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Aluno: Danillo Bertanha Pereira

2° Período de Arquitetura

Resenha referente ao texto “O Mito da Criatividade” disponibilizado no ArchDaily:

O texto “O mito da criatividade” de Edson Mahfuz, nos traz um questionamento


interessante, será mesmo que existem pessoas mais criativas que outras?
O autor tem a intenção de fragmentar a ideia de criatividade em partes, e desmistificar a
crença das pessoas, no ramo da arquitetura em especial, de que a criatividade parte de um
“dom maior”, algo que parece mais como uma ideia de castas. Aqueles que conseguem
criar coisas com formas extravagantes e soluções inesperadas e aqueles que não fazem
isso.

Porém ao ver o texto do autor, logo de cara já nos é mostrado que o ato de ser criativo, é
simplesmente ser criador, nesse contexto, todas as pessoas em suas respectivas áreas são
criativas. Essa divisão é dada por leigos que acreditam que o simples, quando se trata de
criatividade, não é bem visto, pois não é inovador.
Durante a evolução dos tópicos o autor vai discorrendo mais ainda dessas ideias, nos traz
exemplos desses pontos de vistas e busca retirar esses paradigmas existentes entre
arquitetos.

Por mais que o autor repense essa forma de visualizar o ato de ser criativo com o ato de
“criar”, até chegar a ideia de que as pessoas acabam confundindo ser criativo com a ideia
de ser variado em seu ramo, existem níveis de criatividade, pois ser inovador é ser criativo
até no ato de criar. Uma pessoa que exerce naturalmente a criação, faz isso com mais
frequência e quando necessitar de ideias inovadoras é mais criativo em sentido de
quantidade.
Mas sim, todas as pessoas são criativas e principalmente no ramo de arquitetura, são
criativas em muitos momentos, infelizmente, a simples ideia de existirem pessoas
naturalmente criativas inibem que haja uma prática maior por meio dessas pessoas que não
praticam isso.
Cria-se assim um “looping” no qual as pessoas que criam com mais frequência, acabam
sendo referidas como “mais criativas” no sentido de qualidade, e as pessoas que já não
fazem com frequência criam uma ideia de inferioridade e acabam não exercendo mais o ato
de “criar”.

A ideia de quebrar esse paradigma de criatividade na arquitetura para as pessoas leigas,


estudantes ou até mesmo os arquitetos é uma jogada excelente por parte do autor e
realmente se trata de extrema importância.

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