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Pelas crianças que sofrem

Para que as crianças que sofrem – as que vivem na rua, as vítimas das
guerras, os órfãos – possam ter acesso à educação e possam redescobrir o
afeto de uma família.

Reflexão

O Papa Francisco continua a propor uma série de intenções que se situam no


contexto pós-pandemia de Covid-19. Para além das grandes dificuldades que
esta continua a trazer, a situação ainda mais se agravou com a guerra na
Ucrânia e a consequente instabilidade política e económica. As crianças estão
entre aqueles que mais sofrem com estas crises, pois são incapazes de se
defender ou proteger e tornam-se, por isso, muito vulneráveis. Ainda estão
muito vivas na nossa mente as imagens do início da guerra, quando víamos
famílias a fugir desesperadamente e, em muitos casos, crianças sozinhas,
arrancadas dos seus ambientes e das suas famílias. Em tantos lugares do
mundo, situações semelhantes atiram as crianças para as ruas, órfãs e
abandonadas à sua sorte, expostas a inúmeros perigos.

Por isso, o Santo Padre chama a nossa atenção para a necessidade de nos
empenharmos, na medida das nossas possibilidades, em ir ao encontro dos
mais pequenos, tudo fazendo para que as crianças que estão expostas a estas
dificuldades possam ter acesso à educação e ao carinho de uma família. Neste
mês, deixemos ecoar no nosso coração estas palavras que o Papa Francisco
proferiu a 8 de abril de 2015 e procuremos trazê-las para a vida: «[...] todos
nós, adultos, somos responsáveis pelas crianças e por fazer cada qual o que
pode para mudar esta situação. Refiro-me à “paixão” das crianças. Cada
criança marginalizada, abandonada, que vive pelas ruas a pedir esmola, sem ir
à escola, sem cuidados médicos, é um clamor que sobe até Deus e acusa o
sistema que nós, adultos, construímos. Mas também nos países chamados
ricos muitas crianças vivem dramas que as marcam de maneira pesada, por
causa da crise da família, dos vazios educativos e de condições de vida por
vezes desumanas. Mas nenhuma destas crianças é esquecida pelo Pai que
está nos Céus!».

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