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“Busque Amor novas

artes, novo engenho”


Soneto por: Luís de Camões

Trabalho feito por:


Ana Marques N°2 11°G
Catarina Costa N°9 11°G
Filipa Abreu N°12 11°G
Índice

01 02 03 04
Soneto Análise formal Análise de Análise
conteúdo estilística
01
Soneto
Busque Amor novas artes, novo engenho

Busque Amor novas artes, novo engenho, Mas, conquanto não pode haver desgosto
para matar-me, e novas esquivanças; Onde a esperança falta, lá me esconde
que não pode tirar-me as esperanças, Amor um mal, que mata e não se vê.
que mal me tirará o que eu não tenho.

Que dias há que n’alma me tem posto


Olhai de que esperanças me mantenho! Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vede que perigosas seguranças! Vem não sei como, e dói não sei porquê.
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Poema de: Luís de Camões (página 207 do Manual de 10º ano)
02
Análise formal
● 4 estrofes (soneto);

● Rima:
ABBA- primeira e segunda estrofes
CDE- terceira e quarta estrofe;

● 10 sílabas métricas em todos os versos:


Bus/que A/mor/ no/va/s ar/tes,/ no/vo en/ge/nho
03
Análise de
conteúdo
● Tema: Amor;
● Assunto: Desespero amoroso, angústia, falta de esperança;
● Desenvolvimento do assunto pelo poeta;
● Forma como o poema está estruturado:
- 1ª,2ª e 3ª estrofe: O poeta desafia o Amor e mostra-se falsamente seguro;
- 4ª estrofe: incompreensão do Amor;

● Sentimentos do sujeito poético: sente se perdido, decepcionado


e confuso;
● Conclusão:
" um não sei quê, que nasce não sei onde, / vem não sei como, e dói não sei
porquê ";
04
Análise
estilística
● Recursos Expressivos
Hipérbole - " para matar-me"(segundo verso);
Ironia - "que mal me tirará o que eu não tenho"
e "olhai de que esperanças me mantenho!"
(quarto e quinto verso);
Antítese -" vede que perigosas seguranças"
(sexto verso);
Metáfora - "andando em bravo mar, perdido o
lenho"(oitavo verso);
Personificação e antítese - " Amor um mal, que mata
e não se vê"(décimo primeiro verso);

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