Dedos em 10% da
população exposta. Vários estudos contrariam os números da ISSO 5349,
afirmando que os dados não são conservadores e que em menos tempo que o
previsto na norma, os colaboradores já apresentam sinais da síndrome.
Para fins de elaboração do PPRA, respeitando-se o contido no item 9.3.5.1.
c. da NR-9, uma vez que não há limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15,
tampouco pela norma ISSO 5349, a solução é utilização dos limites da ACGIH.
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O estágio final da síndrome da vibração de mãos e dedos sempre força os
trabalhadores a deixarem sua ocupação e alguns, face à ameaça de gangrena
nos dedos, resultado da perda de suprimento de sangue, com possibilidade de
amputação do membro. Infelizmente, deixar o trabalho após a ocorrência de
múltiplos ataques de branqueamento não é a solução. As vibrações não somente
atuam como agente uni fatorial, mas também, como fator contributivo e de
agravamento das LER/DORT.
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11 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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