Você está na página 1de 7

Cristiano Poulos

Domingos Saveca
Fidel Chilundo
Rute Dinis
Victor Langa

Tema: HETERODINOS

Licenciatura em Engenharia Electrónica com Habilitações em Telecomunicações

Universidade Pedagógica De Moçambique


Maputo
2022
Cristiano Poulos
Domingos Saveca
Fidel Chilundo
Rute Dinis
Victor Langa

Tema: HETERODINOS

Licenciatura em Engenharia Electrónica com Habilitações em Telecomunicações

Trabalho a ser entregue no


Departamento de Engenharias,
Faculdade de Engenharias e
Tecnologia na cadeira de
Electrónica Analogica ,
leccionada pelo docente da cadeira
para efeitos de avaliação.

Docente: Albano Ribeiro

Universidade Pedagógica de Moçambique


Maputo
2022
Índice

Introdução_____________________________________________________________________2
Objectivos_____________________________________________________________________2
Objectivos Especificos_________________________________________________________2
Metodologia___________________________________________________________________2

Método de Pesquisa ___________________________________________________________2


Técnicas de Pesquisa_____________________________________________________________3
Materiais de Pesquisa e elaboração_________________________________________________3
Principio de funcionamento _______________________________________________________3
Conclusão______________________________________________________________________5
1.Introdução

O receptor Superheterodino foi inventado em 1918 por Edwin Armstrong.

O princípio de funcionamento, que ainda hoje se aplica aos mais modernos aparelhos de rádio,
constituiu o maior salto na evolução das radiocomunicações uma vez que permitiu resolver
alguns graves problemas que os receptores da época tinham: fraca estabilidade, pouca
selectividade e grande sensibilidade às interferências.

Esta sensibilidade às interferências era motivada pela grande largura de banda dos circuitos
utilizados para amplificar o fraco sinal de radiofrequência (RF) dos postos emissores de TSF.
Nos receptores superheterodinos todas as frequências são convertidas para um valor mais
baixo antes da detecção, ou seja, da extracção do sinal de áudio da portadora de RF.

Esta frequência constante denomina-se "Frequência intermédia" (FI) que nos receptores
domésticos se situa entre os 455 e os 470KHz para AM e 10.7MHz para FM.

Nestes receptores é gerada internamente uma frequência de "batimento" que se mistura com
o sinal de entrada de antena. Desta "heterodinação" resultam duas frequências: uma inferior e
outra superior ao sinal de entrada. A frequência inferior é a "Frequência intermédia" (FI) da
qual é feita a "detecção" ou extracção da modulação de áudio.

A sintonia é feita simultâneamente da frequência local e da de entrada através da utilização de


um "condensador variável" duplo em que um conjunto corresponde ao oscilador local e outro
ao circuito de sintonia de antena.

Só a partir da década de 30 é que este tipo de receptor passou a ser utilizado dada a sua
grande complexidade e dificuldade de construção nos anos anteriores por limitações técnicas.

Objectivos

Objectivo Geral
Estudar Heterodinos.

Objectivos Especificos
Conhecer o Funcionamento e características dos Heterodinos.

Metodologia
Método de Pesquisa
Carácter qualitativo
Técnicas de Pesquisa
Para a realização deste trabalho fizemos a Revisão Bibliografica

Materiais de Pesquisa e elaboração


Computador,Celulares,Microssoft Powerpoint,Livros da internet

Principio de funcionamento
Um superheterodino básico recebe o sinal ( portadora RF) da estação de rádio na antena que
está ligada a um circuito LC ( bobina/condensador) sintonizado. Este sinal é misturado com
uma frequência gerada por um oscilador local (normalmente 455kHz maior que a frequência
recebida ) e a diferença da frequência da portadora da estação e o oscilador local é a
Frequência Intermédia (FI). Depois desta conversão, é usado um amplificador de FI de banda
estreita e fixa que proporciona um ganho no sinal a ser detectado. Nesta etapa é mais fácil
projectar e ajustar um circuito de frequência e ganho fixo do que os antigos receptores de
Radiofrequência sintonizada.

Outro inconveniente eliminado nos receptores superheterodinos é a “fuga” de RF que é


realimentada para a antena nos circuitos a TRF.

Com esta nova técnica de recepção, foram desenvolvidas válvulas especiais para gerar e
misturar a frequência do oscilador local com a portadora da estação de rádio, gerando a
frequência de FI. As 6A7, 6A8, e 6SA7, e depois a 12SA7, para as válvulas americanas e AK2,
ECH21, ECH41 e a muito usada a partir dos anos 60, ECH81 para as válvulas europeias, são
válvulas " conversoras “pentagrade” " para este propósito.

Válvulas de ganho variável foram usadas no circuito amplificador de FI, possibilitando o


desenvolvimento do controlo de volume automático "AGC". Este circuito tem a característica
de diminuir o ganho quando o rádio recebe estações fortes consequentemente evitando
distorção e aumentar o ganho para estações fracas.

Válvulas como 6K7, 6D6, 6SK7, 12SK7, AF3 e EF89 eram válvulas de ganho variável.

Blocos de um Super heterodino


• AMPLIFICADOR DE RF: Recebe o sinal da antena e amplifica-o de forma que mesmo os
sinais mais fracos sejam ouvidos acima do nível de ruído

• MISTURADOR: Faz o batimento (mistura) da freqüência seleccionada pelo


amplificador de RF, com a freqüência do oscilador local, criando assim a FI, que tem
o valor tipico de 455Khz
Na saída deste estágio teremos quatro sinais:

- a freqüência de FI (455Khz)
- a freqüência do oscilador local (freqüência da estação sintonizada mais a FI)
- a freqüência da estação sintonizada
- a freqüência da estação desejada mais a freqüência do oscilador local
Estes sinais serão filtrados no amplificador de FI

OSCILADOR LOCAL: Gera uma freqüência com um valor 455Khz maior que a
freqüência (ou estação) que se deseja sintonizar, para que as duas entrem em
batimento no misturador e seja possível gerar a FI. Está mecanicamente ligado ao
amplificador de RF através do eixo do condensador variável

• AMPLIFICADOR DE FI: Amplifica a FI (455Khz) e elimina as outras freqüências


presentes na saída do misturador, de forma a termos uma qualidade de áudio boa e
de nível semelhante para todas as estações sintonizadas

• DETECTOR DE ENVOLVENTE: Detecta o sinal de áudio (BF) separando-o da portadora


de FI. Na sua saída só teremos o sinal deBF

• PRÉ-AMPLIFICADOR DE BF: Aumenta o nível do sinal de áudio proveniente do


detector

AMPLIFICADOR DE BF: Amplifica o sinal de áudio, de forma que este excite


correctamente o alti-falante e reproduza o som

Oscilador
Gera um sinal de R.F. de valor "diferente" e maior daquele que está sendo sintonizado. No
caso da 6AJ8, esse trabalho é realizado pelo seu tríodo, que trabalha configurado como um
oscilador de frequência variável (circuito sintonizado formado por L3,L4, CV2 e T2).

Não abordaremos aqui a questão, mas há diversos tipos de configuração para osciladores.

O oscilador, é projectado de forma a produzir uma frequência de valor constante e superior à


do sinal sintonizado na antena. Essa frequência, varia sempre que sintonizamos o receptor. (Os
capacitores CV1 e CV2 são mecanicamente acoplados e variam simultaneamente) Por
exemplo, se o valor estipulado para a diferença entre as frequências (sintonizada e gerada) for
de 455khz, ao sintonizarmos uma estação de 800khz teremos a frequência de 1255khz sendo
gerada pelo oscilador, e assim por diante.

Misturador
Mistura os dois sinais. O sinal de R.F. amplificado pelo héptodo e o sinal de R.F. gerado pelo
triodo aparecem na placa do héptodo, produzindo quatro frequências de valores distintos.
Essas frequências são:

• A frequência sintonizada no circuito da grade g1 do héptodo.

• A frequência gerada pelo circuito oscilador.

• A frequência resultante da soma das duas primeiras.


• A frequência resultante da diferença entre as duas primeiras. Essa é a que nos
interessa!

Exemplo:
Imaginemos um circuito oscilador no qual a frequência gerada é de 455 khz maior que a
frequência sintonizada em um dado momento. Consideremos que na antena (circuito formado
por L2/CV1/T1) foi sintonizada a frequência de 1000 khz. O oscilador estará então gerando a
frequência de 1455 khz. Na placa teremos as seguintes leituras:

• 1000 khz - sinal sintonizado.

• 1455 khz - sinal produzido pelo oscilador local.

• 2455 khz - soma dos dois sinais.

• 455 khz - diferença entre os dois primeiros.


Dos sinais acima, na prática, usamos apenas o de 455khz, que é a Frequência Intermediária.
Esse sinal de frequência constante para qualquer valor sintonizado, é modulado (contém
informação de áudio) pelo transmissor (estação de rádio) que estamos sintonizando, ou
mesmo por um gerador de sinais de bancada. Esse resultado obtido na placa do misturador, é
aplicado ao próximo estágio do receptor: o amplificador de frequência intermediária.

Conclusão
Neste trabalho concluimos que a amplificação tem por objetivo trazer a intensidade do
sinal a um nível suficientemente alto para que possa ser processado pelo circuito
eletrônico de demodulação: por exemplo, se o demodulador é baseado em detector de
envoltória a diodo, o sinal de entrada deve vencer a queda de tensão direta dos diodo.
Teoricamente, todas essas exigências poderiam ser satisfeitas com um amplificador passa
banda de alto ganho e sintonizável.
Na prática, problemas com largura de banda fracionária (razão entre largura de banda e
frequência central fora da faixa entre 0.01 e 0.1) e estabilidade tornam tal amplificador caro
e de difícil construção
Usando-se componentes analógicos, é difícil e anti-econômico implementar um filtro
seletivo (de Q elevado) para rejeitar sinais de canais adjacentes e que também seja
sintonizável (que possua frequência central variável, constituindo uma “janela” móvel).

Você também pode gostar