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Em uma cena clássica de “my hero academia”, o protagonista tem a autoconfiança adquirida

após a população nacional reconhecer seu esforço nas artes marciais. Fora da ficção, o esporte
é um transformador extraordinário na vida de um cidadão, todavia pouco explorado e
valorizado na sociedade contemporânea brasileira. Logo, torna-se necessário medidas de
reversão para estes problemas, para tornar a população mais ativa e socializável.

Nesse viés, cabe pontuar que a prática moderada de esportes só tem a agregar aspectos
benéficos, pois o indivíduo evolui sua disciplina e socializa com diversas pessoas diferentes.
Segundo Martin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo. Atualmente, 100 milhões
de pessoas com 15 ou mais anos idade não praticam esportes segundo o IBGE. Os fatores
predominantes para a taxa excessiva são a ausência de estímulos, desinteresse populacional e
falta de investimentos governamentais em infraestrutura para o desenvolvimento do hábito
esportivo, que prejudica a população com alguns problemas como sedentarismo, carência de
força física e comodismo. Assim, são necessárias ações governamentais para a solução destes
problemas.

Outrossim, convém frisar que há uma desvalorização na aula de educação física e de


infraestrutura fornecida aos alunos. Comprova-se isso, conforme apontou à pesquisa do G1,
que afirma que diversas escolas do país não têm professor de educação física e muito menos
uma quadra poliesportiva. Ademais, a ausência de patrocínio e propaganda em diversos
esportes são os principais empecilhos para o crescimento nacional nessa área,
impossibilitando inúmeros jovens desamparados a se agregarem socialmente e os impedindo
de realizarem seus sonhos, dado que a maioria não tem perspectiva de estabilidade financeira
ou apoio moral. Essas situações, portanto, devem ser erradicadas na sociedade para evitar a
falta de inclusão social pertinente nos dias atuais.

Desse modo, faz-se necessária a ampliação de projetos de inclusão que usem o esporte como
ferramenta a fim de mais oportunidades a jovens carentes. O Governo Federal deve destinar
recursos assistenciais às prefeituras que, em parcerias com ONGs, devem realizar a inserção de
locais públicos como academias ao ar livre com a realização de aulas de dança coletivas para a
comunidade em geral, além de criar escolas de futebol e escolas de artes marciais, como
karatê e judô, em complexos habitacionais onde os recursos para a inclusão juvenil são
escassos. Cabem as mídias televisivas, elaborar novelas, minisséries e documentários,
mostrando para a sociedade, histórias de jovens moradores de comunidades carentes que,
através de projetos sociais vinculados ao esporte, superaram a desigualdade social e
conseguiram ter novas perspectivas para seus futuros como cidadãos brasileiros.

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