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DIRETRIZES DA METODOLOGIA 2021

DIRETRIZ DA METODOLOGIA DE
INTEGRAÇÃO DA
GESTÃO EM
SEGURANÇA PÚBLICA.

2021

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DIRETRIZES DA METODOLOGIA 2021

LISTA DE SIGLAS
AAI Assessoria de Articulação Interinstitucional.
Acisp Áreas de Coordenação de Segurança Pública.
Aisp Área Integrada de Segurança Pública.
CBMMG Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
CCPSP Câmara de Coordenação da Política de Segurança Pública.
CESPDS Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social
Crisp Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública.
CV Criminalidade Violenta.
Depen Departamento Penitenciário.
Dnaisp Doutrina Nacional de Atuação Integrada de Segurança Pública.
Igesp Integração da Gestão em Segurança Pública.
Pai Processo de Atuação Integrada.
PCMG Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
PMMG Polícia Militar de Minas Gerais.
Risp Região Integrada de Segurança Pública.
Sejusp Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
SIDS Sistema Integrado de Defesa Social.
Sipo Superintendência de Integração e Planejamento Operacional.
Suase Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo.
Suint Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada.
Supec Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade.
Susp Sistema Único de Segurança Pública.
ZQC Zona Quente de Criminalidade.

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO DA METODOLOGIA IGESP 4


2. PRINCÍPIOS E PRESSUPOSTOS DA METODOLOGIA IGESP 6
3. PILARES METODOLÓGICOS DO IGESP 8
4. DINÂMICA DA METODOLOGIA IGESP 11
5. INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS 15
ANEXO 1 – CALENDÁRIO ANUAL IGESP 2021 18

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1. HISTÓRICO DA METODOLOGIA IGESP

A metodologia de Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp) foi implantada pela


administração estadual em meados de 2005 e propõe um aprimoramento da integração
estratégica, tática e operacional entre os órgãos que compõe o Sistema de Defesa Social,
visando os melhores resultados para o enfrentamento dos índices de criminalidade,
conforme dispõe a Resolução Conjunta nº 14/2005.

Sob a consultoria do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da


Universidade Federal de Minas Gerais (Crisp/UFMG), a formulação da metodologia Igesp se
inspirou no modelo de gerenciamento policial COMPSTAT (Estatística Comparada
Computadorizada), implantado pela polícia de Nova York no início dos anos 1990, bem como
nas experiências da política de Segurança Cidadã em Bogotá.

O modelo COMPSTAT se baseia no uso de softwares de estatística e análise espacial que


permitem o diagnóstico e a visualização da evolução criminal através de mapas, gráficos e
tabelas, assim como a identificação de padrões e Zonas Quentes de Criminalidade (ZQC). Os
princípios básicos do COMPSTAT são a atualização das informações de inteligência de forma
precisa, a alocação rápida e sincronizada de recursos, o desenvolvimento de ações tático
operacionais flexíveis e a contínua avaliação e monitoramento de resultados.

O modelo de Segurança Cidadã, adotado em 1995 na cidade colombiana de Bogotá, se


baseia na prevenção ou gestão de risco, com estratégias voltadas para a redução das
oportunidades delitivas e de eventos violentos com controle situacional. O principal foco é a
melhoria da qualidade de vida, o respeito à vida e à dignidade do cidadão, com atuação
prioritária naqueles problemas que afetam a convivência e a segurança dos cidadãos. Com
efeito, as ações adotadas em Bogotá visam o reconhecimento das particularidades locais dos
crimes e as soluções abordadas pelas autoridades da própria jurisdição.

A seara da segurança pública tem experimentado, em anos mais recentes, algumas


mudanças substantivas como a criação da Câmara de Coordenação da Política de Segurança
Pública (CCPSP) através do Decreto nº 47.088, de 23/11/2016 e a posterior reorganização da
mesma, através do Decreto nº 47.795, de 19/12/2019. Esse novo arranjo propõe uma
articulação com o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (CESPDS), em
consonância com as novas diretrizes do governo federal e do Sistema Único de Segurança
Pública (Susp).

A CCPSP é um órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de direção


superior da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com competência
para acompanhar a elaboração e a implementação da política de segurança pública do
Estado, em articulação com o CESPDS e com a metodologia Igesp.

No que tange às diretrizes do governo central, um dos marcos legais mais recentes é a
normatização do Sistema Único de Segurança Pública, com a publicação da Lei Federal nº
13.675, de 11 de junho de 2018. A nova diretriz prevê a criação do CESPDS, o qual foi criado
em Minas Gerais em 06/09/2019, através do Decreto 47.708. O Conselho é um órgão

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colegiado permanente, integrante da área de competência da Sejusp e uma das principais


instâncias de articulação com a Igesp.

Além disso, novas diretrizes da Política de Segurança Pública foram criadas, as quais são
coordenadas pela Doutrina Nacional de Atuação Integrada de Segurança Pública (Dnaisp), de
21 de janeiro de 2020. A doutrina prevê gestão e governança organizadas pelas fases de
planejamento, execução, monitoramento e avaliação em todos os níveis de governo, através
da implementação do Processo de Atuação Integrada (Pai).

Assim, a administração estadual em Minas Gerais se alinha às diretrizes nacionais na


implementação de rotinas e na padronização de dinâmicas de trabalho integrado com base
em técnicas e estudos científicos.

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2. PRINCÍPIOS E PRESSUPOSTOS DA METODOLOGIA IGESP

A metodologia Igesp é fundamentada na produção qualificada de informação e sua


utilização de forma articulada, com compartilhamento dessas informações e estímulo à
capacidade analítica dos órgãos de Justiça e Segurança Pública.

A metodologia Igesp visa garantir uma articulação descentralizada, desde o nível macro, de
Região Integrada de Segurança Pública (Risp), passando pelo nível das Áreas de Coordenação
de Segurança Pública (Acisp) até o menor nível, de Áreas Integradas de Segurança Pública
(Aisp) com objetivo de planejar estratégias flexíveis à realidade de cada uma das áreas
geográficas integradas, respeitando as competências de cada nível bem como de cada
instituição de Segurança Pública.

O planejamento tático flexível tem a finalidade de priorizar ações pontuais, com uso de
recursos específicos para a solução dos problemas locais, direcionados para alcançar
resultados esperados dentro de um cronograma definido1. Além disso, contribui para criar
estratégias mais criativas e menos aleatórias e gerais, fortalecendo a autonomia dos
representantes de cada Risp no planejamento operacional.

A especificidade da metodologia Igesp visa, também, propiciar a interlocução sistemática e a


ação integrada entre os órgãos de Justiça e Segurança Pública, buscando estabelecer
atuações estratégicas para desenvolvimento de um trabalho sistemático de análise e
monitoramento de casos específicos, considerados prioritários, propiciando o trabalho
integrado e resultados efetivos.

A solução de problemas de criminalidade e violência requer uma alocação rápida,


concentrada e sincronizada de recursos humanos e materiais para uma intervenção mais
eficiente nas áreas de maior incidência criminal. A alocação desses meios resulta de um
processo integrado e contínuo de análise dos dados necessários para subsidiar o
planejamento de metas e ações.

A participação de uma rede de atores é fundamental para a difusão da metodologia, pois


fomenta nos atores institucionais e na comunidade o debate relativo à segurança e à
proteção pública cidadã, estimulando a responsabilidade da sociedade nos locais onde os
cidadãos residem e trabalham, provocando o envolvimento desses atores sociais com as
instituições responsáveis pela Justiça e Segurança Pública.

Essa interlocução sistemática e a ação integrada da metodologia Igesp proporcionam uma


articulação pontual entre os órgãos de Justiça e Segurança Pública, seja através do CESPDS
ou da CCPSP.

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O calendário anual do Igesp está disponível no Anexo 1 deste documento.

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A operacionalização da metodologia, através dos ciclos e etapas de reuniões, leva em conta


a análise técnica e integrada dos dados disponibilizados pelo Observatório de Segurança
Pública e a produção de relatórios qualitativos da equipe integrada da Sejusp.

O planejamento das reuniões ordinárias Igesp tem como base a avaliação diagnóstica da
região, a proposição de ações que contribuam com a melhoria da segurança pública no local,
a mobilização da rede de atores que contribuam com as ações necessárias e o
monitoramento através de relatórios, reuniões e visitas, conforme a necessidade e a
evolução dos indicadores.

A execução das reuniões ordinárias se dá sob a coordenação do Secretário Executivo de


Segurança Pública, que delibera sobre as demandas e a necessidade de articulações locais
que visem à solução dos problemas.

O monitoramento das ações pactuadas nas reuniões ordinárias se dá através de relatórios,


cujo formulário deverá ser preenchido pela Risp 30 dias após a reunião de Proposições e
encaminhado à Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integradas que fará, através da
Secretaria Executiva do CESPDS, análise e dará prosseguimento nas ações necessárias com
novas reuniões, conforme a dinâmica apresentada no item 4 deste documento.

A execução das reuniões trimestrais, junto à Câmara de Coordenação da Política de


Segurança Pública, objetiva dar maior apoio e deliberar acerca dos temas mais sensíveis que
impactam a segurança pública nas Risps, buscando as melhores estratégicas junto ao alto
comando e chefias institucionais.

Assim sendo, a metodologia Igesp tem como pressuposto básico a abordagem científica
confiável na produção e disponibilização de dados oficiais e no compartilhamento desses
para tomada de decisões em todos os níveis. De igual forma, a aplicação da metodologia
Igesp pressupõe a articulação e compatibilização territorial respeitando os papeis e
atribuições de cada órgão do sistema.

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3. PILARES METODOLÓGICOS DO IGESP

Gestão orientada para a solução de problemas com foco na prevenção - é a concepção de


gestão que propõe mudar o foco no controle de incidentes para o gerenciamento de
problemas prioritários afetos à segurança pública e defesa social que sejam recorrentes,
relacionados e que causem prejuízos à comunidade.

A gestão orientada para o problema está focada na prevenção, fundamentando-se no uso de


informações, bem como na análise dos fatores situacionais e de risco que possam gerar
oportunidades para a ocorrência de fenômenos criminais e sinistros. Isso permite uma
intervenção mais precisa nas causas que contribuem para a incidência de problemas afetos à
segurança pública e defesa social para as quais a sociedade anseia respostas das
autoridades.

Dessa forma, as estratégias e ações de segurança pública e defesa social devem ser incisivas,
focadas em alvos repetitivos, sejam nos agentes infratores, nas vítimas ou nos objetos
constantemente vitimados. Além disso, os esforços devem se concentrar nas zonas quentes
de criminalidade e nos horários de maior incidência, ao invés de serem alocados de forma
aleatória ou após a ocorrência do fato.

O uso do ciclo do PDCA como ferramenta para solução de problemas é a base para a
garantia de um processo articulado, com propostas exequíveis, com prazos factíveis e
acompanhamento sistemático, em conformidade com a Dnaisp e o Processo de Atuação
Integrada.

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Nesse sentido, as etapas do ciclo são dispostas da seguinte forma:


Plan (planejamento): Planeja-se o que vai ser feito, pode ser um novo produto, uma
mudança, ou até mesmo uma ação frente a um problema identificado.
Do (execução): realizar, executar as atividades conforme o planejamento inicial.
Check (verificação): Avaliar se os resultados esperados pelo planejamento foram alcançados
durante a execução.
Act (ação): Tomar alguma ação para contornar eventuais desvios identificados na verificação
da execução.

Gestão em rede - A gestão em rede visa propiciar interlocuções diretas, sistemáticas e


estratégicas entre as diferentes agências do Sistema de Defesa Social (Polícia Militar, Polícia
Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Prevenção à Criminalidade, Departamento Penitenciário e
Sistema Socioeducativo, junto ao Sistema de Justiça Criminal (Ministério Público, Poder
Judiciário e Defensoria Pública), bem como outros órgãos, tais como: Prefeitura Municipal,
Defesa Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Autarquias, Fundações do estado e
sociedade civil através dos Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Esse modelo de gestão pressupõe uma rede organizada, horizontal, constituída,


necessariamente, de agentes autônomos que, em torno de uma causa e um objetivo
comum, realizam um trabalho de cooperação a favor da segurança de seus cidadãos. Nesse
sentido, a metodologia Igesp pretende envolver e organizar uma rede de segurança pública
e defesa social capaz de articular intervenções sociais e situacionais, a fim de agir sobre os
fatores de risco que provocam atitudes ou comportamentos violentos ou de conflito, e que
possam contribuir para a incidência da criminalidade, sinistros e agravos à saúde por causas
externas, num determinado território.

Gestão para resultados - O planejamento operacional integrado se pauta por um


diagnóstico preciso do fenômeno enfrentado, numa realidade estudada e com uso dos
recursos disponíveis para obtenção de melhores resultados.

A gestão eficiente, eficaz e efetiva da resposta aos fenômenos de segurança pública e defesa
social utiliza a ciência para a alocação racional dos recursos públicos, define objetivos, traça
metas factíveis e constrói indicadores adequados de avaliação e de produtividade.

Nesse sentido, o monitoramento de resultados visa maior racionalidade nas ações, além do
esclarecimento do processo de planejamento e definição de metas e prazos. Esses
resultados orientam e maximizam as ações das instituições que compõem o Sistema de
Defesa Social e geram transparência e eficiência no combate e prevenção à criminalidade.

Na gestão para resultados, a metodologia Igesp vai monitorar metas fixas, pactuadas pelos
órgãos que compõem o Sistema Integrado de Defesa Social (SIDS) e serão foco de
monitoramento mensal e avaliações trimestrais.

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Serão monitorados Indicadores de Segurança Pública :


✔ Indicadores de Crimes Violentos - estupro consumado; estupro de vulnerável
consumado; estupro de vulnerável tentado; estupro tentado; extorsão consumada;
extorsão tentada; extorsão mediante sequestro consumado; homicídio tentado;
roubo consumado; roubo tentado; sequestro e cárcere privado consumado;
sequestro e cárcere privado tentado e homicídio consumado (registros);
✔ Vítimas de homicídio consumado;
✔ Registros de furto consumado;
✔ Registros de lesão corporal consumado.

Buscando os melhores resultados, para o efetivo monitoramento e acompanhamento dos


indicadores e das ações colocadas em prática nas reuniões ordinárias, serão elaborados
relatórios, com o objetivo de auxiliar na identificação de outros problemas e qualificar o
trabalho realizado, contribuindo no direcionamento das operações integradas de Segurança
Pública nas Risps.

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4. DINÂMICA DA METODOLOGIA IGESP

A metodologia Igesp se operacionaliza por meio de reuniões regulares com foco nos pilares:
solução de problemas, gestão por resultados e gestão em rede. É de fundamental
importância a manutenção de uma rotina de trabalho, a qual será operacionalizada por fases
distintas e complementares.

Dinâmica ordinária:

a) Reuniões de Avaliação Diagnóstica.

Tem como principal objetivo a análise técnica e científica


dos indicadores de criminalidade, pautados pelo uso de
dados das 19 Risps, que são produzidos pelo Observatório
de Segurança Pública.

A análise dos dados apontam os indicadores de


criminalidade de maior incidência em cada Risp, bem como
os equipamentos e serviços da Sejusp disponíveis, os quais
darão subsídios para as intervenções necessárias.

Nesta fase serão analisados todos os indicadores desde 2017, o que permitirá identificar a
variação de cada uma das naturezas e o comportamento padrão dessas em cada uma das
Risps, conforme as etapas estabelecidas.

✔ O Observatório apresenta o relatório contendo os indicadores já elencados, a fim de


expor o panorama da Criminalidade local.
✔ Secretário Executivo de Segurança Pública, juntamente com os Assessores de
Articulação Interinstitucionais (AAIs), a Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade
(Supec), a Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (Suase) e a Diretoria Geral
do Departamento Penitenciário (Depen) fazem análise dos indicadores monitorados
pelo Igesp para identificação dos principais focos de problemas, equipamentos e
serviços disponíveis no local e as principais ações da Sejusp a serem desempenhadas
na Risp.
✔ Produto: A Sejusp apresentará um relatório contendo informações relevantes sobre
os indicadores e os serviços ofertados em cada Risp de modo a contribuir com as
soluções.

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b) Reuniões de Proposições.

São reuniões estratégicas entre os representantes da Sejusp


e representantes das Risps, que têm como objetivo a
identificação de ações que visem melhorar os resultados,
com identificação das principais demandas e limitações das
Regiões.

Nestas reuniões serão analisadas as principais demandas, as quais poderão ser levadas ao
conhecimento do CESPDS, o qual decidirá pela criação de Câmaras Temáticas para estudo e
proposição de soluções.

As demandas analisadas, dependendo do seu teor, poderão ser levadas à CCPSP para análise
e deliberação.

✔ O Secretário Executivo da Sejusp, juntamente com os Subsecretários, se reúnem com


os representantes máximos das Risps, conforme calendário previamente publicado2.
✔ Os representantes locais da Risp identificam as principais demandas e atores
estratégicos que poderão contribuir na solução dos problemas.
✔ Produto: Plano de Ações da Risp que constará na ata da reunião para posterior
monitoramento.

c) Reuniões de Mobilização.

Após um período de 45 dias da reunião de Proposições,


em caso de necessidade de novas intervenções, serão
realizadas reuniões para estabelecer as articulações de
rede necessárias ao desempenho de ações integradas e
troca de informações estratégicas entre atores envolvidos
na solução dos problemas da Risp.

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Disponível no Anexo 1 deste documento.

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As reuniões de Mobilização têm como subsídio o relatório elaborado pelas Risps após 30
dias da reunião de Proposições.

✔ O Subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada faz reuniões, por


videoconferência, com membros das Risps para identificação dos principais gargalos
na articulação da rede local.
✔ Produto: Ata da reunião.
✔ Nestas reuniões participam a Suint/Sipo, as AAIs, Sejusp e os representantes locais
das Risps/Acisps/Aisps.

d) Reuniões de Monitoramento/Acompanhamento.

Após um período de 15 dias da reunião de Mobilização,


em caso de necessidade, serão realizadas reuniões locais,
coma presença do Secretário Adjunto e do Secretário
Executivo da Sejusp.

Têm por objetivo monitorar o andamento das ações, os


resultados esperados e novas estratégias integradas
propostas com envolvimento dos atores corresponsáveis.

As reuniões de Monitoramento têm como subsídio a ata da reunião de mobilização e o


plano de ações proposto na reunião de Proposições das Risps.

✔ O Secretário Executivo da Sejusp faz as reuniões locais, se necessário, com os


representantes máximos da Risp e a rede local para discussão de novas estratégias.
✔ Produto: Ata da reunião.
✔ Nestas reuniões participa toda a rede local, identificada pelos representantes da Risp
como corresponsável pela solução dos problemas enfrentados.

Dinâmica trimestral:

Reuniões de avaliação de desempenho das Risps na Câmara de Coordenação da Política de


Segurança Pública – CCPSP.

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✔ Secretário Sejusp, Comandante-geral da PMMG e do CBMMG, juntamente com o


Chefe da PCMG se reúnem com a Risp identificada pelo Secretário Executivo da
Sejusp pela necessidade de intervenção.

Em todas as fases do ciclo Igesp é de fundamental importância que a condução se dê por


meio de técnicas que garantam a uniformidade de sua aplicação enquanto um método de
trabalho.

Assim sendo, o coordenador da reunião Igesp, em cada uma das suas etapas, tem a função
de estabelecer um elo entre cada uma das unidades integradas e deve ter postura de
cooperação e não uma postura de mando ou de cobrança, sem deixar de coordenar a
estipulação de ações efetivas e problematizar o eventual não cumprimento de alguma delas.

O coordenador da reunião Igesp deve se munir de informações e das demandas colocadas


em cada reunião anterior, bem como da resposta institucional a elas. De igual forma, o
coordenador deve identificar os obstáculos que dificultam a eficiência das Risps no
cumprimento das ações previamente estipuladas, bem como identificar as boas práticas que
possam ser compartilhadas com outras regiões.

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5. INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

I - REGISTRO DE ATA DA REUNIÃO DE PROPOSIÇÕES DA RISP ____


1. DADOS GERAIS

Data: Hora:

Local:

Órgãos participantes:

Anexos: Lista de presença e memória fotográfica

2. PAUTA

Assunto Responsável

2.1)

2.2)

2.3)

3. DELIBERAÇÕES

Órgão Representante Assunto tratado

4. OUTROS ASSUNTOS E ENCAMINHAMENTOS


Assunto Encaminhamento Prazo Responsável

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II - RELATÓRIO INTEGRADO DE ACOMPANHAMENTO 30 DIAS APÓS A


REUNIÃO DE PROPOSIÇÕES – RISP ______

PRINCIPAIS AÇÕES ELENCADAS NA AÇÕES DESEMPENHADAS


REUNIÃO DE PROPOSIÇÕES

DIFICULDADES ENFRENTADAS NA ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS


EXECUÇÃO DAS AÇÕES

IDENTIFICAÇÃO DA REDE NECESSÁRIA ÓRGÃOS/AGENTES CORRESPONSÁVEIS


NA SOLUÇÃO DO PROBLEMA

Observações relevantes:

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III - PLANEJAMENTO DE ATUAÇÃO INTEGRADA


RISP ____________ Período ___________________

Detalhamento dos órgãos envolvidos:

Resultados esperados: descrever detalhadamente o que se espera em termos de solução do problema a ser
enfrentado e da participação da rede

Áreas Integradas de Segurança Pública impactadas:

( ) AISP ( ) ACISP ( ) RISP

Planejado em: dd/mm/aaaa Executado no período de dd/mm/aaaa a


dd/mm/aaaa

Órgãos de Segurança Pública envolvidos: identificar os órgãos

Órgãos convidados: identificar os órgãos

AÇÕES DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA


Descrever ações antecipadas a serem realizadas para solucionar o problema

Ação Preventiva Órgão(s)

MOBILIZAÇÃO DE REDE - AÇÕES INTEGRADAS EM RESPOSTA AO PROBLEMA


Descrever ações a serem realizadas pelos órgãos envolvidos no enfrentamento do problema

Ação Órgão(s)

Obs. Este planejamento deve ser assinado pelos representantes de todos os órgãos
envolvidos nas ações integradas.

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ANEXO 1 – CALENDÁRIO ANUAL IGESP 2021


AGENDA IGESP 2021

Quando Onde Como Acompanhamento

25 de Risp 1 Relatório Sejusp até 23 março Relatório Risp 23 abril


março Belo Reunião Suint 10 maio
Horizonte Reunião Sejusp local 24 maio

15 de Risp 2 Relatório Sejusp até 13 abril Relatório Risp 14 maio


abril Contagem Reunião Suint 31 maio
Reunião Sejusp local 15 junho

22 de Risp 10 Relatório Sejusp até 20 abril Relatório Risp 21 maio


abril Patos de Reunião Suint 7 junho
Minas Reunião Sejusp local 21 junho

29 de Risp 18 Relatório Sejusp até 27 abril Relatório Risp 28 maio


abril Poços de Reunião Suint 14 junho
Caldas Reunião Sejusp local 28 junho

13 de Risp 19 Relatório Sejusp até 11 maio Relatório Risp 11 de junho


maio Sete Lagoas Reunião Suint 28 de junho
Reunião Sejusp local 13 julho

20 de Risp 3 Relatório Sejusp até 18 maio Relatório Risp 18 junho


maio Vespasiano Reunião Suint 5 julho
Reunião Sejusp local 19 julho

27 de Risp 17 Relatório Sejusp até 25 maio Relatório Risp 25 junho


maio Pouso Alegre Reunião Suint 12 julho
Reunião Sejusp local 26 julho

17 de Risp 4 Relatório Sejusp até 15 junho Relatório Risp 16 julho


junho Juiz de Fora Reunião Suint 2 agosto
Reunião Sejusp local 16 agosto

24 de Risp 16 Relatório Sejusp até 22 junho Relatório Risp 23 julho


junho Unaí Reunião Suint 9 agosto
Reunião Sejusp local 23 agosto

15 de Risp 5 Relatório Sejusp até 13 julho Relatório Risp 13 agosto


julho Uberaba Reunião Suint 30 agosto
Reunião Sejusp local 13 setembro

29 de Risp 15 Relatório Sejusp até 27 julho Relatório Risp 27 agosto


julho Teófilo Otoni Reunião Suint 13 setembro
Reunião Sejusp local 27 setembro

19 de Risp 9 Relatório Sejusp até 17 agosto Relatório Risp 17 setembro


agosto Uberlândia Reunião Suint 4 outubro
Reunião Sejusp local 18 outubro

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26 de Risp 12 Relatório Sejusp até 24 agosto Relatório Risp 24 setembro


agosto Ipatinga Reunião Suint 11 outubro
Reunião Sejusp local 25 outubro

16 de Risp 6 Relatório Sejusp até 14 setembro Relatório Risp 15 outubro


setembro Lavras Reunião Suint 1 novembro
Reunião Sejusp local 15 novembro

23 de Risp 14 Relatório Sejusp até 21 setembro Relatório Risp 22 outubro


setembro Curvelo Reunião Suint 8 novembro
Reunião Sejusp local 22 novembro

21 de Risp 7 Relatório Sejusp até 19 outubro Relatório Risp 19 novembro


outubro Divinópolis Reunião Suint 6 dezembro
Reunião Sejusp local 20 dezembro

28 de Risp 13 Relatório Sejusp até 26 outubro Relatório Risp 26 novembro


outubro Barbacena Reunião Suint 13 dezembro
Reunião Sejusp local 27 dezembro

18 de Risp 8 Relatório Sejusp até 16 novembro Relatório Risp 17 dezembro


novembro Governador Reunião Suint 3 janeiro
Valadares Reunião Sejusp local 17 janeiro

25 de Risp 11 Relatório Sejusp até 23 novembro Relatório Risp 24 dezembro


novembro Montes Reunião Suint 10 janeiro
Claros Reunião Sejusp local 24 janeiro

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