Simulado 04

Você também pode gostar

Você está na página 1de 5

Peça Prático- Profissional

Paulo Barros, adquiriu de terceiro, há 6 anos, posse de terreno medindo


240m2 em área urbana, onde construiu moradia simples para sua família. O terreno
está situado na rua dos navegantes, Nº 30, no bairro de Boa Viagem, na cidade de
Recife, no estado de Pernambuco.

São seus vizinhos: do lado direito, João da Silva; do esquerdo, Roberto Carlos;
dos fundos, Luciano Figueiredo. A posse é exercida ininterruptamente, de forma
mansa e pacífica, sem qualquer oposição.

No ano de 2022, Paulo Barros, incomodado pela situação do imóvel ainda


estar registrado em nome de Antônio Lima, deseja regularizar a situação, com vistas a
viver uma vida tranquila com sua família, no referido bem, sem preocupar-se com
futuros eventos indesejáveis.

Por não ter qualquer documentação oficial que lhe resguarde o direito de
propriedade do imóvel, Paulo Barros procura você para, na qualidade de advogado,
intentar medida judicial para que lhe seja declarada a propriedade.

Elabore a peça processual cabível no caso narrado, sabendo, de antemão, que Paulo
Barros não é proprietário de outro imóvel.
QUESTÃO 01

Paulo ajuizou ação de consignação em pagamento em face de Luiz, desejando


liberar-se de dívida oriunda de prestação de serviços. Citado, Luiz apresenta
contestação alegando que o depósito efetuado não é integral. Dada a situação
hipotética,

Pergunta-se:

a) É possível que Luiz levante, desde logo, a quantia depositada? Fundamente a


resposta (0,50);

b) Caso a sentença reconheça a insuficiência do depósito, como será realizada a


cobrança e execução do montante devido? (0,75)
QUESTÃO 02

Tadeu acaba de ajuizar ação de revisão contratual de financiamento em face do


banco “Muita grana”, sob o fundamento de que o banco estaria cobrando taxa de
natureza abusiva. Considerando que o autor já juntou à petição inicial toda
documentação que comprova as alegações de fato e que a abusividade da taxa já
fora reconhecida através de súmula vinculante, resolveu o autor pleitear a tutela
provisória de evidência. Conclusos os autos, o MM. Juízo da 8ª Vara Cível de
Recife/PE negou o pedido de tutela provisória de evidência, sob a alegação de que
não havia urgência que justificasse o deferimento da medida.

Dada a situação hipotética, pergunta-se:

a) O juízo agiu corretamente? Fundamente sua resposta (0,75)

b) A decisão judicial e questão poderia ser impugnada? Em caso positivo, qual seria o
recurso cabível (0,50)
QUESTÃO 3

José ajuíza ação monitória em face de Rodolfo, fundada em cheque emitido há


dois anos atrás e não executado pelo credor.
Determinada a expedição de mandado monitório pelo juízo, o réu apresenta
embargos alegando a prescrição para ajuizamento da ação monitória. Os embargos
foram acolhidos pelo juízo.

Pergunta-se:

a) Assiste razão ao réu? Fundamente sua resposta (0,75).

b) Qual a modalidade de recurso cabível contra a referida decisão? Fundamente sua


resposta (0,50)
QUESTÃO 04

Vanessa é casada com José, pelo regime da comunhão parcial de bens, desde
abril de 2019. Em janeiro de 2022, Vanessa foi surpreendida com a penhora de um
bem que a mesma havia adquirido no ano de 2017. A constrição foi originada de
processo executivo movido por Carlos Malta em Face de José. Dada a situação
hipotética,

Pergunta-se:

a) O juiz agiu corretamente? Fundamente sua resposta. (0,75)

b) Qual a medida judicial a ser utilizada por Vanessa para a defesa da posse do bem a
ela pertencente? Fundamente sua resposta. (0,50)

Você também pode gostar