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Relatório 3 - Dureza da água

Qa Química Analítica (Universidade Estadual Paulista)

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Química Analítica Quantitativa Experimental


Volumetria de complexação: determinação de íons cálcio (dureza da
água).

Docente:
Prof. Dr. Mario Henrique Gonzalez

Discentes:

10/01/2016
São José do Rio Preto

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1. Objetivo
Determinar teores de cálcio e magnésio em diferentes amostras de água.

2. Resultados e discussões de resultados


Na realização do estudo de volumetria de complexação, analisou-se no
laboratório dois tipos de água (da torneira e mineral) para verificação de seus teores de
cálcio e magnésio por titulação com EDTA, o qual foram preparados 50 mL de solução
de 0,01 mol L​-1​ para aplicação que então seguiu:

I) Determinação da dureza da água de torneira coletado no laboratório:


Volumes de EDTA gastos nas titulações (triplicata):
V​1​ = 6,7 mL ; V​2​ = 6,6 mL ; V​3​ = 6,5 mL ; V​média​ = 6,6 mL.
Branco = 0,3 mL.
V​finalEDTA ​= 6,6 mL – 0,3 mL = 6,3 mL.
Para o cálculo da dureza, utilizou-se:

Dureza = (C​EDTA​ x V​finalEDTA​ x MMCaCO​3​/VH​2​O) x (1000 mg/1g)


= (0,01 mol L​-1​ x 6,3x10​-3 ​L x 100,0869 g mol​-1​/ 50x10​-3​ L) x (1000 mg/1g)
= ​126,10 mg L​-1​ CaCO​3​.

II) Determinção da dureza da água mineral coletada no laboratório:


Água mineral da marca Levity, com composição química de cálcio especificado na
embalagem de 3,190 mg L​-1​. Para verificação:
Volumes de EDTA gastos nas titulações (triplicata):
V​1 ​= 3,4 mL ; V​2​ = 3,0 mL ; V​3​ = 3,1 mL ; V​média​ = 3,16 mL
Branco = 0,3 mL.
V​finalEDTA =
​ 3,16 mL – 0,3 mL = 2,86 mL.

Dureza = (C​EDTA​ x V​finalEDTA​ x MMCaCO​3​/VH​2​O) x (1000 mg/1g)


= (0,01 mol L​-1​ 2,86x10​-3 ​L x 100,0869 g mol​-1​/ 50x10​-3​ L) x (1000 mg/1g)

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= ​57,24 mg L​-1​.
Assim como se segue em FUNASA (2014), a dureza da água é o índice da
concentração de cátions multivalentes presentes na água. No caso deste trabalho, a
referência é feita aos íons cálcio e magnésio (Ca​2+ e Mg​2+​) dentro da classificação de
dureza carbonato (de equivalente em carbonato de cálcio (CaCO3)), pela associação dos
íons com o mesmo. Tanto nas amostras de água da torneira, quanto nas amostras de
água mineral, a dureza total analisada foi de 126,10 mg L​-1 e 57,24 mg L​-1 de CaCO​3
respectivamente, sendo ambas classificada como dureza moderada (faixa entre 50 mg
L​-1 e 150 mg L​-1 de CaCO​3​) ainda de acordo com a FUNASA (2014). A análise da água
mineral, apresentou discrepância com o valor encontrado previamente na embalagem
(que era de 3,190 mg L​-1​), porém a justificativa é dada perante a própria análise
realizada, que levou em consideração o cálcio em sua forma com carbonato, equanto
que na embalagem, a informção é trazida para sua forma pura.

Mesmo possuindo tal dureza, como é visto numericamente, a água mineral acaba
por ser menos dura que a água de torneira, com possível justificativa dada perante
possíveis processamentos químicos ou mesmo por sua origem, uma vez que provém de
nascentes (regiões próximas à superfície terrestre) enquanto que águas duras, ou neste
caso mais duras, (a exemplo da água da torneira) se originam de mananciais
subterrâneos, os quais podem conter uma maior quantidade de minerais e acumular o
carbonato de cálcio conforme locomoção sob o solo (Rinzler, 2012). Ambas as águas
analisadas estão em conformidade com o padrão de aceitação de consumo humano pelo
Ministério da Saúde de acordo com a Portaria MS n.º 518/2004 que considera como
valor máximo permitido de dureza, de 500 mg L​-1​.

Questões extras:
1- O que é dureza da água?
2- Porque no procedimento experimental é adicionado tampão NH​3​/NH​4​Cl?
3- Porque é feito um branco?
4- Porque no experimento do item 2 é adicionado o complexo Mg-EDTA?
Como atua no meio reacional?

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3. Conclusão
Pode-se concluir com este trabalho que ambas as águas analisadas, tanto a de
torneira do laboratório, quanto a mineral possuem consideração de dureza moderada,
além de estarem em conformidade com a Portaria MS n.º 518/2004 que estima valor
máximo permitido de dureza, de 500 mg L​-1​, já que se constatou durezas de 126,10 mg
L​-1​ e 57,24 mg L​-1​ de CaCO​3​ respectivamente.
Conclui-se também que a volumetria de precipitação, além de ser um método
volumétrico relativamente barato, é também de rápida aplicação para a efetivação de
resultados, ponto verificado neste trabalho.

4. Bibliografia
BRASIL, ​Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria MS n. 518 de 2004. Série E.
Legislação de Saúde, Brasília, p. 21.
FUNASA. ​Manual de controle da água para técnicos que trabalham em ETAS​. 1.
ed. Brasília, DF, 2014. 22 p.
RINZLER, A. C. Nutrição para leigos. Tradução: Ana Cabrera. 2. ed. Rio de Janeiro:
Alta Books, 2012. p. 184

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