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Diabetes: o que é, tipos, sintomas e remédios
DOENÇA
Diabetes: o que é, tipos, sintomas e remédios
A doença é caracterizada pela falta de insulina no organismo, o que causa o aumento do
nível de glicose no sangue.
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Especialista consultadoDra. Andressa HeimbecherEndocrinologia e MetabologiaCRM
123579/SP
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (2004). Concluiu no
ano de 2008 a Residência em Clínica...
i
Atualizado em 21 de setembro de 2022Publicado em 28 de julho de 2011
O que é Diabetes?
O diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento do açúcar no sangue devido
à falta ou má absorção de insulina. A condição também é conhecida como diabetes
mellitus.
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Tipos
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Também existe o diabetes insípidus , que, apesar do nome parecido, não tem relação com
o diabetes mellitus. Trata-se de um distúrbio de controle de água no organismo, no qual os
rins não conseguem reter adequadamente a água que é filtrada, levando ao aumento no
volume de urina diária.
Sintomas
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O principal tratamento para diabetes tipo 1 é a aplicação da insulina, por via injetável.
Esse uso deve ser diário, com o objetivo de aumentar a concentração desse hormônio no
organismo, já que o pâncreas não está o produzindo normalmente.
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Em alguns casos, é preciso fazer o uso de medicamentos para diabetes tipo 2. É o caso de:
Na maior parte dos casos, o tratamento para pré-diabetes se inicia com as orientações
para modificação de hábitos de vida: dieta com redução de calorias, gorduras saturadas e
carboidratos, principalmente os simples, além do estímulo à atividade física.
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Em alguns casos, o médico responsável poderá optar, junto com o paciente, por iniciar
tratamento com medicação para prevenir a evolução para o diabetes.
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Caso uma dieta acompanhada de exercícios não seja suficiente, a gestante pode precisar
de injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue. Alguns médicos prescrevem
também medicamentos via oral para controlar o açúcar no sangue. Por fim, é importante
monitorar o crescimento e desenvolvimento do bebê por meio de ultrassons e outros
testes.
Seguir uma dieta para diabetes é uma das principais formas de controlar a doença. A
alimentação deve ser baseada na redução do consumo de açúcar e de carboidratos simples,
como pães e massas. O consumo de frutas e sucos também deve ser controlado, já que o
excesso pode aumentar o nível de açúcar no sangue.
Entre os alimentos considerados proibidos, estão também bebidas açucaradas, como
refrigerantes e sucos industrializados, e bebidas alcóolicas.
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Existem diferentes tipos de remédio para diabetes. Na consulta, o médico dirá qual o
medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do
tratamento. Confira, a seguir, os remédios diabetes mais populares:
Azukon MR;
Cloridrato de metformina (como Glifage XR);
Glifage;
Galvus;
Glibenclamida;
Januvia;
Victoza.
Tem cura?
O diabetes não tem cura. Entretanto, a doença pode ser totalmente controlada através do
tratamento adequado e de outros cuidados que o paciente deve seguir.
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Para quem quer saber como prevenir diabetes, uma série de hábitos devem fazer parte da
rotina, principalmente entre os pacientes que têm histórico familiar da doença ou que
estão com pré-diabetes. É o caso de:
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Convivendo (Prognóstico)
Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões (vale a
pena usar um espelho para visualizar as plantas dos pés todos os dias);
Manter uma alimentação saudável;
Utilizar os medicamentos prescritos, seguindo à risca as dosagens
indicadas pelo médico;
Praticar atividades físicas;
Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações
médicas.
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Consequentemente, o fluxo sanguíneo fica mais e mais lento, até o momento em que a
artéria entope. Além disso, fumar também contribui para a hipertensão no paciente com
diabetes. Veja, a seguir, como o cigarro e o álcool podem afetar a doença:
Complicações possíveis
Quando não tratado de maneira correta, o diabetes pode causar danos à saúde. Isso
acontece porque os níveis de açúcar no sangue ficam elevados por muito tempo,
prejudicando o funcionamento de vários órgãos. Entre as principais complicações do
diabetes, estão:
Arteriosclerose
Pé diabético
O pé diabético consiste em uma série de alterações que podem ocorrer nos pés do
paciente com diabetes não controlado. Essa condição pode evoluir para um quadro
uma úlcera (ferida) e gangrena (morte do tecido corporal).
Nefropatia diabética
A nefropatia diabética é uma doença que consiste nas alterações nos vasos sanguíneos
dos rins, acarretando em uma perda de proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua
função lentamente, mas de forma progressiva até a sua paralisação total.
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é uma condição caracterizada por lesões que aparecem na retina
do olho, podendo causar pequenos sangramentos e, como consequência, a perda da
acuidade visual.
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Neuropatia diabética
Além das complicações listadas acima, o diabetes pode favorecer outras condições, como
infarto do miocárdio, AVC e hipertensão. Isso acontece porque a alta concentração de
glicose no sangue prejudica a circulação, aumentando a pressão arterial.
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Ministério da Saúde
Andressa Heimbecher, médica endocrinologista titular na Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia e membro ativo da Endocrine Society, CRM 123579
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“As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo.
Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas,
psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.”
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Diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, é um grupo de doenças metabólicas em
que se verificam níveis elevados de glicose no sangue durante um longo intervalo de
tempo.[6] Os sintomas da elevada quantidade de glicose
incluem polaquiúria (necessidade frequente de urinar) e aumento da sede (polidipsia) e
da fome (polifagia). Quando não é tratada, a diabetes pode causar várias complicações.
[1] Entre as complicações agudas estão a cetoacidose, coma hiperosmolar
hiperglicémico ou morte.[7]Entre as complicações a longo prazo estão doenças
cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, doença renal crónica, úlceras no
pé e retinopatia diabética.[1]
Diabetes mellitus
Especialidade Endocrinologia
Medicação Insulina, metformina[1][3]
CID-10 E10 — E14
CID-9 250
CID-11 465177735
MedlinePlus 001214
eMedicine med/546emerg/134
MeSH D003920
Classificação
O diabetes tipo 1 é mais comum em jovens menores de 30 anos e o tipo 2 é mais comum em
maiores de 45 anos e obesos. Ambos são mais comuns em mulheres. [24]
Carnes, ovos e laticínios devem ser consumidos com moderação, pois possuem proteínas que,
em excesso, também alteram a glicemia e sobrecarregam os rins, além de possuírem
muitas gorduras saturadase colesterol ruim.[25]
Deve-se consultar um nutricionistapara organizar a dieta melhor recomendada para seu caso.
O termo "diabetes", geralmente, se refere à diabetes mellitus, mas existem muitas outras
condições, mais raras, também denominadas como "diabetes". A diabetes
insípida (insípida significa "sem gosto" em Latim), é uma doença rara, na qual há menor
alteração na glicose do organismo porém com sintomas semelhantes aos da diabetes
mellitus. Esta diabetes pode ser causada por danos aos rinsou à glândula pituitária.
Diabetes mellitus tipo 1
Ver artigo principal: Diabetes mellitus tipo 1
No caso da diabetes mellitus tipo 1, esta aparece quando o sistema imunitário do doente
ataca as células beta do pâncreas. A causa desta confusão ainda não foi definida, apesar
de parecer estar associada a casos de constipações e outras doenças. O tipo de
alimentação, o estilo de vida etc. não têm qualquer influência no aparecimento deste
tipo de diabetes.
Normalmente, se inicia na infância ou adolescência, e se caracteriza por um déficit de
insulina, devido à destruição das células beta do pâncreas por processos autoimunes
ou idiopáticos. Só cerca de 1 em 20 pessoas diabéticas tem diabetes tipo 1, a qual se
apresenta mais frequentemente entre jovens e crianças. Este tipo de diabetes se conhecia
como diabetes mellitus insulino-dependente ou diabetes infantil. Nela, o corpo produz
pouca ou nenhuma insulina. As pessoas que padecem dela devem receber injeções
diárias de insulina. A quantidade de injeções diárias é variável em função do tratamento
escolhido pelo endocrinologista e também em função da quantidade de insulina
produzida pelo pâncreas. A insulina sintética pode ser de ação lenta ou rápida: a de ação
lenta é ministrada ao acordar e ao dormir (alguns tipos de insulina de ação lenta, porém,
são ministradas apenas uma vez por dia) ; a de ação rápida é indicada logo antes de
grandes refeições. Para controlar este tipo de diabetes é necessário o equilíbrio de três
fatores: a insulina, a alimentação e o exercício.
Sobre a alimentação é preciso ter vários fatores em conta. Apesar de ser necessário
algum rigor na alimentação, há de lembrar que este tipo de diabetes atinge
essencialmente jovens, e esses jovens estão muitas vezes em crescimento e têm vidas
ativas. Assim, o plano alimentar deve ser concebido com isso em vista, uma vez que
muitas vezes se faz uma dieta demasiado limitada para a idade e atividade do doente.
Para o dia a dia, é desaconselhável a ingestão de carboidratos de ação rápida (sumos,
bolos, cremes) e incentivado os de ação lenta (pão, bolachas, arroz, massa...) de modo a
evitar picos de glicemia.
Diabetes gestacional
Ver artigo principal: Diabetes gestacional
Infecção virais podem desencadear respostas auto-imunes que resultam no diabetes mellitus tipo
1[30]
No Brasil, 40% têm excesso de peso e 10 a 15 % têm obesidade[31] e o aumento do tecido
gorduroso leva à produção exagerada de substâncias que interferem com a ação da insulina
produzida pelo pâncreas.[32]
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para a diabetes mellitus sãoː[28]
Idade acima de 45 anos;
Obesidade (>120% peso ideal ou índice de massa corporal Ž 25 kg/m²);
História familiar de diabetes em parentes de 1° grau;
Diabetes gestacional ou macrossomia prévia;
Hipertensão arterial sistêmica;
Colesterol HDL abaixo de 35 mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250 mg/dl;
Alterações prévias da regulação da glicose;
Fatores genéticos
Insulite, uma infiltração inflamatória das ilhotas de Langerhans (no pâncreas), que precede o
desenvolvimento do diabetes autoimune
O diabetes é resultado de um defeito na secreção de insulina e/ou em sua recepção pelas células
beta no pâncreas
As células beta produzem insulina quando a glicose está alta, por exemplo, depois de digerir
carboidratos, e as células alfa produzem glucagon quando a glicose está baixa, por exemplo,
durante o jejum ou em situação estressante.
Caso não limpe, cuide bem e esteja atento para ferimentos nos pés, os danos podem levar a
necessidade de amputação
As complicações da diabetes são muito menos comuns e severas nas pessoas que
possuem os níveis glicêmicos (de açúcar no sangue) bem controlados, mantendo-os
entre 70 e 100 mg/dl em jejum.[41][42]
As complicações causadas pela diabetes se dão basicamente pelo excesso de glicose no
sangue, sendo assim, existe a possibilidade de glicosilar as proteínas além de retenção
de água na corrente sanguínea, e retirada da mesma do espaço intercelular.
Complicações agudas
Cetoacidose diabética
Cegueira
Coma hiperosmolar não cetótico (cerca de 14% dos casos)
Hiperglicemia
Coma diabético
Amputação
Miíase
Complicações crônicas
Placas de gordura no sangue (Aterosclerose);
Danos na retina (Retinopatia diabética);
Hipertensão (por aumento de H2O no sangue, além da glicosilação irregular
do colágeno e proteínas das paredes endoteliais o que pode causar tromboses e coágulos
por todo o sistema circulatório);
Tromboses e coágulos na corrente sanguínea;
Problemas dermatológicos (por desnaturação de proteínas endoteliais);
Síndrome do pé diabético;
Problemas renais como insuficiência renalprogressiva (atinge 50% dos pacientes com
DM tipo 1);[43]
Problemas neurológicos, principalmente no pé, como perda
de sensibilidade e propriocepção;
Problemas metabólicos generalizados;
Fator de risco à periodontite.
Quanto melhor o apoio social melhor será o controle glicêmico, a qualidade de vida e menor o
número de complicações do diabético.[45]
A diabetes mellitus é uma doença crônica, sem cura por tratamentos convencionais, e
sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas
possivelmente relacionados à diabetes, a longo ou curto prazo.
O tratamento é baseado em cinco conceitos:
Isso pode ser alcançado com uma combinação de dietas, exercícios e perda de peso (tipo
2), várias drogas diabéticas orais (tipo 2 somente) e o uso de insulina (tipo 1 e tipo 2 que
não esteja respondendo à medicação oral). Além disso, devido aos altos riscos
associados de doença cardiovascular, devem ser feitas modificações no estilo de vida de
modo a controlar a pressão arterial[59]e o colesterol, se exercitando mais, fumando
menos e consumindo alimentos apropriados para diabéticos, e se necessário, tomando
medicamentos para reduzir a pressão.
O uso de bombas de insulina pode ajudar na administração regular de insulina, porém
tem custo elevado quando comparadas as seringas comuns. Outras opções incluem as
canetas de insulina e os injetores de insulina a jato.
Controle glicêmico
Pacientes com diabetes precisam controlar e monitorar seus níveis de glicose no sangue
constantemente, como parte do tratamento da doença. Isso vale tanto para pacientes que
fazem o uso de insulina, como para os que não fazem.