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O feminino e as drogas

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Maria do Rosário de C Travassos
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Paulo Roberto Ceccarelli

Em uma época da primazia dos objetos, o mal-estar não cessa de se inscrever


levando a fetichização narcísica dos corpos que são manipulados, alterados,
massacrados como tentativas de fugir aos limites impostos pela natureza das pulsões, ao
estranhamento das marcas de sexuação e ao esvaziamento psíquico, podendo repercutir
no corpo, através de sintomas expressos, dentre outros, nos transtornos alimentares, nas
toxicomanias e cirurgias estéticas.
A relação do homem com seu corpo é de estranhamento e mal-estar como atesta
Freud (1930), mas a apreensão que dele fazemos é sócio-histórica, como sabemos. No
mundo ocidental prevalecia a crença do corpo como criação divina. Com base nessa
posição, o cristianismo contribuiu para a idéia das doenças como castigo aos pecados
estabelecendo a somatofobia, ou seja, a separação corpo/espírito, dualismo que se
transforma em oposição corpo x espírito ou alma. (CECCARELLI, 2011).
O processo de singularização do corpo é lento, pois, é preciso superar o conflito
com as correntes que o sacralizavam, reprimindo e oprimindo suas manifestações.
Freud, ao criar uma teoria da sexualidade, revoluciona a concepção do corpo biológico,
construindo a noção de corpo erógeno, sede dos conflitos pulsionais, que se insere na
linguagem e na representação, próprio da psicanálise. Estabelece a noção de corpo auto-
erótico e fragmentado (1905b) para a noção de corpo unificado pelo narcisismo
(1914b), que abre espaço para a retomada do conceito de pulsão (1915), desembocando
mais tarde (1920) no segundo dualismo pulsional e o surgimento do eu corporal (1923).
Ao descrever o conceito de pulsão (Drang), Freud o situa entre o corpo e o
psíquico, propondo uma aliança entre o inconsciente e o corpo desde o inicio da
psicanálise, possibilitando-nos pensar nas manifestações inconscientes que se
expressam no mesmo.

1 Autora:
Psicóloga. Mestranda em Psicanálise Teoria e Clinica (Universidade Federal do Pará (UFPA).
Especialista em Teoria Psicanalítica (FIBRA/PA).
2 Autor:
Psicólogo; Psicanalista; Doutor em Psicopatologia Fundamental e Psicanálise pela Universidade de
Paris VII; Pós-doutor por Paris VII; Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia
Fundamental; Sócio do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais; Membro fundador da Rede Internacional
em Psicopatologia Transcultural; Professor Adjunto III da PUC-MG. Professor credenciado a dirigir
pesquisas, e docente no Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFPA; Pesquisador do CNPq.
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O mal-estar que a clínica revela na atualidade, aponta para os movimentos


pulsionais dos sujeitos com sua “corporeidade sofrente” como escreveu Birman (2011),
excessivo, de uma satisfação pulsional sem controle, autodestrutiva, sintomas que
expõem o objeto pulsional da constituição subjetiva.
A falta que marca o sujeito o reconduz aos protótipos infantis. De motor e
orgânico, o desamparo se amplia ao psíquico gerando uma dinâmica pulsional que leva
o bebe humano a desejar para além do alimento, o amor, o afeto, a linguagem, entre
outros, como forma de sustentação psíquica. A representação psíquica da criança sobre
seu corpo está intimamente relacionada com aqueles que lhe deram vida psíquica. É a
partir dessa experiência que se configura o corpo imaginário, “caixa de ressonância
privilegiada” como escreveu Volich (2005), da relação do sujeito com o outro.
Experiências traumáticas, a precariedade nas relações primordiais e ambientais, podem
provocar desorganizações psicossomáticas cujas manifestações corporais marcadas pelo
excesso, repetição, fragilidades narcísicas e identificatórias e pelo vazio representativo,
fazem sua aparição.
Os ditames da ciência, do capitalismo e do marketing, transformaram o próprio
sujeito em objeto, em consumidor, reduzidos ao próprio corpo, cujas paixões e desejos
podem ser lidos como transtornos bioquímicos. (Rinaldi, 2011). Ante a fragilidade
narcísica e a precariedade de recursos internos para lidar com a falta, o sujeito tem
recorrido a expedientes externos como suporte. Foi o uso de drogas entre as mulheres
que nos levou a refletir sobre a participação das mesmas na economia libidinal do
sujeito, sua posição na cultura e as formas de uso que afetam seu próprio corpo.
Nossa reflexão tem por base fragmentos do um caso clinico, na medida em que,
toda pesquisa em psicanálise é clínica. Trata-se de uma mulher devastada pelas drogas e
pelo vírus HIV-aids, que nos conduz a indagar sobre as mensagens que tentava
transmitir através de seu corpo exposto a maltratos e da forma como interpretou o
desejo do outro, pela ressonância que o (des) investimento libidinal e narcísico, em seu
imaginário, provocaram pelo abandono da figura materna.
Procuramos articular o sujeito feminino com o objeto droga, não sem antes tecer
um diferencial ente o significante “toxicomania” como entende a ciência e as condutas
adictivas, como trilhamento pulsional em função do desamparo estrutural, na relação
sujeito e objeto.
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Condutas adictivas e o desamparo primordial

O termo “toxicomania” foi forjado pela ciência no sec. XIX, como uma doença
do corpo, de base bioquímica, que fragmenta o corpo. À Psicanálise cuja ética é a do
desejo, enfatiza a relação particular do sujeito com a droga, sem o sentido identificatório
que segrega os “drogados”, colocando-os a margem. Por ser um fenômeno complexo
que envolve diversos fatores como o biológico, o psicológico e sócio-cultural,
procuramos discutir sobre a conduta adictiva como suporte psíquico.
Levantamos a hipótese de que a adicção segue uma trajetória pulsional, cujo
transbordamento pode conduzir o sujeito à chamada “conduta adictiva”. Ceccarelli
enuncia (2011 p 70/71), que “o objeto da adicção é, em certa medida, contingente, pois
se apresenta como um substituto daquilo a que o bebê, nas suas primeiras trocas afetivas
com o mundo, pôde agarrar-se para sobreviver psiquicamente”, tomando este “outro”
qualquer forma tal como: droga, jogo, trabalho, sexualidade entre outros. O infantil
sempre presente no adulto reaparecerá de forma ameaçadora, reflete também como “o
comportamento adictivo responde a organização psíquica à qual o sujeito encontra-se
assujeitado”. Estabelecemos quatro tópicos que entrelaçam esta discussão, a saber:

O feminino para a psicanálise

De maneira geral, há uma polarização ao se tratar de questões relacionadas ao


feminino: de um lado presume-se que há feminilidade pelo fato de se nascer do sexo
feminino. De outro lado, opera-se com a distinção entre sexo anatômico e gênero, que
se flexibiliza ante as determinações histórico-culturais.
O discurso freudiano sobre o feminino é marcado pela ambiguidade e contradição.
A sexualidade fora concebida por Freud (1925) a partir do fato de ter ou não ter o falo,
condição para a estruturação do erotismo, seu catalisador. No texto de 1931, Freud
aprisiona a mulher no circuito fálico promovendo um alinhamento entre mulher e mãe
ao vincular a feminilidade à maternidade, e no filho, como substituto do falo perdido. O
desejo desliza do pênis ao Penisneid (Inveja de penis) – para o desejo do filho. Em outro
momento, resgata o caráter não fálico da sexualidade feminina baseando-se na anatomia
como destino, retornando a concepção biológica da sexualidade humana – equivalência
entre penis e clitores, depois ela tem que deslocar o prazer para a vagina. Por despossuir
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o pênis/falo, a menina o inscreveria na totalidade de seu corpo, e pela sedução e beleza


poderia subjugar os homens, circulando o falo livremente entre o pênis masculino e o
corpo feminino.
As mulheres para Lacan em contraposição ao ter ou não ter o falo, ancora-se no
desdobramento para ter/ser o falo considerando que, por não ter, é que a mulher se
torna o falo – transforma-se naquilo que não tem. “É a ausência que faz o falo” e a
mulher “só é objeto de desejo, na condição de encarnar para o parceiro a significação da
castração”. E cita Lacan para quem a inveja do pênis é a nostalgia da falta-a-ter, falta
de algo que nunca tivera. (Quinet, 1995 p. 13).

O feminino e as drogas

Freud e Lacan trataram da mulher a qual o adjetivo feminino está relacionado,


assim como da droga, mesmo que a articulação entre ambas seja escassa. A psicanálise
por não ser uma teoria de gênero, não concebe o feminino como conceito, “lida com o
sujeito, sendo a questão da sexuação, um fato do discurso” conforme lemos em Pacheco
(2001 p.49). As drogas não se constituem como uma categoria especifica da psicanálise
e sim como um objeto, que a convoca a adentrar na problemática relação da mulher com
dito objeto. Para desenvolver a idéia subjacente neste trabalho, tomamos por base os
escritos de Freud sobre o tema.
O uso de substâncias químicas sempre acompanhou o ser humano como recurso
para diminuir ou acabar com o sofrimento. Em grande parte, a natureza do objeto
adictivo determina o destino psicossocial do sujeito. As adicções afetivas, sexuais, jogo,
algumas drogas, podem ter conseqüências danosas para o sujeito. Circunscrevemos a
seguir, uma abordagem sobre o feminino e as implicações da adicção as drogas.
Freud (1927) analisou que “se há escolha da droga, é porque esta aparece como
um bem em condições de anestesiar o impossível a suportar da civilização” e considera
a toxicomania como a narcose da neurose, realizando o sujeito, um casamento com a
droga, a qual se entrega, segregando-se do todo, diferente da formação do sintoma,
signo de um conteúdo recalcado, mas que se endereça ao outro.
Em 1930, no texto O mal-estar na civilização, Freud ressalta que a intoxicação
química é uma possibilidade de atenuar o desamparo pelo afastamento da “pressão da
realidade e encontrar refúgio num mundo próprio” (Ibid p 96), ressaltando ainda o
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insuportável da intensidade das pulsões que emanam do interior do próprio ser, supondo
a existência de substâncias “na química de nossos próprios corpos que apresentam
efeitos semelhantes” como no quadro patológico da mania “na qual uma condição
semelhante à intoxicação surge sem a administração de qualquer droga intoxicante”
(Ibid p 97). Verifica-se assim, que o desamparo decorre tanto do meio externo como
interno ao próprio sujeito, e é o excesso de excitações internas que produzem o
recalque, levando a cisão do sujeito.
Em contraponto a idéia de Freud, Lacan afirma que a droga permite romper o
casamento com o falo, que se pode interpretar como um gozo sem falo. Encontramos
em Pacheco (2007) uma leitura sobre o postulado de Lacan. No seu entendimento, se há
“rompimento”, é por que o casamento estava instituído antes e deixa conseqüências
marcantes na mulher, visto ser esta “não-toda” casada com o falo.
Nas toxicomanias de suplemento, a droga pode ser usada pela mulher como
prótese narcísica, para sustentar uma imagem de ideal de eu. Nas toxicomanias de
suplência a droga destina-se a recobrir o vazio deixado pelo lugar que supunha ocupar
para o outro, da perda do amor, do abandono, da identificação com alguma coisa
ausente, como tentativa de anular a dor, mesmo que seja pela via da morte. Enquanto na
toxicomania de suplência é preciso reconstruir um pai, na toxicomania de suplemento
trata-se de reconhecê-lo para resgatar sua função. (COSTA, 2005). A droga, portanto,
exerce uma função na vida psíquica – a de ocupar o lugar do objeto idealizado para
evitar o desprazer. Vamos ao caso clínico.

Caso clínico

Alice, de 34 anos, chegou ao hospital com o corpo devastado pela tuberculose e


o HIV-aids. Usuária de álcool e drogas desde a adolescência quando fugiu de casa,
encontrava-se anoréxica. A paciente havia interrompido o tratamento médico de
HIV/aids sendo “cuidada” por seus companheiros de rua que chamaram a ambulância
quando seu quadro se agravou. Parecia morrer de dores, cabendo-nos escutar o que
tentava transmitir através de seu corpo e da forma como interpretou o desejo do outro.
Desamparada e regredida, Alice demandava atenção dos “cuidadores”. Seu olhar
era pura ausência como se seu corpo estivesse divorciado do conjunto simbólico. Aos
poucos foi conseguindo verbalizar, até enunciar sem se nomear: “Alice foi abandonada
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pela mãe numa caixa de sapatos” ao mesmo tempo em que circunscreve o objeto de sua
identificação: “sou viciada em drogas” e me endereça a pergunta: “por que minha mãe
não me quis?”.
A questão de Alice nos remeteu à Freud (1914), quanto ao lugar que o bebe
ocupa no narcisismo dos pais, antes mesmo de sua chegada, criando uma representação
psíquica do corpo do filho, objeto de fantasias e projeções a realizar seus desejos. O
abandono de Alice dá indícios do desejo de seus pais.
Ao adentrar no simbólico o bebe se nutre do inconsciente materno. O corpo de
sensações, despedaçado a principio, só se unifica quando o mesmo pode captar o desejo
da mãe ou quem a represente, que precisa reconhecer em si próprio um corpo erógeno,
com suas possibilidades e limitações particulares, ordenando-se assim a experiência
fundamental das identificações. Da fala de Alice emerge fragilidades narcísicas, que nos
faz pensar nos relatos de suas primeiras trocas afetivas, do registro do não desejo
materno, identificando-se com o lugar do vazio. Os significantes pré-verbais, por não
terem sido simbolizados, não foram recalcados, manifestando-se na forma de eclosões
psicossomáticas, que em alguns sujeitos, e nos polissomáticos, “a imagem do corpo
pouco organizada reflete na realidade, no corpo, o imaginário materno” como afirma
Ceccarelli (2011 p 6).
Um corpo despedaçado é como se apresenta em Alice: pulmão imaturo, para
respirar precisava utilizar um cateter nasal, anoréxica, recusava comida. Devastada pela
AIDS e pelos vermes e um imenso vazio psíquico, em posição de suplência, tenta
preencher a falta como pode e pelas trocas que faz: seu corpo por dinheiro ou por drogas
e álcool. O mal-estar de Alice parecia de difícil saída. Parecia nos mostrar ser um falo
magro, desmerecido.
A adicção influencia o destino psicossocial do sujeito, que neste caso, assim se
apresenta ao mundo: como drogada, puta e traficante. A função materna não foi capaz
de apresentá-la ao Nome-do-Pai, e sem lei, entra para o tráfico, criando situações
perigosas no laço social. Não matou os filhos como Medeia ao ser abandonada por
Jasão, para excluir o que os unia - três, informa a principio, mas os abandonou aos
cuidados do pai - cada filho, um pai, ressaltando que o amor materno não sustenta a
reverência a pura lei do desejo e a vinculação fálica da feminilidade atrelada à
maternidade.
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Na relação transferencial o paradoxo entre a posição de abandonada e


abandonar é o que transparece. Pensamos na equivalência psicanalítica do pênis/falo ao
filho. Privada de ser o pênis/falo teve comprometido o deslizamento de seu desejo ao
desejo de filho, ao revelar um novo “segredo”, que não teve apenas três filhos, mas seis:
o primeiro nasceu morto, o segundo nasceu prematuro e morreu a seguir, o terceiro
abandonou no hospital. Sua referencia eram os três últimos que dizia estarem com os
pais. Não engendrou o desejo da maternidade e seus filhos-objeto nascidos de suas
relações promíscuas, foram largados pelo caminho, solidária a experiência da
maternidade vivida por sua mãe biológica. Não consegue estabelecer vínculos afetivos,
pois, mesmo adotada, foge de casa para viver nos “puteiros”, prostituir-se nos postos de
gasolina e finalmente, na rua, como mendiga de amor.
Alice não se dava conta que o perigoso caminho trilhado poderia levá-la a morte,
posto que o saber inconsciente é um saber não sabido e que segundo Freud (1915),
serve de bússola para as escolhas do sujeito. À intervenção sobre o afastamento dos
filhos, se da conta que também abandonou algo importante e enuncia: “nunca havia
pensado em minha vida antes, minha mãe me largou e eu larguei meus filhos”. O
significante abandono, eis o fantasmático paradoxo em que se aprisionou. Como
semimorta dava vazão ao trilhamento da pulsão que em busca do prazer, a conduzia
para a morte expondo a forma como interpretou o desejo do outro materno – de
desinvestimento libidinal e narcísico.

Considerações finais

A histeria denunciou a Freud a presença de um corpo marcado pela fantasia,


desejo e dores, relacionados a frustração sexual. O mal-estar que a clínica revela na
atualidade, denuncia novas formas de sofrimento psíquico, com traços de
desorganização e de esvaziamento psíquico, que repercutem no corpo transformado em
objeto de culto e manipulação, um corpo biológico massacrado como nos casos de
adicções as drogas. Temos como hipótese seguir a adicção uma trajetória pulsional,
conduzindo o sujeito à chamada “conduta adictiva” como forma sobrevivência psíquica,
sem sugerir que as adicções possuam a mesma dinâmica.
Todo corpo é circunscrito por alcances limitados. O narcisismo frágil, baixa
autoestima, dificuldade de se vincular ao outro, sugerem falha narcísica com influencia
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na construção de sua psicossexualidade, que para Freud “tem nas mulheres uma
importância muito maior do que a que pode ter para os homens” (1931 p 238), por
representar a primeira fase da vida sexual da mulher. Para suprir a falta, o sujeito
procura um objeto narcísico externo - a droga, para ocupar o lugar do objeto idealizado
e assim, anular a dor da perda do amor, do abandono, da identificação com algo ausente,
mesmo que seja pela via da morte. Por se tratar de uma relação pré-edípica, só o sujeito
conta, a droga responde a onipotência infantil de satisfação imediata de suas pulsões
cujas conseqüências são sentidas pelo adulto.
As pesquisas sobre as condutas adictivas muito tem contribuído para a
compreensão da economia psíquica nestas psicopatologias, embora Freud já tenha
postulado a intoxicação química como possibilidade de atenuar o desamparo pelo
afastamento da “pressão da realidade e encontrar refúgio num mundo próprio” desde
1930 (p 96). Cabe a psicanálise, inserida na cultura, instrumentalizar-se para atender as
demandas impostas pelas novas dinâmicas pulsionais dos sujeitos, como as novas
formas de apreensão do corpo, caixa de ressonância dos conflitos psíquicos.

Bibliografia:

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________ 1897 - Neuroses de Transferência: uma síntese
________ 1905 - Três ensaios sobre a sexualidade
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________ 1914 - Sobre o narcisismo


________ 1915 - Pulsões e destinos da pulsão
________ 1920 - Alem do principio de prazer
________ 1923 - O Eu e Id
________ 1925 - Algumas conseqüências psíquicas da distinção anatômica entre os
sexos
________ 1927 - O futuro de uma ilusão v. XXI
________ 1930 - O mal-estar na civilização

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Nós, Maria do Rosário de Castro Travassos e Paulo Roberto Ceccarelli, autores do


trabalho intitulado “O feminino e as drogas”, o qual submetemos à apreciação da
Comissão Executiva do V Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e XI
Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental, concordo(amos) que os direitos
autorais a eles referentes se tornem propriedade exclusiva da Associação Universitária
de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental - AUPPF, sendo vedada qualquer
reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impressa ou
virtual sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada por escrito e obtida
junto à AUPPF.

Data: 29/07/2012.

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