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Di le tm tg ap ta ‘nip ha Fe Seo ae ‘Seren cm cen tc ae pce et (fits fre nen ents, a kn pinanontnue cate Lp oops set ae getter aaa a et ‘Rode asi; Nom Proce, 2009, " Siac Rio ao.20-9 ‘adits ceca tie ‘SiRednsoe Vaag I Sn ic Ano Mata Miner boat Dediamae ‘© que acontece na mente do leitor? (Os processos de construcéo mentais durante a ‘compreenséo textual do ponto de vista da psicologia da linguistica cognitiva." Woden Seba: pied de Kole Lande Tdi: Hans Par Wier (UBCE) 1 Inerodugio ‘Acapettnca ds prises cotdiana da eeu sugere que er sige cae do eto um sentido, Essa manele de ver ture podera ser cracterzada (Oster conniueme de oe As eres comsiueme de pala. As paler im am iicads, Orifice das rages read combinaio dos, ‘iio das paras, signfiade dr tects eda combina des i fade dos rg. tree cd rd compreender execu do ten. ‘A prince vista, xa intepreagio pode puecerphusivel, mas, do ponto de vta da Pacoogi eda Linguistica copii, ela €inadequada. Amibas 1a dcilinasprespsem que o ltr nfo exe um significado do te. Maio po contro, © que ele fx € consti se sigifiado com base no tera, eorrendo 4 seu conherimento peo. Dependendo do conhecimen- ‘0 privo, mas também dst meas exabelecids e das expectatvs do lito, © rerlado da construgs pode sr diferente (0 present abo farece uma veo geal sobre algunas suposgesFun- amentais sobre algun edo empiicos dx Psicologia eds Linguistica cognitive quanto 20 proce da compreensio tual. Ness discus, as seuintes ques ocupamo primeio plan: Qual £0 papel do exo aa compreensio exial? T SCENTS Weng “Wie gobi os Koph der teen? Mee Konentnponae ee Tames ta Sd yg ee Sos tigpa te BLOMIDORN, Hang BRENDL, Bake WASNE, Uh 1 GON) Ta Voom dre ba bch 2005 de Hie hr Dew Spe Ga ke, Now Yor Walter Se Ge 206,» nme + Como os sigificadosextns 0 representados mentalmente? + Come sargeacoerncs na compreenio tex? + "De quese waa!” — A diego de procanos ments de bus. +O qieén%0?" — O cont entre nfragio dada nformatso nov 2. Qual 60 papel do rexo-na comprecsio textual? De onde se pde conclu que oleae no ex do texto ur signa, sara constr? Seum texto, de to, 30 contd sigfcado nenhum, 0 que ‘ent, que le tarde conutbubo para a comprensio textual? Poa > ponder 2s perpuna, ciarems,pineitment, um exempl de Brasfod Jobson (1972 Exempla (): (© prcetinen, ramen mei simples Primers, vot onden aco sat em diets grupos. Naren, também pose! que una ps ‘ofcente— dependendo d questo de gan stem a fe. O imertne fperminee adeno, ioe dha tre de nee coisdemasadarente owas do que domasadamente mss. Un ee se pode cme ban (i Teclnente todo pode apeteercompliado, ms logo voto aie cons gun xe perfume comum. Delmer, podoasprompr ue ‘lee tomar completamente spt den em bre: Quando 9 proses to sabato dis em diferentes groper Ble pom eto, lewd par on devioslgues Nx mula da eas, si wads nowament Eno todo oc comers noramente, masassin a ia [Numa pequst alias por Bransford & Johnson (1972), um grape de ‘exudante do ensino médio, depois da leu dese text, teve de salar a sn compreenilidadee repodurie o eu conteide, Ae anges da comme [peensbilidade eo edo da ese de reprodugio foram evo baie, (Outro grup de sues dessa pesquisa recebeuo mesmo text, as con a informagioadiional de que el ata do asuato “ava coup’. Nese grupo, 2s anligdes de compreensbidade eos rstltados da trea de producto foram daramente melhores, 'Nofundo, © qu é dif nese exo se suo? Evidentement, os ext os costumsivs de compreensbildade, como 2 “impliciiade inguiscc” (exages bres so de palavas faa), no explicam essa difeuldace, Ar oragcs no sto nem demasiadamente longa, nem demasadamente en- «aixads. Também, no contém palavasdeconbecdas (por eseodate). fax de que, apes de tudo iso, elas so ifementecompreensives sem sulo mostra chnimente que contri de uma representagio mena do concedido do texto tem éxito apenas pea ativagio de onhecimentospvios ‘ematcamente relents (bres avager de roupas). ‘O carter consrutivo da compreensiorertal pode ser demonstra, tam- I, pelo exemple segue Exerplo (2) ‘A fl conv pasar de eo. la pegunon sl poia Cimjoge de Monk lf area quarto e mee 20 eu cof de porn, tus een ds ecu rida Crianas, jf no fim do ensino Fundamental entendem ee tro cto sn Bless tem de oto ees vive, de proatres u de ours conor} COthado de pst, ese rest &corente em vros nies temic, come demonsragraficarenteo guaro 3. O tema superior do vex & "a roe de Imatria ede engi nos sistema eclpcos”. Um tema que the sti subor- dinado (¢ 20 ual 90 devorter do texto, poderam ainda epi outrs) é “ada alimentary. A eta, por so ver esi suborinados os tema “prodores”e"cosumidors.O tema plantas’ eno, et subordinado 30 dor "prdutors, ee E note que, apes da inwoduso de um tema subordinado, © tema -supatior vague ua progresa. Quando, por exemplo, 8 cade aimentares so nuda, o tema superior da roca de mala © enegia mantle onservad. Quando ofl us plana, ambér se il, impliciamene, dos plodtnes, das cai aliments eda roca de maria eenexpa nos sise- ‘ns eclgicos (Figur 3) Figua3: Representa gris do mito aie temic do texto doesemple (9) “eae mine eneg {coli tiene (Quando se inuoduz 5 incerrompe ou se conclu um tema num dete ado al di-seaenvender que, ese nivel i ums roca de tems. Quando ne soma, aura deteminada passage do text, 0 mimero das mudangas de ‘ena em todos os nes, encontam se + patagen exuals ae quis nfo core nenhuma mudang de tema (ae ‘hos com tern continuo) + ptegens textual nos qual ore apenas uma ou algumst mudanat {recs co mudanga suede tema) “+ pamagen tetunis no qui ocortem muta mudangas de tema (uechoe ‘com muadanga basa de ema). [No texto citdo (exemple 6), 0% techos tematicamente contnuos so spontades com o inbelo "+"; os uechos com mudange emia ase, ‘como simbolo“/ eas madangas emai ab-rupas com osimbolo "A ineasiade da mudangstendsica rem um papel imporcane pura o grea mento dos process menais de busca neces. Em cesumo podeseaimar a comprensio de vxto € um proceso de ‘consrio mental de coeténds: ase process, pode-se distngut,an- ter de sudo, ene 2 construgio local e construct global de coedacia Nam texocomplero,podese dsingulr ene miliplos nies temdcos. ‘Acompreznsfo textual exgeprocesss de constugdo de coeénca em wo dos eet evi, Dependendo do nimero te niveis nos quae mudangae temédcas ocorem, 4 constusiotemdtica do texto &continus em alguns luechoseem outs, decontinua, Nas pasagens de cextotematiamente desconinus,¢ possveldistnguir ene mudangas temdccas mae sues ‘mals brutes 5. "De que te trata?” — 0 gerenciamento de processos mentals debusce 5.1. Tépico ecomentsio (Como jot demonstradoacima, 4 comprecnsio de textos sempeeexige Aoletorstvago de eoshecmentospévos. Ao mesmo tempo, sbese que 6 proaasamea de nformapiesnacomprensio — isto € eonsrucio de ‘epresentagses metals — ocote, necessariamente, numa meméris de eur ‘a prao com capacidade limita, o que permite apenas aatagéo de uma ‘paquena pace do conhecimento prévo (Baddeley, 1986) Para que o kite pots atvar, sempre, a parte do sev conbscimento révio elevate 0 mo ‘mento pat ema cm questo, & precio que ele tba de que ila aque ‘momento, O lito preci diigo foc da sua tno! sempre pars o ema fail en caso de uma madanga de tema, preci deslocar ese feo con- Terme as crcunstinciat. Portam, ee tem que cumprira tarts do charado _scompanhamento do fco (Fob Nachfbrang). Os snsis de comand ne- __ cero para cumpri ea tare so cansmitios, em cada cs individ, pels dads do pico. «ame se abe, postive ding em cada oragio dois componente do "ented infra: o tpi e 0 cometro [tema crema; dado ove (0 pico & aqua pate da oreo 3 qual o todo diz respcito, ou sj, € 0 ‘constiunt ido texpito do qual sedi alguma eos; o comentiio, erecta 20 tema um po de infemao nova (Halliday, 1970). O sip o, ento, tere, por ama dives, como um tipo d endreo: le indica qual pte do modelo mental precisa srfoalzada, © comentto, 2 conti, foxnece as pitas concrete pars 2 coninuldade da constugio do modso mental Cato ba agua madara de tema, otic sere amb, como ‘Simul iil para um proezo mena de basa pel refrente em ques tio. O proceso de busca amie, oportunamente em dents ales de represenigso mental "Osinas de comand pasos process de busca, ransitdos pls info fags Spe, contd eguintes pametos:pimeirament, salina Zo etc shure oun houve uma madanca temic; mum segundo mo- | ment, ele cepa a aber ve hoove um mudanga tema suave ou bru, | uj seth prec rena um deacamento maior ox menor do foc | em ecrito liga, olor roche informages sabre 0 dominio de busca, fj fnalment, uma desig (am po de "mandado de capt’ do referent "A figura 4 most a forma de um fuaogrma, o deconer do gerencae renga du aengio durante scompunhameato do foco (Foke-Nacfbrane| (para simplicar, foram emiids inicio eo fim do procesa). De acordo com ea concise, o leo entific iformagio pica cm gusto, Compara com o reference focalzado até eno e, no aso de concordncia, Inantém o foc ou 0 ao de dicornes procure represenagso mental por um novo referent (Sdn 1983) 20 wana a whee, agi enantio de ace es, com as informa ‘pc dare dic usu dria ast det ps tec. ‘Quando, dept duns mans em «lng do nao toma ecu cm ‘oven dies nmr du ea, aerate porns pare docmene soi. Em our conten, ene none ann chido (fee Borg, 2009 Figura 4: Fuxogama sabre oprocesso do gerenciamento da atengto du ante a madanga de foco Vine eifques Process ro |_| ae mal > [7 oa smnenads dead “tea or conseuine, mima muda ema, anova descr de pico pode so er compe como antigen como demonsta acm seginte (7) no qual a madanga de tpl no & peers imeditament, Example Jeo defi pas Lode c "(ld rum modal ste. 5.2. Referéocas promominais Com istaaogeeramento ds tego, referencia um ober por meio dem pronome dininguese, sence, da reerécia pr meio de um tome, Uma refeénca pronominal sinala 20 liter que 0 reference jé fo Incroduido explickament, que oreferente Se encon anda no foo asa, de meng e que ee pode sc denficad Inequirocament, por meio 40 “rimer™ «do "geno (Gattod & Sanford, 1983) Avalide des rere ost epecaimente quando vilda, com nos exemplos segues: Exerpls (8): (a) Mora nvr vel pr Ince Be no inh um motor Maia pegs mse deco do an, oa ego un para Boe, Econ mato pnd, co (8) Maria xeon su cpl 0 acto. Be cramuta cm Em todos ots empl, o uso do pronome como forma de refréncia to referent ¢nadequado: no exempo (8), 0 teferente sind no fl into ‘dso explicate no explo (8b), referent nose encontra mais no fe deaensi no exempl (82.0 pronome no €sufientement seledvo para poder identifica o referent nequivocament, por meio do “nimers”e "pines 5.3. Referéncas nominais es problems denparscem Imodiatamente quando se ue em ver do pronome, um grupo nominal com: um nome adoquad (e navi, a mal, @ ‘hapla). Por conpuite, uma reeréncia nominal sai 30 lito que no ss pode presnupor necearlaente que o referent fl ineodusido exp ‘amente, masque le pode enconteas,tabém, fra do foc aul deaen- 0. Alem diz, um nome oferece um “mandado de eps’ do referente ‘muito marco do que um peonome ‘Conforme x queitio de ex: quantosnivis de representagio mental & posivel procrar por wm referent, podese finer mais diferencagbs na ‘lerincias nomi. Para dar umn exemplo, supe 2seguint suagio: tum texto tata do wo cena de azoplanos por eonsegint, para ino dass do temo, saz tamblin 2 palavaserpleng; numa nova referencia oer, € pose usa mals una ven plows seeplne; ate, ens, de uma simples reocrincia. Nese caso, 2 busca pelo seferente pode ter xt em irs nies de repecsentagto mental (representa de peri, ‘representa proposconal ¢ modelo meatal), porque hi concotdindas em todos os ts nie. ‘Conti, sel pose, ramon, waa palswa aie ou sj um sindi- ma, Net cao, abuse cl ceferente pode ter to apenas em dol nivesde repesenacio mena (represenago proposicinal, modelo ment), porque no lve de upc nto se mosra mais enum concordincia.O proceso ‘de acompanhamento do foco[FvkurNecifiran], ou sl, da busca pore ferent, portato, rum pouco mai dil todavia, do pono de vista lings, etext toma-se mae varind, Finalmene sera pose, também, usar pasta mee aéo ou sa, uma enealinagie lx: Dee modo, no eu apenst uma nova pale, mas {im novo conceit, de modo que busca emblem a pode mae ato n0 vel proposiional, mae apenas no iel do modelo mental pois & apenas ese nivel que hé uma conconddoca enue as denominaies avo © meio séro. As ponbldads ds vrablldade ingles, deze modo, aumentam ‘nds mals, as pelo prego de umm aompanharneno do foc [Fobur Ne- ‘frag sind as compliado 5.4, Mareagio do tépico ‘Ouao parimerro de busca no acompanhamento do foco (Foku-Ne- hftirag€aitensdade da marcagio de topic. Servndo-se de secusos titicos, pic de uma ora pode ser maeado em graus dfeenes de Imensidade (Gin, 1983). Por explo, peessupondo que ura pasoa che ‘mada oto € 0 pico, vése que esa Fangio € marcada na orsco (93) com poucsinensidade ena ora (90) comm mite Exemplos (03) He goss dai min, (08) Qua to Jnl ar deur maison © frau de marcaco sina 0 leitoe 0 tamanko do deocaenco ness sitio de foco (Fokur Vince). Uma mazcagao fac ¢ interprerads pelo leer come wna pists de que otpico em aso fi mando. Uma mares forte €araliada como ur indico de que howe uns mudanga de tépica (lecher, 1985) Por consguine a indicaio do pico, 20rd, contém uma sie de pa- ‘metros de busca que, ama mudanga deena, orienta o processo meal de buss pela eleenre noo. Esser parkmetros de busca prism se sinto- ‘lzadas oportenamente uns com os outros: quanto maior area de bases © ‘quanto mais enidades ques assem 20 relents em questo ea conte er maisertoo “mandado de eptur’ preci separa que a busca termine com Bie, Em tsumo, podese aliemar a compreentio de tatoenvelve a cont tnugdo de dientes formas de sepresenraghes mens que fm que ser coerentes tanto no dominio local quanto no global. As instruges para a ‘constuglo elo dadas em forma de inforisagés de comentiia. Een so ligada oporcanamence com Informasdes de tiplco que indiam em que lugar do modelo menu ec xe dando a construgio mental A informa- ode pico serve como eivul para urn proceto mental de buses em ‘miliplos aisels de sepresentapio. Por consulate, aa formagio peilca das informages de spico,surgem 2s questesseulnts que o aor pre- ‘de responder com base ex conideragiesracionat ou itmplsmente de ‘modo Initio: + O.quese encontss sualmente no co de atengio doletore que conhe- ‘cimento piv et asad no momento? +E prec eliza um desloamenta maior ou menor de foco? 1 Seri que « mares do tipo corrsponde a deslocamento de foco «+ Serdque ee de buses pelo tefeene€especifiada sufcenement + Serb que a descriso (o“mandado de captra) do eefeentetsfente- mente ca pata qu se pos enclose diculdades? 6.0 que & novo?” — O contato ent a informario dada © 2 informagio nova ‘Quando se cons uma unidadecomplexa, ll saber quassubeaeis ji foram cumpeidase gue ands aio. so val amb pra a compreensio textual Para poder taia aa inde, o ator di 2 itor coninasen te pisas dace sabre 0 ue & nove €0 que ee (0 aut) presse como ‘conbecdo Cicett” porue, na materia ds vee nem o autor, nem oe toc tm consciénia del), Essa afro pode ser hasta pelos exemplos sequins (103108) xemplos (10): (40) Quem bejou oie ois Mai gue Bou Jose. ‘As das eens em (10s) redaonan-ecortearente una 2 outa, Nae tuna da segunda orgie, se mabe quo ako foi bef. Eve io expres ‘embém pl formal da senteng. Do mcm modo, 2 formulaso da funda oaySoaprimeo que énove, nmealamene, gue fa Mara qutou ‘Jo. Ao contro daz, a quenis de serena er (10h) no core: {UOB) Quem bao Joe? “Fore Jo ques Maa bea. [Aqui também, jst sabe, na leew da segunda oragio que Joo fot ‘jad, mas a epund oragio i 2 entendet,erroneamente, que es in- formagio wera nova (0 que, deft, no), No entant, ea asnala como informagao couhecda que fol + Mara que bejouo Jodo. Contd, esa, de fo, am nova informasio. ‘aime exempo vila uma tora que Haviland 8 Clack (1974) cham ram decontato entre informagio dada einformasio nov, Conforme xe ‘oncrit, hi um acordo thio enteo autor ol segundoo qua oor Assn pra leo, por meio de recursos atccas, 0 qu & now © 0 que LUnguisuca ena pepecve semi le pressupce como canes; conorme a mesma convengio,é por ees tine que o lier se arena no proceso de compres © Ilo, eno, endies, de um lao, a informacto pressuposts como dad, de outo, 1 informsco asinalada como nova. Ee ws 3 informa, or assim der, “asia! pars encontrar, na represenasso mental consul, um objet 0 quale reer ens informasso antiga. Em eid cle wre anova informa para ipeciicar 0 objet ainda mai "HE uma multipliidade de formas de aplicacso do conto ene infor rmagio daa e informagio nova. Um exemple €0 wo de advébios como “ambén,“bovament” ou “ain, cada um dos qi ain informa conhecde, Os exemplar spsices (112 — Ie) podem trae ca ama: Exemplos (1) (Mia) Elsie tombe a CD) Bisbee muon tga (te) Elsbernd et a [No exemplo (112) 0queé novo €0fito de Bisabete esta sgl Asinalase camo conhecide que hi ainda outa pesos ques gu, No exemple (11D), talon énovo qua Bliabete ati aqui. Como conhecdo,éainlad que lsaber hava sido (antevormenteesiveraal). Noexemplo (11), por sua ver, €nvo que a Blabere eal Como conheido tial que ela jfesteve all anes. 6.1. Tépico!comentiro informasso dada/informasso nova Aeron ene informagio ania einformazio nova coincide mo fre _uentement com aguea ene pico ecomentirio;nomeadamene quando ‘pico fot introdiido so quando ee antigo enquantoocomentrio. novo. Tedavia, pen dessa congo emprcamente encontads, bas at Aisinget nose referer 3 mesms cass. A ferenciaio entre epic €co- ‘mentiio sina das fangs diferentes ds components de uma zene com rag 20 modelo mental em questo, independentemente ds queio, deo que lor jabe. A diferenciagio ene “ado” ¢ “novo, no entato, ‘efeese expecilmente ao conbecimenteprévia, Ea fomenta a contro ‘menu ds creéncla por meio ds plata bre o que fe cumpridoe quis sso de constuto ainda esto por vic Por so, € possvel que o comet, de uma ora jf aja conhecido, pr exemplo, quando informag6es ante- ‘ores sto repetidas, ov que 0 tépeo de uma orto sja novo, por explo, «quand, com ese epic, se ineroduz um now reference. A tabela 1 mesta ‘ums iso ger sobre a combinages posses das ds dings Tabcla 1: Combinagbes poses das distinges ene dado — novo e — coment Ti omens [Gennaio drum ema pene deforma Date [nme deum nov diese | Comic de naira Nee fro tum eae 6.2. Infertnciae (Quando autor sina que presse uma detrminadaiformagio sso no significa necesarlamente que ea, de ito, sa conheide detox, Nese ‘so, nose tata necetariamente dem eo do autor. A comunicato de [gu algura cis & conheclds Fequensemente quer diet que, “no fundo", {informa devers er coubecid equeo ltr, or conseguite,devera terescetila ua represenacio men. O ler, eno, &conviado a fer ma Infrae a seraceneat o“spostamenceconkecida” a repesence so mena ‘A neesdade de realizar ess inferéacias € 0 fundamen, mbém, de ui itemise, por example: Exemplo (12) Acie, ua Tab? Acqua, abt ive! [A segunda eas communica como nova informa a de que aa ect Vote do lad equerdo, ms, com a pala abe, ssinala como infor- rmagio dada que o outo Lado da run (so é, lado dito) amb o et [Naturalmensea primeira org, segundo a qual hum Tibi vindo do ldo ici, entra en confi com es repreentagg. Ese conflito resolves por kc apa ocx mae pera Saeing v2, ‘Akan Onl ata Repen Docs Ah RDA) ene 1937 €170. Sonar en de lan, tnd i di senpnegron meso honed ml hi mod) Tem ce pp de ‘Sune singe [| Gotan ier nde pencine 3m etm oo he Sundin ort Sn rc bbe gn O combate ope 30 SERN de gid Dsmpeio iseaofaede Thon go ch ‘ocd ins 100k esos Om 20> ace dep! pra 615 Ig Prowl fac btn ide 14 tle slo le, "adam aspen deme mnie ve Wipe Spon no wa {sb cadeg:ppe ania) Infertaciamaliciso-irnica de que Tabi nfo conca como um patcpante do rinse. ‘Um pouce mai sofiicada armas segue de Bernard Shaws xemplo (13) ‘Sou comecdo pla mints, masa deconstar noporo de Nova York mt ei da Librdade nen ne eu pode cepa Asiale st com cohecdo que Shaw € um mest da rola € que, apene iso uma ionin 2 qual nem ele pode cha Asi, pos lets impl- tamenea questo: que rniapodeia sees? Como noo asinalse que ndo ot ‘Shier que tea dade coneruiao poto de Nova York una eis d Liber de. Amba safmages podem serials pl infrénca de que é una iroiae- constido uma esta da Libera, jusarene no poro de Non York. Em eoncuso, pode eno afimar: a compreenso de texto consuls da consgio de malipas repeesenagdes ments em diferentes nives de = presenaio. Neste proceso deconsrsio, oer rcebe, entre outta cis, Insruges pura a constrcio da cottacia ma forma de pists sobre a infor- smagies qu le sfoconbecdas ou sea, que Si pressupastas como co- bec) e sabre 2 informagées que les novas (ou sea, que so suposas como ainda no conhesidas). Asim senda, vse queo auto aplica aera comunicaa de eer igages com o que €conecido, defo ou supost ‘ment, a letor. Crude, Mma divist impli de bao etre o autor coletoy, demado que o autor encarteg oletor de determinadas ineéacas ‘medida qu dé por supstamenteconhecid 0 que deft, novo. 7. Consideragées finals e perspectvas Do ponta de vse da Picolgis «da Linguscncognitiv, ot vexts no so portadoes de sigafcad, Ao conto, es si estimuos para procesos smenais de contruco, queso ointads tant plas infomagSes excernas do exo quanto pls informagiesinteras do conhecinentoprévia. O suitor coon eu tac quer dizer alguma cose oer rents compreender © que © autor quls ier Quanto mar ogra de concordinci ence a compreenso do letor eo querer dat do ato, mals em-sucedid er sido a comunica- Ho earual enue 0 au eo leioe ‘A compeensio textual continue da constrrto de mili epesen- Lagdes ments squaspestencem, anes de edo, a represenagio mental da ‘superficie do texto represents propsicional do canted semi € 0 ‘modelo mental dos fates eferencados © modele mental xe no, em \ i propiedadesholiine. © toto serve como hae de dads par constsso {do moieo, a valiog do modelo eventualment, x eisio do modelo. "Aeompecensio textual Cum proceso da construgio mena de coeréncia [Nam texto mais compler,& posse diingui miles nis emiticos. A compreensio dee tee exge process de construe de coeréncia em ‘odor ee nivel, Conforme onimero de lve temiticsenvalvidos numa ‘madanga temic, é posi flr de coninuidade ou desconsinuidade te ‘ndtca Numa consrugsdezontaua do tema, 0 ler tem quereconstait, ‘epetdamente mdangas emis, dese modo, eneens a efi do acom- fpantamento do foo [FurNachfbrang). No acompanhamenco do foo [Fish Neca) informacio de pico serve como esimulo para umn ‘proce menal de busca em milo nv de epetentagso. Ha contém ‘erences poeta de busca: se houve uma modanga temic caso afi. ‘atv, se hove uma manga suave ou brasca de tema, qual €0 amanho dd dominio de busca «quai sf a propredades do efrene? Além dso, flor secebe piste bre 0 que The & conheid (ou sea, © que € pres ‘posto como conheida) «0 que the é novo. Nes busca, ele cem que fie ‘miki infréncia que o ate, por sim dns, he dle sss mancin de vera comprensio textual diinguesecaramente das su- poses inginust sabre acompreeaio textual no cotidiane Ela 0 resultado tle ua colaboracio que dora deans de anos ene diferentes dsiplinas, Cpecimente, «Linguistica Pscologs e Informit. Com base na col ‘borage inerdcpinr,deenvalveram-se ras ras iitosdesas ics sors bcp como & Linge epi, Paling 0 2 Linge compurcona, Tada, ours dplnas mbém conibuiram esa anise muliperspecivada da comunicago verbal, espeilmen, da Comunicaio tert, por exerpl « Anropalogia ou 2 Microssacolgia, ‘que ania sing ou os textos como ferramenas clr. “Apes da sua trivial, a comprenefo do texto € um fendmeno to {complex que laps gerlmene at cpaciades anaes de uma dis lina Genta iolads, Loge, para 0 Fro, rcomendase uma pesquisa da ‘ompeenso etl ainda mals orienta de modo inericpinas na qual ts dienes diaciplinas we inpitem moruament em ver de se eforgarem poresablecer deli iae se comuniguem masintensament art prover, de moda mais efeivo posse, os fas snkios poten Referéncias bibliograficas ADDELEY, An. Woking Me. Oxo UK: One Unie Pre, 986 [RANSFORD, ja JOHNSON, Mose K. "Cane Poeqie fr Under “ding Some Inigo ef Cnt and Re fal of rel Leong doa ea 1,172, 9 TTP. 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