Docente: Prof. Dr. Mauricio Beck Discente: Ana Claudia Quinto Soares dos Santos
RESENHA
MAGALHÃES. Et.al. Pesquisa sobre o movimento antivacina, realizada nos projetos
de extensão do Técnico de Enfermagem do CEFET-RJ, durante a pandemia. Expressa Extensão. ISSN 2358-8198, v.1, p.400-410, JAN-ABR,2021.
No artigo intitulado “Pesquisa sobre o movimento antivacina, realizada nos projetos
de extensão do técnico de enfermagem do CEFET-RJ, durante a pandemia” a Doutora em Neuroimunologia Cristina Rosa Magalhães, a Mestre em educação Profissional em Saúde Fernanda Zerbinato Bispo Valesco e seus discentes, abordam debates acerca de questionamentos sobre a eficácia e a segurança da manipulação e aplicação de vacinas. O texto ressalta que o debate antivacina tem destaque por volta de 1998, quando o médico britânico Andrew Wakefiel publicou, em respeitada revista cientifica, um artigo que afirmava a relação entre a vacina tríplice viral (que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) e casos autismo (PARREIRA et. al., 2020). O artigo é baseado no campo da medicina e artigos científicos, permitem com que o leitor veja as consequências e o impacto do movimento antivacina, que gera medo na população mundial, fazendo com que doenças que são imunoprevíniveis cresçam continuamente. Os autores apontam na página 401 do artigo, que as informações que se fala a respeito de saúde na internet nem sempre tem embasamento cientifico, e da necessidade do profissional da saúde ocuparem cada vez mais os espaços virtuais com projetos que esclareçam a população a respeito de prevenção de saúde. Apontam também que a comunidade busca conselheiros que, muitas vezes não são autoridades na área, mas que agem como exemplos a serem seguidos e repassam notícias enviadas por amigos e familiares, sem checarem as fontes. (MAGALHÃES,C. R. et al. 2021, p.401) Na prática faz-se necessário a criação de estratégias que diminuam a influência desse movimento e reforce a importância da imunização. Entretanto, também é notória a necessidade de ouvir essa parte da população. É possível que estes não sejam intencionalmente contrários à cura, nem à imunização, mas a falta de informação e transparência da comunidade cientifica, pode fazer com que eles tenham medo dos efeitos que possam causar danos futuros a sua saúde. Nas considerações finais, as autoras dizem que é preciso reforçar o investimento na área de pesquisas e estudo em setores primários da saúde, conscientizar a população através de projetos, garantir o direito a saúde preventiva. Uma vez que esse conhecimento científico alcançar a população, ocorrerá a diminuição da disseminação das fake news, e a população entenderá a importância do ato de se vacinar, o que, por sua vez, acarretará na diminuição de doenças que são imunopreviníveis, e que estas voltem a ser motivo de preocupação para a saúde coletiva. (MAGALHÃES,C. R. et al. 2021, p.408) Sendo assim, com base no artigo MAGALHÃES, C. R. et al. 2021, verifica-se a importância das vacinas, bem como a necessidade de campanhas baseadas na ciência, o engajamento dos profissionais da saúde para repassar informações seguras a população. O texto tem uma estrutura que facilita a compreensão, é necessária uma leitura atenciosa para obter as informações, mas elas são bem claras e objetivas.
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