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Material de apoio -Redação- Turma Enem/UERJ

Tema 27: Voto: direito ou dever na democracia brasileira?


O voto é um direito ou um dever?

A discussão sobre qual é o sistema de voto ideal para o País, se obrigatório ou facultativo, já foi
feita à exaustão, inclusive durante a Constituinte que aprovou a Constituição vigente. Porém, devemos
analisar se a forma do voto hoje se enquadra no contexto democrático atual ou se há necessidade de
se adequar aos princípios e critérios fixados pela Constituição e pelos avanços sociais e políticos
conquistados nestes mais de 20 anos de vigência.
O voto obrigatório surgiu no Brasil com o Código Eleitoral de 1932 e foi mantido na Carta de 1988.
Estávamos no início da redemocratização após 20 anos de ditadura militar. O receio de retrocesso era
grande e o voto obrigatório, visto como uma das principais armas para a consolidação da democracia.
Agora o momento político é outro. Temos uma democracia consolidada. Alcançamos a marca de seis
democráticas eleições diretas e ininterruptas para presidente, sendo que no curso deste período tivemos
o primeiro impeachment de um presidente da República, sem qualquer abalo em nosso reinício
democrático.
Agora, precisamos continuar evoluindo na consolidação democrática que inegavelmente produziu
uma maturidade política nos cidadãos brasileiros.
E se não evoluímos ainda o que deveríamos, foi por culpa da resistência conservadora que insiste
em não mudar a mentalidade para adaptar-se ao novo mundo. O primeiro ponto a ser esclarecido é se
o voto é um dever ou um direito.
A essência do pensamento daqueles que defendem que o voto é um dever está no compromisso
do cidadão perante sua coletividade e, consequentemente, com o de escolher os seus representantes
políticos. Dentre os defensores do voto facultativo, temos a respeitada voz do ex-senador Jutahy
Magalhães, que afirmou, em um de seus muitos pronunciamentos na tribuna do Senado Federal. que
"os defensores deste constrangimento legal — que é o voto obrigatório — têm a pretensão de impor a
participação política como um modo de estabelecer legitimidade para a democracia representativa”.
Os que defendem a obrigatoriedade do voto utilizam-se, principalmente, dos seguintes
argumentos: que o voto é um dever; que a tradição é pelo voto obrigatório; que os benefícios trazidos
pelo atual sistema político-eleitoral são maiores que a relativa perda de liberdade de cada cidadão; que
o Brasil não está preparado para o voto facultativo (“o povo não sabe votar”); que falta educação política
ao eleitor; que o voto obrigatório faz com que a maioria da população vote e, ainda, que o modelo
obrigatório diminui o risco de venda do voto.
Já aqueles que defendem o voto facultativo argumentam que o voto é um direito; que a
obrigatoriedade do voto não educa ninguém politicamente; que é inverídica a afirmação de que a maioria
dos cidadãos participa das votações obrigatórias; que as nações democráticas e evoluídas adotam o
voto facultativo e que é inadmissível num Estado Democrático de Direito obrigar o cidadão a exercer a
sua cidadania.
Em 1992, quando do impeachment do primeiro presidente eleito democraticamente após 20 anos
de autoritarismo, a democracia não sofreu qualquer abalo e se estabeleceu em definitivo nos corações
livres dos brasileiros.
Alguns poucos anos atrás, uma pesquisa do Instituto Datafolha mostrou uma exata divisão nas
opiniões: 48% foram a favor do voto obrigatório e 48% foram favoráveis ao voto facultativo. Outras
pesquisas mostram também que, se o voto fosse facultativo, quem não compareceria às urnas seria a
classe média e não a classe mais carente, como se imaginava. As eleições nos ensinam que
aproximadamente 40% dos eleitores brasileiros não querem participar do processo eleitoral com esse
modelo. Entre abstenções, votos brancos, nulos, justificados e aqueles que pagam os quase R$ 5 de
multa pelo não comparecimento às urnas, ficamos próximos dos percentuais de comparecimento do
eleitorado nos países onde o voto facultativo é adotado.
Em outras palavras, usando os mecanismos já existentes – justificativas, votos brancos e nulos –
os brasileiros expressam seu desejo de não participar do importante momento de escolha dos seus
representantes políticos.
A nossa expertise em realizar eleições e a nossa tecnologia de última geração, usada nas urnas
eletrônicas, são reconhecidas mundialmente. Nossa evolução no sistema eleitoral é tão grande que o
Tribunal Superior Eleitoral já entrou na era da biometria, ou seja, da leitura das digitais dos eleitores.
Com essa consolidação democrática, evolução tecnológica e maturidade política, por que não
realizar um plebiscito para saber se a maioria deseja que o voto continue obrigatório? Se a maioria
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Tema 27: Voto: direito ou dever na democracia brasileira?
decidir por experimentar um novo modelo, qual será o problema? Qual o risco para a democracia? Quem
tem receio de que o sistema eleitoral venha ao encontro do desejado pelo povo?
Contudo, entendemos ser necessário realizar o plebiscito em duas etapas. A primeira, para saber
qual é a vontade popular. Se a maioria decidir pela manutenção do voto obrigatório, a questão está
encerrada. Se, ao contrário, a maioria decidir pelo voto facultativo, devemos discutir a fixação de um
número de eleições neste novo modelo – seis ou oito eleições, por exemplo — deixando consignado
que, ao final do número de eleições estabelecido será realizado um novo plebiscito, para que o povo
novamente avalie a experiência do voto facultativo, validando-o ou não.
https://jus.com.br/artigos/31457/o-voto-e-um-direito-ou-um-dever

Voto obrigatório: um direito ou um dever?

A Constituição Federal de 1988, que completou 30 anos, prevê que "a soberania popular será
exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos", de modo que
o voto é obrigatório, sendo facultativo apenas para analfabetos, maiores de 16 anos, menores de 18 e
maiores de 70 anos. Questiono-me se o sufrágio - do termo latino suffragium, "voto" - deveria ser
obrigatório. Acredito que o voto deveria ser um direito do cidadão, e não mais um dever imposto pelo
Estado. Nessa linha, estima-se que cerca de 85% dos países adotam o voto facultativo, incluindo
diversos países da América do Norte e da Europa. Para evitar que se repita o cenário de 2014, em que
19,4% do eleitorado brasileiro não compareceu às urnas _ o que representou 27,7 milhões de eleitores_,
o TSE criou uma campanha para incentivar o eleitor a manifestar seu voto nas eleições de 2018.
Acontece que ir até as urnas não significa, necessariamente, votar em alguém. Em 2014, segundo o
TSE, cerca de 6,6 milhões de eleitores anularam o voto e 4,4 milhões votaram em branco. Diante do
descontentamento de muitos em relação ao rol de candidatos de 2018, tenho escutado eleitores
mencionando que, como protesto, iriam votar em branco ou nulo. Para os milhões de eleitores que
pretendem tomar esse rumo, cabe esclarecer que, votando branco ou nulo, o eleitor abre mão de
escolher algum candidato. É uma falácia acreditar que votando em branco ou nulo o eleitor estará
beneficiando outros candidatos. Diferentemente do que muita gente pensa, os votos nulos e brancos
não entram no cômputo dos votos, só para estatística.
(https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/opiniao/2018/09/650108-voto-obrigatorio-um-direito-ou-um-dever.html)

O voto, dever ou direito?

O voto é um dever cívico ou um direito subjetivo? A instigante questão diz muito a respeito da
qualidade de um sistema democrático. No nosso caso, a resposta é dada pela Constituição, que torna
o voto compulsório, exceção feita aos jovens entre 16 e 18 anos, eleitores com mais de 70 anos e
analfabetos. Quem deixar de votar e não apresentar justificativa plausível estará sujeito a sanções. Que
implicações haveria para a democracia brasileira caso o voto fosse facultativo? O primeiro efeito seria a
quebra de 35% na participação da população nas eleições, conforme projeções feitas por estudiosos do
sistema eleitoral. Tomando como referência o conjunto deste ano - 135.804.433 eleitores -, iriam para
as urnas entre 85 e 90 milhões de eleitores. Esse volume menor não significaria, porém,
enfraquecimento da nossa democracia representativa, como alguns querem comprovar sob o
argumento de que o País ainda não alcançou grau elevado de institucionalização política. Tal
abordagem não resiste a uma análise mais acurada.
Para início de conversa, há um dado irrefutável que precisa ser levado em consideração: com o
somatório de abstenções, votos nulos e em branco, ocorre uma quebra de 25% no resultado geral,
conforme se viu no segundo turno da última eleição presidencial, em 2006. Pelo visto, o voto, apesar de
obrigatório, queima considerável parcela da votação, sendo razoável projetar para este ano algo como
33 milhões de votos que não entrariam na planilha da apuração. Já o voto facultativo, significando a
liberdade de escolha, o direito de ir e vir, de participar ou não do processo eleitoral, abriga a decisão da
consciência, calibrada pelo amadurecimento. Se milhões de eleitores poderiam abster-se de votar, por
livre e espontânea vontade, outros milhões compareceriam às urnas com discernimento para sufragar
nomes e partidos previamente selecionados. O processo registraria, assim, índices bem menores de
votos nulos e em branco, eis que a comunidade política, ativa e participativa, afluiria em peso aos locais
de votação.
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Tema 27: Voto: direito ou dever na democracia brasileira?
É falaciosa a tese de que a obrigatoriedade do voto fortalece a instituição política. Fosse assim,
os EUA ou os países europeus, considerados territórios que cultivam com vigor as sementes da
democracia, adotariam o voto compulsório. O fato de se ter, em algumas eleições americanas,
participação de menos de 50% do eleitorado não significa que a democracia ali seja mais frágil que a
de nações onde a votação alcança dados expressivos. Como observa Paulo Henrique Soares, em seu
estudo sobre a diferença entre os sistemas de voto, na Grã-Bretanha, que adota o sufrágio facultativo,
a participação eleitoral pode chegar a 70% nos pleitos para a Câmara dos Comuns, enquanto na França
a votação para renovação da Assembleia Nacional alcança cerca de 80% dos eleitores. Portanto, não é
o voto por obrigação que melhorará os padrões políticos. A elevação moral e espiritual de um povo
decorre dos níveis de desenvolvimento econômico do país e seus reflexos na estrutura educacional. Na
lista do voto obrigatório estão os territórios da América do Sul, com exceção do Paraguai, enquanto a
lista do voto facultativo é integrada por países do Primeiro Mundo, os de língua inglesa e quase todos
os da América Central.
A facultatividade do voto, ao contrário do que se pode imaginar, animaria a comunidade política,
engajando os grupos mais participativos e vivificando a democracia nos termos apregoados por John
Stuart Mill, numa passagem de Considerações sobre o Governo Representativo, quando divide os
cidadãos em ativos e passivos. Diz ele: "Os governantes preferem os segundos - pois é mais fácil
dominar súditos dóceis ou indiferentes -, mas a democracia necessita dos primeiros. Se devessem
prevalecer os cidadãos passivos, os governantes acabariam por transformar seus súditos num bando
de ovelhas dedicadas tão somente a pastar capim uma ao lado da outra." Valorizar o voto dos mais
interessados e envolvidos na política, pela via do voto consciente, pode evitar que conjuntos amorfos
participem do processo sem convicção. Alguns poderão apontar nisso posição elitista. Ao que se
contrapõe com a indagação: o que é melhor para a democracia, uma minoria ativa ou a maioria passiva?
A liberdade para votar ou não causaria um choque de mobilização, levando lideranças e partidos a
conduzir um processo de motivação das bases.
O voto obrigatório, vale lembrar, remonta à Grécia dos grandes filósofos, tempos em que o
legislador ateniense Sólon fez a lei obrigando os cidadãos a escolher um dos partidos. Era a forma de
conter a radicalização de facções que quebravam a unidade em torno da polis. Ao lado da proibição de
abstenção, nascia também ali o conceito de distribuição de renda. Já entre nós, a obrigatoriedade do
voto foi imposta nos tempos do Brasil rural. O voto compulsório se alojou no Código Eleitoral de 1932,
tornando-se norma constitucional em 1934. O eleitorado abarcava apenas 10% da população adulta.
Temia-se que a pequena participação popular tornasse o processo ilegítimo. Hoje a paisagem brasileira
é essencialmente urbana e os desafios são bem maiores. As contrafações se multiplicam. Os desvios
se amontoam. O caráter amorfo de mais de 50% do eleitorado é responsável por muitos deles. O eleitor
desatento não sabe, por exemplo, que o voto num "abestado" ou na celebridade que lhe é mais simpática
acabará puxando outros nomes de que nunca ouviu falar ou sonhou eleger. Também ignora o fato de
que seu candidato, mesmo sendo bem aquinhoado pelo voto, poderá ter de ceder o lugar a outro, de
inexpressiva votação. E, assim, o desconhecimento da mecânica eleitoral expande, a cada pleito, a leva
de oportunistas.
As eleições de outubro vão demonstrar, mais uma vez, que o pasto alto, verde e farto é a cerca
mais segura para acalmar rebanhos e perpetuar o status quo. Mais eficaz que o alimento do espírito, o
único que pode fazer de um território bárbaro uma grande nação.
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-voto-dever-ou-direito-imp-,615446

Por que o voto no Brasil não é facultativo?

Após a apuração completa dos votos do primeiro turno das eleições municipais de 2016, realizado
neste domingo (2), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que cerca de 25 milhões de eleitores
não compareceram às urnas. Além disso, em nove capitais, o total de votos brancos, nulos e de eleitores
ausentes foi maior do que do candidato que ficou em primeiro lugar.
A eleição de 2016 repete o observado em 2014: no primeiro turno, 27,7 milhões de eleitores não
compareceram às urnas. Outros 6,6 milhões anularam o voto e 4,4 milhões optaram pelo voto em
branco. Somados, foram mais de 38 milhões de votos invalidados, 4 milhões a mais do que teve o
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segundo candidato, Aécio Neves. Portanto, algo próximo a 30% dos eleitores invalidam seu voto de
alguma forma nas eleições brasileiras, praticamente um em cada três.

No Brasil, o voto é obrigatório para todos os cidadãos com mais de 18 e menos de 70 anos de
idade. Isso representa cerca de 86% dos 144 milhões de eleitores. Mesmo levando em conta que 14%
dos eleitores não precisam votar (o que engloba menores de 18, maiores de 70 e analfabetos),
chegamos à conclusão que boa parte do eleitorado prefere não votar ou então não dedica seu voto a
nenhum candidato. Também tem crescido a rejeição ao voto obrigatório no país. Pesquisa de opinião
do Datafolha de 2014 revelou que 61% dos brasileiros são contra essa obrigatoriedade.
É por conta desse fenômeno que especialistas apontam que o voto facultativo – ou seja, situação
em que os cidadãos podem optar por não votar – já é uma realidade prática no Brasil. Apesar do que
está disposto em lei, as pessoas não encontram maiores embaraços ao não votar. Muita gente advoga,
inclusive, o fim do voto obrigatório. Essa medida seria benéfica para o país? Quais os prós e contras de
adotar o voto facultativo?

O que diz a lei brasileira sobre o voto?


Favoráveis ao voto obrigatório expõem algumas razões segundo as quais essa regra deveria ser
mantida. Em primeiro lugar, o atual estágio da democracia brasileira não permitiria o voto facultativo.
Grande parte da população brasileira ainda vive em estado de pobreza e baixo nível de escolaridade.
Essas pessoas desconhecem seus próprios direitos, como o direito de votar. A tendência é que o voto
facultativo retire das urnas justamente populações excluídas do processo eleitoral.
O segundo argumento é que o voto tem efeito pedagógico. A obrigação de votar força todos os
eleitores a pensar na política nacional, mesmo que apenas a cada dois anos. O resultado de longo prazo
seria a formação de uma sociedade com uma cultura política forte, em que o hábito de votar e se informar
sobre política é comum à maior parte da população.
O terceiro argumento é que o voto obrigatório faz com que mais da metade dos eleitores participem
das eleições, o que confere mais legitimidade aos seus resultados. Nunca aconteceu no Brasil de mais
de 50% dos eleitores se ausentarem. Dessa forma, evitam-se maiores controvérsias quanto à
credibilidade das nossas instituições, algo importante em um país com uma história político-
institucional bastante instável.
Por fim, temos a questão do custo-benefício. Tendo em vista o risco que o voto facultativo traria
(menos credibilidade aos resultados das eleições, por conta do baixo comparecimento), o voto
compulsório é uma boa solução, já que o eleitor não é seriamente afetado e o sistema eleitoral é
beneficiado (pela participação maciça dos eleitores).

Por que tornar o voto facultativo?


Agora, vejamos alguns argumentos de quem defende o voto facultativo a todos os eleitores. O
primeiro é que o voto deve ser visto como direito, e não dever. O eleitor tem todo direito de participar da
eleição, se quiser, assim como deve ter direito de se abster se assim preferir. Pode ser que ele não se
sinta apto a escolher algum dos candidatos, ou que ele não tenha certeza de qual deles é o mais
qualificado, ou então simplesmente não querer dar seu voto a nenhum candidato. São todas opções
válidas e democráticas.
O segundo argumento dos defensores do voto facultativo é que praticamente a totalidade das
democracias concede a liberdade de não votar a seus cidadãos. Para ser mais preciso, 85% dos países
adotam o voto facultativo atualmente, de acordo com dados do ACE Project.
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Isso inclui a quase totalidade dos países desenvolvidos na América do Norte, na Europa e também
alguns vizinhos nossos, como Colômbia e Chile. Apenas 19 países – entre eles o Brasil e boa parte da
América do Sul – adotam o voto obrigatório.

O terceiro argumento é que voto facultativo seria praticamente sinônimo de voto consciente. Com
a liberdade de não participar das eleições, tenderiam a votar apenas aqueles que realmente se
interessam por política e que, portanto, teriam mais conhecimento sobre o assunto. Isso diminuiria as
chances de candidatos corruptos ou incompetentes se elegerem. Uma pessoa que vota apenas porque
é obrigada a fazer isso tem maior propensão a fazer um voto irrefletido.
Por fim, os defensores do voto facultativo discordam que o voto compulsório seria capaz de
fomentar uma consciência política na população. Se assim fosse, argumentam, o Brasil já teria resolvido
a maior parte de seus problemas políticos e sociais, uma vez que o voto compulsório já nos acompanha
há mais de 80 anos.
As verdadeiras soluções para fortalecer a cultura política do nosso país seriam outras, como dar
um salto de qualidade na educação básica, resolver o problema da desigualdade econômica e superar
as demais mazelas do subdesenvolvimento. Esses são fatores que impedem que boa parte da
população conheça seus direitos e compreenda o que de fato acontece na nossa política.
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/por-que-o-voto-no-brasil-nao-e-facultativo/

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