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7º CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” – ESPECIALIZAÇÃO EM

DIREITO DO CONSUMIDOR

Módulo IV – Tutela Processual no CDC

Tema 02 – AS TUTELAS DE URGÊNCIA NO DIREITO DO CONSUMIDOR.


Efetividade do processo. Antecipação de Tutela e Medida Cautelar nos
litígios de consumo. A tutela específica do artigo 84 do CDC: conceito,
requisitos e alcance. Poder de Cautela do Juiz nas ações de consumo
individuais e nas ações coletivas. Diálogo com o CPC de 2015 .

Palestrante – Juiz Alexandre David Malfatti

Palestra: 07/06/2022
Seminário: 09/06/2022

QUESTÕES:

1. Quais os requisitos da concessão da tutela antecipada do artigo 300 do CPC?


Há diferença entre tutela antecipada e medida cautelar no novo CPC? Há
diferença entre “fumus boni iuris” e “probabilidade do direito”?

2. No CDC, a concessão de liminar a partir do artigo 84, parágrafo 3º, prevê como
requisito a relevância da fundamentação. Qual o alcance? É o mesmo que
“probabilidade do direito”? Aplica-se somente à obrigação de fazer e não fazer
ou também alcança obrigações de entrega de coisa e pagamento?

3. Que medidas de apoio deve o advogado requerer e o juiz deferir nos seguintes
casos: a) exclusão do nome do consumidor dos arquivos de consumo, b)
determinação para que a empresa de telefonia deixe de lançar nas faturas uma
cobrança discutida em juízo, c) realização de uma cirurgia para colocação de
prótese, d) retomada do fornecimento de água ou energia elétrica.

4. Como é a disciplina da multa processual coercitiva no novo CPC? Como deve


ser sua incidência nas obrigações de fazer e de não fazer? Como definir prazo
razoável? Há possibilidade cumulação de multas processuais? Como é a
contagem dos dias no prazo razoável e na multa (dias úteis ou corridos)?

5. Qual a disciplina da multa processual na exibição de documentos após


julgamento do RECURSO ESPECIAL Nº 1.763.462 - MG (2018/0225814-8)?
Vejam e analisem a seguinte passagem: “... a presunção de veracidade não
conduz necessariamente à sucumbência da parte descumpriu a ordem de
exibição. É dizer: mesmo que descumprida a ordem de exibição, a parte
recalcitrante ainda pode sagrar-se vencedora da demanda (no caso dos autos,
por exemplo, o banco sagrou-se vencedor em primeira instância, apesar de
não ter atendido à ordem de exibição). Ante esse fato, VITOR DE PAULA
RAMOS afirma que, entre o mero risco de sucumbência (no caso de recusa
de exibição) e a certeza da derrota (no caso de exibição do documento
essencial para o desfecho do litígio), a parte tenderia a assumir a primeira
postura, recusando-se a exibir o documento pretendido.”

6. É possível a concessão e tutela de evidência em favor do consumidor? O grupo


deverá buscar exemplos em que situação isso seria possível em sede de liminar
ou após contestação? Também deverá verificar se há uso deste instrumento
pelos consumidores e se há jurisprudência sobre o tema.

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