Você está na página 1de 6

Acadêmico(a): Joana Máximo da Silva Ra:116064

Questões de Sociologia Capitulo I

1. O que entendemos por sociedade moderna que se rege pela produção


capitalista? Origem, tempo e local, expansão.
A sociedade moderna, tal como conhecemos, surge quando há excedentes de
mercadorias, gerando a exploração do trabalho, ou seja, aqueles que não produzem,
passam a apropriar-se das mercadorias, fazendo com que desse modo, surja a sociedade
de classes. Sendo assim, podemos considerar que, a história da humanidade até o
momento manifestasse, na história da luta de classes antagônicas.
Porém, quando tratado sobre a sociedade moderna burguesa, é possível marca
seu início durante o declínio do sistema feudal na Europa Ocidental, por volta do século
XVI, quando, duas grandes classes: burguesia e proletariado. É também durante esse
período, que temos a expansão das fonteiras mercantis dos Estados Nações recém
nascidos, com a colonização e a subjugação de outros territórios, fazendo com que desse
modo, o capital também se expandisse, sendo assim, é possível considerar que o gene
do capitalismo é a expansão e a violência.

2. O que significa dizer que a mercadoria satisfaz necessidades do estômago e


da fantasia?
A mercadoria, é um objeto externo, devido ao seu caráter de satisfazer as
necessidades humanas, sejam elas provenientes do estômago, sendo esse, uma
necessidade natural e/ou forma de subsistência. Ou da fantasia, que é o desejo, daquilo
que não precisamos para sobreviver.

3. O que é o valor de uso de uma mercadoria?


O valor de uso de uma mercadoria, é dada pela utilidade, por essa razão, os
valores de usos só se realizam com a utilização/consumo, ou seja, ele constitui o
conteúdo material da riqueza, seja quaisquer a forma social dela.

4. Por que podemos afirmar que a humanidade sempre produziu valores de


uso?
Não ha possibilidade de separar a humanidade, da produção de valores de uso,
porque, desde os primórdios, a humanidade produziu valores de uso, pois houveram
sempre necessidades/desejos humanos a serem satisfeitos.

5. O que significa dizer que as características físicas determinam o valor de


uso de uma mercadoria?
A qualidade - mercadorias enquanto valores de uso possuem qualidades
diferentes - e a quantidade - as mercadorias, enquanto são valores de troca, se diferem
na quantidade - , sendo essas características físicas que determinam o valor de uso de
uma mercadora. Sendo assim, os valores de usos não, são algo fictício, pois, elas são
definidas pelas propriedades materialmente característico da mercadoria.

6. Por que podemos dizer que toda mercadoria é um valor de uso, mas nem
todo valor de uso é uma mercadoria?
Valores de uso, é tido como a capacidade de satisfazer os desejos humanos, ou
seja, uma necessidade humana, entretanto, quando pensamos em mercadoria além da
necessidade, colocamos na equação a utilidade.

7. O que é o valor de troca de uma mercadoria?


O valor de troca, possui historicidades, que depende dos excedentes e carência
de uma determinada mercadoria. Entretanto, é possível definir o valor de troca de uma
mercadoria determinante a quantidade de trabalho dispendida para produzir essa
mercadoria.

8. Por que o valor de troca é sempre uma relação?


Desde o princípio, o valor de troca mostra-se em uma relação entre valores de
uso diferentes, fazendo com que haja uma relação entre valor de uso, os meios
materiais, para o valor de troca. “Como valores de uso, as mercadorias são, antes de
mais nada, de qualidade diferente; como valores de troca, só podem diferir na
quantidade, não contendo, nenhum átomo de valor de uso” (Marx, 2014, p.59)

9. Por que o valor de troca é impalpável, embora seja concreto?


Só o trabalho consegue produzir valor a uma dada mercadoria, sendo
assim, a matéria bruta não possui valor, pois, não possui trabalho humano. Entretanto,
cabe dizer, que o valor de troca, é a forma social que o trabalho adquire no capitalismo,
por essa razão, o valor de troca não obrigatoriamente assume a forma de algo palpável.

10. O que determina o valor de troca de uma mercadoria?


O que determina o valor de troca de uma mercadoria, é o tempo de trabalho
socialmente necessário, para produzir uma mercadoria.

11. Por que o tempo de trabalho de uma mercadoria é socialmente


determinado?
Tempo de trabalho de uma mercadoria é socialmente determinado, pois, ele não
é produzido individualmente, mas socialmente, ou seja, o trabalho induvial torna-se
social por meio da troca. O trabalho social é comum de todas as mercadorias, pois seu
produto é destinado para troca, não na sua utilização enquanto valor de uso.
Sendo assim, caso determinada mercadoria represente 6 horas de trabalho, mas
devido a uma invenção tecnologia, o tempo de trabalho é reduzido para 3, o valor desta
mercadoria também reduzirá. Tendo em vista que, que agora ela representa 3 horas de
trabalho socialmente necessário, ao invés de 6. Por esse motivo, podemos dizer que é a
quantidade de trabalho social que sua produção exige, e não sua forma objetivada que
irá determinar o valor (Marx,2014).

12. O que é trabalho concreto?


Trabalho concreto, é aquele consumido pelo capitalista, o fazer/produzir
mercadoria.

13. Por que dizemos que o trabalho concreto cria valores de uso?
O valor de uso é resultante do trabalho concreto, pois, é desenvolvido pelo
trabalhador, sendo assim, é a fonte das riquezas matérias.

14. O que é o trabalho abstrato?


Trabalho abstrato, é a energia que foi gasta, ou seja, comprada pelo capitalista.
Sendo assim, o trabalho abstrato, é o descanso ou ainda o cansaço.

15. Por que dizemos que o trabalho abstrato cria valores de troca?
O que irá criar valores de troca é o trabalho abstrato, pois, é o tempo de trabalho
gasto na produção de um determinado produto, ou seja, é a forma social que o trabalho
assume no sistema capitalista.

16. Trabalho Concreto e Trabalho Abstrato são duas dimensões de um mesmo


trabalho. Por que?
Trabalho concreto e trabalho abstrato, são duas dimensões de um mesmo
trabalho, pois, o primeiro cria valores de uso (mercadoria) e o segundo se manifesta no
tempo de trabalho gasto, que irá determinar o valor da mercadoria.

17. O que é trabalho simples?


O trabalho simples, é aquele que qualquer um de nós consegue realizar.

18. O que é trabalho complexo?


Trabalho complexo, diz respeito a qualificação/especialidade dos trabalhadores,
sendo assim, nem todos conseguem fazer.

19. Por que o trabalho simples é a unidade para a medição do tempo de


trabalho?
O trabalho simples é aquele que qualquer um de nós com as plenas faculdades
físicas e mentais consegue realizar, sendo assim, a medição do tempo é equiparado ao
produto de um trabalho simples, por esse motivo, ele é utilizado para mensurar o valor
de troca de uma mercadoria, pois, quanto mais habilidade/especialidade/tempo de
aprimoramento um trabalhador precisa para realizar seu trabalho simples, que se torna
complexo, mais esse determinado produto irá valer.

20. O que é a forma simples do valor?


Forma simples do valor, quando há um valor equivalente e um valor relativo.

21. O que é valor relativo?


Valor relativo é quando o valor de determinada mercadoria se estabelece em
relação ao valor de outra mercadoria.

22. O que é equivalente?


A mercadoria assumi a forma de equivalente quando pode ser diretamente
trocada por outra mercadoria.

23. Por que a mercadoria só expressa seu valor em outra mercadoria?


Enquanto valores de uso, todas mercadorias são manifestações do trabalho
humano, por esse motivo podem ser trocadas umas pelas outras. Sendo assim, a
mercadoria expressa seu valor (tempo de trabalho socialmente necessário para
produção) em outra mercadoria, devido ao trabalho social despendido na produção de
ambas, que irá determinar o valor do produto.

24. Por que precisamos de um valor de uso para expressarmos o valor de


troca?
Uma mercadoria precisa ter uma utilidade - valor de uso -, para se torna valor de
troca, em outras palavras, para uma mercadoria ter valor, é preciso que ela tenha uma
utilidade.

25. O que é a forma extensiva do valor?


Forma extensiva do valor ocorre, quando o valor relativo, possui vários
equivalentes.

26. O que é a forma geral do valor?


Forma geral do valor, é quando há vários valores relativos e um único
equivalente, ou seja, um equivalente geral

27. O que é o equivalente geral?


O equivalente geral, é quando uma mercadoria torna-se trocável por todas as
outras mercadorias.

28. Como uma mercadoria torna-se equivalente geral?


O equivalente geral é estabelecido socialmente, pelas atividades mercantis de
uma sociedade, sendo assim, todas as outras mercadorias fazem de uma determinada
mercadoria sua forma-valor relativa geral.
Por esse motivo, quaisquer mercadorias, por sua qualidade, disponibilidade,
interesse que desperta socialmente, pode torna-se um equivalente geral. Sendo assim, o
longo da história das trocas comerciais o equivalente geral pode ser, sal, conchas ou
gado.

29. Por que o ouro, a prata e cobre tornaram-se equivalentes gerais?


Ouro, prata e cobre se tornaram equivalentes gerais, pois metais nobres, ou seja,
são metais pouco reativos, podendo, portanto, resistentes à corrosão e oxidação. Para
além, esses metais são diviseis ao infinito

30. O que é a forma dinheiro do valor?


Dinheiro, é o preço/quantidade monetária do valor de um produto.

31. O que é o fetiche da mercadoria?

A mercadoria é misteriosa, devido ao seu caráter de esconder as características


sociais do trabalho dos seres humanos, dese modo, as características são apresentadas
como materiais e com propriedades sociais inerentes ao produto, sendo assim, “a
relação social entre os trabalhos individuais dos produtores e o trabalho total, ao refleti-
la como relação social existente, á margem deles, entre os produtos do seu próprio
trabalho”(Marx, 2014, p.94). Por essa razão, se define uma relação social, estabelecida
entre os Homens e Produto, ou seja, os produtos do cérebro humano passam a ter vida
própria, mantendo relações entre si e com os seres humanos. Em síntese, “esse
fetichismo do mundo das mercadorias decorre, conforma demonstra a análise
precedente, do caráter social próprio do trabalho que produz mercadorias”(Marx, 2014,
p.94).

Você também pode gostar