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Atos constitutivos e atas de eleição da UHE Milton Nascimento
USINA HIDRELÉTRICA MILTON NASCIMENTO S.A.
CNPJ n. 22.348.765/0001-79
ESTATUTO SOCIAL
Art. 3º - A sociedade terá sua sede no Município de Salvador, Estado da Bahia, à Av.
São João, n. 1947, CEP 40015-970, podendo estabelecer filiais, sucursais, agências e
depósitos em qualquer outra localidade do território nacional.
a) a Assembleia Geral;
b) o Conselho de Administração;
c) a Diretoria;
d) o Conselho Fiscal.
Art. 13 - As deliberações serão tomadas por maioria absoluta de votos, sendo que os
votos em branco não serão computados.
Parágrafo único. Poderão ser feitos balanços gerais sempre que a administração
julgar oportunos.
Art. 28 - Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de
qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20%
(vinte por cento) do capital social.
Assinaturas:
USINA HIDRELÉTRICA MILTON NASCIMENTO S.A.
CNPJ n. 22.348.765/0001-79
DATA, HORÁRIO E LOCAL: No dia 24 de março de 2021, às 14h00 min, na Av. São
João, n. 1947, CEP 40015-970, na cidade de Salvador, Estado da Bahia.
Para os fins e efeitos do artigo 149 da Lei n° 6.404/76, LUIZ GONZAGA, brasileiro,
casado, inscrito no CPF sob o n. 198.563.548-33, portador da Cédula de Identidade
RG n. 87.986.145-X, com domicílio profissional na cidade de Salvador, Estado da
Bahia, na Av. São João, n. 1947, CEP 40015-970, pelo presente instrumento TOMA
POSSE nesta data e fica devidamente investido no cargo de Diretor-Presidente da
sociedade USINA HIDRELÉTRICA MILTON NASCIMENTO, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ n. 22.348.765/0001-79, com endereço à Av. São João, n.
1947, Salvador/BA, CEP 40015-970, cargo esse para o qual foi eleito por deliberação
na Reunião do Conselho de Administração, realizada em 29 de setembro de 2020,
para mandato de 4 (quatro) anos, com os poderes, direitos e obrigações que lhe são
atribuídos pela Lei e o Estatuto Social da Companhia.
O Diretor ora empossado declara, sob as penas da Lei, que não está impedido por lei
especial, de exercer as atividades empresariais ou a administração da sociedade e
não foi condenado, ou sob efeitos de condenação, por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão, corrupção passiva ou ativa, concussão,
peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena que
vede, ainda que temporariamente, o exercício de atividades empresariais, ou a
administração de sociedades empresárias.
LUIZ GONZAGA
TERMO DE POSSE
Para os fins e efeitos do artigo 149 da Lei n° 6.404/76, MARISA MONTE, brasileira,
casada, engenheira, portadora da carteira de identidade RG n° 485.647-X, inscrita no
CPF/MF sob o n° 784.246.785-89, com domicílio profissional na cidade de Salvador,
Estado da Bahia, na Av. São João, n. 1947, CEP 40015-970, pelo presente
instrumento TOMA POSSE nesta data e fica devidamente investida no cargo de
Diretora da sociedade USINA HIDRELÉTRICA MILTON NASCIMENTO, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. 22.348.765/0001-79, com endereço à
Av. São João, n. 1947, Salvador/BA, CEP 40015-970, cargo esse para o qual foi eleita
por deliberação na Reunião do Conselho de Administração, realizada em 29 de
setembro de 2020, para mandato de 4 (quatro) anos, com os poderes, direitos e
obrigações que lhe são atribuídos pela Lei e o Estatuto Social da Companhia.
A Diretora ora empossada declara, sob as penas da Lei, que não está impedida por lei
especial, de exercer as atividades empresariais ou a administração da sociedade e
não foi condenada, ou sob efeitos de condenação, por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão, corrupção passiva ou ativa, concussão,
peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena que
vede, ainda que temporariamente, o exercício de atividades empresariais, ou a
administração de sociedades empresárias.
MARISA MONTE
DOC. 2
Procuração
PROCURAÇÃO
LUIZ GONZAGA
DOC. 3
EIA/RIMA – datado de 02.02.2018
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA BAHIA – ITEBA
Salvador
Fevereiro/2018
[RELATÓRIO TÉCNICO AMBIENTAL ESPECÍFICO DE ESTUDO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA
UHE MILTON NASCIMENTO]
● O Estudo de Impacto Ambiental (“EIA”) é um extenso relatório técnico que trata de todas
as vertentes ambientais na implementação/construção de um empreendimento de grande
porte;
● O Relatório de Impacto Ambiental (“RIMA”) é uma versão simplificada do EIA, com uma
linguagem adequada para a população. É necessário a elaboração do RIMA pois o estudo
de impacto ambiental tem participação pública e, portanto, o conteúdo ambiental
produzido deve ter seu acesso linguístico facilitado;
● Para fins do caso, será disponibilizado apenas o RIMA;
● As Partes I e III apresentadas na presente minuta do RIMA são suficientes para fins do caso.
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA BAHIA – ITEBA
Salvador
Fevereiro/2018
Sumário
PARTE I – CONHECENDO O EMPREENDIMENTO 4
1. QUEM É O EMPREENDEDOR? 4
1. QUEM É O EMPREENDEDOR?
A construção da Barragem no rio Maracangalha é uma iniciativa da UHE Milton Nascimento para início
das atividades da hidrelétrica.
A Barragem terá capacidade de armazenamento 17,77 x 106m³ e tem como principal finalidade o
abastecimento.
8.1 LOCALIZAÇÃO
8.2 COM QUAIS POLÍTICAS ESTRATÉGICAS
GOVERNAMENTAIS VOLTADAS PARA A ÁGUA ESSA
BARRAGEM TEM RELAÇÃO?
8.3 CONFORMIDADE LEGAL DO EMPREENDIMENTO
8.4 ECONOMIA E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
8.5 COMO É O PATRIMÔNIO CULTURAL, HISTÓRICO E ARQUEOLÓGICO?
8.6 COMO É O CLIMA DA REGIÃO?
8.7 GEOLOGIA E RELEVO DA REGIÃO
8.8 AGUAS SUPERFICIAIS?
8.9 E AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS?
8.10 COMO É A VEGETAÇÃO E AS PLANTAS DA REGIÃO?
8.11 QUAIS SÃO OS ANIMAIS ENCONTRADOS NA ÁREA DA BARRAGEM?
● Geologia
● Geotecnia
● Pedologia (Solos)
● Fauna Terrestre
PERDA DE HABITAT
Fase do Empreendimento: Instalação
Área de Influência: ADA
Ação do Empreendimento: Serviços Preliminares e Instalação do canteiro de obras; Vias de Acesso;
Supressão da Vegetação; movimento de máquinas e exploração de jazidas; enchimento do reservatório.
Descrição: Todas estas ações durante a fase de instalação do empreendimento poderão resultar tanto
em perdas de habitats para algumas populações assim como surgimento de habitats para outras.
Podendo desestruturar, simplificar ou eliminar habitats de alimentação (fases jovem e adulta) e de
concentração (berçários), principalmente de fases jovens de peixes do trecho do rio dentro da ADA. A
limpeza da área do eixo da barragem, por meio da remoção da cobertura vegetal e a terraplenagem são
fatores que podem contribuir para que os processos erosivos sejam intensificados. A exposição do solo e
a movimentação de terra aliadas a incidência de chuvas fazem com que o sedimento seja carreado para
as áreas alagadas. Muitos dos habitats, principalmente para a Ictiofauna, estão nas margens do rio
(sobretudo locais com vegetação), poças marginais (temporárias ou não) e áreas com afloramentos
rochosos (principalmente, na região à montante do local onde será instalado o eixo da barragem).
● Socioeconomia
ALTERAÇÃO NA PAISAGEM
● Patrimônio Cultural
ESTUDOS PRELIMINARES
O Sistema de Gestão Ambiental proposto para o empreendimento tem seus fundamentos na legislação
pertinente e na articulação interinstitucional necessária à sua efetivação. Sua concepção busca favorecer
e estimular a participação da sociedade, não apenas no que se refere aos programas educativos, mas em
todas as ações implementadas. Nesse sentido, o processo de gestão incorporará como instrumentos
básicos os 26 Programas Ambientais previstos para o empreendimento da barragem. É importante
lembrar que estes programas irão trabalhar na mitigação, controle, monitoramento e/ou compensação
de cada impacto identificado pelo EIA. São Programas Ambientais para a Barragem:
Estes Programas Ambientais deverão ser alguns executados nas fases de planejamento e durante todo o
período de intervenção de engenharia, e outros poderão perdurar durante a operação do
empreendimento. A UHE Milton Nascimento é responsável pela execução, acompanhamento ou
monitoramento de acordo com as especificidades de cada Programa.
Ressalta-se ainda que o grande objetivo destes Programas é a mitigação (amenização) dos impactos
ambientais. A seguir tem-se um breve resumo de cada Programa:
11. CONCLUSÕES
A construção da barragem é uma ação estruturadora, inserida no âmbito de políticas públicas para a
oferta de água para abastecimento e promoção de condições de melhoria da qualidade de vida nas
diversas regiões de desenvolvimento do Estado. Tratam-se de um conjunto de ações que vem sendo
implementadas, reunindo várias iniciativas inter-relacionadas, como é o caso do Controle de Enchentes,
das Mudanças Climáticas, do Combate à Desertificação, da Política Estadual de Resíduos Sólidos, do
Mapeamento da Suscetibilidade e Risco de Desastres, recategorização das Reservas Ecológicas, entre
outras.
O Estudo de Impacto Ambiental – EIA foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os diferentes tipos de
impactos ambientais, associados às distintas fases de planejamento, implantação e de operação da
barragem. O Diagnóstico do ambiente a ser afetado pelo empreendimento foi realizado inclusive com a
obtenção de uma variedade de dados primários e também secundários, contemplando os elementos
ambientais dos meios físico, biótico e socioeconômico.
Nesse âmbito, 41 (quarenta e um) prováveis impactos foram identificados, analisados e avaliados.
Dentro desse universo foram identificados como os elementos mais fortemente afetados: a cobertura
vegetal, a fauna terrestre, os recursos hídricos, e em especial, a fauna e flora aquáticas. Ao lado desses
elementos, constata-se a necessidade de se relocar a população assentada na área do empreendimento.
Para mitigar, controlar e até neutralizar o efeito desses impactos foram propostas medidas mitigadoras e,
elaborados 26 (vinte e seis) Programas de Controle e Monitoramento Ambiental, para subsidiar o
desenvolvimento da Gestão Ambiental da área.
Embora o empreendimento em questão afete real e/ou potencialmente fatores ambientais da área de
influência de forma negativa, o maior impacto positivo corresponde ao aumento da oferta de água e
reforço do abastecimento público, sendo este o principal objetivo do Empreendimento em questão.
A análise dos impactos positivos e negativos e a convicção da necessidade de obras estruturadoras
concatenadas em políticas públicas efetivas para a melhoria das condições de vida e de produção
evidencia a importância de construção da barragem no mais curto prazo possível.
DOC. 4
Estudo de Impacto de Vizinhança
DOC. 5
Licenciamento Ambiental Prévio
DOC. 6
Parecer Técnico da MPB Consultoria Ambiental e Engenharia
11 de março de 2022
A MPB é uma conceituada empresa nacional que atua no mercado de consultoria ambiental e
engenharia há mais de 30 anos. A MPB é especializada em empreendimentos de grande porte e
tem vasta experiência no assessoramento de empresas e da organização civil na elaboração de
relatórios técnicos ambientais e de engenharia. A MPB ganhou por 6 anos consecutivos o
prêmio de melhor empresa do seu setor, sendo reconhecida especialmente por sua ética e
transparência corporativa.
4. Programas implementados:
Apresenta-se a seguir um breve resumo dos programas que já foram implementados e o status
de cada um:
Por todo o exposto, a conclusão é de que a UHE Milton Nascimento vem cumprindo com as
determinações do EIA/RIMA nos tempos adequados e nas fases necessárias. Os programas que
ainda não foram implementados se justificam pela impossibilidade temporal, seja porque ainda
não se fazem necessários, seja porque alguma das fases pretéritas ao seu início não se concluiu
ainda.
É assim o nosso parecer.
CAPÍTULO I
FINALIDADES, SEDE E DURAÇÃO
Art. 1º - O Comitê Nacional de Ganhos Ambientais (CONGA) é uma sociedade civil, sem fins
lucrativos, de escopo técnico-científico, constituindo-se na comissão nacional (brasileira) do
Comitê Regional e Internacional de Ganhos Ambientais (CORINGA), inscrito no CNPJ sob o nº
41.324.197/0001-54. O CONGA tem por finalidade o desenvolvimento das técnicas ligadas ao
planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de barragens e obras conexas,
incluindo usinas hidrelétricas e manejo de rejeitos de mineração, compatibilizando-as com o
meio ambiente, sendo regida pelo Código Civil Brasileiro, e demais legislações aplicáveis.
CAPÍTULO II
SÓCIOS
Art. 6º - Serão sócios beneméritos aqueles que, pertencendo ou não ao quadro social, venham
a receber esse título honorífico por decisão da Assembleia.
CAPÍTULO III
ADMINISTRAÇÃO
SEÇÃO I
ORGANIZAÇÃO
Art. 11º- A fiscalização financeira e contábil do CONGA será realizada pela Comissão Fiscal.
Art. 12º- As atividades técnicas do CONGA serão exercidas por comissões técnicas, instituídas
pelo Conselho Deliberativo, sendo seus coordenadores nomeados pela Diretoria, ouvido o
Conselho Deliberativo.
SEÇÃO II
ASSEMBLEIA GERAL
Art. 14º– A Assembleia Geral Ordinária se reunirá, obrigatoriamente, até o fim de abril de cada
ano para:
a) deliberar sobre o relatório anual da Diretoria;
b) deliberar sobre o balanço geral do exercício anterior, o qual deve ser concluído até 30 de
março;
c) eleger o Conselho Deliberativo, em ano de eleição;
d) eleger a Comissão Fiscal, em ano de eleição;
e) eleger sócios beneméritos.
Art. 15º– A Assembleia Geral Extraordinária se reunirá sempre que convocada e decidirá sobre
os assuntos constantes do edital de convocação.
Art. 16º– A convocação das assembleias gerais se fará por edital publicado com antecedência
mínima de quinze dias em pelo menos um jornal diário do Rio de Janeiro, sendo mencionados
no edital o local, dia e hora das reuniões e os assuntos a serem tratados. Serão também
enviadas, em tempo hábil, cartas convocatórias a todos os sócios do CONGA.
Art. 17º– As assembleias gerais se reunirão, em primeira convocação, com pelo menos metade
mais um dos sócios e, em segunda convocação, com qualquer número deles.
Art. 18º– Nas assembleias gerais o sócio só poderá dar número, tomar parte nos debates, votar
e ser votado se satisfizer as seguintes condições:
a) estar quite e em pleno gozo de seus direitos;
b) no caso de ser pessoa jurídica, estar representado na forma do artigo 6º, parágrafo único.
Parágrafo Único - No caso de sócio individual, não vale o voto por procuração.
Art. 19º– Nas assembleias gerais, tanto os sócios individuais quanto os coletivos e
mantenedores terão direito a um voto cada um, salvo no que diz respeito às eleições para o
Conselho Deliberativo e para a Comissão Fiscal, que se regerão pelo disposto no Capítulo X.
Art. 20º– As assembleias gerais extraordinárias poderão ser convocadas pela Diretoria, pelo
Conselho Deliberativo, pela Comissão Fiscal, ou mediante requisição de mais de um décimo do
número total dos sócios quites e em pleno gozo de seus direitos.
Art. 21º– A direção das assembleias gerais será exercida pelo presidente do CONGA ou seu
substituto legal e mais três sócios, eleitos ou aclamados pela Assembleia Geral, sendo um deles
designado pelo presidente para secretariar os trabalhos.
Art. 22º– As deliberações nas assembleias gerais serão tomadas por maioria simples de votos.
SEÇÃO III
CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 23º– O Conselho Deliberativo do CONGA será composto por dezoito conselheiros, que
terão mandato de três anos, e pelos ex-presidentes. Dos dezoito conselheiros eleitos pela
Assembleia Geral, doze serão eleitos pelos sócios individuais e seis serão eleitos pelos sócios
coletivos e mantenedores. Os candidatos não eleitos serão considerados suplentes.
Parágrafo Primeiro - Para ser membro do Conselho Deliberativo como ex-presidente, o
presidente em exercício tem de ter exercido esse cargo sem interrupção, desde que foi eleito
até a reunião do Conselho Deliberativo que elegerá a Diretoria para o mandato seguinte,
podendo exercer, já nessa reunião, a sua nova condição de membro do Conselho Deliberativo, a
qual será vitalícia.
Parágrafo Segundo – Os ex-presidentes qualificados a pertencerem ao Conselho Deliberativo,
conforme rege o parágrafo primeiro deste artigo, receberão, individualmente, o título de
Presidente Honorário, ao deixar a presidência.
Parágrafo Terceiro - Todos os membros do Conselho Deliberativo devem ser sócios individuais.
Parágrafo Quarto - Os membros do Conselho Deliberativo exercerão suas funções sem
remuneração.
Art. 24º– O Conselho Deliberativo se reunirá sempre que convocado pelo presidente do CONGA
ou pela maioria de seus membros.
Art. 25º– O Conselho Deliberativo, na primeira reunião após a sua eleição, elegerá a Diretoria
que será, obrigatoriamente, composta por membros do Conselho.
Parágrafo Único - A primeira reunião do Conselho que trata o presente artigo será realizada no
prazo máximo de trinta dias após a sua eleição.
Art. 27º– O membro do Conselho Deliberativo que incorrer em abandono de suas funções será
substituído pelo seu suplente, conforme procedimento a ser definido no Regulamento do
CONGA.
Art. 28º– Em caso de vacância no Conselho Deliberativo, a vaga será preenchida pelo suplente
mais votado, dentro da mesma categoria de eleição, entre os votados pelos sócios efetivos
coletivos e mantenedores ou pelos sócios efetivos individuais.
SEÇÃO IV
COMISSÃO FISCAL
Art. 29º– A Comissão Fiscal, com mandato coincidente com o do Conselho Deliberativo, será
constituída por quatro membros, sendo dois eleitos pelos sócios efetivos individuais e dois
eleitos pelos sócios efetivos coletivos e mantenedores. Os candidatos não eleitos serão
considerados suplentes.
Parágrafo Único - Os membros da Comissão Fiscal exercerão suas funções sem remuneração.
Art. 29º– Cabe à Comissão Fiscal examinar as contas e o balanço geral do CONGA, emitindo
parecer, o qual será submetido à Assembleia Geral Ordinária.
Art. 30º– A Comissão Fiscal poderá, em qualquer época, verificar o caixa e examinar a
contabilidade do CONGA, requerendo, sempre que lhe parecer necessário, a convocação da
Assembleia Geral.
Art. 31º– Em caso de vacância na Comissão Fiscal, a vaga será preenchida pelo suplente mais
votado dentro da mesma categoria de eleição, dentre os votados pelos sócios efetivos coletivos
e mantenedores ou pelos sócios efetivos individuais.
SEÇÃO V
COMISSÕES TÉCNICAS
Art. 32º– As Comissões Técnicas serão instituídas pelo Conselho Deliberativo a fim de discutir e
analisar assuntos de interesse da comunidade técnica de barragens, visando consolidar
conhecimentos e/ou propor recomendações que representem um avanço no estado-da-arte
desses assuntos.
Art. 32º– Cada Comissão Técnica será coordenada por profissional, sócio do CONGA, nomeado
pela Diretoria, depois de ouvido o Conselho Deliberativo. Caberá ao Coordenador escolher os
demais integrantes da Comissão.
Art. 33º– O Coordenador de cada Comissão Técnica apresentará, num prazo de até sessenta
dias, contados da sua nomeação, um escopo de trabalho a ser submetido e aprovado pela
Diretoria.
Parágrafo Primeiro - A cada Comissão Técnica será dado um prazo para a realização do seu
trabalho, ao final do qual será submetido ao Conselho Deliberativo um relatório de suas
atividades. Independentemente do prazo concedido, o Coordenador deverá encaminhar,
anualmente, à Diretoria, relatório de andamento das atividades. Concluídas as atividades que
lhe foram cometidas, a Comissão Técnica será extinta ou, se julgado conveniente pelo Conselho
Deliberativo, novas tarefas lhe serão atribuídas.
Parágrafo Segundo - Todas as Comissões Técnicas serão automaticamente extintas ao final do
mandato do Conselho Deliberativo.
SEÇÃO V
ELEIÇÕES
Art. 34º– A eleição dos membros do Conselho Deliberativo e da Comissão Fiscal será realizada
por escrutínio secreto.
Parágrafo Primeiro - A eleição e a apuração dos votos serão realizadas em Assembleia Geral
Ordinária.
Parágrafo Segundo - A posse dos eleitos ocorrerá dentro do prazo de trinta dias, numa reunião
do Conselho Deliberativo.
Parágrafo Terceiro - Será permitido o voto por correspondência, desde que assegurado o seu
sigilo e o seu recebimento até o momento de início da Assembleia Geral Ordinária em que se
dará a eleição.
Art. 35º– A Diretoria designará, para cada eleição, uma Comissão Eleitoral de três membros,
que sejam sócios individuais efetivos.
Parágrafo Único - Caberá à comissão eleitoral fixar o calendário, inscrever os candidatos,
proceder à apuração dos votos e proclamar os vencedores.
Art. 36º– Os pedidos de registro de candidatos deverão ser encaminhados, por carta, à
comissão eleitoral, até sessenta dias antes da data da eleição.
Parágrafo Único - São elegíveis os sócios que tenham mais de dois anos de filiação ininterrupta
e estejam em dia com suas contribuições.
Art. 37º– A votação se dará em duas urnas, uma contendo os votos dos sócios coletivos e
mantenedores, e outra os votos dos sócios individuais.
Parágrafo Único - Cada sócio efetivo individual terá direito a um voto e cada sócio efetivo
coletivo e mantenedor terá direito a um voto para cada múltiplo de dez quotas subscritas.
Art. 38º– Serão inicialmente apurados os votos dos sócios coletivos e mantenedores,
elegendo-se seis membros do Conselho Deliberativo e dois membros da Comissão Fiscal. Em
seguida, serão apurados os votos dos sócios efetivos individuais, elegendo-se doze membros do
Conselho Deliberativo e dois membros da Comissão Fiscal.
Parágrafo Primeiro - Os candidatos não eleitos serão considerados suplentes e ocuparão as
eventuais vagas supervenientes, respeitando-se a categoria dos eleitos, a destinação e a
quantidade dos votos.
Parágrafo Segundo - No caso de se verificar empate, será vencedor o candidato que tiver maior
tempo de filiação ininterrupta. Persistindo o empate, será vencedor o candidato de idade mais
avançada.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 40º– O ano fiscal do CONGA coincide com o ano civil.
Art. 41º– Os recursos do CONGA serão constituídos pela contribuição dos sócios, auxílios,
doações e outras receitas.
Art. 42º– Os sócios não respondem individual nem subsidiariamente pelas obrigações
contraídas pelo CONGA, desde que contraídas nos termos, condições e atribuições previstas no
presente estatuto e em conformidade com a legislação em vigor.
Art. 43º– A dissolução do CONGA somente poderá ser decidida em Assembleia Geral
Extraordinária especialmente convocada para esse fim, com o quórum de, no mínimo, ¾ (três
quartos) dos sócios em pleno gozo de seus direitos. Efetivando-se a dissolução, após honradas
todas as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas incidentes, o patrimônio do CONGA
será doado a uma entidade com finalidade semelhante e sem fins lucrativos.
Art. 44º– O Estatuto só poderá ser modificado em Assembleia Geral Extraordinária, em primeira
convocação, com a maioria dos sócios, e, em segunda convocação, com qualquer número.
Art. 45º– Os sócios presentes à Assembleia Geral de 25-10-1961, assim como os que
justificaram sua ausência a ela, são considerados membros fundadores do CONGA.
Art. 46º– Para dirimir toda e qualquer dúvida oriunda do presente estatuto fica eleito o foro da
Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 47º– Este Estatuto entrará em vigor na data de seu registro em Cartório.
_______________________
Lupicínio Rodrigues
Diretor Presidente
DOC. 8
Cópia da ata de audiência pública realizada
Ata de Audiência Pública
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental-EIA/RIMA
Rio Maracangalha - Usina Hidrelétrica Milton Nascimento