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CONFERÊNCIAS
I -VII
Volume 1
TRADUÇÃO
Aída Batista do Vai
Edições Subiaco
Juiz de Fora- MG
-
201 1 -
Conferências I - VII - João Cassiano - Volume I
ISBN 85-86793-17-5
t• Edição 2003 - Mosteiro da Santa Cruz t• Reimpressão © 20ll by Edições Subiaco - Mosteiro da Santa
Cruz - Rua
Professor Coelho e Souza, 95
- 36016-110 - Juiz de Fora- MG
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268 p. 21 cm.
ISBN 85-86793-17-5
CDD 248.4
SUMÁRIO
INTRODUÇÁO, 7
CONFERÊNCIAS:
O EGITO NO TEMPO
DE CASSIANO
MAR
MEDITERRÂNEO
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VIDA DE
CASSIANO
2 Em Cassiano, theoria (do verbo theorein: ver, olhar, contemplar com os olhos, inspecionar) pode designar a
contemplação como açáo, visão das coisas divinas ou como uma determinada etapa da vida espiritual.
14 -A imortalidade da alma
15 - A contemplação de Deus
3 Trata-se de Acã.
ge 55
Do escapo e do fim do mon
5 Conferência 1,20.
6 Mosteiro é a habitação do monge solitário. Somente mais tarde passará a ter o sentido atual, indicando o lugar onde vive
uma comunidade monástica, o cenóbio.
14 - A vocação de Samuel
MOisÉS: Lembro-me
de que nossos maiores, por diversas
vezes, trataram de tal questão.
fielmente observado
' Não se sabe ao certo a que corresponde essa libra. Talvez, aproximadamente a 340g.
9 Acreditava-se que o orgaoismo possuia quatro tipos de humores: o saogue, a fleuma, a bilis amarela e a bilis negra.
Deles dependiam as caracteristicas do temperamento e a saúde do corpo.
medida
10 Estação significa, na linguagem cristã da antiguidade, um exercfcio facultativo de oração e de jejum, às quartas e
sextas-feiras de cada semana. O jejum estaciona! consistia, segundo Tertuliano (De jejun., II) em retardar a refeição até
depois da hora nona (aproximadamente, às IS horas).
Da discrição 99
_,.!r .
Abade Pafnúcio
também quer, ainda, ser nosso mestre e nos garantir, por sua
iluminação, a chegada à perfeição da suprema bem-
aventurança.
11 -Pergunta sobre o livre arbítrio do homem e a graça de
Deus
1
1 A doutrina católica ensina que não podemos, por nossas próprias forças e sem um auxílio especial e sobrenatural de
Deus, corresponder devidamente ao seu apelo. O pensamento de Cassiano aqui expresso, como também no capítulo 19
onde se encontram várias expressões análogas, deve ser corrigido. Unicamente a graça divina gera o bem no homem.
LX)X , porque não é pela força que o homem triunfo (1Sm 2,9).
É necessário, pois, cantar sempre com Davi: Não é o
livre arbítrio, mas sim o Senhor que é a minha força e o meu
canto e tornou-se para mim o Salvador (51 1 17,14). Não
ignorava isso o Doutor das nações quando proclama que não
foram os seus méritos e seu suor que o tornaram apto para o
ministério do Novo Testamento, mas a misericórdia do
Senhor: Não como se fôssemos dotados de capacidade que
130 Abade Pafnúcio
acepção
carne e o espírito
12 Cremos que não se trata aqui de parentes ou criados que o monge deixou ao sair do mundo. Mas alguns eremitas
tinham, para servi-los, seculares que lhes traziam da aldeia vizinha, o necessário para viver. Muitas vezes também, um
companheiro de cela ou algum irmão da vizinhança lhes prestava o mesmo serviço.
166 Abade Daniel
1 Devemos confessar que não percebemos o nexo do texto com a conclusão que o autor lhe dá.
188 Abade Sarapião
oito nações
-.fr'
16 Os sarracenos eram nõmades dos desertos entre a Síria e a Arábia. Na Idade Média esse vocábulo passou a
17 Uma colônia monástica para os mais avançados na vida ascética surgiu nessa região por volta de 338. Contando cerca
de 1 500 eremitas foi denominada "deserto das Celas" - do grego kellas (kellion é o diminutivo), em latim ce/las e em
português celas. Há quem prefira a transcrição Célias, mais próxima do grego.
210
Abade
7- Seria culpado quem mata o justo, uma vez que este tem a
recompensa em razão de sua própria morte?
levam à salvação
dos coxos e o olho dos cegos (cf. Jó 29, 1 5), e com a lá de suas
ovelhas aquecia os
ombros dos enfermos (cf. Jó 31,20). Os órfãos tinham nele um
pai, e as viúvas um varão que as sustentava. E jamais, mesmo
em seu
coração, se alegrou com a ruína de um inimigo.
arbítrio
dominam os possessos
19 Quanto à natureza dos anjos e dos demônios a opinião desenvolvida neste capítulo foi completamente
abandonada e com razão. Entretanto, muitos pensaram que os antigos quise
ram apenas afirmar que só Deus é unicamente simples; parecia-lhes material qualquer outro espírito composto de essência
e ser, de poder e ato, de substância e de acidente.
20 O Apóstolo opõe os astros aos corpos terrestres e em seguida, a condição de nosso corpo glorificado ao seu
estado atual.
Abade Sereno
Abade Sereno
Abade Sereno
32 - A diversidade de inclinações e de
disposições que se exercem nas potências dos
ares
284 Abade Sereno
22 Ario, presbítero de Alexandria, começou em 3 1 5 a divulgar que o Verbo de Deus não é gerado mas criado (ex nihilo)
pelo Pai que o adotou eternamente como Filho. O arianismo encontrou muitos adeptos entre o clero e o povo, causando
grande dano à unidade da Igreja. Foi condenado no Concílio de Niceia, em 325. Por volta de 350, surgiu o anomeísmo,
uma espécie de neoarianismo mais radical. Eunômio, bispo de Cízico, foi um dos seus defensores.
PÁG. CAP.
DA DISCRIÇÁO
PÁG. CAP.
57 1. Proêmio do abade Moisés sobre a graça da
dis
59 crição
2Sobre o benefício que só a discrição concede ao monge.
Discurso do abade Antão sobre esse as
sunto
61 .
3 O erro em que Saul e Acab caíram pela
ignorân
cia da virtude da discrição
255
discrição
64 5
. A morte do velho Heron
65 6. A ruína de dois irmãos por ignorância da
discrição
66 7. Ainda um outro iludido pela ignorância da
discrição
67 8. A queda e o engano de um monge da
Mesopotâmia
68 .
9 Pergunta-se como adquirir a verdadeira discrição
69 10. Resposta sobre o modo de adquirir a
verdadeira discrição
70 11. Palavras do abade Sarapião sobre a dissipação
dos
pensamentos quando confessados e ainda
sobre o perigo da autoconfiança
73 12. Reconhecimento da vergonha que experimentamos
quando revelamos nossos pensamentos aos
anciãos
74 1 3. Resposta sobre a necessidade de se calcar a ver-
ganha e sobre o perigo de se faltar à compaixão
80 14. A vocação de Samuel
80 1 5. A vocação do apóstolo Paulo
82 16. O dever de buscar a discrição
82 17. As vigílias e os jejuns excessivos
83 1 8. Pergunta sobre a medida da abstinência e do
alimenta
256 fndice das Conferências
83 1 9. A melhor medida para a refeição cotidiana
84 20. Objeção sobre a facilidade de tal dieta 84 2 1 .
Resposta sobre a austeridade desse regime quando é
fielmente observado
85 22. Sobre a medida do alimento e a
abstinência, em geral
85 23. Como se deve moderar a abundância dos humores
86 24. A mortificação causada pela uniformidade dessa
refeição e a gula do irmão Benjamim
87 25. Pergunta sobre o modo de conservar sempre a mesma
medida
87 26. Resposta sobre o modo de se evitar qualquer excesso
na medida da refeição
104 9
. Sobre as três espécies de riqueza
106 10. Que ninguém chega à perfeição, praticando somente
o primeiro grau da renúncia
Índice das Conferências
PÁG. CAP.
1 23 1. Vida do abade Daniel
258 fndice das Conferências
1 24 2. De onde vem a repentina
transformação da inefável alegria em
profunda tristeza?
1 25 3. Resposta à questão proposta
125 4
. Há
permitidas por Deus
126 5
. Nosso
sem o auxílio de Deus
127 6. É útil para nós de quando em vez
sermos abandonados por Deus
129 7. A utilidade desse combate que o Apóstolo define
como a luta entre a carne e o espírito
130 8. A razão pela qual o Apóstolo, neste texto,
após
mostrar qual seja a luta entre a carne e o
espírito, em terceiro lugar, refere-se à
vontade
130 .
9 Saber interrogar é uma prerrogativa da
inteligência
1 3 1 10. O vocábulo carne não é empregado com uma única
acepção
132 1 1 . Qual o sentido que o Apóstolo dá à palavra "car-
ne" nessa passagem, e o que significa a
concupiscência da carne
134 12. Qual o papel da vontade situada entre a carne e o
espírito
137 13. Vantagens resultantes da lentidão na luta travada
entre a carne e o espírito
259
SERENO
A MOBILIDADE DA ALMA E DOS ESPÍRITOS
MALIGNOS PÁG. CAP.
21 1 1. A castidade do abade Sereno
212 2. Pergunta do ancião sobre o estado dos nossos
pensamentos
264
213 3. Nossa resposta a respeito da mobilidade da
alma
215 4. Exposição do abade Sereno sobre a condição das
almas e sua virtude
218 5. A perfeição da alma segundo a figura
do centurião do Evangelho
221 6. A perseverança na guarda dos pensamentos 223 7.
Pergunta sobre a mobilidade da alma e os ataques das
potências do mal
indice das Conferências
223 8
. Resposta sobre o auxílio de Deus e o poder do
livre arbítrio
224 9. Questão sobre a união da alma com os
demônios
225 1 0. Resposta: O modo pelo qual os espíritos imundos
se unem à mente humana
225 1 1 . Objeção: Podem os espíritos imundos penetrar
e se unir às almas por eles possuídas?
226 12. Resposta: O modo pelo qual os espíritos imundos
dominam os possessos
227 13. Um espírito não pode ser penetrável a outro
es-
pírito, isso somente é possível a Deus que é
incorpóreo
228 14. Objeção em que se procura mostrar que os de-
mônios podem ver perfeitamente os
pensamentos dos homens
228 1 5. Resposta: O que os demônios podem e o que não
podem sobre os pensamentos dos homens
265
230 16. Uma comparação que permite mostrar como os
espíritos imundos conhecem os pensamentos
dos homens
23 1 17. Todo demônio não dispõe da faculdade de sugerir
todas as paixões aos homens
231 1 8. Porventura seguem os demônios uma ordem em suas
investidas e respeitam uma disciplina de
revezamento?
231 1 9. Resposta: Como os demônios se entendem
quanto à ordem de seus ataques
232 20. As potências adversas não possuem a mesma
força, nem dispõem arbitrariamente da capacidade
fndice das Conferências
de tentar
233 2 1 . Os demônios também experimentam cansaço em
sua luta contra os homens
236 22. Os demônios não dispõem, a seu critério, do
poder de nos prejudicar
237 23. A diminuição do poder dos demônios 239 24. O
modo pelo qual os demônios preparam seu acesso
naqueles que pretendem possuir
239 25. Os possuídos pelos vícios são mais infelizes do
que os possuídos pelos demônios
240 26. A morte violenta do profeta seduzido, e a
enfer
midade do abade Paulo, merecida para sua
purificação
243 27. A tentação do abade Moisés
266
243 28. Não devemos desprezar os que são entregues aos
espíritos impuros
244 29. Objeção: Serão os possessos de espíritos malignos
separados da comunhão do Senhor?
244 30. Resposta à pergunta anterior
245 31
. São mais infelizes os que não merecem ser
submetidos a essas provações temporais
247 32. A diversidade de inclinações e de disposições que se
exercem nas potências dos ares
250 33. Qual a origem de tanta diversidade entre os espíritos
malignos?
250 34. A resposta à pergunta proposta é deixada para mais
tarde
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