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AULA 2

INDÚSTRIA 4.0

Profª Ana Carolina Bueno Franco


CONVERSA INICIAL

A “Internet das Coisas”, ou “IoT”, é um dos pilares da quarta revolução


industrial. Sua adoção na indústria gera impactos diretamente sobre a equipe de
manutenção, através da análise de dados de diversos dispositivos e
equipamentos da fábrica.
Esta aula tem como objetivos:

• compreender os impactos da indústria 4.0 em relação ao uso da energia


elétrica;
• entender como surgiu a internet das coisas e seu conceito;
• situação atual da adoção dessa tecnologia no cenário brasileiro e ações
para fomentar o seu uso;
• estudar a estrutura mínima necessária para a sua implementação;
• conhecer alguns protocolos de comunicação dedicados;
• compreender os impactos de sua adoção em sistemas de manutenção
industrial;
• conhecer alguns estudos de casos.

TEMA 1 – ENERGIA E INDÚSTRIA 4.0

A competitividade da indústria brasileira também depende dos custos de


produção. Atualmente, o custo da energia elétrica é alto. Em alguns segmentos
industriais, essa despesa pode representar até 10% do custo final de produção
(Sistema Fiep, 2018).
Uma das premissas da indústria 4.0 é a redução do consumo de energia,
não só pelos custos, mas pelos impactos ambientais. De modo geral, a energia
pode ser classificada como fonte primária ou secundária (Figura 1).

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Figura 1 – Fontes de Energia

Fonte: Silva et al., 2018.

As fontes ainda podem ser classificadas como renováveis ou não


renováveis. As fontes não renováveis são aquelas que cuja disponibilidade diminui
conforme o aumento da demanda.
Já as fontes renováveis não se esgotam, como por exemplo: a energia
solar, eólica, hidráulica etc. Esse tipo de fonte provoca menor agressão ao meio
ambiente, e a cada dia há mais competitividade, por conta da evolução
tecnológica. Muitas indústrias já estão adotando o uso de energia fotovoltaica e
eólica para suprir suas demandas.

Saiba mais

Assista ao vídeo e veja como uma indústria automobilística usa energia eólica
para sua fábrica e escritórios:

HONDA energy. Honda Brasil, 26 nov. 2017. Disponível:


<https://www.youtube.com/watch?v=ZOW1kCs_lIs>. Acesso em: 27 fev. 2018.

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu alguns


objetivos com foco em preservação ambiental, sustentabilidade e energia. Dentre
os objetivos, um deles é relativo à eficiência energética (dobrar a taxa global até
2030). Mas o que significa eficiência energética?
Entende-se por eficiência energética um conjunto de ações que buscam a
redução do uso de energia sem comprometer a quantidade e a qualidade de bens
ou serviços produzidos (Silva et al., 2018).

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É importante destacar o papel da manutenção preventiva, nas ações que
buscam a melhoria da eficiência energética. Alguns exemplos:

• Sistemas mecânicos: troca de peças ou componentes básicos que


estejam desalinhados ou desajustados, reduzindo a perda de energia por
atrito.
• Sistemas elétricos: conexões malfeitas, carcaças de motores sujas (afeta
a troca de calor com o ambiente, aumentando a temperatura e consumindo
mais energia), falta de informação sobre quais áreas consomem mais
energia.
• Ar comprimido: vazamentos em sistemas de ar comprimido exigem que
os compressores trabalhem mais do que o necessário, aumentando o
consumo de energia.

Saiba mais

Leia a notícia relativa a uma grande indústria de Santa Catarina que, através de
um conjunto de ações de manutenção, conseguiu reduzir de modo significativo o
consumo de energia:

AÇÕES de Eficiência Energética no Parque Fabril II da WEG. WEG, 2019.


Disponível: <https://www.weg.net/institutional/BR/pt/news/produtos-e-
solucoes/acoes-de-eficiencia-energetica-no-parque-fabril-ii-da-weg>. Acesso em:
27 fev. 2018.

TEMA 2 – INTERNET DAS COISAS (IoT)

Um dos pilares da indústria 4.0 é a chamada “Internet das Coisas” ou “IoT


(Internet of Things)”. Esse termo foi usado pela primeira vez em 1999 por Kevin
Ashton do MIT, ao relatar o uso da computação e identificação de produtos em
soluções de automação industrial. Em 2000, ele publicou um artigo prevendo o
uso de etiquetas de informações em mercadoria, através do uso de
radiofrequência ou Radio Frequency Identification (RFID). Nesse artigo, ele
sugere uma arquitetura aberta para conectar os objetos através da internet (Silva
et al., 2018).

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Figura 2 – Exemplo de uso do RFID

Crédito: rumruay/shutterstock.

Com relação ao funcionamento da internet, para que uma informação seja


transmitida entre computadores, é necessário utilizar endereços. Cada endereço
é chamado de IP (Internet Protocol).
Na sua quarta versão, o protocolo (IPv4) é composto por 32 bits,
possibilitando o uso de até 4,29 bilhões de endereço. Com o rápido crescimento
de aplicações e devido à alta demanda, em 2011 o endereçamento IPv4 se
esgotou. De acordo com a consultoria Gartner, somente no início de 2017 havia
sete bilhões de dispositivos conectados à internet (Silva et al., 2018).
Com tanta demanda, em 2012 foi lançado o IPv6, com o endereçamento
de 128 bits, possibilitando a comunicação de um número bem maior de
dispositivos, abrindo espaço para a internet das coisas.
A Internet das Coisas pode ser caracterizada como uma rede de
comunicação na qual objetos, dispositivos, máquinas e plataformas trocam dados
entre si, permitindo a interação e a execução de tarefas ou ações.

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Figura 3 – Comunicação entre objetos, máquinas e plataformas (IoT)

Crédito: Ico Maker/shutterstock.

No âmbito industrial, a automação adequou dispositivos e equipamentos


para que pudessem utilizar a troca dados, gerando inúmeros benefícios (Silva et
al., 2018):

• aumento da eficiência nos equipamentos, por exemplo: controle da


temperatura do ambiente através de termostatos inteligentes;
• aumento na produtividade: possibilita a manutenção remota de carros e
equipamentos;
• aumento na qualidade de vida: através do monitoramento de dados vitais,
permitindo o acompanhamento de atletas, doentes e idosos;
• monitoramento do meio ambiente: possibilita o controle da poluição,
qualidade do ar, entre outros;
• otimização de serviços: com a troca de dados em tempo real, permite que
serviços críticos sejam feitos de forma mais rápida (acionamento de
equipes de emergências médicas, deslocamento de equipes de distribuição
de energia em caso de interrupção);
• transparência no uso de recursos: permite monitorar o estado de um
recurso, possibilitando o planejamento de manutenção;
• aumento na segurança: um bom exemplo é o monitoramento de aviões
online, permitindo a antecipação de problemas;
• rastreabilidade: com o envio de dados é possível rastrear matéria-prima e
produtos dentro da fábrica; também atua como apoio à logística.
Apesar dos benefícios mencionados pelo uso do IoT, ainda existem alguns
desafios, tais como:

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• infraestrutura adequada: é preciso prever sistemas de armazenamento
robustos e disponibilizar redes com largura de banda adequada;
• privacidade: muitos usuários de aplicativos ainda desconfiam das novas
tecnologias; é preciso prever estruturas e sistemas seguros que protejam a
privacidade e os dados de seus usuários.

Sem dúvidas, o maior desafio é em relação à segurança. O acesso de


hackers aos dados de usuários e aplicações expõe a vulnerabilidade desse tipo
de tecnologia. Vários ataques têm sido relatados por bancos e indústrias. Os
setores de energia e indústria já adotam normas de segurança como forma de
prevenção a esses ataques: redes isoladas, políticas rigorosas de senhas, uso de
biometria, entre outros.

TEMA 3 – INTERNET DAS COISAS: ADOÇÃO NO CENÁRIO BRASILEIRO

O grande potencial dessa tecnologia vem chamando a atenção de diversos


setores no Brasil. Entretanto, cabe ressaltar que ainda há muito desconhecimento
em relação aos conceitos de indústria 4.0. Segundo Silva et al. (2018), o BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC) consideram o uso da
internet das coisas como sendo de grande potencial para:

• estimular o crescimento econômico através da melhoria da produtividade;


• criar novos modelos de negócios e empregos;
• estimular a gestão de recursos das cidades e serviços prestados aos
cidadãos.

O BNDES realizou um estudo com o objetivo de planejar um modelo de


negócios para incentivo a novos produtos baseados em tecnologia IoT. Através
do estudo, foram identificados três nichos nos quais os novos produtos podem ser
inseridos:

• Setor industrial: o uso da tecnologia no ambiente industrial favorece o


aumento da competitividade dos produtos brasileiros.
• Sociedade: melhoria na qualidade de vida através da gestão de serviços
médicos, de segurança, mobilidade, entre outros, otimizando o uso de
recursos e reduzindo custos.

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• Empregabilidade: com o uso da tecnologia, alguns postos de trabalho
deixarão de existir. Em contrapartida, novos modelos de negócios e
oportunidades surgirão, exigindo novas qualificações técnicas.

Através do estudo realizado, foram identificadas oportunidades para o


desenvolvimento de produtos e soluções envolvendo o uso de IoT, conforme o
Quadro 1.

Quadro 1 – Descrição de algumas soluções com o uso de IoT

Ambientes Casos de Uso


Cidades Monitoramento de segurança, mobilidade
urbana e iluminação.
Saúde Acompanhamento remoto de pacientes em
tempo real.
Agricultura Monitoramento remoto da qualidade do solo,
permitindo o aumento da produtividade.
Logística Rastreamento de materiais, otimizando a
entrega de materiais.
Indústria de base (construção, mineração, Ganho de eficiência através do monitoramento
entre outras). da cadeia de produção.
Indústrias (geral) Otimização e aumento da produtividade
através do monitoramento remoto.

Fonte: Elaborado com base em Silva et al., 2018.

Além do estudo do BNDES, existem outras ações para fomentar o uso da


internet na indústria. Um bom exemplo é a Associação Brasileira de Internet
Industrial - ABII (<https://www.abii.com.br/>), criada em 2016 para estimular trocas
de experiências e o desenvolvimento de tecnologias.
Uma pesquisa realizada pela ABII com relação à adoção da internet
industrial no Brasil mostrou que as indústrias de manufatura e automobilística
foram as que mais investiram em IoT. De acordo com os resultados da pesquisa:

• Apenas 29% das empresas entrevistadas conhecem IoT;


• Os grandes impulsionadores de projetos de IoT na indústria são: diretores
de operações e de informática;
• As maiores dificuldades mencionadas para a implementação de IoT na
indústria são: retorno do investimento e a cultura da empresa (Figura 4);
• Os benefícios esperados com a adoção da IoT: reduzir de custos, ganhar
competitividade, aumentar a lucratividade e a qualidade (Figura 5).
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Figura 4 – Dificuldades em implementar IoT no Brasil

Fonte: ABII, 2019.

Figura 5 – Benefícios esperados com a adoção de IoT no Brasil

Fonte: ABII, 2019.

TEMA 4 – FUNDAMENTOS DA INTERNET DAS COISAS

A internet é um meio de comunicação na qual os dados serão enviados da


“fonte” para o “destino”. Para que a mensagem possa ser transmitida, são
necessários um canal de comunicação, o emissor, o receptor e um “protocolo”,
para que a mensagem seja compreendida pelo “destino”, conforme A Figura 6.

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Figura 6 – Elemento necessários para a comunicação

Fonte: Sacomano et al., 2018.

De acordo com Sacomano et al. (2018), com relação à IoT, passa-se a ter
“coisas” que podem atuar tanto como fonte ou destino. Os emissores e receptores
podem ser elementos computacionais que não necessitam de dispositivos de
interação humano-computador. As placas de conexão têm endereço IP, conexão
com a rede (seja por cabo ou wireless), e permitem a codificação da mensagem
através do protocolo TCP-IP. Um exemplo de comunicação usando IoT na
indústria é mostrada na Figura 7.

Figura 7 – Exemplo de comunicação IoT na indústria

Fonte: Sacomano et al., 2018.

Para a comunicação entre máquinas, existem diversos protocolos. A


adoção de cada um deles depende de diversos fatores, tais como performance,
limitação de dispositivos, segurança, entre outros.

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Os protocolos mais usados em IoT são o MQTT (Message Queue
Telemetry Transport), o AMQP (Advanced Message Queuing Protocol) e o CoAP
(Constrained Application Protocol).
O MQTT foi criado pela IBM, com características que permitem a sua
implementação em dispositivos embarcados, que possuem memória e
processamento limitados. Um bom exemplo de uso do MQTT são redes de
sensores.
O protocolo CoAP é adaptado do HTTP e é utilizado em dispositivos com a
capacidade de processamento limitado, e em redes de baixa potência. A conexão
só é estabelecida após a troca de mensagens, diferentemente do HTTP.
Já o protocolo AMQP tem um padrão aberto de mensagens middleware. É
suportado por diversas empresas, tais como Cisco, Credit Suisse, Red Hat, entre
outras (Frigieri; Parreira, 2017). Um quadro comparativo entre os protocolos é
disponibilizado na Figura 8.

Quadro 2 – Quadro comparativo entre protocolos IoT

Fonte: Frigieri; Parreira, 2017.

TEMA 5 – INTERNET DAS COISAS E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

O uso da internet das coisas na indústria traz diversas mudanças,


sobretudo para o setor de manutenção industrial. A troca de dados entre
máquinas, o monitoramento de performance dos equipamentos em tempo real e
os dados coletados propiciam, à equipe de manutenção, a antecipação aos
problemas.
Atualmente, muitos dispositivos de chão de fábrica, tais como sensores,
atuadores, entre outros, apresentam a capacidade de realizar um autodiagnóstico,

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e enviam informações essenciais para análise, permitindo ainda a parametrização
de forma remota. Esses dispositivos são chamados de dispositivos inteligentes.

Figura 8 – Equipamentos e dispositivos enviam dados por wireless a uma central

Crédito: metamorworks/shutterstock.

Esses dispositivos inteligentes trazem uma série de benefícios, tais como


a redução das interrupções e a identificação de falhas e condições de
anormalidade no processo industrial. Com isso, há a otimização do trabalho da
equipe de manutenção. Outro fator a ser ponderado é que, como esses dados
geralmente estão disponíveis em softwares que são executados “na nuvem”, o
usuário tem mobilidade e facilidade de acesso em qualquer local.
Os dados enviados pelos dispositivos podem convergir para sistemas de
supervisão e controle (supervisórios), ou para softwares de gestão da
manutenção. Com base nos dados coletados, é possível prever paradas e estimar
custos. A seguir, vamos mostrar estudos de casos envolvendo o uso de IoT em
indústrias.

5.1 Estudo de caso: indústria de compressores

Uma multinacional que produz diversos modelos de compressores tinha


como objetivo monitorar freezers e geladeiras em pontos de venda. O controle é

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feito através de sensores e câmeras que coletam dados e os enviam para a
nuvem.
Um software recebe os dados e faz a análise, indicando melhorias e
serviços a serem realizados pela manutenção. Com essa solução, marcas de
bebidas e alimentos podem fazer a gestão de performance de freezers e
geladeiras em pontos de vendas. Alguns dados obtidos:

• consumo de energia;
• status dos equipamentos: temperatura, se estão em funcionamento;
• rastreabilidade do equipamento;
• através do software de análise e gestão, é possível prever, além da
manutenção, a gestão de vendas e performance por regiões.

Com a implementação da solução, foi possível aumentar as vendas em


torno de 15%; houve uma redução com os custos de manutenção em cerca de
10%; e redução do consumo de energia em 15%. Um ponto estratégico na solução
desenvolvida é que ela pode ser instalada e adaptada em equipamentos
convencionais.

Saiba mais

ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial. diili, plataforma de serviço


da Embraco, vence o 1º Prêmio ABII de Internet Industrial. Disponível em:
<https://docs.wixstatic.com/ugd/d0c2dd_03e7146170ec4c5fb50c30945cec17a4.
pdf>. Acesso em: 27 fev. 2019.

5.2 Estudo de caso: indústria farmacêutica

Uma indústria farmacêutica tinha a necessidade de implementar


rastreabilidade em seus medicamentos. Para a realização do projeto, foi
necessário levantar informações, tais como quantidade de linhas de embalagens,
classificação por tipo e velocidade de cada linha, e levantamento de pontos de
integração entre hardware e software.
Nas linhas manuais foram instalados módulo; nas linhas automáticas e
semiautomáticas foram realizadas integrações, permitindo a comunicação entre
máquinas (com protocolos diversos).
De forma resumida, a arquitetura de comunicação e a integração com
software de serialização permitiu que os dados fossem armazenados em nuvem.

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Atualmente, a indústria farmacêutica consegue rastrear o medicamento em
todas as etapas, inclusive, na movimentação na cadeia de distribuição.

Saiba mais

ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial. Estudo de caso: R&B Pharma.


Disponível em:
<https://docs.wixstatic.com/ugd/d0c2dd_2ef305629b4645bf8b3442b9ce4cba38.p
df>. Acesso em: 27 fev. 2019.

REFERÊNCIAS

ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial. Pesquisa sobre adoção da


Internet Industrial no Brasil. Disponível em:
<https://docs.wixstatic.com/ugd/d0c2dd_ddaab800c8cc427f8e9e53791f790604.p
df>. Acesso em: 27 fev. 2019.

AÇÕES de Eficiência Energética no Parque Fabril II da WEG. WEG, 2019.


Disponível: <https://www.weg.net/institutional/BR/pt/news/produtos-e-
solucoes/acoes-de-eficiencia-energetica-no-parque-fabril-ii-da-weg>. Acesso em:
27 fev. 2018.

FRIGIERI, D. M.; PARREIRA, L. F. C. G. Protocolos M2M para Ambientes


Limitados no Contexto do IoT: Uma Comparação de Abordagens. Santa Rita do
Sapucaí/MG, 2017. Disponível em:
<https://www.inatel.br/smartcampus/imgs/protocolos-para-iot-pt.pdf>. Acesso em:
27 fev. 2019.

SACOMANO, J. B. et al. Indústria 4.0: Conceitos e Fundamentos. São Paulo:


Blucher, 2018.

SILVA, E. et al. Automação & Sociedade: Quarta Revolução Industrial, Um Olhar


Para O Brasil. 1. ed. São Paulo: Brasport, 2018.

SISTEMA FIEP. Eficiência energética: mais competitividade para as indústrias.


Globo, 22 ago. 2018. Disponível em: <https://g1.globo.com/pr/parana/especial-
publicitario/fiep/sistema-fiep/noticia/2018/08/22/eficiencia-energetica-mais-
competitividade-para-as-industrias.ghtml>. Acesso em: 27 fev. 2019.

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