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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de Rondônia - Campus Colorado do Oeste

Alyne Flávia Pantaleão de Freitas ZOO 120

RESUMO DO SISTEMA DIGESTÓRIO

O aparelho digestivo dos mamíferos é composto de boca, esôfago, estômago, intestino


delgado, intestino grosso e ânus. Além destes citados, temos também as glândulas anexas:
glândulas salivares, fígado e pâncreas. O aparelho digestivo vai variar de acordo com o grau
de especialização da espécie animal, pois está adaptado ao tipo de alimento, dessa forma ele
precisa ser diferente para processar a digestão e absorção.
Os animais herbívoros apresentam um trato digestório muito largo. Isso se torna muito
importante, pois a matéria vegetal é mais difícil de ser digerida, contudo, o alimento passando
maior tempo no canal alimentar faz com que tenha um maior tempo de digestão.
Os herbívoros podem ser classificados em ruminantes e não-ruminantes;
Os animais ruminantes são os bovinos, ovinos e caprinos e os não ruminantes são os
cavalos, e coelhos. Estes animais diferem dos não ruminantes a boca/dentes; compartimentos,
tamanho e microrganismos do estômago; ruminação; eructação e estômago de recém-nascido.
A apreensão dos alimentos pode variar com a espécie de animais: Os bovinos são com
a língua, os ovinos com o lábio superior, língua e incisivos, os suínos com a língua e focinho e
por fim os equinos com os lábios móveis (superior), onde cortam a forragem com os incisivos
e o movimento da cabeça.
No sistema digestório de bovinos temos: Rúmen que age como cuba de fermentação :
os microrganismos ( bactérias e protozoários) quebram os alimentos ingeridos e produzem
ácidos graxos voláteis que são absorvidos para a corrente sanguínea • Retículo e omaso
possuem a ação mecânica eles convergem a ingesta fermentada em massa de matéria
finamente particulada • Abomaso: é onde ocorre a digestão enzimática de forma completada
Diariamente as glândulas salivares podem secretar cerca de 1,5 litros no ser humano;
98 a 190 litros nos bovinos de médio para grande porte; 6 a 16 litros nos ovinos e caprinos; 40
litros nos eqüinos; 15 litros nos suínos, e 25 gramas nas aves.
Na divisão do sistema digestório temos o canal alimentar que é composto pela
cavidade bucal, faringe, esôfago intestino (delgado e grosso), reto e ânus. Já nos órgãos
anexos temos: glândulas salivares, fígado e pâncreas.
Durante o processo de ruminação, o alimento parcialmente digerido é regurgitado,
mastigado e engolido novamente. A mastigação durante a ruminação é mais lenta e
consistente do que durante a alimentação. O processo de ruminação estimula a produção de
saliva que serve para ajudar a tamponar o pH ruminal e diminuir o tamanho da partícula da
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ração, permitindo que ela passe do retículo para o omaso. Conforme o alimento parcialmente
digerido passa pelo omaso, a água é absorvida, reduzindo o volume de material que chega ao
abomaso.
Conhecido também como estômago verdadeiro, o abomaso produz ácido e enzimas
digestivas semelhantes ao estômago de animais não ruminantes, quebrando ainda mais a
alimentação antes de passar para o trato gastrointestinal inferior para posterior digestão,
absorção e, finalmente, eliminação.
A população microbiana ruminal necessita de condições adequadas para sua
manutenção e desenvolvimento, essas condições favoráveis ao desenvolvimento da flora
microbiana devem ser mantidas pelo animal. A temperatura no interior do rúmen está em
torno de 39 °C e é mantida relativamente constante pelos mecanismos de homeostase. A
ausência de oxigênio no ambiente ruminal é a condição fundamental para que haja a ação dos
microrganismos que fermentam o alimento em ambiente anaeróbico. As vias de entrada de
oxigênio no rúmen são através da ingestão de alimento e água e por meio de difusão do
sangue, no entanto esse oxigênio é rapidamente consumido pelas bactérias anaeróbicas
facultativas, ou eliminado através da eructação.

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