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Desenvolvendo a Confiança

As primeiras experiencias que os bebes passam são fundamentais para o desenvolvimento da confiança. 1ª
estágio de desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson se chama confiança básica versus
desconfiança (RN a 18 meses) os bebês desenvolvem um senso de confiança nas pessoas e nos objetos.
Ser alimentado  Confianças  esperança
Desconfiança  mundo hostil

Desenvolvendo o apego
Apego: Vínculo recíproco e duradouro entre duas pessoas, especialmente entre bebê e cuidador – cada um
contribuindo para a qualidade do relacionamento. Apego promove a sobrevivência da criança. O estudo
sobre o apego deve muito ao etólogo John Bowlby (1951), ele se convenceu da importância da ligação entre
a mãe e o bebê, e advertiu que não se deve separá-los sem que haja a devida substituição dos cuidados
maternos.
 Situação estranha: Técnica de laboratório utilizada para estudar o apego do bebê criada por Mary
Ainsworth, uma aluna de Bowlby.
 apego seguro: Padrão em que o bebê chora ou protesta quando o cuidador principal se ausenta,
procurando-o ativamente quando ele retorna.
 apego evitativo (ansioso ou evitativo): Padrão em que o bebê raramente chora quando separado do
cuidador principal, evitando o contato quando ele retorna.
 apego ambivalente (resistente): Padrão em que o bebê torna-se ansioso antes da ausência do
cuidador principal, fica extremamente perturbado com sua ausência e, ao mesmo tempo em que
procura o cuidador quando este retorna, resiste ao contato.
 apego desorganizado – desorientado (1986): Padrão em que o bebê, após a ausência do principal
cuidador, demonstra comportamentos contraditórios, repetitivos ou mal direcionados quando ele
volta.

Como se estabelece o apego: (Bowlby) O bebê constrói um “modelo de trabalho” do que se pode esperar
dela. Contanto que a mãe continue agindo da mesma maneira, o modelo se sustenta. Se o comportamento
dela mudar – não só uma ou duas vezes, mas constantemente – o bebê poderá rever esse modelo, e a
segurança do apego poderá ser alterada.
 ansiedade diante de estranhos: Cautela diante de pessoas e lugares desconhecidos, demonstrada
por alguns bebês durante a segunda metade do primeiro ano de vida.
 ansiedade de separação: Aflição demonstrada por alguém, geralmente um bebê, na ausência do
cuidador familiar.

A estabilidade nos cuidados com o bebê também é importante. O trabalho pioneiro de René Spitz (1945,
1946) sobre crianças em instituições enfatiza a necessidade de os cuidados substitutos estarem tão próximos
quanto possível de uma boa atenção materna. A pesquisa tem destacado o valor da continuidade e da
consistência nos cuidados com a criança, de modo que esta possa formar vínculos emocionais com seus
cuidadores.
SENSO DE IDENTIDADE (1 ao 3 ano)
autoconceito Senso de identidade; quadro mental descritivo e valorativo de nossas capacidades e traços, é a
imagem que temos de nós mesmos.

DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA
Erikson (1950) identificou o período entre 18 meses e 3 anos como o segundo estágio no desenvolvimento
da personalidade, autonomia versus vergonha e dúvida, quando a criança atinge o equilíbrio entre a
autodeterminação e o controle por parte de outros, marcado pela passagem do controle externo para o
autocontrole.
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO PRÉ OPERATÓRIO (Piaget – 2 a 7 anos)
O segundo maior estágio do desenvolvimento cognitivo, no qual o pensamento simbólico se expande, mas
as crianças ainda não são capazes de usar a lógica.
Avanços da criança pré operatória:
Uso de símbolos: As crianças não precisam estar em contato sensório-motor com um objeto, pessoa ou
evento para pensar neles.
 Compreensão de identidades: As crianças têm consciência de que alterações superficiais não
mudam a natureza das coisas.
 Entendimento de causa e efeito: As crianças percebem que os acontecimentos têm causas.
 Capacidade de classificar: As crianças organizam objetos, pessoas e eventos em categorias
significativas.
 Empatia: As crianças tornam-se mais capazes de imaginar como os outros podem se sentir.
Compreensão de números: As crianças sabem contar e lidar com quantidades.
 Teoria da mente: As crianças tornam-se mais conscientes da atividade mental e do funcionamento
da mente.
 função simbólica: Termo de Piaget para a capacidade de usar representações mentais (palavras,
números ou imagens) às quais uma criança atribui um significado.

As crianças em idade pré-escolar demonstram a função simbólica por meio do aumento da imitação diferida,
de brincadeiras de faz de conta e da linguagem.
Entendimento da causalidade Piaget afirmava que a criança pré-operatória ainda não era capaz de raciocinar
de modo lógico sobre causa e efeito. Ao contrário, dizia ele, elas raciocinam por transdução. Elas vinculam
mentalmente dois eventos, sobretudo os que são próximos no tempo, haja ou não uma relação causal lógica.
Por exemplo, Luis pode achar que seus “maus” pensamentos ou comportamentos fizeram que ele próprio ou
sua irmã ficassem doentes ou que tenham causado o divórcio de seus pais.
Transdução: Termo de Piaget para a tendência de uma criança pré-operatória a vincular mentalmente
determinados fenômenos, havendo ou não uma relação causal lógica, a criança não tem capacidade de
raciocínio logico sobre causa e efeito, utilizam a transdução / intuição para chegar as suas conclusões.
Aspectos imaturos do pensamento pré operatório
Egocentrismo: Termo usado por Piaget para denominar a incapacidade de considerar o ponto de vista de
outra pessoa; uma característica do pensamento das crianças pequenas. Para Piaget é nesta fase que o
pensamento aparece.
Inteligência: é a primeira função cognitiva da 1ª infância, depois linguagem e pensamento.
Abordagem piagetiana: a criança operatória-concreta (7 a 12 anos)
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO OPERATÓRIO – CONCRETO (Piaget – 2 a 7 anos)
As crianças fazem uso de operações mentais para resolver problemas concretos (reais). Podem pensar
logicamente porque conseguem levar em conta os vários aspectos de uma situação. Entretanto, a maneira de
pensar delas é ainda limitada a situações reais no aqui e no agora. O egocentrismo diminuiu e a criança se
importa com o outro, a criança desenvolve a capacidade de reflexão.
Reversibilidade: capacidade de retorno vigoroso ao ponto de partida.

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