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MAPA DE ESTUDOS

BÁSICOS DE
RADIESTESIA

Helbert Ananias Valverde e


Maria Teresa Tauil de Souza
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“Deus é um mecanismo imanente da natureza e do universo. Deus e natureza: dois nomes


para a mesma coisa.” Baruch Spinoza

O que é Radiestesia?

É a ciência que se dedica a sentir, interpretar, captar e transmitir radiações de um objeto usando as
capacidades orgânicas (poder mental) e/ou um pêndulo ou um aparelho para identificar e amplificar
vibrações por meio dos movimentos.
Radiestesia é a sensibilidade “especial” de captar certas radiações. Podemos dizer, também, que é
uma faculdade do homem que, tecnificada, disciplinada e aplicada através de todos os tempos tem alcançado
um grau de desenvolvimento que permite realizar qualquer tipo de investigação, seja qual for sua natureza.
Todos os corpos existentes na Natureza desprendem emanações sútis. Esses fluídos e infinitesimais,
com certeza, passam despercebidas às pessoas, pois, não existe, ainda um dispositivo especial, ou mesmo um
órgão físico para captá-las na forma de ondas eletromagnéticas, como mais propriamente elas se
desprendem de todos os materiais e seres vivos.

O radiestesista é um captador destas ondas eletromagnéticas emitidas pelos objetos e seres vivos,
servindo-se da varinha ou da forquilha para tal. Pelas oscilações positivas ou negativas dos pêndulos feitos
de madeira, metal, cristal, etc., ele intercepta as ondas eletromagnéticas emitidas dos alimentos, minérios,
objetos, medicamentos, lençóis de água do subsolo, animais e homens; enfim, de todas as substâncias que
podem lhe servir de elementos para obter surpreendentes diagnósticos.
Quando o radiestesista está preparado, seja com sua varinha, seu dual road, seu aurimetro ou seu
pêndulo, passa a ser semelhante a um aparelho receptor de rádio, em que seu braço funciona como antena.
Estes aparelhos são detectores que transmitem e ampliam os movimentos espontâneos produzidos pelas
emanações que exumam dos corpos (latim: exumar = húmus - terra = tirar da terra).
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Através da conformidade de suas oscilações, seja no sentido positivo ou no negativo, ou então a


mobilidade dos pêndulos que se movem pelo magnetismo, o radiestesista comprova e assinala as condições
favoráveis ou dos objetos ou das pessoas que examina.
Radiestesia é, portanto, a arte de captar radiações. A vara foi precursora do pêndulo usado hoje na
radiestesia e encontrava-se na maioria dos povos da antiguidade, como um símbolo de força, poder ou
sabedoria.
Radiestesia é um método simples e admirável de decodificar as respostas solicitadas ao
Inconsciente que, sob o comando da vontade, manifesta-se através dos movimentos do pêndulo e dos
demais aparelhos radiestésicos.
Esta prática, seja do uso do pêndulo, seja do uso da varinha, é milenar e remonta a velha China, aos
hebreus e aos egípcios. Temos conhecimento que esta arte, por assim dizer, foi praticada por pessoas de
senso comum, que aceitavam suas respostas como se fora um oráculo, comprovavam os seus efeitos,
todavia não questionavam a essência dos fenômenos. Estes fenômenos eram tidos como sobrenaturais, uma
vez que ainda não se conhecia a parapsicologia, que hoje explica os muitos fenômenos que conhecemos.
Salienta a história, que muitos pesquisadores do passado procuravam uma hipótese ou mesmo uma teoria
adequada aos fenômenos ditos radiestésicos, sem, contudo chegar a um esclarecimento cientifico, que é fruto
deste nosso século. A mente humana é estudada sob diversos ângulos e então se descobre um imenso oceano
ainda inexplorado: o Inconsciente, fonte de todas as manifestações, até então inexplicáveis.

Assim, a Radiestesia encontra justificativa na própria natureza do homem que, sendo um todo
matéria-espírito, se expressa e percebe a si mesmo e ao mundo externo, a partir de dados físicos. Essa
expressão e percepção utilizam, como meio, radiações por demais sutis, que são captadas apenas em nível do
inconsciente, onde ficam armazenadas as mínimas e todas as informações que recebemos.
Hoje sabemos que esse imenso transceptor que é a mente humana, está imerso num grande mar de
radiações, posto que todo corpo emite energia e todo o pensamento também se expressa em forma de
energia e, isto nos faz desejar saber e utilizar com grande porcentagem as informações registradas no
inconsciente. Todavia, é aparentemente muito difícil trazer essas informações registradas, no momento
necessário, pois, ela surge às vezes, apenas em momentos furtivos e mesmo inesperados.
A radiestesia é um portal seguro para a quarta dimensão e um horizonte novo aberto, onde
podemos obter informações que emergem do espaço e do tempo. A genialidade do inconsciente se revela
altamente eficiente, na solução de problemas de toda espécie.
Mas isso deve ser conquistado. Resulta da exploração e treinamento de si mesmo. Requer
orientação especializada.
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Surgimento

O abade Bouly criou a palavra Radiestesia, para descrever a pendulação. Procurou unir duas
palavras de etimologia distintas: sua união vem do latim: Radius, que significa radiação com a palavra grega
Aesthesis: sensibilidade. Portanto, temos a palavra assim definida: sensibilidade à radiação.
A partir dos abades Bouly e Mermet houve o incentivo ao desenvolvimento do conhecimento
científico, das muitas formas e situações que permitiam o uso do pêndulo, particularmente as aplicações no
campo médico. Afirmavam, porém, ser o pêndulo um instrumento dos mais sensíveis, posto que é utilizado
para comunicação com o mais profundo do nosso ser, que se acha obscurecido pelo medo, pela ignorância e
pelos preconceitos acerca de nossa natureza e do universo em que vivemos e, é justamente essa parte de
nosso ser que conhece a verdade, porque ela é a verdade.

Esses níveis mais elevados não são condicionados a tempo e espaço (quarta dimensão em diante) e
são dotados de poderes que nós não compreendemos ainda. Quanto mais nos ligarmos com eles, mais a
energia que deles emana fluirá através de nós e encherão de poder e sabedoria as nossas mãos.
Copen nos afirma que a radiestesia pode e deve ser empregada em muitos campos científicos, tais
como na geologia, usada para prospecção; na utilização em plantações agrícolas para os fazendeiros; os
horticultores, no cruzamento das espécies. Todavia, a mais valiosa aplicação se encontra junto à pesquisa
clínica e o respectivo tratamento médico.
Apesar de toda perseguição, por volta dos idos anos de 1910, o Dr. Albert Abrams, médico
americano, publicou um livro sobre a ciência da radiestesia médica. Abrams, fazendo uma consulta em um
paciente acerca de um ponto dolorido no lábio inferior, que tinha aparecido há mais ou menos dois meses,
começo a examiná-lo e notou, na região abdominal, um som surdo e opaco, que sugeria a existência de um
tumor. Abrams mandou que o paciente se deitasse em um divã e ficou surpreso ao notar que não havia tumor
algum que pudesse apalpar. Pedindo que o paciente se levantasse e ficasse no lugar onde estivera e,
examinando-o novamente, obteve o mesmo som surdo e opaco.
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Como o paciente estava frente ao sol poente, lhe incomodando a visão, mandou que se virasse e
ficou de frente para o Norte, quando então o Dr. Abrams percutiu novamente e o som surdo foi substituído
pelo som característico. A partir de então, Abrams começou a compreender que o corpo humano é, na
realidade, uma espécie de estação de rádio, enviando mensagens, a partir de cada célula, tecido ou órgão e,
que o pêndulo pode captar tais radiações, bem como determinar se a vibração representa doença ou saúde.
Bovis fez inúmeras experiências com o pêndulo e, dentre eles, com alimentos, a partir do que
definiu que a terra tem correntes magnéticas positivas, que fluem do norte para o sul e, negativas, de leste
para oeste.
Norte + + + → → → - - - Sul. Leste - - - → → → Oeste.
Afirmava Bovis que correntes magnéticas sutis afetavam todas as estruturas sobre a superfície
da Terra. Dizia ainda, que qualquer corpo colocado entre o eixo norte-sul, resultaria menos ou mais
polarizado e que os corpos humanos eram afetados por essas linhas magnéticas de força, confirmando assim,
a teoria de Abrams.

Com certeza, já há muito tempo confirmado, sabemos que vivemos num mundo energético. Cada
organismo se acha cercado de toda espécie de energia, algumas são benéficas, outras não, ou seja, são
totalmente destrutivas.
Nossa sobrevivência advém dos desenvolvimentos dos meios através dos quais passamos ou
possamos distinguir essas energias. As sensibilidades existentes nos seres chamadas inferiores nos fazem
refletir; notamos que as plantas desviam-se de pessoas dotadas de radiações hostis a elas; os animais
percebem quando o perigo está próximo. Mesmo os seres humanos vacilam ante a sensação desagradável ou
dolorosa.
Toda matéria parece possuir uma inteligência inata, que se manifesta sob a forma de uma percepção
primária acerca de que normalmente é bom ou ruim para a sua estrutura. Parecenos que os seres humanos
têm desenvolvido essa capacidade até o mais alto nível, mas não se acham conscientes dela durante a maior
parte do tempo; ignoram essa sensibilidade e desconhecem o que se nos passam outros níveis de consciência.
Muitas vezes estamos em determinados lugares e sentimos uma sensação de desconforto, sentimo-
nos irritados, inquietos, mas não damos importância e continuamos no mesmo lugar. Mas essa reação é, com
certeza, um sinal do sistema nervoso, dizendo-nos que a atmosfera e a energia local não são favoráveis.
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Com certeza qualquer coisa mais profunda em nós, de mais básico e real, está registrando uma
energia, seja positiva ou negativa, e nos comunica esta informação, através do sistema nervoso. O sistema
nervoso parece funcionar tal como um computador dos mais sensíveis, ou seja, um computador cósmico,
unido a uma aparelhagem cósmica da mais alta sensibilidade.
Todavia, o sistema nervoso sensível e bem adestrado, não precisa de nenhum recurso externo para
obter as informações que deseja. Com certeza receberíamos a resposta como uma sensação física.
Infelizmente, porém, não chegamos a desenvolvê-lo a este ponto. Compreende-se, então, que
necessitamos de meios auxiliares para amplificarmos os sinais que nossos nervos desejam comunicar-nos e,
esta é a função do pêndulo e demais ferramentas.
Sabemos que não é o pêndulo em si mesmo que nos dá a resposta, mas sim nossa própria
inteligência e/ou consciência superior mais íntima que se comunica através do sistema nervoso, que nos
dá sinais. O pêndulo amplia a sinalização e permite-nos interpretar o sentido, através dos códigos
estabelecidos entre nossa alma consciente e a subconsciente.

Os radiestesistas sentem a resposta (em termos de freqüência de registro) na sua mão ou em seu
braço, ou no corpo inteiro, mas isso ocorre após um prolongado treinamento. Assim, quando o operador do
pêndulo segura o seu instrumento sobre um objeto ou uma pessoa (no caso de tratamento médico), o que ele
está fazendo, na realidade é medir a interação de um dado campo de força com o seu próprio sistema
nervoso.
Não se faz necessários termos objetos ou pessoas materialmente presentes, para conseguirmos
leituras precisas, pois, mesmo à distância, os resultados serão positivos. Mermet conseguiu descobrir água e
mineral à distância, mantendo o pêndulo sobre o mapa de determinado território.
Verne Cameron, o inventor do aurameter foi impedido de sair de seu país, ser considerado um risco
para segurança nacional. Ele, usando um pêndulo sobre mapa, numa demonstração para almirantes da
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marinha norte-americana, localizou com precisão, as posições de todos os submarinos no Pacífico, sendo,
também, capaz de distinguir entre submarinos americanos e russos (seu País e os USA).
No que tange o efeito distância, podemos comparar ou explicar da seguinte forma: a mente opera
como uma combinação de freqüências, na função receptora e transmissora (neurônios). Uma pessoa treinada
que pode se concentrar e mantiver a concentração de seu pensamento sobre um objeto particular entra em
sintonia com esse objeto na mesma faixa de freqüência vibratória, porém sabemos que a atenção e a
concentração são os instrumentos de sintonização da mente; as estações transmissoras são objetos e pessoas
que estão constantemente irradiando freqüências de energia.
Todavia, quando há perturbações elétricas, por exemplo, em tempestades e relâmpagos, etc.,
ocorrem interferências na nossa recepção de freqüências. Algo semelhante ocorre quando temos problemas
dentro de nossas mentes e corações, ou ainda, quando acontecem certas influências planetárias, que
perturbam o equilíbrio elétrico da atmosfera mental.
Resolver problemas da estática em nossas mente, requer adestramento e disciplina. Exige, com
certeza, capacidade de controlar e focalizar. Esta é a parte mais difícil do uso do pêndulo; devemos adquirir
controle mental e emocional, para termos confiança nas leituras pendulares.

Radiestesia Física

Um método clássico de radiestesia física é o do abade Mermet. Sua tese fundamental é de que todos
os corpos emitem ondas e radiações, cujo campo de atuação (campo radiestésico) produz no corpo humano
determinadas reações nervosas que geram uma espécie de corrente que se desloca pelas mãos.
O fluxo invisível é o que movimenta o instrumento radiestésico.

Radiação, eletromagnética

A radiação eletromagnética é uma oscilação em fase dos campos elétricos e magnéticos, que,
autossustentando-se, encontram-se desacoplados das cargas elétricas que lhe deram origem. As
oscilações dos campos magnéticos e elétricos são perpendiculares entre si e podem ser entendidas como a
propagação de uma onda transversal, cujas oscilações são perpendiculares à direção do movimento da onda
(como as ondas da superfície de uma lâmina de água), que pode se deslocar através do vácuo. Dentro do
ponto de vista da Mecânica Quântica, podem ser entendidas, ainda, como o deslocamento de pequenas
partículas, os fótons.
Um campo elétrico é o campo de força provocado pela ação de cargas elétricas, (elétrons, prótons
ou íons) ou por sistemas delas. Cargas elétricas colocadas num campo elétrico estão sujeitas à ação de forças
elétricas, de atração e repulsão.
Campos magnéticos cercam materiais em correntes elétricas e são detectados pela força que
exercem sobre materiais magnéticos ou cargas elétricas em movimento. O campo magnético em qualquer
lugar possui tanto uma direção quanto uma magnitude (ou força).
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A direção das linhas campo campo magnético de um ímã, demonstradas pela limalha de ferro. Há
um fluxo de energia, norte atrai sul continuamente.

O que é Radiônica?
Aplicação de técnicas com a finalidade de equilibrar os campos identificados como possuidores de
excesso ou de deficiência ou para atingir condições específicas (curas, equilibrio, proteção, atração de
objetivo).
Exemplo: uso de gráficos radiônicos, uso de cristais radiônicos em saúde, uso de minerais
equilibradores, uso de energias equilibradoras (oração, Reiki, Johrei, Passe, Energização), medicações. Ou
seja, embora pareça que certas práticas são distoantes das energias sutis, diversos sistemas energéticos e
físicos são capazes de equilibrar ou de defazar os campos eltromagnéticos das coisas e individuos e de
interferir na energia emanada, refletida e percebida por elas.
Também chamada de psicotrônica é uma ciência que, de forma interdisciplinar, estuda os campos
de interação entre as pessoas e seus ambientes e os processos energéticos envolvidos. Ela reconhece que a
matéria, a energia e a mente estão perfeitamente interligadas. Os conhecimentos para detectar, registrar e
analisar as manifestações de energias presentes na natureza já era de domínio dos antigos Egípcios, Atlantes
e seus antecedentes do continente de Mu, sendo que a maior de todas as provas é a Grande Pirâmide, o maior
de todos os aparelhos psicotrônicos até hoje fabricados.
Robert Pavlita baseou seus estudos em antigos manuscritos egípcios, construiu inúmeros geradores
(pesquisas psíquicas). Não se sabe exatamente os segredos de construção desses aparelhos. Em geral são
feitos de aço, ferro, madeira e alguns incluem até pedras preciosas e metais nobres, sendo todos combinados
tecnicamente. As formas desses aparelhos são variadas e nelas é que reside o maior segredo de seu
funcionamento. Apesar de ser a piramidologia a mais conhecida dentre os estudos da psicotrônica, existem
outros tipos de geradores psicotrônicos, ainda pouco divulgados e que oferecem inúmeras vantagens. São
classificados em dois grandes grupos:
Os Condensadores Eletro-Eletrônicos: são máquinas que operam baseadas em sistemas eletrônicos,
ópticos ou mecânicos, que para seu funcionamento usam energia elétrica. As primeiras máquinas que se
conheciam foram construídas na década de quarenta.
Os Condensadores Cósmicos: este tipo de energia dispensa a energia elétrica e engloba os geradores
formados apenas por materiais específicos, com formas precisas em suas dimensões. Por serem de fácil
construção e simples operação, é o grupo que mais nos interessa. Este tipo de condensador realiza
extraordinários efeitos, tanto
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físicos quanto químicos ou biológicos, mesmo a grandes distâncias.


Também hoje é do nosso conhecimento que toda atividade mental emite irradiação, ou seja, as mais
variadas ondas que foram comprovadas amplamente através de eletroencefalogramas. As emanações
energéticas da nossa mente provocam uma variada gama de fenomenologia psicoenergética, que a
parapsicologia já comprovou.
Sem dúvida, sabemos que nosso sistema nervoso é estimulado continuadamente pelas mais diversas
e variadas gamas de radiação que nos rodeiam e que, através do sistema nervoso, são levadas ao cérebro.
Para a maior parte das pessoas estas ondas passam despercebidas, todavia, no momento em que a nossa
mente se coloca em sintonia com elas, o nosso cérebro, através dos nervos eferentes, pode transferir essas
captações ao pêndulo ou a varinha, imprimindo-lhes variados movimentos, que transistorizam as mensagens
do inconsciente para o nível consciente. Existem duas tendências na prática da radiestesia: a física e a
mentalista:
A física tem por norte os conceitos formulados, sobretudo pelos abades franceses Bouly e Mermet.
Esses conceitos são: raios, ondas e cores emitidos pelos objetos e seres e orientados em função dos pontos
cardeais e do campo geomagnético.
Os radiestesistas da tendência mentalista apontam que muitas vezes o comprimento de onda, a cor e
o raio fundamental característico de um objeto diferem, segundo o operador. A tendência mentalista
considera que a convenção mental que precede a pesquisa é o que atua no inconsciente do operador,
causando as reações responsáveis pelo movimento do pêndulo ou da vareta. Os radiestesistas que praticam a
chamada radiestesia de ondas de forma aliam as duas tendências, sendo chamados de fisicomentalistas.

COMO TRABALHAR COM A RADIESTESIA?

A atitude mental, mesmo quando o operador trabalha com a radiestesia, não se pode afastar da
interação de sua mente e de suas interações com o processo radiestésico. É importante, para o êxito de uma
pesquisa, que o operador saiba se utilizar seu psiquismo, assumindo atitudes mentais adequadas.
Existe uma total e perfeita interação entre o radiestesista, seu pêndulo e o objeto da pesquisa. Para
desenvolver um trabalho adequado, deve-se sempre partir de uma convenção mental clara e invariável. Logo
o objetivo da pesquisa deve ser bem definido e o radiestesista deve concentrar toda a sua atenção e vontade
na busca de um resultado eficaz.
Após a concentração, o radiestesista assume o estado de espera passiva, durante o qual a mente deve
ficar absolutamente neutra. O processo radiestésico é baseado, totalmente, em um sentido especial do
operador. Todavia, o sentido radiestésico é inato no homem e o radiestesista apenas o tem mais
desenvolvido, devido a um treinamento sistemático. Segundo Malcolm Rae, radiestesista e radionicista
inglês, o sentido radiestésico funciona no nível intuitivo e deve ser expurgado, o máximo possível, de
intromissões do intelecto e da imaginação. As respostas obtidas podem provir do próprio operador (seja do
subconsciente ou do inconsciente), do inconsciente coletivo, ou da chamada memória da natureza, ou ainda
da Mente Divina.
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Ao ver de muitos, o radiestesista é considerado como um sensibilíssimo ressonador-oscilador, capaz


de funcionar em variadas faixas energéticas emanadas tanto do Macrocosmo quanto do Microcosmo. Devido
à sensibilidade desse maravilhoso biocomputador, diversas influências internas e externas podem afetar os
resultados, de uma pesquisa radiestésica. Destaquem-se algumas delas:
Interferência mental consciente;
Fadiga mental ou física;
Estados emocionais;
Doenças;
Interferências advindas de emissões estranhas ao objetivo da pesquisa sejam de origem física, psíquica e ou
espiritual.

É de bom tom trabalhar sozinho, ou seja, o operador não deve trabalhar na presença de pessoas
suscetíveis, hostis, doentes, negativas ou emocionalmente desequilibradas, pois tais pessoas podem, mesmo
sem querer, provocar, seja por telepatia ou vampirismo energético, a neutralização, mesmo que temporária,
das faculdades radiestésicas do operador.
São condições para uma perfeita operação radiestésica:
Estados físicos tranqüilos, relaxados;
Ambiente calmo, não perturbador;
Correta postura física na manipulação dos instrumentos radiestésicos;
Perfeita convenção mental - esta convenção é aquela que o operador estabelece consigo mesmo sobre as
indicações fornecidas pelos seus instrumentos radiestésicos, bem com a sua interpretação. Esta convenção
não dispensa o uso do testemunho, que deve estar totalmente desprovido de qualquer caráter supersticioso.
Interrogações mentais, que é o complemento da expressão do desejo e, que por sua vez amplia o campo de
pesquisas, permitindo, assim, maiores detalhes e grande precisão nas respostas obtidas.
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O estado do operador, tanto passivo quanto de espera, é um estado em que o operador deve eliminar por
completo a noção do mundo exterior, devendo persistir a idéia bem como a visão do objetivo de sua
pesquisa. Este estado de neutralidade subjetiva é o que permite a sintonização bem como a captação das
respostas procuradas. Dizem alguns radiestesistas, que este estado é obtido facilmente com as práticas feitas
através de meditação e relaxamento.
O processo de perguntas e respostas, como o método utilizado pelo médico e radiestesista inglês
Audrey Westlake, demonstrou a seguinte descoberta no processo radiestésico: forças etéricas formativas,
sistema nervoso autônomo, músculos voluntários, movimento pendular, como seqüência. Através deste
método, o operador usa o intelecto na formação das questões e na avaliação das respostas e usa a intuição,
através da faculdade radiestésica, todavia é bom não esquecer que a radiestesia faz uso da faculdade supra-
sensorial do tato. Para obtenção de bons resultados é necessário observar alguns parâmetros:
Verificar a legitimidade da questão;
Usar um pensamento claro, sem ambigüidade na formulação e usar as palavras mais adequadas, logo
expressando mais claramente o pensamento e,
Usar o intelecto para verificar o sentido das respostas.

Pêndulo

O pêndulo tem origem chinesa e já era usado há aproximadamente 2.000 anos a.C. e. Definição: resume-se
em um corpo suspenso por uma extremidade fixa, por um fio flexível, de modo que possa oscilar livremente de acordo
com a força da gravidade, normalmente usado como regulador de movimentos de outros instrumentos mecânicos
como relógios e outros aparelhos de precisão. Portanto, é uma massa suspensa por um fio. Assim sendo, qualquer
objeto de qualquer material suspenso por um fio, pode ser usado como pêndulo na prática da radiestesia.
Utilização: o pêndulo é o instrumento básico da radiestesia, aconselhado inclusive para o uso em
laboratórios, por ser um instrumento de muita sensibilidade e precisão. O pêndulo tem como objetivo captar e ampliar
radiações de origem interna e externa, ampliando impulsos nervosos imperceptíveis sem um instrumento apropriado
para este propósito.
São três os requisitos básicos para se operar o pêndulo:
Tempo;
Instrumento propício e,
Aplicação da inteligência.
Logo, o pêndulo é um aparelho de intercomunicação entre a mente consciente e o subconsciente. Para tanto,
devem-se criar uma linguagem própria entre os dois conhecidos, pois o subconsciente só pode se orientar por
sugestões de uma fonte exterior (de maneira simbolica).
O pêndulo possui uma linguagem pré-determinada; o começo do movimento de comunicação se manifesta
esperando sua concentração; movimento elíptico positivo; movimento elíptico negativo.
Obs.: São importantes parâmetros para o radiestesista o adestramento do seu subconsciente com exercícios periódicos,
para uma perfeita intercomunicação com o seu subconsciente. O pêndulo sempre parte do estado de repouso para, aos
poucos, começar a se manifestar. Tais movimentos, através de reflexos nervosos não perceptíveis, são o início, retos
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na direção Norte-Sul, que aos poucos adquire a forma elíptica no sentido horário ou anti-horário, para novamente
voltar ao estado de repouso, por força da gravidade.
Pontos importantes:
O pêndulo responde a qualquer pergunta afirmativa ou negativa (sim ou não), desde que se saiba formular a pergunta
de forma objetiva e concisa.
Nunca se deve tomar partido de qualquer situação, pois, o seu sistema nervoso pode se influenciar pelo seu
sentimento.
Quando for operar o pêndulo, o sistema nervoso deve estar tranquilo e estável, pois se o radiestesista estiver agitado ou
excitado, o pêndulo tentará se mover, saltar ou dançar, dando uma leitura errônea das perguntas.
O pêndulo funciona com impulsos elétricos, não de deve provocar um curto-circuito, cruzando as pernas, os braços ou
as mãos.
Na operação pendular, evitar a proximidade redes elétricas ou aparelhos de alta tensão, pois isso pode causar algum
tipo de interferência. Não esquecer que o pêndulo é um amplificador elétrico do sistema nervoso.

O universo do pendulo

Todo ser vivo ou matéria possui vários tipos de cargas: negativas e positivas; construtivas e
destrutivas. Toda matéria possui, também, uma inteligência primária que é usada para selecionar o tipo de
energia benéfica ou maléfica para ela. Todos nós já passamos por experiências do tipo: quando entramos em
um ambiente qualquer e não nos sentimos bem com outra pessoa; os santos batem ou não; existe ou não
simpatia. Isto não é premonição, mas sim energias que se combinam ou não, esta percepção funciona a nível
consciente. Somando a isso a energia de todo o universo, por isso, um sistema nervoso sensível e
devidamente adestrado não precisará de nenhum recurso externo para obter qualquer informação desejada. A
pessoa que tiver tal sensibilidade terá apenas que se concentrar na questão ou problema desejado e seu
cérebro emitirá as ondas para o infinito exterior, trazendo em seguida as informações desejadas.
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Infelizmente, a maior parte das pessoas não desenvolvem essa sensibilidade, e por isso precisam de um
instrumento para ampliar e interpretar os sinais que o nosso sistema nervoso está nos enviando.
Ao contrário da máquina mais aperfeiçoada, o cérebro humano tem possibilidades absolutamente
ilimitadas. Por diversas razões, apenas uma parte, ou seja, uma das suas partes, bem pequena, funciona
permanentemente. Na verdade, não há nenhum exagero em se afirmar que nosso cérebro está dormindo. As
maiorias das células que o compõem permanecem adormecidas e são vegetativas, no entanto, estão à espera
de um estímulo para serem conectadas e assumirem uma vida ativa. Encontram-se a nossa disposição, porém
é preciso solicitá-las, o que nos esquecemos de fazer na vida diária. Não é preciso ser radiestesista para
sentir as vibrações que emanam do corpo humano, porém, às vezes, a situação muda de aspecto quando se
trata de um objeto, seja ele qual for, pois nós sabemos que estes objetos têm vibrações próprias.
As aplicações da radiestesia são ilimitadas. Os três mundos: mineral, vegetal e animal não passam
de vibrações no imenso campo eletromagnético onde reina o Norte. Graças ao cérebro, o corpo é um
magnífico emissor-receptor dessas vibrações. Pode-se afirmar que o pêndulo é a antena que precisamos, às
vezes, para traduzir claramente as mensagens transmitidas permanentemente pelos corpos de onde emanam
tais vibrações.
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Conselhos

Conselhos práticos para o trabalho radiestésico:


Todos os dias use 15 minutos para praticar a radiestesia: 5 minutos para relaxamento ou concentração e 10 minutos
para trabalhar com o pêndulo.
No início ter sempre, se possível, o mesmo horário e o mesmo lugar - basta um metro quadrado. Essas condições
ajudarão para um condicionamento melhor.
É importante estar descansado, sem tensão muscular e sem pressa.
Apoiar os pés no chão; não cruzar os pés, nem as mãos.
Sempre que possível, fazer o exercício sozinho. Pessoas presentes poderão influenciar com seus pensamentos e/ou
incredulidade.
Não usar calmantes, pois, amortecem a sensibilidade. Se você tem tensão aprenderá a eliminá-la com a própria
observação do movimento de pêndulo, ou através de outros meios naturais.
Esfregar as mãos, uma na outra, antes de começar os exercícios e durante os mesmos, a fim de obter melhor
polarização.
É muito importante fazer exercícios de concentração e relaxamento antes da prática com o pêndulo. Olhar a mão,
abrindo-a bem devagar é ótimo exercício que serve para o controle nervoso muscular.
Neutralidade mental. No início é comum influenciar os movimentos do pêndulo. É difícil evitar. Não desanime. Dê
tempo ao tempo.
Muita paciência. A radiestesia necessita trabalho. Sempre muita prudência, especialmente no inicio.
Esteja autoconfiante e convencido de que o pêndulo funciona na sua mão; para isso, é bom fazer exercícios que
possam ser comprovados.
Não se tornar fanático.
Despertar a sensibilidade através de exercícios de desenvolvimento sensorial.
Ter um método próprio, ou seja, com o passar do tempo criar seu método e você sentirá que seu trabalho fluirá cada
vez mais.
Sempre que possível, procurar posicionar-se de frente para o Norte. No entanto, isto no começo, pois, com o passar do
tempo, você irá usar seu pêndulo em qualquer posição.
Cuidado com os campos artificiais do lugar, com as correntes elétricas, pois podem influenciar.
Regular o pêndulo através da corrente, para sintonizá-lo com aquilo que queremos saber. Segurar o pêndulo
suavemente, porém com firmeza.
Sempre que possível, usar um testemunho.
Remover qualquer impregnação, usando um gráfico Desimpregnador e depois valorizar o pêndulo num Decágono.
Se o pêndulo não se movimentar, a causa poderá ser um bloqueio ou "fading". Isto ocorre quando há uma mudança
climática brusca. Esta inércia poderá ser também, por cansaço ou tensão do praticante. Nestes casos, recomenda-se
deixar a pesquisa para outro momento.
A mão esquerda, no caso de pessoa destra, é usada como antena.
Desempregar o pêndulo, antes e depois de cada experiência.
Dar um nome a seu pêndulo. Isto porque você estará trabalhando com energia.

Use sempre a sua intuição, ainda que escolha ser um físico, um mentalista ou um físicomentalista.

Rogamos às forças deste Universo, que o conduzam na readiestesia. É um caminho fantástico.


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Usos da Radiestesia

Prospecção hidromineral. Permite a localização de água, petróleo, gás natural, pedras


preciosas e jazidas minerais. Pesquisa arqueológica. Permitem a localização e recuperação de objetos, peças
arquitetônicas e documentos históricos de civilizações desaparecidas. Pesquisa em geobiologia. Permite a
detecção e análise das ondas nocivas emanadas do subsolo, das construções e dos objetos. Pesquisa
psicológica. Permite avaliar talentos, aptidões, potencialidades mentais, distúrbios de personalidade, etc.
Pesquisa medica e veterinária. Permite o diagnóstico de distúrbios e doenças e a escolha da terapia
mais adequada a cada caso. Pesquisa homeopática. Permite ao médico homeopata selecionar o medicamento
simílimo e determinar a potência ideal para cada caso. Permite também determinar a posologia e, ainda, os
horários de administração do medicamento e o tempo de duração do tratamento.
Pesquisa criminalística Permite a localização de infratores, criminosos, desaparecidos, seqüestrados,
cadáveres, e bens e dinheiro perdidos, escondidos ou enterrados. Pesquisa agrícola e ecológica. Permite a
análise do solo, escolha de adubos, seleção de sementes e mudas, orientação e combate às pragas, a detecção
de agentes poluentes na água, ar e solo e a determinação de métodos de combate a qualquer praga,
permitindo também o encontro de soluções eficazes no controle de espécies daninhas e na proteção de
espécies em extinção.

(Última revisão 07/2020 – Fontes diversas – Conhecimento Esotérico Universal)


Radiestesistas Helbert Ananias Valverde e Maria Teresa Tauil de Souza
Avenida dona Mariana, 106, Centro, Sala 3, Guaxupé/MG
helbert@hotmail.com.br
35 98825 5191
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