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Como fator característico desses empresários, mais de 30% deles ainda não possuem empresa

formalizada, o que acarreta um número concentrado de empresários na fase de ideação e


validação de mercado (55%). Isso transparece um perfil de empresários que sabem das
oportunidades de mercado existentes, entendem as causas que querem resolver, possuem
propósitos muito fortes, mas ainda não conseguem colocar sua ideia em prática e validá-la no
mercado, tornando-a rentável. Pois 79% dessas empresas faturam menos de R$ 60 mil/ano.
Somado a esse pouco profissionalismo ou falta de informação de como colocar sua ideia em
prática, 74% possuem menos de dois anos de existência no mercado.

Ainda, a maioria dos empreendimentos atua na área de serviços (70%), com uma distribuição
relativamente baixa e similar entre os setores de comércio, indústria e agropecuária. E
destacam-se os modelos de negócios que vendem diretamente ao consumidor final (51%),
seguidos por aqueles que operam no modelo business to business. Chama a atenção o baixo
grau de relacionamento com os governos, o que aponta um desafio importante para que esses
negócios consigam ganhar escala e maior alcance para atender à população em geral.

A ação se baseia na relação entre criatividade e economia e como essas vertentes podem se
combinar para gerar valor e negócios. O grande objetivo é desenvolver, qualificar e ampliar a
atuação de empreendimentos criativos no Rio Grande do Sul.

A gestora do projeto, Clair Wingert Puffal, explica que o principal foco é fortalecer a rede
criativa, aperfeiçoando os modelos de negócios e gerando maior integração das atividades
junto às cadeias de valor. O projeto tem um plano de trabalho que contempla oficinas,
workshops, consultorias em gestão e tecnológicas, e acesso ao mercado.

A iniciativa surgiu em março de 2017 e já contempla 33 empresas de diversos ramos de


atuação. De acordo com Clair, a quantidade de ferramentas disponíveis auxilia o
empreendedor no entendimento deste novo paradigma econômico que é a economia criativa
e colaborativa.

As oficinas também são extremamente importantes, uma vez que propiciam o alinhamento
dos propósitos do empreendedor, planejamento financeiro e a percepção do valor da inovação
dos seus negócios.

Os empresários que participam também encontram boas oportunidades para aperfeiçoar a


gestão e o acesso ao mercado, pois ganham acesso a consultorias com profissionais
especializados nas diversas áreas administrativas, como modelagem e plano de negócios e
planejamento financeiro, além de participarem de feiras e missões empresariais.
Resultado:

“Conheci muitas empresas interessantes e pude fazer parcerias. Aprendemos sobre finanças,
planejamento e comércio. Todo o aprendizado foi válido para estruturar os pilares da minha
empresa.

A essência da colaboração

O que tudo isso tem a ver com colaboração? Simples: quanto menos autênticos somos, menos
colaboramos. Quanto maiores forem a demonstração verdadeira de confiança e o estímulo
para que cada um possa ser realmente quem é, maior será a colaboração alicerçada na
responsabilidade. Menos regras e mais acordos.

Quanto mais os modelos organizacionais e suas rotinas estiverem a serviço da integridade de


suas equipes, maior será a união dos times, e somente dessa forma trarão consigo suas
máximas potências, assim abertos para cocriação, acolhimento, escuta, empatia, leveza,
fluidez e rNa percepção dos empreendedores, o impacto social das suas iniciativas está
diretamente ligado aos produtos e serviços que eles oferecem. Há um destaque também para
o empoderamento das comunidades do entorno, ressaltando, novamente, a questão do
desenvolvimento local. Contudo, é relativamente menor o número de negócios que percebem
seu impacto na inclusão de pessoas de menor renda na cadeia de distribuição.

Por fim, vale destacar que esse estudo possui informações bem mais detalhadas e retrata um
pouco do ecossistema de impacto no Brasil. Fora isso, é importante ter em mente que esses
negócios se caracterizam como:

Negócios pouco maduros. Ou seja, empresários com poucas percepções de que a empresa
precisa dar lucro e que se trata de um negócio (business). Entenda as principais dificuldades de
quem começa um negócio de impacto social;

Existem poucas informações e auxílio nesse processo inicial, onde as pessoas precisam tirar as
ideias do papel, começar a pensar no negócio e testar;

Apesar dessa não compreensão e falta de informações, as pessoas sabem o que querem
mudar e possuem um propósito forte, fortalecendo a ideia de que o mindset dos empresários
vem se alterando e de que eles desejam proporcionar um mundo mais justo e integrado;
Os negócios caracterizam-se por desejarem modificar, em sua maioria, a realidade dos
territórios em que estejam inseridos ou de seu entorno, ou seja, dão força para o termo
“comunidade”.

Sugestões para quem está iniciando e gostaria de colocar suas ideias em prática:

Descobrindo o Brasil dos Negócios Sociais: https://youtu.be/K8uc9lUEVSU

Programas para ajudar a iniciar:

GUIA 2.5 para saber mais.

No RS, possuímos o Projeto AGIR, que abrirá inscrições em breve!

resultados repletos de inovação e criatividade.

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