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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM QUÍMICA


DISCIPLINA: PORTUGUÊS

ANA KARINE OLIVEIRA SILVA

AUTOBIOGRAFIA

LIMOEIRO DO NORTE-CE
2022
“ Fatos importantes que marcaram nossa vida jamais devem ser esquecidos, mas
guardados em uma caixinha que se chama memória”
Terezinha de Fátima Campos Beneti

Meu nome é Ana Karine Oliveira Silva, nasci no dia 13 de novembro de 2005, em
Alto Santo-Ce. Sou a segunda filha, tenho apenas uma irmã, que se chama, Ana Karolaine
Oliveira Silva. Morava em um sítio conhecido como Bom Jesus, com meus pais, Antonio
Marcos da Silva e Antonia Marta Oliveira da Silva e minha irmã. Após três anos do meu
nascimento, nos mudamos para Alto Santo-Ce. Ao chegarmos na cidade, minha mãe fez a
minha matrícula na escola Cazuza Bezerra, onde comecei a estudar. Fiz minhas primeiras
amizades na escola, e por incrível que pareça, sempre tive mais afinidade com meninos, no
meu pensamento eles pareciam menos problemáticos.
Estudei a minha vida toda durante o período da manhã, odiava ter que acordar cedo
todos os dias, mas, quando chegava no colégio o sono passava e eu ficava muito ansiosa para
que chegasse logo o outro dia, só faltava se estivesse muito doente, sentia que pertencia
aquele lugar. Sempre fui muito comunicativa e gostava de participar de todas as atividades
promovidas pela escola, principalmente em datas comemorativas, como dia dos pais, dia das
mães, carnaval, enfim, em todos os eventos eu me fazia presente.
Fui criada praticamente, somente pela minha mãe, pois meu pai sempre precisava
viajar para trabalhar, portanto, não tive tanto contato com ele, mas por motivos de
necessidade. Na escola, os professores sempre elogiavam o meu desempenho nas disciplinas
e eu procurava sempre melhorar mais. No primeiro ano do fundamental, a professora nos
entregava dinheiro de brincadeira pelas atividades, presença, comportamento e participação
na aula, para que no final do ano pudéssemos comprar coisas de verdade no leilão que ela
montou. As coisas que mais gostava de fazer entre os 5 até 11 anos era jogar futsal, vôlei,
bila, soltar pipa e brincar de professora, nunca gostei de brincar com boneca, porque elas não
faziam nada e eu gostava de algo que estivesse em constante movimento.
No meu ensino fundamental ll, comecei a estudar na escola Urcesina Moura Cantídio,
onde conheci várias pessoas e com elas aprendi muito. No início do 9° ano, em 2020, a
pandemia chegou até nós e essa época foi terrível, apesar de que hoje ainda tenha casos, são
bem menos e a probabilidade de morte após as doses de vacina.
Fiz minha inscrição no IFCE e passei para fazer o técnico integrado em química, não
conhecia ninguém, por ser de outra cidade, mas fiz amizade e estou morando em Limoeiro do
Norte por conta da escola. Vim morar sozinha em Limoeiro em fevereiro, uma experiência
única, mas com seus altos e baixos, enfrentei diversos desafios, e não ter minha mãe comigo
foi a coisa mais difícil, agora, não é mais tão complicado porque aprendi a lidar com várias
situações sozinhas. Acredito que tudo que eu passei tinha o propósito de me deixar mais forte
a aprender a solitude.
Hoje, com apenas 16 anos, me considero uma pessoa madura e que no meu futuro vou
me orgulhar mais de mim mesma. Espero fazer uma faculdade que eu realmente queira,
desejo me casar e ter filhos, mas, sou uma pessoa que não gosta tanto de pensar no futuro,
pois, às vezes deixamos de viver o hoje para viver o amanhã e nunca aproveitamos nada.

A seguir fiz um pequeno poema para descrever de outra maneira a minha vida:

Hoje venho compartilhar


A trajetória de uma garota
Que gostava de sonhar
Queria pedir atenção
Pois já irei começar

Desde muito pequenina


Sua alegria chamava atenção
Brincalhona com todos
E de um enorme coração
Não podia ver ninguém triste
Que tirava logo um sorrisão.

Na escola era exemplar


Seus pais e professores
Estavam sempre à elogiar
Suas notas excelentes
Fazia todos admirar
Continuava estudando
Para aos amigos ajudar.

Com o tempo passando


Pedras no caminho
A menina foi encontrando,
Diante tantos problemas
Acabou se machucando

Os pais se faziam presentes


E lhe davam todo amor,
Nos dias mais dolorosos
Tentavam mostrar o seu valor,
Com palavras de carinho
E seu jeitinho encantador,
Conseguiam transformar a dor
Em um dia cheio de flor.

Entrou na escola que desejava


Mas ela nem imaginava
Que por uma pandemia
Iria ter que passar.

Essa menina sou eu


Às vezes não queria ser
Mas ainda tenho muito para viver
E problemas resolver.

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