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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
a. Generalidades
(1) Definição - A corda é um conjunto de fibras unidas entre si.
(2) Constituição das cordas - A corda é constituída por três elementos:
as fibras, os fios e os cordões; recebe o nome da espécie de fibra empregada
na sua fabricação (animal, vegetal ou sintética).
(3) Espécies de fibras
- Fibra de origem animal. Ex: crina, couro, seda e outras.
- Fibra de origem vegetal. Ex: sisal, algodão, juta e outras.
- Fibra de origem sintética. Ex: nylon e polipropileno.
(4) Normalmente, nas tropas de montanha, empregam-se exclusiva-
mente as cordas de origem sintética. Não são empregadas cordas de origem
animal ou vegetal nos trabalhos de escalada, pois são mais pesadas, oferecem
pouca impermeabilidade, resistem menos à tração, não oferecem adequada
segurança e sofrem grande desgaste com o roçamento nas pedras.
b. Classificação
(1) As cordas classificam-se em dois tipos:
(a) Estáticas - As cordas estáticas são quase inelásticas. Pouco se
alongam, devido a sua alma ser de fios lisos, o que lhe confere a elasticidade
natural do nylon: cerca de 1 ou 2% do seu comprimento quando submetidas ao
peso médio de uma pessoa. São utilizadas em vias em que as cordas sofram
tração, tais como rapéis e passa-mãos, permitindo que escaladores subam ou
desçam por elas, ou que grandes cargas sejam içadas ou baixadas ao longo da
parede, tais como em resgates.
(b) Dinâmicas - As cordas dinâmicas são usadas para a segurança
na escalada. Por sua alma ser constituída de cordões torcidos ou trançados,
d. Manutenção
(1) A corda deve ser preparada para a escalada da seguinte maneira:
(a) As pontas devem ser falcaçadas para impedir que se desfiem;
(b) O seio da corda deve ser marcado para facilitar sua
identificação durante o manuseio. Não utilizar tinta para marcações nos cabos,
pois a pintura danifica as fibras. Utilizar esparadrapo ou alguma fita adesiva.
(2) Antes do uso
(a) Batê-la e acondicioná-la de modo adequado, seja no corpo ou
na mochila, para não encocar ou embolar durante a escalada,
(b) Inspecionar a corda manual e visualmente, procurando pontos
puídos ou deformações ao longo de toda a sua extensão.
(3) Durante o uso deve-se evitar:
(a) Puxar o cabo sobre arestas ou pontas. Colocar uma capichama,
ou algo semelhante, entre o cabo e a aresta viva, a fim de diminuir o atrito e a
consequente ruptura dos cordões. O uso de uma luva de lona ou de um pedaço
de mangueira de incêndio envolvendo a corda diminui os danos ao material
(Fig 3-1);
(b) Pisar as cordas;
(c) O contato das cordas com água, lama ou areia;
(d) O contato das cordas com o freio em “8” aquecido;
(e) O uso de cordas dinâmicas em trabalhos que exijam tração;
(f) O contato das cordas com óleos, tintas e outros produtos
químicos;
Fig 3-1. Protegendo a corda Fig 3-2. Ruptura da corda por atrito
Vai e Vem
Método usado por montanhistas para guardar e transportar cordas, pois
as fibras não estão sob forte torcimento conforme visto nos métodos anteriores,
permitindo um acondicionamento mais seguro do que os outros já vistos, mas
no seu desenrolar para operação, pode haver travamento das alças
NÓS E AMARRAÇÕES
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Volta do fiel e cote: Usado para içar objetos; e para fazer ancoragens. Sendo
bastante seguro.
Fontes: