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1 – O que é a religião?

A religião é um sistema de regras e valores morais estabelecido por meio de crenças e práticas
que caracterizam um grupo de indivíduos. Um aspeto importante das religiões é servirem de
ponte entre o mundo humano e o espiritual. As crenças mencionadas são introduzidas por
meio de narrativas que procuram atribuir sentido à vida. Elas também explicam a origem das
coisas, como o mundo e o universo.

O que difere a religião de uma crença particular é o seu caráter público. Ou seja, a religião só é
religião enquanto constituída por um grupo expressivo de seguidores. Esses seguidores devem
apresentar um comportamento organizado e hierárquico.

A religião divide-se em três categorias. Há as mundiais, que são aquelas que possuem
seguidores por todo o mundo. Também há as indígenas, caracterizadas por serem menores e
restritas a uma nação ou cultura específica. Por fim, temos o novo movimento religioso, que
são as religiões que surgiram recentemente.

2 - Em que consiste a visão teísta de Deus?

O teísmo (que tem sua raiz na palavra grega theos, que significa deus) contrapõe-se ao
ateísmo (em grego, a = negação, theos = deus) e tem uma certa relação com o deísmo, de
modo que por algum tempo na história da filosofia teísmo e deísmo representaram a mesma
coisa, até que a sua distinção foi devidamente feita pelo filósofo alemão Immanuel Kant na sua
obra Crítica da Razão Pura. Enquanto no deísmo se acredita que Deus, após ter criado o
mundo e suas leis, afastou-se do mundo, tornando-se, portanto, transcendente a ele, o teísmo
acredita na existência de Deus ou de deuses como seres pessoais. Acredita também que Deus
é perfeito e que é, portanto, onisciente (conhecedor de todas as coisas), onipotente (que está
presente em todos os lugares) e perfeitamente bom, sendo, portanto, um criador amoroso
que se comunica com os seres humanos e manifesta-se a eles através de seu cuidado. O
teísmo é um elemento central das religiões monoteístas como o islamismo, o cristianismo e o
judaísmo e os defensores desse pensamento utilizam-se de vários argumentos para provar a
existência de Deus, mas não sem enfrentar diversas críticas às suas principais ideias.

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