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Gestão da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança

Profº: Fernando Altino Rodrigues


(21) 99155-9770
altinocemaiuerj@outlook.com
Introdução

✓Apresentação do curso
✓Teoria geral da administração
✓Racionalização do trabalho
APRESENTAÇÃO DO CURSO

Bloco I (P1)
✓ Introdução
✓ Psicologia aplicada à administração – Liderança
✓ Psicologia aplicada à administração - Negociação
✓ Qualidade total – PDCA
✓ Qualidade total – Ferramentas
Bloco II (P2)
✓ ISO 9001
✓ Meio Ambiente – Fundamentos
✓ ISO 14001
✓ Segurança - Fundamentos
✓ ISO 45000
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria das Organizações (TO):

É o campo do conhecimento humano que se


ocupa do estudo das organizações em geral.
A administração:

Nada mais é do que a condução racional das atividades de uma


organização, seja ela lucrativa ou não lucrativa.
Habilidades Técnicas: consiste em
utilizar conhecimentos, métodos,
técnicas e equipamentos necessários
para o desempenho de tarefas
específicas, por meio da experiência e
educação. É muito importante para o
nível operacional.
Habilidades Humanas: consiste na
capacidade e facilidade para trabalhar
com pessoas, comunicar, compreender
suas atitudes e motivações e liderar
grupos de pessoas.
Habilidades Conceituais: consiste na capacidade de compreender
a complexidade da organização como um todo e o ajustamento do
comportamento de suas partes.
Níveis Administrativos Habilidades Necessárias

ALTA
Direção

Administração de
Nível
INTERMEDIÁRIO

Administração de
Nível
de SUPERVISÃO
As cinco variáveis básicas na teoria geral da administração
Abordagem clássica da administração

Administração Ênfase nas


Taylor
Científica Tarefas

Abordagem Clássica
da Administração

Ênfase na
Teoria Clássica Fayol
Estrutura
RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO

Aplicação dos métodos da ciência aos


problemas da administração, a fim de
alcançar elevada eficiência industrial.
“Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez
de discórdia. Cooperação e não individualismo.
Rendimento máximo em lugar de produção reduzida.
Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar
maior eficiência e prosperidade”.
Elementos de aplicação da administração: (1/2)

a) Estudo de tempos e padrões de produção;


b) Supervisão funcional;
c) Padronização de máquinas, ferramentas,
instrumentos e materiais;
Elementos de aplicação da administração: (2/2)

d) Planejamento do desenho de tarefas e cargos;


e) Princípio da exceção;
f) Prêmio de produção pela execução eficiente das tarefas;
g) Definição da rotina de trabalho.
O instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos operários
era o Estudo de Tempos e Movimentos (motion-time study).
Quadro 1: os movimentos elementares (Therbligs) de Gilbreth.

1. Procurar 10. Utilizar


2. Escolher 11. Soltar a carga
3. pegar 12. Inspecionar
4. Transporte Vazio 13. Segurar
5. Transportar cheio 14. Esperar inevitavelmente
6. Posicionar (colocar em posição) 15. Esperar quando é evitável
7. Preposicionar (preparar para colocar em
16. Repousar
posição)
8. Unir (ligar) 17. Planejar
9. Separar
Estudo da fadiga humana

Executar o mais economicamente possível,


do ponto de vista fisiológico, os movimentos
úteis.
Cargos e tarefas

Cargo é o conjunto de tarefas executadas de


maneira cíclica ou repetitiva.
Incentivos salariais

Planos de incentivos salariais e prêmios de


produção.
Homo Economicus

Toda pessoa é concebida como influenciada


exclusivamente por recompensas salariais.
Condições de trabalho

É o arranjo físico das máquinas e equipamentos para racionalizar


o fluxo da produção.
Padronização

O padrão é uma unidade de medida adotada e


aceita comumente como critério.
Supervisão Funcional

A administração funcional é um tipo de


organização que permite que os
especialistas – e não mestres – transmitam
a cada operário o conhecimento e
orientação.
Princípios de Taylor (1/4)

Princípio de planejamento: substituir no trabalho o critério


individual do operário, a improvisação e atuação empírico-prática,
por métodos baseados em procedimentos científicos. Substituir a
improvisação pela ciência, através do planejamento do método de
trabalho.
Princípios de Taylor (2/4)

Princípio de preparo: Selecionar cientificamente os trabalhadores


de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para
produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado.
Preparar também máquinas e equipamentos através do arranjo
físico e disposição racional das ferramentas e materiais.
Princípios de Taylor (3/4)

Princípio do controle: Controlar o trabalho para se certificar de


que este está sendo executado de acordo com os métodos
estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve
cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor
possível.
Princípios de Taylor (4/4)

Princípio da execução: distribuir distintamente atribuições e


responsabilidades para que a execução do trabalho seja
disciplinada .
Princípios de Ford (1/3)

Princípio de intensificação: diminuir o tempo de duração com o


emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida
colocação do produto no mercado.
Princípios de Ford (2/3)

Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o


volume do estoque de matéria-prima em transformação, fazendo
com que o automóvel fosse pago à empresa antes de vencido o
prazo de pagamento da matéria-prima adquirida e dos salários.
A velocidade de produção deve ser rápida:” o minério sai da
mina no sábado e é entregue sob forma de um carro, ao
consumidor, na terça-feira, à tarde”.
Princípios de Ford (3/3)

Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de produção


do homem no mesmo período (produtividade) por meio da
especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o
empresário tem maior produção.
Desde o final dos anos 80, um
tema vem regendo a evolução
da sociologia do trabalho: a
superação do taylorismo e
fordismo.
Mudanças no projeto e na gestão das fábricas (exemplos):

✓ Centralização da tomada de decisões ✓ Layout linear


▪ Consultas e participação ▪ Layout celular
✓ Otimização de soluções ✓ Especialização funcional
▪ Busca de boas soluções ▪ Organização por processos
✓ Métodos de trabalho padronizado ✓ Centralização do controle
▪ Métodos próprios ▪ Controle descentralizado
✓ Tempos de ciclo curtos
▪ Tarefas enriquecidas

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