Pergunta: João estava utilizando 1 cigarro de maconha para consumo pessoal
já que é dependente químico, quando foi abordado por policiais militares que estava realizando rondas para fiscalizar a eventual prática do crime de tráfico de drogas. Ao ser conduzido à delegacia, João informou que só iria depor quando estivesse na presença do seu advogado. João indagou ao seu advogado se poderia ser preso em flagrante. Na qualidade de advogado de João, esclareça esta questão de forma fundamentada e indicando os respectivos dispositivos legais.
Resposta: Nessa situação hipotética, a expressão “não se imporá prisão em
flagrante”, descrita no art. 28 e 48 da lei 11.343/06, Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo, Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários. Portanto significa que é vedado a autoridade policial Efetuar a lavratura do auto de prisão em flagrante.