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SET 2002 NBR 14897


Cabos e cordões flexíveis isolados com
policloreto de vinila (PVC), para
aplicações especiais em cordões
ABNT - Associação
Brasileira de conectores de aparelhos
Normas Técnicas eletrodomésticos, em tensões até 500 V
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Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br Nominal < 1 000 V)
NBR 14897 - PVC insulated flexible cables (cords) for special applications in
conector cords for household appliances, for rated voltages up to and including
500 V
Copyright © 2002,
ABNT–Associação Brasileira de Descriptors: Electric cable. Flexible cable
Normas Técnicas Válida a partir de 30.10.2002
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Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Cabo elétrico. Cabo flexível 17 páginas

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
ANEXO
A Tabelas

Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para:
a) cabos múltiplos flexíveis, para tensões até 500 V, com isolação extrudada de policloreto de vinila (PVC), para
o
temperatura local de 105 C, e providos de cobertura extrudada de policloreto de vinila (PVC), termicamente compatível;
b) cordões paralelos flexíveis, para tensões até 300 V, com isolação extrudada de policloreto de vinila (PVC), sem
cobertura, para temperatura local de 105ºC.
NOTA - Entende-se por temperatura local a temperatura resultante da passagem de corrente elétrica pelo cabo, acrescida da temperatura
gerada pelo funcionamento do aparelho eletrodoméstico, no ponto mais quente da instalação do cabo.

1.2 Estes cabos flexíveis ou cordões são indicados especificamente para uso em cordões conectores (ver NBR 6147),
destinados a ligações de aparelhos eletrodomésticos nos quais a temperatura local pode atingir o valor máximo de 105°C,
como no caso de fogões, fornos elétricos e fornos de microondas. Estes cabos e cordões devem satisfazer os ensaios
previstos na NBR 6147 para os acessórios neles montados.
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1.3 Esta Norma abrange cordões sem cobertura de duas veias e c abos flexíveis isolados e protegidos, constituídos de
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duas a cinco veias, com seções nominais de 0,5 mm a 2,5 mm . Os cabos flexíveis de duas e três veias podem ser de
formato redondo ou plano.
2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5111:1997 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos - Especificação

NBR 5368:1997 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação
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NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento

NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia

NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Terminologia

NBR 6147:2000 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Especificação

NBR 6239:1986 - Fios e cabos elétricos - Deformação a quente - Método de ensaio

NBR 6240:1980 - Ensaio de impacto em fios e cabos elétricos - Método de ensaio

NBR 6243:1980 - Choque térmico para fios e cabos elétricos - Método de ensaio

NBR 6244:1980 - Ensaio de resistência à chama para fios e cabos elétricos - Método de ensaio

NBR 6246:1986 - Fios e cabos elétricos - Dobramento a frio - Método de ensaio

NBR 6247:1986 - Fios e cabos elétricos - Alongamento a frio - Método de ensaio

NBR 6251:2000 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos

NBR 6813:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio

NBR 6814:1986 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de ensaio

NBR 6881:1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de ensaio

NBR 7041:1981 - Fios e cabos elétricos - Estabilidade térmica - Método de ensaio

NBR 7105:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de perda de massa - Método de ensaio

NBR 7312:1998 - Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais

NBR 11137:2002 - Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas

NM 244:2000 - Condutores e cabos isolados – Ensaio de centelhamento

NBR NM 280:2002 - Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

NBR NM-IEC 60811-1-1:2001 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos
elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios
para a determinação das propriedades mecânicas

NBR NM-IEC 60811-1-2:2001 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos
elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das NBR 5456, NBR 5471, NBR 6147 e NBR 6251, e as seguintes:

3.1 unidade de expedição: Comprimento contínuo de material co ntido em uma embalagem de expedição, ou seja, um
rolo, para materiais acondicionados em rolos, ou uma bobina, para materiais acondicionados em carretéis.

3.2 comprimento efetivo: Comprimento efetivamente medido numa unidade ou lote de expedição por meio de
equipamento adequado, que garanta a incerteza máxima especificada.

3.3 comprimento nominal: Comprimento padrão de fabricação e/ou comprimento que conste na ordem de compra.

3.4 lance irregular (quanto ao comprimento): Lance com comp rimento diferente, em mais de 3%, do comprimento
nominal, com no mínimo 50% do referido comprimento.
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4 Requisitos gerais

4.1 Designação dos cabos

Os cordões e cabos flexíveis previstos por esta Norma se caracterizam pelas tensões de isolamento Uo/U: 300/300 V e
300/500 V, respectivamente. As definições das tensões de isolamento Uo e U se encontram na NBR 6251.

4.2 Condições em regime permanente

A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 105°C.

NOTA - Para fins de cálculo da capacidade de corrente em regime permanente, deve-se limitar o salto térmico para a temperatura
ambiente, a fim de que esta possa alcançar valores elevados (por exemplo, 90°C). Valores de capacidade de condução de corrente para
estes cabos são dados na tabela A.1 do anexo A.
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4.3 Condições em regime de sobrecarga

A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 130°C. A operação neste regime não deve
superar 100 h, durante 12 meses consecutivos, nem 500 h, durante a vida do cabo

4.4 Condições em regime de curto-circuito

A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 160°C. A operação neste regime não deve
ser superior a 5 s.

4.5 Acondicionamento e fornecimento

4.5.1 Os cabos ou cordões devem ser acondicionados de maneira tal que fiquem protegidos durante o manuseio,
transporte e armazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel. O carretel deve ter resistência adequada e
ser isento de defeitos que possam danificar o produto.

4.5.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg e o acondicionamento em rolos
limitado a 40 kg, para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deve ser efetuada por meio mecânico, é
permitida massa superior a 40 kg.

4.5.3 Os cabos ou cordões devem ser fornecidos em unidades de expedição com comprimento nominal de fabricação.

4.5.4 Para cada unidade de expedição (rolo ou bobina), a incerteza máxima exigida na medição do comprimento efetivo é
de ± 1%.

4.5.5 O fabricante deve garantir, durante o processo de fabricação, que os materiais acondicionados em rolos apresentem
uma média de comprimento no mínimo igual ao comprimento nominal declarado.

4.5.6 Para produtos acondicionados em carretéis, admite-se, quando não especificado diferentemente pelo comprador,
que o comprimento efetivo em cada unidade de expedição seja diferente do comprimento nominal em no máximo ± 3%.
Para efeitos comerciais, o fabricante, neste caso, deve declarar o comprimento efetivo.

4.5.7 Para complementar a ordem de compra, admite-se que até 5% dos lances de um lote de expedição sejam
irregulares quanto ao comprimento (ver 3.4), devendo o fabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade de
expedição.

4.5.8 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a NBR 11137 e os rolos conforme a NBR 7312.

4.5.9 As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem ser convenientemente seladas com capuzes de
vedação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante o
manuseio, transporte e armazenagem.

4.5.10 Externamente aos carretéis, devem ser marcadas nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco ou por meio
de plaquetas, com caracteres legíveis e permanentes, as seguintes indicações:

a) nome do fabricante;

b) indústria brasileira ou país de origem;

c) denominação do produto: “cordão para temperatura local 105°C” ou “cabo flexível para temperatura local 105ºC”;

d) número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados;

e) composição do produto: cobre/ PVC/PVC;

f) tensão de isolamento: U ou Uo/U, em volts;


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g) número desta Norma;

h) comprimento efetivo, em metros;

i) massa bruta, em quilogramas;

j) número de série do carretel;

k) seta no sentido de rotação para desenrolar.

NOTA - Devem também ser observadas as regulamentações técnicas emitidas pelo INMETRO e a legislação pertinente em vigor.

4.5.11 Externamente aos rolos, deve ser colocada uma etiqueta com as seguintes indicações, em tinta indelével:

a) nome do fabricante;
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b) indústria brasileira ou país de origem;

c) denominação do produto: “cordão para temperatura local 105°C” ou “cabo flexível para temperatura local 105ºC”;

d) número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados;

e) composição do produto: cobre/PVC/PVC;

f) tensão de isolamento: U ou Uo/U, em volts;

g) número desta Norma;

h) comprimento nominal, em metros;

i) massa líquida mínima por 100 m, expressa em kg/100 m.

NOTA - Devem também ser observadas as regulamentações técnicas emitidas pelo INMETRO e a legislação pertinente em vigor.

4.5.12 É facultado ao fabricante incluir o nome comercial do seu produto, na etiqueta dos rolos ou na marcação das
bobinas.

4.6 Garantias

4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, o seguinte:

a) a qualidade de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta Norma;

b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido às eventuais deficiências em seu
projeto, matéria-prima ou fabricação, durante a vigência do período de garantia. Esse período deve ser estabelecido
em comum acordo entre comprador e fabricante.

4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo instalado com técnica adequada e utilizado em condições próprias e
normais ao tipo de cabo.

4.7 Descrição para aquisição do cabo

O comprador deve indicar, necessariamente em sua consulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo, os
seguintes dados fundamentais:

a) número de condutores, seção nominal, em milímetros quadrados, e classe de encordoamento;

b) tensão de isolamento: U ou Uo/U, em volts;

c) tipo de isolação (PVC) e cobertura (PVC), quando existir;

d) número desta Norma;

e) comprimento total a ser adquirido, em metros;

f) comprimento das unidades de expedição e respectivas tolerâncias; caso não sejam fixados, adotam-se o com-
primento padrão do fabricante e tolerâncias conforme 4.5.3 a 4.5.7.

NOTAS

1 No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1.3, indicação explícita deve constar na ordem de compra.

2 Se necessária uma veia com identificação para uso como condutor de proteção (PE), indicação explícita deve constar na consulta e na
ordem de compra.
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5 Requisitos específicos
5.1 Condutor

5.1.1 O condutor deve ser de cobre eletrolítico, com ou sem revestim ento metálico, e estar de acordo com a NBR NM 280,
devendo atender à classe 4 de encordoamento, como flexibilidade mínima.

5.1.2 A superfície dos fios componentes do condutor encordoado não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas,
asperezas, estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar falhas de encordoamento.

5.1.3 Os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases posteriores de fabricação, devem
atender aos requisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores de cobre nu ou revestido, respectivamente.
2
5.1.4 A seção nominal máxima prevista é 2,5 mm .
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5.2 Separador

Quando previsto, o separador deve estar conforme a NBR 6251.

5.3 Isolação

5.3.1 A isolação deve ser constituída por camada de composto extrudado à base de policloreto de vinila (PVC/EB), com
características conforme a tabela A.2.

5.3.2 A isolação deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento.

5.3.3 A isolação dos cabos, sem separador sob ela, deve estar justaposta ao condutor, porém facilmente removível e não
aderente a este.

5.3.4 As espessuras nominais da isolação são dadas na tabela 1.

5.3.5 A espessura média da isolação não deve ser inferior ao valor nominal especificado.

5.3.6 A espessura média é a média de todas as medidas tomadas em três corpos-de-prova, distanciados entre si em no
mínimo 1 m, retirados de amostra(s) de condutor isolado.

5.3.7 A espessura média deve ser calculada até a segunda casa decimal e posteriormente arredondada a uma casa
decimal, conforme critério descrito na NBR 6251.

5.3.8 A espessura mínima da isolação, em um ponto qualquer, pode ser inferior ao valor nominal especificado, contanto
que a diferença não exceda 0,1 mm + 10% do valor nominal especificado.

5.3.9 A espessura mínima é a menor de todas as medidas encontradas nos três corpos-de-prova, mencionadas em 5.3.6.

5.3.10 A espessura de qualquer separador aplicado sobre o condutor ou sobre a isolação não deve ser considerada como
parte da isolação.

5.3.11 As espessuras da isolação devem ser medidas conforme a NBR NM-IEC 60811-1-1.

Tabela 1 - Espessuras da isolação e tensões de ensaio de centelhamento para cabos e cordões

Cabos flexíveis Cordões


Seção
nominal do Espessura Tensão de ensaio de Espessura Tensão de ensaio de
condutor nominal da centelhamento nominal da centelhamento
isolação kV isolação kV

mm2 mm c.a. c.c. mm c.a. c.c.

0,5 0,6 5,0 7,0 0,8 7,5 10,5


0,75 0,6 5,0 7,0 0,8 7,5 10,5
1 0,6 5,0 7,0 0,8 7,5 10,5
1,5 0,7 6,0 8,5 0,8 7,5 10,5
2,5 0,8 7,5 10,5 0,8 7,5 10,5

5.4 Identificação das veias


A identificação das veias deve estar de acordo com a NBR 6251.
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5.5 Reunião das veias


5.5.1 Cordões paralelos

5.5.1.1 Os condutores devem ser dispostos paralelamente e cobertos com a isolação.

5.5.1.2 A isolação deve ser provida de uma ranhura entre os condutores, em ambos os lados, para facilitar a remoção das
veias.

5.5.2 Cabos de formato cilíndrico

5.5.2.1 As veias devem ser reunidas helicoidalmente. O passo de reunião deve ser estabelecido a critério do fabricante, de
modo a atender ao ensaio de flexão previsto em 6.3.7.

5.5.2.2 Enchimentos de material compatível química e termicamente com os materiais do cabo podem ser aplicados,
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quando necessário, no centro e/ou nos interstícios das veias, a fim de tornar cilíndrica a forma dos cabos.

5.5.3 Cabos de formato plano

5.5.3.1 Estes cabos são previstos com no máximo três veias.

5.5.3.2 As veias devem ser dispostas paralelamente entre si. Enchimentos de material compatível química e termicamente
com os materiais do cabo podem ser aplicados, quando necessário, nos interstícios das veias, a fim de conferir ao cabo a
forma externa plana.

5.6 Separador

A critério do fabricante, sobre a reunião das veias de um cabo podem ser aplicadas fitas separadoras ou outro material
compatível aos demais componentes do cabo, para evitar aderência e facilitar a remoção da cobertura. A aplicação do
separador não deve, entretanto, comprometer a flexibilidade do cabo.

5.7 Capa interna extrudada

5.7.1 Quando empregada, deve ser constituída por um composto ad equado à temperatura de operação do cabo e
compatível quimicamente com os demais componentes do cabo, aplicada sobre a reunião das veias ou sobre o separador
colocado sobre a reunião das veias.

5.7.2 A capa interna deve ser facilmente removível em relação às veias.

5.8 Cobertura

5.8.1 A cobertura dos cabos deve ser de composto termoplástico extrudado à base de policloreto de vinila ou copolímero
de cloreto de vinila e acetato de vinila (PVC ST10), para temperatura no condutor menor ou igual a 105ºC, satisfazendo os
requisitos físicos dados na tabela A.3.

5.8.2 A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o s eu comprimento.

5.8.3 A cobertura, quando aplicada diretamente sobre as veias reunidas, deve ser facilmente removível.

5.8.4 A cor da cobertura deve ser preta, a menos que exista acordo prévio em contrário entre fabricante e comprador.

5.8.5 As espessuras nominais da cobertura são dadas na tabela 2.

5.8.6 A espessura média da cobertura, em qualquer seção transversal, não deve ser inferior ao valor nominal
especificado.

5.8.7 Quando a cobertura for aplicada sobre uma superfície cilíndrica lisa, como capa interna, a espessura mínima da
cobertura, em qualquer ponto de uma seção transversal, pode ser inferior ao valor nominal especificado, contanto que a
diferença não exceda 0,1 mm + 15% do valor nominal.

5.8.8 Quando a cobertura for aplicada sobre uma superfície irregular, como uma cobertura penetrante, mesmo existindo
separador, a espessura mínima da cobertura, em qualquer ponto de uma seção transversal, pode ser inferior ao valor
nominal especificado, contanto que a diferença não exceda 0,2 mm + 20% do valor nominal.

5.8.9 Quando empregada uma capa interna, os valores da espessura nominal da cobertura podem ser reduzidos em até
0,20 mm, desde que a espessura média da capa interna e da cobertura em conjunto seja igual ou superior ao valor
nominal especificado na tabela 2.

5.8.10 As espessuras da cobertura devem ser medidas conforme a NBR NM-IEC 60811-1-1.
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Tabela 2 - Espessuras da cobertura

Seção nominal do Espessura nominal da cobertura


condutor mm
mm2 Duas veias Três veias Quatro veias Cinco veias
0,5 0,8 0,8 0,8 0,8
0,75 0,8 0,8 0,8 0,9
1 0,8 0,8 0,9 0,9
1,5 0,8 0,9 1,0 1,1
2,5 1,0 1,1 1,1 1,2
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5.9 Marcação
Sobre a isolação dos cordões, em intervalos regulares de até 275 mm, ou sobre a cobertura dos cabos, em intervalos
regulares de até 550 mm, devem ser marcadas, de forma indelével, no mínimo as seguintes informações:

a) marca de origem (nome, marca ou logotipo do fabricante);

b) número de condutores e seção nominal do condutor, em milímetros quadrados;

c) tensão de isolamento: U ou Uo/U, em volts;

d) temperatura local de 105ºC;

e) número desta Norma.

NOTAS

1 É facultado ao fabricante ou fornecedor responsável incluir a marca comercial do produto, preferencialmente após a marca de origem.

2 Devem também ser observadas as regulamentações técnicas emitidas pelo INMETRO.

6 Inspeção

6.1 Ensaios e critérios de amostragem

Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em:

a) ensaios de recebimento (R e E);

b) ensaios de tipo (T);

c) ensaios de controle.

6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E)

6.1.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se de:

a) ensaios de rotina (R);

b) ensaios especiais (E).

6.1.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finalidade de
demonstrar a integridade do cabo.

6.1.1.3 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma são:

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1;

b) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.5;

c) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2;

d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.3.


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6.1.1.4 O critério de amostragem para todos os ensaios de rotina dev e ser baseado na NBR 5426, com nível de inspeção
(NI) e nível de qualidade aceitável (NQA) a serem acordados entre fabricante e comprador.

NOTAS

1 Recomenda-se a aplicação do plano de amostragem duplo normal com NI = II e NQA = 2,5%.

2 Para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.5.2), somente é permitida a utilização do critério de amostragem anteriormente mencionado
caso o ensaio de centelhamento tenha sido realizado em todo o material. Caso contrário, o ensaio de tensão elétrica deve ser efetuado
sobre todas as unidades (rolos ou bobinas) de expedição.

6.1.1.5 Todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de rotina.

6.1.1.6 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados destas,
conforme critério de amostragem estabelecido em 6.1.1.8 a 6.1.1.11, com a finalidade de verificar se o cabo atende às
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especificações do projeto.

6.1.1.7 As verificações e os ensaios especiais (E) solicitados por esta Norma são:

a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.9;

b) ensaios de tração na isolação, antes e após o envelhecimento, conforme 6.3.10;

c) ensaios de tração na cobertura antes e após o envelhecimento, conforme 6.3.10;

d) ensaio de não propagação da chama, conforme 6.3.9.

6.1.1.8 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 4 km de cabo de mesma seção e
construção. Para ordens de compra com vários itens de mesma construção e de mesmos materiais componentes, apenas
com seções diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados em um único item, preferencialmente o de maior
comprimento. Para ordens de compra com comprimentos de cabos ou cordões inferiores aos acima estabelecidos, o
fabricante deve fornecer, se solicitado, um certificado onde conste que o cabo ou cordão cumpre os requisitos dos ensaios
especiais desta Norma.

6.1.1.9 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a tabela A.4.

6.1.1.10 A amostra deve ser constituída por dois comprimentos suficientes de cabo ou cordão, retirados das extremidades
de quaisquer unidades de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo ou cordão que
tenha sofrido danos.

6.1.1.11 No caso de cabos com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais de 20% das veias, com
um mínimo de três veias ensaiadas.

6.1.2 Ensaios de tipo (T)

6.1.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do
cabo ou cordão, para atender à aplicação prevista. São, por isto mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetidos, a
menos que haja modificação do projeto do cabo ou cordão que possa alterar o seu desempenho.

NOTA - Entende-se por modificação do projeto do cabo ou cordão, para os objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou de
tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico, mecânico e/ou térmico, como, por exemplo, modificação nos seus
materiais componentes.

6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, uma única vez, para cada projeto de cabo ou cordão.

6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade reconhecida
pelo fabricante e comprador.

6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3, condiciona-se à emissão de um documento de sua aprovação
por parte do comprador. Este documento só pode ser utilizado pelo fabricante para outros compradores com autorização
do emitente.

6.1.2.5 Os ensaios de tipo (T) elétricos solicitados por esta Norma são:

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1;

b) ensaio de tensão elétrica nas veias, conforme 6.3.6;

c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.3;

d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura de 105°C, conforme 6.3.4;

e) ensaio de flexão seguido de ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.7.


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NBR 14897:2002 9

6.1.2.6 O corpo-de-prova deve ser constituído por um segmento do cabo ou cordão completo, com comprimento mínimo
2 2
de 5 m. São recomendados cabos de três veias e seção 1,5 mm . O cordão recomendado é o de seção 2,5 mm .
6.1.2.7 Estes ensaios devem ser realizados conforme a seqüência de 6.1.2.5.

6.1.2.8 Estes ensaios devem ser limitados a não mais do que três veias.

6.1.2.9 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elétricos solicitados por esta Norma são:

a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.9;

b) ensaios físicos da isolação, conforme 6.3.10;

c) ensaios físicos da cobertura, conforme 6.3.10;


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d) ensaio de separação das veias de cordões, conforme 6.3.8;

e) ensaio de não propagação da chama, conforme 6.3.9;

f) ensaio de envelhecimento em cabo completo, conforme 6.3.11.

6.1.2.10 Devem ser utilizados comprimentos suficientes de cabo flexível completo ou cordão, retirados dos mesmos lotes
de fabricação utilizados para os ensaios de tipo elétricos.

6.1.3 Ensaio de tipo (T) complementar


o
O ensaio de tipo complementar previsto por esta Norma é o ensaio para determinação do coeficiente por C, para correção
da resistência de isolamento, conforme 6.3.11.

6.1.4 Ensaios de controle

6.1.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, em matéria-prima e
semi-elaborados, bem como durante a produção do cabo ou cordão e após a sua fabricação, com o objetivo de assegurar
que os materiais e processos utilizados atendam aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma.

6.1.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de controle
disponíveis ao fabricante, que, a seu critério e necessidade, os utiliza para determinada ordem de compra ou lote de
produção.

6.1.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os resultados devem ser registrados adequadamente pelo fabricante,
sendo parte integrante de seu sistema de garantia da qualidade. Esta documentação deve estar disponível ao comprador
em caso de auditoria de sistema ou de produto.

6.1.4.4 A critério do comprador, a documentação referente aos ensaios de controle pode ser aceita em substituição aos
ensaios de recebimento estabelecidos por esta Norma.

6.2 Condições gerais de inspeção

6.2.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, devendo ser
fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o produto está de acordo com esta Norma.

6.2.2 Os ensaios de tipo podem ser executados em laboratórios independentes, reconhecidos pelo comprador.

6.2.3 No caso de o comprador dispensar a inspeção, o fabricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos resultados dos
ensaios de rotina e especiais e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Norma.

6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante.

6.2.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, o corpo-de-
prova, previsto em 6.1.2.6 ou 6.1.2.10, deve ser retirado de qualquer unidade de expedição.

6.2.6 Quando os ensaios de tipo já certificados pelo fabricante forem solicitados pelo comprador para uma determinada
ordem de compra, o importe destes deve ser objeto de acordo comercial.

6.3 Descrição dos ensaios e seus requisitos

6.3.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T)

6.3.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20ºC e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos
valores estabelecidos na NBR NM 280.

6.3.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814.


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10 NBR 14897:2002

6.3.2 Ensaio de tensão elétrica (R)

6.3.2.1 Este ensaio deve ser feito a seco, quando se tratar de cabos flexíveis, e em água, quando se tratar de cordões.

6.3.2.2 Os cabos devem ter todas as suas veias ensaiadas entre si e os cordões devem ter suas veias ensaiadas entre si
e a água. O cordão deve ser imerso em água por um tempo não inferior a 2 h antes de ser submetido ao ensaio.

6.3.2.3 O cabo ou cordão, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência de 48 Hz a 62 Hz, valor eficaz de
2 500 V para cabos flexíveis até 500 V e de 2 000 V para cordões até 300 V, pelo tempo de 5 min, não deve apresentar
perfuração.

6.3.2.4 Como alternativa, o requisito estabelecido em 6.3.2.3 pode ser verificado com tensão elétrica contínua de 6 000 V
para cabos flexíveis até 500 V e de 4 800V para cordões até 300 V, pelo tempo de 5 min.

6.3.2.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.


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6.3.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)

6.3.3.1 A resistência de isolamento das veias, referida a 20°C e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor
calculado com a seguinte equação:
Ri = Ki log (D/d)

onde:
Ri é a resistência de isolamento, em MΩ x quilômetro;

Ki é a constante de isolamento, igual a 185 MΩ x quilômetro;

D é o diâmetro nominal sobre a isolação, em milímetros;

d é o diâmetro nominal sob a isolação, em milímetros.

6.3.3.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com ten são elétrica contínua de 300 V a 500 V, aplicada por
tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

6.3.3.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo com o indicado para o ensaio de
tensão elétrica (ver 6.3.2), conforme o tipo de cabo ou cordão.

6.3.3.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica conforme 6.3.2. No
caso de se ter realizado o ensaio de 6.3.2 com tensão elétrica contínua, a medição da resistência de isolamento deve ser
feita 24 h após os condutores terem sido curto-circuitados entre si e a terra.

6.3.3.5 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura diferente de 20°C, o valor obtido
deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção dados na tabela A.5. O fabricante deve fornecer
o
previamente o coeficiente por C a ser utilizado (ver 6.3.11).

6.3.3.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.


NOTA - Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, a medição da resistência de isolamento deve ser feita com o corpo-de-
prova constituído por veia com comprimento de no mínimo 5 m, imersa em água pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados
todos os componentes exteriores à isolação.

6.3.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura máxima local de 105°C (T)

6.3.4.1 As resistências de isolamento das veias à temperatura máxima de operação, referida a um comprimento de 1 km,
não devem ser inferiores ao valor calculado com a equação dada em 6.3.3.1, tomando-se a constante de isolamento
Ki = 0,185 MΩx km.

6.3.4.2 O ensaio deve ser realizado na mesma amostra utilizada para o ensaio de tensão elétrica.

6.3.4.3 Uma amostra de 1,40 m de comprimento deve ser cortada do cordão ou da veia a ser ensaiada. Na parte central, a
amostra deve ser coberta com uma camada semicondutora ao longo do comprimento da blindagem e sobre a largura da
amarração de proteção de fio a ser aplicada sobre essas camadas.

6.3.4.4 A blindagem pode ser uma trança ou fita metálica e deve ser aplicada de maneira tal que se obtenha um
comprimento ativo de medição de 1,0 m.

6.3.4.5 Em ambas as extremidades do comprimento ativo de medição, deixando-se um espaço livre de 1 mm de largura,
aplica-se uma amarração de proteção, enrolando-se um fio por uma largura aproximada de 5 mm sobre a camada
semicondutora. Qualquer material semicondutor eventualmente existente no espaço livre deve ser removido.

6.3.4.6 A amostra é em seguida enrolada em forma de um anel com diâmetro de aproximadamente 15 D, respeitando-se
entretanto um mínimo de 0,20 m (D é o diâmetro nominal sobre a isolação).
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NBR 14897:2002 11

6.3.4.7 A amostra deve ser mantida em uma estufa a ar, durante pelo menos 2 h, na temperatura de ensaio de 105°C.
Deve ser observada uma distância entre a amostra e as paredes da estufa de pelo menos 5 cm.
6.3.4.8 A resistência de isolamento deve ser medida com uma tensão elétrica contínua, de valor entre 300 V e 500 V,
aplicada entre o condutor e a blindagem, por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min. Os fios das amarrações de
proteção devem ser aterrados. O valor medido deve ser convertido para 1 km de veia ou cordão.

6.3.4.9 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.

6.3.5 Ensaio de centelhamento (R)

6.3.5.1 Os valores da tensão de ensaio, em c.a. e c.c., são dados na tabela 1.

6.3.5.2 A fim de permitir a adoção de amostragem para o ensaio de tensão elétrica, conforme 6.1.1.4, o ensaio de
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centelhamento deve ser necessariamente realizado durante o processo de acondicionamento final dos cordões e durante o
processo de fabricação das veias dos cabos flexíveis, comprovado por relatório de ensaio emitido pelo fabricante.

6.3.5.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NM 244.

6.3.6 Ensaio de tensão elétrica nas veias (T)

6.3.6.1 Este ensaio deve ser efetuado em um corpo-de-prova com comprimento mínimo de 5 m de cabo completo.
Devem ser retiradas a cobertura e a eventual capa interna, assim como eventuais separadores e enchimentos dos
interstícios, tomando-se cuidado para não danificar a isolação. As veias paralelas do cordão devem ser separadas no
comprimento de 2 m.

6.3.6.2 As veias devem ser imersas em água por um tempo não inferior a 2 h, antes de serem submetidas ao ensaio.

6.3.6.3 A tensão deve ser aplicada entre cada veia e a água.

6.3.6.4 As veias não devem apresentar perfuração, quando submetidas por 15 min à tensão elétrica alternada, em
freqüência de 48 Hz a 62 Hz, com os seguintes valores:

a) 2 500 V, para cabos com espessura nominal de isolação superior a 0,6 mm;

b) 2 000 V, para cabos com espessura nominal de isolação igual a 0,6 mm.

6.3.6.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.

6.3.7 Ensaio de flexão seguido de ensaio de tensão elétrica (T)

6.3.7.1 Este ensaio é realizado com o equipamento mostrado na figura 1, sendo aplicável a cordões paralelos de seção
2 2 2 2
nominal de 0,5 mm e 0,75 mm , e cabos de seção nominal de 0,50 mm a 2,5 mm .

6.3.7.2 O equipamento é composto de um carrinho móvel C e de duas polias A e B. O carrinho tem movimento de “vai-e-
vem” numa distância de 1 m, com velocidade de aproximadamente 0,33 m/s.

6.3.7.3 Um corpo-de-prova de aproximadamente 5 m de comprimento de cabo completo é colocado no equipamento de


ensaio, conforme mostrado na figura 1, e em cada extremidade do corpo-de-prova devem ser colocados pesos. O valor
das massas destes pesos e o diâmetro das polias são especificados na tabela 3.

6.3.7.4 Os grampos de retenção D são fixados no corpo-de-prova, de forma a permitir que somente um dos pesos exerça
a tração, quando o carrinho se deslocar para a esquerda ou para a direita.

6.3.7.5 O carrinho móvel deve realizar 15 000 movimentos completos de “vai-e-vem” (30 000 movimentos simples).

2
6.3.7.6 Durante o ensaio, cada condutor deve ser percorrido por uma corrente alternada de 1 A/mm . Para cabos flexíveis
de duas veias, a tensão entre condutores deve ser de aproximadamente 220 V. Para cabos de três ou mais veias, uma
tensão trifásica de aproximadamente 380 V deve ser aplicada entre os três condutores, conectando-se qualquer condutor
adicional ao neutro.

6.3.7.7 Após este ensaio, a cobertura e eventual capa interna do corpo-de-prova dos cabos com três ou mais veias devem
ser removidas. O corpo-de-prova do cordão ou cabo de dois condutores, ou das veias dos cabos desprovidos de cobertura
deve em seguida ser submetido ao ensaio de tensão elétrica previsto em 6.3.2 ou 6.3.6, conforme o caso, não devendo
apresentar perfuração.

6.3.7.8 Durante o ensaio, a corrente não deve ser interrompida por ruptura do condutor de qualquer veia.
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Legenda:
A e B: polias
C: carrinho móvel
D: grampos de retenção

Figura 1 - Equipamento para realização do ensaio de flexão

Tabela 3 - Massa da carga e diâmetro das polias

Massa da Diâmetro da
Seção nominal
Tipo de cabo e carga polia1)
número de veias 2
mm kg mm
Cordões paralelos 0,5 e 0,75 1,0 60
0,5 0,5 60
0,75 1,0 80
Cabos flexíveis
1 1,0 80
2 ou 3 veias
1,5 1,0 80
2,5 1,5 120
0,5 0,5 80
0,75 1,0 80
Cabos flexíveis
1 1,0 80
4 veias
1,5 1,5 120
2,5 1,5 120
0,5 1,0 80
0,75 1,0 80
Cabos flexíveis
1 1,0 120
5 veias
1,5 1,5 120
2,5 2,0 120
1)
Diâmetro medido no ponto mais baixo do sulco da polia.
NOTA - Devem ser usadas polias com canal de fundo chato para cordões
paralelos e cabos de formato plano e de fundo redondo para cabos de forma
cilíndrica.

6.3.8 Ensaio de separação das veias nos cordões paralelos (T)

6.3.8.1 De cada amostra, preparam-se três corpos-de-prova, constituídos de 200 mm de cordão, com uma separação de
25 mm das veias em uma das extremidades, para adaptação na máquina de tração.

6.3.8.2 O ensaio deve ser efetuado à temperatura ambiente.


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NBR 14897:2002 13

6.3.8.3 A velocidade de afastamento das garras da máquina de tração deve ser de 300 mm/min.

6.3.8.4 O resultado do ensaio de separação das veias deve ser expresso pela maior e menor cargas registradas no
decorrer do ensaio.

6.3.8.5 A medição obtida até 30 mm, a partir do final da separação inicial, deve ser desprezada.

6.3.8.6 A isolação não deve apresentar danos que impeçam a utilizaç ão do cordão após a separação das veias, com uma
velocidade de 5 mm/s, com força entre 3 N e 30 N.

6.3.9 Ensaio de não propagação da chama (E e T)

6.3.9.1 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por comprimentos suficientes de cabo completo.
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6.3.9.2 A chama na amostra deve auto-extinguir-se e a parte carbonizada não deve atingir a região correspondente a
50 mm da extremidade inferior do grampo de fixação superior.

6.3.9.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6244.

6.3.10 Ensaios físicos nos componentes dos cabos (E e T)

Os ensaios físicos nos componentes devem estar de acordo com as tabelas A.2 e A.3 para compostos PVC/EB e
PVC/ST10, com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.

6.3.11 Ensaio de envelhecimento em cabo completo (T)

6.3.11.1 Este ensaio tem a finalidade de verificar a compatibilidade química entre a isolação e os demais componentes
que constituem o cabo.

6.3.11.2 A amostra deve ser envelhecida em estufa a ar, a uma temperatura de 115ºC, durante 7 dias.

6.3.11.3 Os corpos-de-prova correspondentes à isolação e cobertura, r etirados da amostra do cabo completo após
envelhecimento, devem atender aos requisitos de tração e alongamento à ruptura, previstos nesta Norma. O condutor
removido da amostra envelhecida não deve apresentar qualquer evidência de corrosão quando submetido a inspeção
visual, sem auxílio de qualquer equipamento óptico. Oxidação ou descoloração normal do cobre não devem ser levadas
em consideração.
o
6.3.12 Ensaio para determinação do coeficiente por C para correção da resistência de isolamento (T)

6.3.12.1 Este ensaio deve ser previamente realizado pelo fabricante.

o
6.3.12.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813 e o coeficiente por C obtido deve ser
aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Inspeção visual

7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, para
verificação das condições estabelecidas em 4.5 e 5.9, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos
desta Norma.

7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram as
condições estabelecidas em 4.5 e 5.9.

7.2 Ensaios de recebimento

7.2.1 Ensaios de rotina

7.2.1.1 Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido em 7.1 devem ser aplicados os
ensaios de rotina dados em 6.1.1.3, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual e a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram
os requisitos especificados.
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14 NBR 14897:2002

7.2.2 Ensaios especiais

7.2.2.1 Sobre as amostras obtidas, conforme critério estabelecido em 6.1.1.8 a 6.1.1.11, devem ser aplicados os ensaios
especiais estabelecidos em 6.1.1.7. Devem ser aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.2.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.1.1.7-a), resultarem valores que não satisfaçam os
requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.2.2.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo previstos em 6.1.1.7-a), se resultarem valores que não
satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas
unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatória. Os
requisitos devem resultar satisfatórios, em ambos os comprimentos de cabo. Caso contrário, o lote do qual foi retirada a
amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador.
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7.3 Recuperação de lotes para inspeção

O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem sido
eliminadas as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas contratuais
pertinentes.

________________

/ANEXO A
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NBR 14897:2002 15

Anexo A (normativo)
Tabelas

Tabela A.1 - Capacidade de condução de corrente dos cabos

Seção nominal do condutor Corrente máxima1)


2
mm A
0,5 4
0,75 6
1 8
1,5 12
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2,5 16
1)
Valores em estudo.
NOTA - Temperatura ambiente - 90°C.

Tabela A.2 - Requisitos físicos do composto de isolação - PVC/EB

Classificação Método de Requisitos


Item Ensaio Unid.
dos ensaios ensaio PVC/EB

1 Ensaio de tração - -

1.1 Especial/ tipo NBR NM-IEC Sem envelhecimento: - -


60811-1-1
- resistência à tração, mediana, mínima MPa 12,5
- alongamento à ruptura, mediano, mínimo % 150
1.2 Especial/ tipo NBR NM-IEC Após envelhecimento em estufa a ar: - -
60811-1-2
- temperatura (tolerância ± 3°C) °C 135
- duração dias 7
- resistência à tração, mediana, mínima MPa 12,5
- alongamento à ruptura, mediano, mínimo % 130
1)
- variação máxima % ± 25

2 Tipo NBR 6239 Deformação a quente - -

- temperatura (tolerância ± 3ºC) °C 105


- máxima profundidade de penetração % 60

3 Comportamento em baixas temperaturas, sem - -


envelhecimento prévio

3.1 Tipo NBR 6246 Dobramento a frio (para diâmetro ≤ 12,5 mm): - -
- temperatura (tolerância ± 2°C) °C -15
3.2 Tipo NBR 6247 Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm): - -
o
- temperatura (tolerância ± 2°C) C -15

4 Tipo NBR 6243 Choque térmico - -

- temperatura (tolerância ± 3°C) °C 150


- duração h 1

1)
Variação: diferença entre o valor mediano da resistência à tração e do alongamento à ruptura, obtido após envelhecimento e o
valor mediano obtido sem envelhecimento, expressa como porcentagem deste último.
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16 NBR 14897:2002

Tabela A.3 - Requisitos físicos do composto de cobertura - PVC/ST10

Classificação Método de Requisitos


Item Ensaio Unid.
dos ensaios ensaio PVC/ST10

1 Ensaio de tração - -

NBR NM-IEC
1.1 Especial/ tipo Sem envelhecimento: - -
60811-1-1
- resistência à tração, mediana, mínima MPa 10,0
- alongamento à ruptura, mediano, mínimo % 150
1.2 Especial/ tipo NBR NM-IEC Após envelhecimento em estufa a ar: - -
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60811-1-2
- temperatura (tolerância ± 3°C) °C 135
- duração dias 10
- resistência à tração, mediana, mínima MPa 10,0
1)
- variação máxima % ± 25
- alongamento à ruptura, mediano, mínimo % 150
1)
- variação máxima % ± 20
2 Tipo NBR 7105 Perda de massa
- temperatura (tolerância ± 3°C) °C 115
- duração dias 10
- perda de massa, máxima mg/cm2 2,0

3 Tipo NBR 6239 Deformação a quente - -

- temperatura (tolerância ± 2°C) °C 90


- máxima profundidade de penetração % 50

4 Comportamento em baixas temperaturas, sem - -


envelhecimento prévio

4.1 Tipo NBR 6246 Dobramento a frio (para diâmetro ≤ 12,5 mm): - -

- temperatura (tolerância ± 2°C) °C -15


4.2 Tipo NBR 6247 Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm): - -
- temperatura (tolerância ± 2°C) °C -15
4.3 Tipo NBR 6240 Impacto a frio
- temperatura (tolerância ± 2°C) °C -15

5 Tipo NBR 6243 Choque térmico - -

- temperatura (tolerância ± 3°C) °C 150


- duração h 1
6 Tipo NBR 7041 Estabilidade térmica
- temperatura (tolerância ± 0,5°C) °C 200
- média, mínima min 180

1)
Variação: diferença entre o valor mediano da resistência à tração e do alongamento à ruptura, obtido após envelhecimento e o
valor mediano obtido sem envelhecimento, expressa como porcentagem deste último.
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NBR 14897:2002 17

Tabela A.4 - Critério de amostragem para ensaios especiais


Comprimento Número de amostras
km
Até 4 0
> 4 - 10 1
> 10 - 20 2
> 20 - 30 3
> 30 - 40 4
> 40 - 50 5
Para cada 10 km adicionais +1
Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:31:38 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA.

Tabela A.5 - Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Temperatura Coeficiente/°C
°C 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23

5 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14 0,12 0,11 0,09 0,08 o,07 0,06 0,06 0,05 0,04
6 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06
7 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07
8 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08
9 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10

10 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13
11 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16
12 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19
13 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23
14 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29

15 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36
16 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44
17 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54
18 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66
19 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
21 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
22 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51
23 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86
24 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29

25 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82
26 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46
27 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26
28 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24
29 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44

30 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93
31 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75
32 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99
33 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75
34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14

35 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31
36 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45
37 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76
38 5,56 6,54 7,69 9,02 10,58 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52
39 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07
40 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82

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