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pREpARAçÃo rnnA TESTES, TESTES lnrrnuÉDt0s


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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 5 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO


CELULAR
GRUPO I - Estrutura dos ácidos nucleicos
1.1. O nucleótido presente no mRNA, mas ausente no DNA é...
(A) ... a adenina. (C) ... a guanina.
(B) ... o uracilo. (D) ... a citosina.

1.2. Na cadeia molde de DNA, a base complementar à timina é...


(A) ... a guanina. (C) ... a citosina.
(B) ... o uracilo. (D) ... a adenina.

1.3. Na sequência TGGATGAC, a base complementar aos nucleótidos de adenina e que são transcritos a partir desta sequência
é...
(A) ... a guanina. (C) ... a citosina.
(B) ... o uracilo. (D) ... a timina.

1.4. Na sequência TGGATGAC, o número de unidades de desoxirribose na dupla hélice de DNA é...
(A) ... 4. (C) ... 16.
(B) ... 8. (D) ... 32.

1.5. No DNA, o número de...


(A) ... grupos fosfato é igual ao número de bases de azotadas.
(B) ... nucleótidos de adenina iguala o número de nucleótidos de citosina.
(C) ... grupos fosfato é igual ao número de nucleótidos de uracilo.
(D) ... nucleótidos de guanina iguala o número de nucleótidos de uracilo.

2. Refira quais são as principais diferenças químicas e estruturais entre o DNA e o RNA.

3. Relacione os tipos de ligações químicas existentes na dupla hélice de DNA com a sua estrutura molecular.

4. Durante o estudo da estrutura do DNA, Watson e Crick prestaram atenção à proporção dos nucleótidos de células epiteliais de
diversos organismos. Consideraram os resultados de três laboratórios distintos, tal como descrito em seguida.
Laboratório A Laboratório B Laboratório C
Nucleótidos no DNA A T C G A T C G A T C G
Percentagem 29 19 21 31 30 29 20 21 29 32 19 20

4.1. Watson e Crick usaram os resultados dos laboratórios B e C. Indique as conclusões a que chegaram.

4.2. Se tivessem usado os dados do laboratório A, a que conclusões poderiam ter chegado?

4.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à molécula de DNA.
(A) Na maioria dos organismos, o total de purinas (A+G) deverá ser semelhante ao total de pirimidinas (T+C).
(B) O total de nucleótidos de timina é igual ao de adenina e os nucleótidos de citosina igualam os de guanina.
(C) A soma A+T é sempre próxima da soma G+C.
(D) A adenina é complementar à timina e a citosina é complementar à guanina.

4.4.1. Se o conteúdo CG do DNA é 56%, a percentagem de cada um dos nucleótidos A, T, C e G é, respetivamente,...


(A) ... 22, 22, 28e 28. (C) ... 28, 28, 22 e 22.
(B) ... 22, 28, 22 e 28. (D) ... 28, 22, 22 e 28.

4.4.2. Se uma molécula de DNA tem 30% de nucleótidos de timina, então a percentagem de bases de guanina é de...
(A) ... 70. (C) ... 40.
(B) ... 20. (D) ... 30.

GRUPO II - Replicação do DNA


1. As afirmações de I a IV referem-se à replicação do DNA numa célula eucariótica.
Afirmações:
I. As bases nucleotídicas ligam-se a cada uma das duas cadeias por complementaridade.
II. As ligações entre os nucleótidos estabelecem-se entre os açúcares e os grupos fosfatos.
III. As novas cadeias de DNA são semiconservadas.
IV. A dupla hélice de DNA desenrola-se e é aberta.

A ordem sequencial das afirmações anteriores durante a replicação do DNA é...


(A) ... I, II, III, IV. (C) ... IV, II, I, III.
(B) ... I, IV, III, II. (D) ... IV, I, II, III.

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2. A dupla cadeia de DNA que pode ser produzida por replicação é...
(A) ... 5' AGTCUT 3' (C) ... 5' AGTCAT 3'
3' TCUGTA 5' 3' CTGACG 5'
(B) ... 5' AGTCAT 3' (D) ... 5' AGTCAT 3'
3' TCAGTA 5' 3' UCAGUA 5'

3. A hipótese da replicação semiconservativa da molécula de DNA foi proposta por James Watson e Francis Crick, após a publicação
de um artigo onde expuseram a respetiva estrutura. Esta hipótese foi testada por Meselson e Stahl, em 1957. Meselson e Stahl
cultivaram células de E. coli durante várias gerações, num meio cuja fonte de azoto continha o isótopo pesado, 15N, em substituição
do isótopo mais abundante, leve, de número de massa 14. É possível separar, por centrifugação, uma mistura de DNA pesado (com
15N) e de DNA leve (com 14N). Ambos os isótopos são estáveis. As células de E. coli que se desenvolveram no meio com azoto

pesado, e que se encontravam todas no mesmo estádio do ciclo celular, foram então transferidas para um meio onde a única fonte
de azoto continha o isótopo leve. Aí se desenvolveram, até que a população duplicou. O DNA isolado, obtido a partir desta primeira
geração de bactérias, foi submetido a uma técnica de centrifugação. Numa segunda etapa da experiência, permitiu-se que as
bactérias da primeira geração, cultivadas no meio com azoto leve, crescessem neste mesmo meio até que a população duplicasse
novamente. Isolou-se o DNA desta segunda geração de bactérias e procedeu-se novamente à centrifugação. Os resultados obtidos
na segunda etapa da experiência descrita foram apresentados sob a forma de gráfico.

3.1. Selecione a opção que formula corretamente o problema que esteve na base deste procedimento experimental.
(A) E. coli reproduz-se em meios não radioativos? (C) E. coli só sobrevive em meios com azoto leve?
(B) Como se replica, em E. coli, a molécula de DNA? (D) As características do meio afetam o tempo de geração de E. coli?

3.2. Os resultados da segunda etapa da experiência descrita encontram-se representados no gráfico...

3.3. Pode ser utilizado como argumento a favor do modelo de estrutura da molécula de DNA, o facto de esta molécula...
(A) ... ser um polímero de nucleótidos. (C) ... intervir na síntese de proteínas.
(B) ... apresentar a relação (A + T) / (C + G) ≈ 1. (D) ... apresentar a relação (A + C) / (T + G) ≈ 1.

3.4. Explique, de que modo, o cultivo de células de E. coli num meio com azoto pesado, durante várias gerações, contribuiu para
que os resultados das experiências de Meselson e Stahl fossem fiáveis.

GRUPO III - Transcrição e tradução


1. A sequência nucleotídica de um gene é a seguinte: 3'CTTACATTACTC 5'
1.1. Indique a sequência de DNA que resultará da replicação semiconservativa da sequência indicada anteriormente.

1.2. Refira a sequência de mRNA que resultará da transcrição da molécula de DNA representada.

1.3. Com base no código genético (consulte uma tabela), determine a sequência polipeptídica que resulta da tradução da sequência
de mRNA determinada na questão anterior.

2. A figura seguinte (fig. 1) representa os processos celulares implicados na síntese proteica.

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2.1. As afirmações seguintes dizem respeito à síntese proteica. Selecione a alternativa que a avalia corretamente.
1. O processo N pode corresponder à transcrição.
2. A estrutura P corresponde ao tRNA enquanto que a molécula Q é o mRNA.
3. A estrutura R é responsável pela síntese proteica.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

2.2. Faça corresponder cada uma das afirmações de A a E e que identificam afirmações relativas à síntese e maturação de proteínas,
a um dos números de I a VIII da seguinte chave.
Afirmações Chave
A. Unidade de informação hereditária, constituída por uma sequência de nucleótidos. I. Aminoácido
B. Sequência de ribonucleótidos que especifica a estrutura primária das proteínas. II. RNA mensageiro
C. Local onde ocorre a síntese de proteínas. III. RNA ribossómico
D. Monómero constituinte das proteínas. IV. Complexo de Golgi
E. Origem das vesículas responsáveis pelo transporte de proteínas para exocitose. V. Gene
VI. Nucleótido
VII. DNA
VIII. Ribossoma

2.3. Uma secção de uma cadeia da molécula Q com a sequência nucleotídica AAGAAGAAGAAG, codifica a sequência polipeptídica
(consulte o código genético)....
(A) ... lis-arg-glu-lis. (C) ... lis-arg-lis-arg.
(B) ... ser-ser-glu-glu. (D) ... lis-lis-lis-lis.

3. Um cientista colocou uma cadeia nucleotídica de UUUUUU num tubo de ensaio com condições que permitiam a síntese proteica.
Foi possível identificar rapidamente a formação de um polipéptido composto unicamente pelo aminoácido fenilalanina.
3.1. Explique, apresentando dois argumentos, por que razão a cadeia nucleotídica corresponde a uma cadeia de mRNA.

3.2. A experiência permite concluir que...


(A) ... o aminoácido fenilalanina é composto por uracilo.
(B) ... o codão UUU codifica o aminoácido fenilalanina.
(C) ... não ocorre síntese proteica in vitro.
(D) ... a maioria das proteínas são formadas apenas por um tipo de aminoácido.

3.3. Indique quantos tipos diferentes de RNA foram estudados pelo cientista. Identifique-os.

3.4. Descreva a função do tRNA e o local onde atua.

3.5. Nos sistemas de síntese de proteínas in vitro, em que se recorre à maquinaria celular da tradução das bactérias E. coli
(ribossomas, tRNA, etc.), a adição de mRNA humano origina a síntese de proteínas com estrutura primária muito semelhante à
produzida pelas células humanas. Relacione este facto com as características do código genético.

3.6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à síntese proteica.
(A) A variedade ao nível das proteínas é devida à sequência e número de aminoácidos.
(B) As proteínas são sintetizadas a partir da leitura do tRNA.
(C) A tradução nos eucariontes ocorre no citoplasma e ao nível do retículo endoplasmático rugoso.
(D) O código genético é redundante pois um dado codão pode codificar mais do que um aminoácido.

4. O diagrama da figura 2 resume a síntese proteica a partir da transcrição de um segmento de DNA nuclear.

4.1. Identifique as fases I e II da figura.

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4.2. Com base na sequência do mRNA, determine a sequência de DNA que foi transcrita.

5.1. Na fase l...


(A) ... o processo E representa a tradução. (C) ... o produto G é o pré-mRNA.
(B) ... a excisão dos intrões ocorre no passo F. (D) ... a enzima DNA polimerase é ativada.

5.2. Na fase II...


(A) ... a estrutura K corresponde ao tRNA.
(B) ... o mRNA representado codificará uma proteína contendo 10 aminoácidos.
(C) ... a letra J representa uma ligação de hidrogénio.
(D) ... os três nucleótidos do grupo H formam um anticodão.

GRUPO IV - Mutações génicas


1. Os raios ultravioleta (UV) são um dos principais agentes mutagénicos do DNA. Foi efetuada uma investigação para determinar a
taxa de mutação do DNA quando exposto a diferentes comprimentos de onda de raios UV e cujos resultados estão expressos no
gráfico da figura 3.

Fig. 3
1.1.1. Os dados indicam que o comprimento de onda de raios UV associado a taxas de mutagénese mais elevadas é...
(A) ... 240 nm. (C) ... 270 nm.
(B) ... 260 nm. (D) ... 290 nm.

1.1.2. As mutações podem ser originadas...


(A) ... pela colocação dos ribossomas no retículo endoplasmático.
(B) ... pelo movimento da molécula de tRNA para fora do núcleo.
(C) ... pela inserção de um nucleótido numa dada molécula de DNA.
(D) ... pela libertação do RNA mensageiro do DNA.

1.1.3. Uma doença humana é causada pela alteração de um codão, de GAA para GUA. Esta doença é o resultado de...
(A) ... um erro na meiose. (C) ... uma mutação génica.
(B) ... crossing-over. (D) ... uma mutação cromossómica.

2. A molécula de hemoglobina contém quatro cadeias polipeptídicas, sendo essencial no transporte de oxigénio pelos glóbulos
vermelhos. Na hemoglobina normal, duas das cadeias são beta, sendo formadas por 146 aminoácidos. Existem variações no tipo
de aminoácidos que compõem estas cadeias, originando diferentes tipos de hemoglobina. Uma das variantes é designada por
hemoglobina-S. Os indivíduos podem apresentar uma das seguintes combinações:
Combinação A — Hb-A/Hb-A — glóbulos vermelhos normais (redondos), capazes de transportar eficientemente o oxigénio.
Combinação B — Hb-A/Hb-S — glóbulos vermelhos normais, com problemas no transporte de oxigénio apenas em situações de
baixas concentrações deste gás.
Combinação C — Hb-S/Hb-S — anemia severa, por vezes fatal. A hemoglobina anormal acarreta problemas no transporte de
oxigénio e origina glóbulos vermelhos com forma de foice, associados à anemia falciforme.
Os aminoácidos presentes nas sete primeiras posições da hemoglobina-S e hemoglobina normal encontram-se na tabela I, bem
como o aminoácido na posição 143. Os aminoácidos das restantes posições são iguais nos dois tipos de hemoglobina em estudo.
TABELA I
Posição dos aminoácidos 1- -2- -3- -4- -5- -6- -7- ... 143
Hemoglobina normal val - - his - - leu - - tre - - pro - - glu - - glu - ... his
Hemoglobina-S val - - his - - leu - - tre - - pro - - val - - glu - ... his

2.1.1. Com base no código genético, é possível concluir que durante a transcrição da hemoglobina normal, o codão do mRNA poderá
ser...
(A) … GTU para o aminoácido na posição 1. (C) ... CTT para o aminoácido na posição 3.
(B) … AGU para o aminoácido na posição 4. (D) … CAC para o aminoácido na posição 2.

2.1.2. Considerando a sequência de DNA que codifica a hemoglobina, é possível concluir que...
(A) ... a hemoglobina-S pode resultar de apenas uma mutação nucleotídica no DNA que codifica a hemoglobina normal.
(B) ... a substituição do nucleótido 18 é responsável pela modificação no aminoácido na posição 6 da hemoglobina adulta.
(C) ... a mudança na base da sequência de DNA alterará as duas cadeias de hemoglobina.
(D) a substituição de um nucleótido na hemoglobina-S origina a introdução de um codão STOP precoce.

2.2. Explique, recorrendo aos dados do texto, as consequências das combinações B e C no organismo humano.

2.3. As mutações nas sequências de DNA podem ser processos naturais associados ao aumento da diversidade genética, podendo
originar novos fenótipos. Discuta a validade da afirmação.

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3. A nutrição é uma condição essencial para a sobrevivência do indivíduo. Quando a alimentação é insuficiente, surge uma forma
de desnutrição designada como deficiência calórico-proteica. Para sintetizar as suas proteínas, o ser humano necessita de vinte
aminoácidos distintos. Destes vinte, oito são considerados essenciais, visto que não é possível sintetizá-los, sendo obtidos através
da alimentação. A redução da síntese proteica em situação de malnutrição leva à diminuição da quantidade de proteínas do plasma
sanguíneo, baixando a sua pressão osmótica. A doença de Kwashiorkor, que vitima essencialmente crianças após o desmame, é
um caso de deficiência calórico-proteica severa em que ocorre edema (retenção de líquidos) essencialmente na zona abdominal,
vulgarmente designada como "barriga de água".
Considere o fragmento do gene que codifica uma proteína humana (proteína X): 3' ...CGACG TACCCCT... 5'

3.1.1. A sequência de aminoácidos codificada pelo fragmento do gene representado é (consulte o código genético)....
(A) ... Met-Gli-Ala-Trp (C) ... Arg-Arg-Met-Gli
(B) ... Ala-Ala-Trp-Gli (D) ... Arg-Ala-Gli-Trp

3.1.2. Se ocorrer uma mutação no fragmento do gene e que o altere para 3'...CGACGTACCCCC... 5', a proteína X...
(A) ... perde a sua funcionalidade. (C) ... mantém as suas características.
(B) ... deixa de ser sintetizada. (D) ... fica com a sua estrutura alterada.

3.1.3. A síntese de um polipeptídeo a partir da informação de um gene implica a...


(A) ... replicação semiconservativa da informação genética.
(B) ... transcrição do gene para moléculas de RNA de transferência.
(C) ... leitura aleatória do RNA mensageiro no citoplasma.
(D) ... tradução da sequência de codões do RNA mensageiro processado.

4. Os fungos podem sintetizar os seus próprios aminoácidos, sendo capazes de crescer em meios pobres em aminoácidos. Para
determinar os genes que codificam as enzimas envolvidas na síntese dos aminoácidos, Beadle e Tatum realizaram uma série de
experiências com o fungo Neurospora. Começaram por irradiar os esporos deste fungo haploide com agentes mutagénicos,
cultivando os esporos mutantes em meios pobres em aminoácidos. Em paralelo, verificaram que os fungos mutagénicos ("anormal")
crescem em meio contendo todos os aminoácidos, tal como se encontra representado na figura 4.

Fig. 4

Foi assumido que a deficiência do fungo em crescer em meio sem aminoácidos seria resultado de uma mutação no material genético
que codifica as enzimas envolvidas na produção de um dos vinte aminoácidos. Uma segunda experiência foi implementada para
determinar qual dos aminoácidos não estava a ser corretamente sintetizado pelo fungo. A montagem experimental encontra-se
representada na figura seguinte (fig. 5).

Fig. 5

Tubo 1 - Meio de cultura pobre em nutrientes.


Tubo 2 - Meio de cultura pobre em nutrientes, ao qual se adicionaram todos os vinte aminoácidos.
Restantes tubos - Meio de cultura pobre em nutrientes com um tipo de aminoácido diferente adicionado.
Os esporos de fungos "anormais" foram adicionados à superfície do meio de cada tubo.
Todos os tubos foram incubados nas mesmas condições durante vários dias, sendo depois examinados simultaneamente.

4.1. Explique a inclusão dos tubos 1 e 2 na segunda experiência.

4.2. Indique a importância de garantir as mesmas condições de crescimento para todos os tubos.

4.3. Os mutantes analisados não conseguem sintetizar o aminoácido arginina (arg), mas são capazes de sintetizar os restantes 19
aminoácidos. Justifique este facto com dados da experiência.

4.4. Beadle e Tatum obtiveram três mutantes incapazes de sobreviver em meio sem arginina, designando-os por: arg-1, arg-2, arg-
3. Procuraram determinar a relação entre estes genes mutados e a via metabólica para a síntese da arginina (tab. II). Esta via
metabólica inclui os compostos intermédios e as enzimas que atuam sob estes compostos e que os convertem de forma sequencial
até obter o produto final. As enzimas envolvidas na via metabólica já tinham sido isoladas, mas não se conhecia o gene que
codificava cada uma delas.

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TABELA II - Resultados
obtidos por Beadle e
Tatum
Nota: o sinal (+) significa crescimento, e o sinal (-) indica que o fungo não foi capaz de crescer.
Suplemento Ornitina Citrulina Arginina
arg-1 + + +
arg-2 - + +
arg-3 - - +

4.4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à experiência de Beadle e Tatum.
(A) A enzima X é codificada pelo gene ARG-1, pois o mutante arg-1 cresce na presença dos três suplementos, o que indica que a
enzima se encontra no início da via metabólica representada.
(B) A enzima Y é codificada pelo gene ARG-3, pois o mutante arg-3 produz arginina.
(C) A enzima Z é codificada pelo gene ARG-3, dado que quando o gene é mutado, os fungos apenas crescem na presença de
arginina, indicando que o gene codifica uma enzima que atua no final da via.
(D) As enzimas X, Y e Z são codificadas pelo mesmo gene.
(E) O mutante arg-1 é capaz de sintetizar arginina na presença de ornitina e citrulina.
(F) É inequívoco que o gene ARG-2 codifica a enzima Y.
(G) O gene ARG-1 codifica as três enzimas envolvidas na via metabólica.
(H) Os fungos não são capazes de sobreviver apenas com o fornecimento do precursor.

4.4.2 Explique a ausência de crescimento quando um fungo que é incapaz de sintetizar um dado aminoácido, é inoculado num meio
pobre em aminoácidos.

GRUPO V - Divisão mitótica


1.1. A primeira fase da mitose é a ______, seguindo-se a ______.
(A) metáfase (...) prófase (C) prófase (...) metáfase
(B) anáfase (...) telófase (D) prófase (...) anáfase

1.2. Durante a ______ o invólucro nuclear ________ e os microtúbulos ligam-se aos cromossomas.
(A) metáfase (...) degrada-se (C) metáfase (...) forma-se
(B) prófase (...) degrada-se (D) prófase (...) forma-se

1.3. Na mitose, o invólucro nuclear desintegra-se durante _______ e é novamente reorganizado durante a _______.
(A) metáfase (...) anáfase (C) metáfase (...) telófase
(B) prófase (...) telófase (D) metáfase (...) prófase

2.1. A divisão celular fica completa quando se finaliza a...


(A) ... interfase. (C) ... citocinese.
(B) ... telófase. (D) ... mitose.

2.2. A cromatina é...


(A) ... o complexo do DNA com as proteínas e que constitui os cromossomas.
(B) ... uma substância química que inicia a condensação do DNA.
(C) ... um marcador fluorescente para visualizar os cromossomas ao microscópio.
(D) ... um composto fibroso que mantém o DNA unido.

3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao ciclo celular.
(A) Durante a telófase o invólucro nuclear forma-se novamente e separa os cromossomas divididos.
(B) Os cromatídios de um cromossoma, após a replicação, ligam-se pelos telómeros, enquanto que os microtúbulos se ligam na
região do centrómero
(C) Durante a interfase a célula prepara-se para a divisão celular.
(D) Na metáfase a cromatina condensa-se numa estrutura altamente organizada.
(E) Durante a metáfase os centrómeros alinham-se no plano equatorial.
(F) Os cromossomas são duplicados durante a fase G1.
(G) Os cromossomas dos organismos eucariontes começam a ser visíveis ao microscópio durante a prófase.
(H) Um organismo diploide com 18 pares de cromossomas terá 36 cromatídios numa célula na fase G1 da interfase e 72 cromatídios
no final da telófase.

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4. Observe a figura 6A, que ilustra o processo de divisão numa célula animal, e o
gráfico 6B respeitante à variação do teor de DNA ao longo do ciclo celular.

4.1. Faça a legenda dos números do esquema 6A.

4.2. Identifique as fases do ciclo celular representadas no esquema A.

4.3. Coloque as fases do esquema A por ordem cronológica dos acontecimentos


celulares que conduzem à formação de duas células-filhas.

4.4. O esquema B representa a variação do teor de DNA ao longo do ciclo celular de


uma célula animal. Estabeleça a correspondência entre os números do esquema B e
as fases do esquema A.
4.5. Com base no esquema A, identifique as principais diferenças e semelhanças entre
a interfase e a divisão mitótica nas células animais e vegetais.
Fig. 6
5. Alguns tipos de células podem ser removidos do organismo e cultivados em meios nutritivos artificiais. Células epiteliais de coelho,
em diferentes fases do ciclo celular, foram expostas durante alguns minutos a timidina radioativa (nucleótido de timina). A sua
posterior observação, destinada a avaliar a incorporação do nucleótido, feita pela técnica de autorradiografia (impressão em película
fotográfica), mostrou que o padrão de radioatividade permaneceu difuso em todos os estádios do ciclo celular, exceto nas células
que se encontravam no período S. Nestas, a radioatividade concentrou-se no núcleo. A figura 7 representa esquematicamente os
resultados obtidos na experiência.

Fig. 7

5.1.1. O objetivo da experiência apresentada foi estabelecer o período do ciclo celular em que ocorre...
(A) ... a replicação do material genético. (C) ... a duplicação de centríolos.
(B) ... a biossíntese de proteínas. (D) ... a formação do fuso acromático.

5.1.2. A utilização de marcadores radioativos na experiência serviu para...


(A) ... matar a célula, de modo a estudar as estruturas envolvidas no ciclo celular.
(B) ... aumentar a capacidade de incorporação de moléculas pela célula.
(C) ... seguir o percurso das moléculas marcadas dentro da célula.
(D) ... diminuir a velocidade com que o ciclo celular ocorre.

5.1.3. Se na experiência apresentada fosse utilizado nucleótido de adenina radioativo em vez de timidina radioativa, os resultados
seriam inconclusivos, porque o nucleótido...
(A) ... de timina é o seu complementar. (C) ... de adenina só existe no RNA.
(B) ... de adenina só existe no DNA. (D) ... de adenina é comum ao RNA e ao DNA.

5.1.4. A utilização de células em diferentes fases do ciclo celular permite a validação dos resultados, se...
(A) ... a concentração de timidina radioativa e o tempo de exposição forem constantes.
(B) ... for constante a concentração de timidina radioativa e for variável o tempo de exposição.
(C) ... for variável a concentração de timidina radioativa e for constante o tempo de exposição.
(D) ... a concentração de timidina radioativa e o tempo de exposição forem variáveis.

5.2. Relacione, tendo em conta os resultados obtidos na experiência apresentada, a incorporação de timidina no período S com o
processo de divisão da célula por mitose.

6. A planta Haplopappus gracilis possui 2n=4 cromossomas. Uma cultura de células diploides foi estabelecida, tendo sido adicionado
um nucleótido radioativo durante a fase S do ciclo celular. Os investigadores verificaram que os nucleótidos radioativos foram
incorporados no material genético durante esta fase do ciclo celular. As células foram posteriormente removidas do meio e lavadas
para remover os nucleótidos radioativos, tendo prosseguido o ciclo celular. Os cromossomas com nucleótidos radioativos podem
ser detetados por autorradiografia (os cromossomas aparecem cobertos por pontos).

6.1. Explique a necessidade de remover as células do meio com nucleótidos radioativos e de proceder à sua lavagem.

6.2. Esquematize um cromossoma na prófase e na telófase após a incubação no meio com nucleótidos radioativos e na prófase da
divisão mitótica seguinte, após serem lavados, (Nota: se os cromossomas possuem radioatividade desenhe diversos pontos sobre
eles.)
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GRUPO VI - Diferenciação celular e regeneração dos tecidos


1. Observe o esquema da figura 8 que representa, em parte, o processo de diferenciação
e regeneração dos tecidos.

1.1.1. As células-filhas que resultaram da divisão celular por mitose...


(A) ... possuem quantidades de DNA diferentes.
(B) ... possuem informação genética igual à da célula-mãe.
(C) ... têm metade do material genético da célula-mãe.
(D) ... perderam genes durante o processo de especialização.

1.1.2. As células estaminais caracterizam-se por...


(A) ... possuírem uma cópia completa do genoma.
(B) ... estarem presentes apenas no desenvolvimento embrionário.
(C) ... serem capazes de originar outros tipos celulares por diferenciação.
(D) ... dividirem-se ativamente apenas por meiose.

1.2. Explique por que motivo o processo de diferenciação representado na figura 8 origina
células com diferentes especializações funcionais.

1.3. As afirmações seguintes dizem respeito à diferenciação celular.


Fig. 8
1. As células totipotentes, como por exemplo o zigoto, possuem potencialidade para originar todas as células de um organismo.
2. Após a divisão celular, todas as células-filhas sofrem uma redução de tamanho e aumento da sua especialização.
3. A diferenciação e especialização celular que ocorre ao longo do desenvolvimento dos organismos resultam da diminuição do
número de células e do aumento do seu tamanho.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(C) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

1.4. Explique em que medida a divisão mitótica assegura a manutenção do material genético ao longo do processo de diferenciação
e especialização celular, permitindo a regeneração dos tecidos.

2. Em condições normais, as células procarióticas podem dividir-se a cada 20 minutos, mas as células eucarióticas tendem a
demorar mais tempo. Algumas células do sistema nervoso central deixam de se dividir meses após o nascimento, enquanto as
células que compõem o epitélio digestivo e as células da pele dividem-se frequentemente ao longo de toda a vida.
2.1. Tendo em conta as informações fornecidas, explique as consequências ao nível da regeneração dos tecidos de uma lesão que
afete as células do sistema nervoso central e uma outra lesão que afete a epiderme.

2.2. Em condições desfavoráveis (pH, temperatura, disponibilidade de nutrientes, etc.) o número de divisões mitóticas é reduzido,
afetando a regeneração dos tecidos. Explique a razão de tal ocorrência.

3. A um tecido em regeneração contendo células em divisão celular, foi adicionado um composto que inibe a formação do fuso
acromático. As observações encontram-se registadas na figura 9.

Fig. 9

3.1. Refira qual o efeito da adição do inibidor do fuso acromático ao nível da condensação do material genético.

3.2. Explique em que medida a adição do inibidor do fuso acromático afeta a mitose e interfere com o resultado final do processo de
divisão.

3.3. Infira por que motivo a adição de compostos que inibem a replicação do DNA também bloqueia o processo mitótico.

4. Analise com atenção o seguinte texto respeitante a duas experiências realizadas para estudar o processo de diferenciação celular.
Experiência A — Robert Briggs e Thomas King efetuaram experiências com rãs, removendo o núcleo de um oócito II,
transformando-o numa célula anucleada. Posteriormente, injetaram-lhe o núcleo de uma célula de um embrião de rã, obtendo 50%
de girinos normais que evoluíram para rãs adultas normais. Noutras experiências idênticas, foram usados núcleos extraídos de
células de intestino de rã em estádios mais tardios de desenvolvimento, obtendo-se apenas 2% de girinos normais.
Experiência B — Steward e os seus colaboradores, em 1950, isolaram células diferenciadas da raiz da cenoura e colocaram-nas
num meio adequado, que continha todos os nutrientes e hormonas específicas, Estas células dividiram-se originando embriões
normais de cenoura que evoluíram para indivíduos adultos. A nova planta é geneticamente idêntica à célula que a originou, pelo que
é denominada clone.

4.1. Indique quais são os objetivos destas experiências.

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4.2. Das seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser validadas com base nos resultados descritos anteriormente.
(A) A diferenciação consiste na aquisição de especializações celulares que definem a estrutura e a função de uma célula.
(B) Nas plantas, a diferenciação celular é um processo reversível.
(C) A partir de uma célula diferenciada de um órgão de uma planta madura é possível obter um organismo geneticamente diferente
do original.
(D) As células, independentemente do grau de especialização, conservam o seu genoma.

4.3. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços, de modo a obter uma afirmação
correta.
Quando um _______ se divide para formar um organismo multicelular, as novas células são formadas por um processo de divisão
designado por ______.
(A) zigoto (...) ciclo celular
(B) embrião (...) ciclo celular
(C) embrião (…) divisão mitótica
(D) zigoto (...) divisão mitótica

4.4. Destas experiências foi possível concluir que a capacidade que uma célula tem em originar outros tipos de células
especializadas é tanto maior quanto menor for o seu grau de diferenciação. Justifique a afirmação.

EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 5


GRUPO I
1. A divisão celular nas plantas com flores, como por exemplo a ervilheira, ocorre essencialmente nos meristemas e pode ser
observada com recurso a corantes que marcam os cromossomas. Numa experiência simples, diversas raízes de ervilheira foram
estudadas, tendo sido registado o número de células nos diferentes estádios de divisão mitótica e o tempo que permaneciam em
cada fase. Os resultados encontram-se representados na tabela I e na figura 1.

TABELA I

Amostras observadas ao microscópio Duração


Fase Células (n.º) Células (%) Minutos Tempo total (%)
Prófase 216 85,0 71 85,0
Metáfase 17 6,7 6,5 7,7
Anáfase 8 3,3 2,4 2,9
Telófase 13 5,1 3,8 4,4

1.1. Das seguintes afirmações selecione aquelas que podem ser confirmadas com os dados apresentados na tabela I.
(A) A maioria das células encontram-se em interfase.
(B) A prófase é a fase mitótica mais longa, o que justifica o elevado número de células que se encontram nesta fase.
(C) A metáfase, a anáfase e a telófase são fases rápidas comparativamente à prófase.
(D) Na anáfase, os cromatídios de um mesmo cromossoma migram para os pólos opostos da célula em divisão.

1.2. Identifique as fases mitóticas indicadas com as letras A a D na figura 1.

1.3. As afirmações seguintes dizem respeito à divisão representada na figura 1. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. Os meristemas são formados por células não diferenciadas mas especializadas.
2. A divisão das células meristemáticas é estimulada pela auxina e inibida pela citocinina.
3. Uma fração das células meristemáticas que se divide não sofre qualquer tipo de diferenciação.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são falsas; 3 é verdadeira.

1.4. As células representadas na figura 1 sofrem, no final da mitose, uma divisão do ______ por _______.
(A) citoplasma (...) estrangulamento
(B) núcleo (...) estrangulamento
(C) citoplasma (...) deposição de vesículas golgianas
(D) núcleo (...) deposição de vesículas golgianas

1.5. Faça corresponder a cada um dos pontos da coluna A uma letra da coluna B respeitante aos três pontos de controlo da divisão
celular durante o processo de divisão mitótica representado na figura 1.
Coluna A Coluna B
Ponto I — Verificação de que todos os cromossomas se encontram corretamente alinhados no plano A. Final da fase G1
equatorial. B. Fase S
Ponto II — Verificação de que o DNA se encontra replicado, a célula cresceu o suficiente, encontra-se pronta C. Final da fase G2
e o ambiente é favorável à divisão. D. Metáfase
Ponto III — Verificação de que a célula cresceu o suficiente para iniciar a replicação do DNA.

1.6. Compare, sucintamente, o processo de divisão nas raízes de ervilheira com a divisão mitótica numa célula animal.

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2. A seguinte sequência de DNA corresponde ao início de um gene que codifica uma enzima envolvida na fotossíntese que ocorre
nas folhas da ervilheira. 3' TACTTTAAGAGCTTATCG 5'

2.1. Indique a sequência de mRNA que se forma a partir da transcrição do segmento indicado.

2.2. A transcrição do DNA é processada pela....


(A) ... DNA polimerase. (C) ... RNA transcriptase.
(B) ... RNA polimerase. (D) ... DNAase.

2.3. Identifique o tipo de mutação e as possíveis consequências para a estrutura da proteína, quando a timina na posição 6 é
substituída por uma citosina (se necessário, recorra ao código genético).

2.4. Compare a situação anterior com a mutação que provoca a ausência do nucleótido na posição 11.

2.5.1. Como a proteína em estudo é essencial na fotossíntese, a mutação do gene que a codifica poderá impedir a planta de obter
_______ de forma _______.
(A) glicose (...) autotrófica (C) proteínas (...) autotrófica
(B) glicose (...) heterotrófica (D) DNA (...) heterotrófica

2.5.2. Os compostos que se formam nas folhas através da fotossíntese são transportados para os locais de consumo (raízes e
flores, por exemplo) pelo _____, enquanto a partir das raízes, e para as restantes partes da planta, ocorre o transporte de ____.
(A) floema (...) glicose ao longo do xilema (C) xilema (...) glicose ao longo do floema
(B) xilema (...) água e minerais ao longo do floema (D) floema (...) água e minerais ao longo do xilema

GRUPO II
A fibrose quística é uma doença hereditária que afeta todo o organismo, provocando uma falência de vários órgãos, principalmente
do coração, dos pulmões e dos órgãos do sistema digestivo, levando a uma morte prematura. A designação da doença deriva da
formação de massas fibrosas no pâncreas que foram identificadas pela primeira vez na década de 30 do século XX. Esta doença
resulta de mutações no gene que codifica o transportador transmembranar de iões cloreto (Cl-) — CFTR (fig. 2A). A mutação mais
comum designa-se por AF508, afetando a estrutura da proteína transportadora, que deixa de ser encaminhada ao longo da via
secretora para a membrana plasmática (fig. 2B).
O transportador CFTR é importante para regular a composição do suor, dos sucos digestivos e dos mucos respiratórios. A
acumulação de um muco espesso e seco nas vias respiratórias dificulta o transporte dos mucos pelos cílios do epitélio, bloqueando
a remoção de partículas, bactérias e esporos de fungos inalados (fig. 2A).

Fig. 2

1. Indique qual é o resultado da mutação do transportador ao nível do transporte do ião cloreto.

2.1. A mutação do gene CFTR resulta numa maior absorção de sódio para o citoplasma das células e...
(A) ... numa acumulação de iões cloreto nas vias respiratórias.
(B) ... numa acumulação de água nas vias respiratórias.
(C) ... num menor transporte de água para as vias respiratórias.
(D) ... num bloqueio da síntese de muco.

2.2. O desenvolvimento de infeções bacterianas resulta...


(A) ... da menor capacidade de expulsar os mucos das vias respiratórias.
(B) .. da hidratação do muco das vias respiratórias.
(C) ... num bloqueio da síntese de muco.
(D) ... da maior capacidade de expulsar os mucos das vias respiratórias.

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3. A mutação é transmitida por ambos os progenitores através dos seus gâmetas, que se formam por ______, enquanto que a
presença do gene mutado em todas as células de um descendente resulta de _______ do zigoto.
(A) meiose (...) meiose (C) mitose (...) meiose
(B) meiose (...) mitose (D) mitose (...) meiose

4. A mutação ΔF508 corresponde à deleção de três pares de nucleótidos de DNA, que são removidos da sequência nucleotídica,
encontrando-se indicados com a caixa a cinzento. Os nucleótidos removidos codificam os aminoácidos (aa) que se encontram nas
posições 507 e 508 da proteína.

4.1. A mutação ΔF508 resulta numa ______ que se encontra na posição 508, ______ na posição 507.
(A) manutenção da fenilalanina (...) substituindo a isoleucina
(B) remoção da fenilalanina (...) substituindo a isoleucina
(C) manutenção da fenilalanina (...) mantendo a isoleucina
(D) remoção da fenilalanina (...) mantendo a isoleucina

4.2. Em que medida a mutação ΔF508 reflete a redundância do código genético?

5. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a E da coluna A, que identificam afirmações relativas ao transporte
transmembranar, um dos números de I a VI da coluna B.
Coluna A Coluna B
A. O cloreto acumula-se no espaço extracelular, em resultado da atividade de um transportador que I. Osmose
consome ATP. II. Transporte
B. Parte do transporte de água ocorre diretamente pela membrana, pois a água é uma molécula pequena. passivo
C. A água também pode atravessar a membrana a favor do gradiente e sem gastos de energia por canais III. Difusão simples
proteicos membranares (aquaporinas). IV. Exocitose
D. O transporte de cloreto e sódio para o espaço extracelular gera um gradiente de concentração de iões. V. Transporte ativo
E. Diversas proteínas e compostos são lançados nas vias respiratórias após a fusão de vesículas com a VI. Endocitose
membrana.

6. O transportador de cloreto normal é conduzido na via secretora desde o local de síntese até à membrana plasmática. Ordene os
seguintes termos de A a F de modo a reconstituir a sequência cronológica da síntese e transporte das proteínas membranares.
(A) Membrana plasmática (D) Aparelho de Golgi
(B) Vesículas (E) Retículo Endoplasmático Rugoso
(C) Ribossomas (F) Vesículas de secreção

7. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao sistema respiratório humano.
(A) A superfície respiratória humana é composta pelas traqueias.
(B) Nos humanos, a hematose é indireta, pois ocorre por intermédio de um fluido circulante.
(C) A difusão de gases nos mamíferos é altamente eficiente, pois as pressões parciais dos gases ao nível dos tecidos, dos alvéolos
pulmonares e do sangue são iguais.
(D) A ventilação pulmonar inclui a inspiração e a respiração.

8. Para além das vias respiratórias e pulmões, a fibrose quística também provoca a acumulação de muco espesso no pâncreas,
dificultando a produção e libertação de enzimas digestivas e bicarbonato no tubo digestivo. Os pacientes com fibrose quística sofrem
frequentemente de má nutrição e problemas de crescimento, independentemente de se alimentarem corretamente. O fornecimento
de suplementos alimentares com enzimas digestivas pode reduzir os efeitos negativos da fibrose quística.

8.1. Relacione a ocorrência de um quadro clínico de fibrose quística com a eficácia do processo digestivo dos pacientes.

8.2. O Homem obtém alimento por ______ sofrendo uma digestão do tipo ______.
(A) absorção (...) intracelular (C) ingestão (...) extracelular
(B) ingestão (...) intracelular (D) absorção (...) extracelular

GRUPO III
Os sistemas endócrino e nervoso controlam grande parte das funções do
organismo, nomeadamente, o crescimento, a reprodução e muitos outros
processos fisiológicos, intervindo diretamente no metabolismo celular. As
hormonas atuam apenas em células que possuem recetores específicos, que
podem localizar-se na membrana celular, no citoplasma ou no núcleo da célula-
alvo. O estrogénio é uma hormona que, em aves fêmeas, atua na regulação da
síntese da albumina, a proteína mais abundante da clara do ovo, como se
apresenta na figura seguinte.

Fig. 3 — Atuação do estrogénio na regulação da síntese de albumina.

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1. Faça corresponder a cada uma das funções envolvidas na síntese de albumina descritas na coluna A, o interveniente molecular
responsável por essa função, expresso na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Contém a sequência nucleotídica resultante da transcrição do gene da albumina. I. ATP
B. Transporta os monómeros constituintes da albumina para o ribossoma. II. DNA
C. Catalisa a adição de nucleótidos segundo a sequência determinada pelo gene da albumina. III. RNA ribossómico
D. Garante a preservação da informação genética necessária à síntese de albumina. IV. RNA de transferência
E. Fornece energia química para a ligação de um aminoácido ao seu transportador. V. RNA mensageiro
VI. RNA polimerase
VII. Anticodão
VIII. Aminoácido

2.1. Ao chegar às células-alvo, o estrogénio difunde-se através da membrana celular e une-se a recetores,...
(A) ... estimulando diretamente a tradução dos genes.
(B) ... inibindo diretamente a transcrição dos genes.
(C) ... estimulando diretamente a transcrição dos genes.
(D) ... inibindo diretamente a tradução dos genes.

2.2. No controlo da atividade do organismo, a ação do sistema nervoso distingue-se da ação hormonal, por esta última ser...
(A) ... mais lenta, em geral, e permanecer por mais tempo no organismo.
(B) ... imediata e solicitar uma resposta de curta duração.
(C) ... mais lenta, em geral, e solicitar uma resposta de curta duração.
(D) ... imediata e permanecer por mais tempo no organismo.

GRUPO IV
A hemoglobina é uma das proteínas humanas mais estudadas, possuindo uma estrutura complexa. É formada por quatro
subunidades, δ, γ, α e β, que são codificadas por genes distintos. A composição e local de síntese da hemoglobina varia ao longo
do desenvolvimento embrionário. As subunidades γ possuem maior afinidade para o oxigénio, quando comparadas com as
subunidades β.
A presença de mutações nos genes é responsável pela formação de subunidades com diferente composição peptídica e que pode
estar associada ao desenvolvimento de patologias, como por exemplo, a anemia falciforme. Nesta doença, a alteração de apenas
um aminoácido modifica significativamente a estrutura da subunidade β. As diferenças na composição peptídica de um fragmento
da hemoglobina β encontram-se representadas na figura 4.

Hemoglobina β normal: Tre - Pro - Glu - Glu - Lis


Hemoglobina β mutada: Tre - Pro - Val - Glu - Lis

Fig. 4

1.1. O feto com 24 semanas possui essencialmente hemoglobina formada por duas subunidades _______, e a de um bebé é
composta essencialmente por duas subunidades _______.
(A) α e duas β (…) α e duas β (C) α e duas γ (...) α e duas β
(B) α duas γ (...) α e duas γ (D) α e duas γ (...) α e duas γ

1.2. A hemoglobina fetal possui _______ afinidade para o oxigénio do que a hemoglobina materna, ______ a transferência de
oxigénio para o feto.
(A) menor (...) aumentando (C) maior (...) diminuindo
(B) maior (...) aumentando (D) menor (...) aumentando

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2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao transporte de gases. (consulte o
código genético, se necessário).
(A) A síntese de hemoglobina é essencial na formação dos glóbulos vermelhos a partir de células diferenciadas na medula óssea
dos bebés.
(B) A mudança na síntese das cadeias de hemoglobina é importante para garantir as trocas eficientes de gases entre o feto e a
placenta da mãe.
(C) A anemia falciforme pode resultar na mutação do oitavo nucleótido da sequência de DNA que codifica a cadeia β, substituindo
a adenina por um uracilo.
(D) Os anticodões envolvidos na tradução da hemoglobina mutada podem ser, por ordem: UGA-GGG-CAG-CUC-UUC.
(E) A sequência mutada da proteína pode ter sido formada durante a tradução, em que o aminoácido Val foi inserido na cadeia
polipeptídica em formação, em vez do Glu.
(F) A sequência de DNA da hemoglobina normal poderá ser: TGA-GGG-CAG-CTT-TTT.
(G) A hemoglobina é uma das principais proteínas presentes nos eritrócitos humanos, que são transportados pelo sangue num
sistema circulatório fechado e duplo.
(H) A estrutura quaternária corresponde à configuração tridimensional, enquanto que a estrutura secundária corresponde à
sequência de aminoácidos.
(I) A hemoglobina é considerada uma proteína com função estrutural, que é ativa na sua conformação quaternária.

3. Explique com base nos dados fornecidos, por que motivo a diferenciação celular resulta da expressão de diferentes genes ao
longo do desenvolvimento.

4. Ordene as letras de A a H, de modo a reconstituir a sequência cronológica da formação da mutação e da expressão do gene que
codifica a hemoglobina. Inicie pela letra F.
(A) A anemia é identificada e os efeitos fenotípicos manifestam-se.
(B) A estrutura tridimensional do local de ligação da hemoglobina ao oxigénio é alterada.
(C) Mutação por substituição de uma base do DNA que codifica a hemoglobina.
(D) O oócito recebe uma dose elevada de radiação.
(E) Um codão incorreto é transcrito a partir do DNA.
(F) A mãe, técnica de raios-X, é acidentalmente exposta a uma dose elevada de raios X.
(G) A capacidade de transporte de oxigénio do organismo é severamente afetada.
(H) Um tRNA com um anticodão complementar ao codão mutado adiciona um aminoácido diferente do que integra a proteína normal.

5. Compare a linfa com o sangue tendo em conta a composição, função e formação.

6. Relacione o desenvolvimento embrionário, a mitose e a diferenciação/especialização celular.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 5


Grupo I
1.1. Opção B.
1.2. Opção D.
1.3. Opção B.
1.4. Opção C.
1.5. Opção A.
2. Diferenças químicas — nos nucleótidos de DNA o açúcar é uma desoxirribose, enquanto que a ribose está presente nos
nucleótidos de RNA. Nesta molécula, a timina está ausente, sendo substituída pelo uracilo, enquanto no DNA a timina está presente.
Estruturalmente, o DNA é constituído por uma dupla cadeia polinucleotídica enrolada em hélice, antiparalela, sendo o RNA formado
por uma cadeia polinucleotídica simples.
3. Ao longo de cada uma das cadeias polinucleotídicas, os nucleótidos estão ligados por ligações covalentes do tipo fosfodiéster
que se estabelecem entre o grupo fosfato de um nucleótido e a desoxirribose do nucleótido seguinte. Por sua vez, as duas cadeias
polinucleotídicas estão unidas por ligações de hidrogénio que se estabelecem entre as bases complementares (A-T e C-G).
4.1. Baseados nos resultados dos laboratórios B e C, Watson e Crick verificaram que nas células epiteliais de diversos organismos,
a quantidade de adenina era idêntica à de timina e a quantidade de citosina era semelhante à de guanina, sugerindo que estas
bases deveriam emparelhar (A-T e C-G).
4.2. Com base nos resultados do laboratório A, em que a quantidade de adenina é idêntica à de guanina e a de timina é idêntica à
de citosina, Watson e Crick poderiam ter concluído que o emparelhamento seria entre A-G e T-C.
4.3. Verdadeiras: A, B, D; Falsas: C.
4.4.1. Opção A.
4.4.2. Opção B.
Grupo II
1. Opção D.
2. Opção B.
3.1. Opção B.
3.2. Opção B.
3.3. Opção D.
3.4. Durante um ciclo celular, o material genético é replicado na fase S da interfase antes da célula se dividir, sintetizando-se as
novas cadeias polinucleotídicas a partir de nucleótidos presentes no meio. O cultivo de E. coli durante várias gerações, num meio
com azoto pesado, assegura que, ao fim de um certo tempo, a população apresente cerca de 100% do DNA com azoto pesado. A
uniformização/fixação da característica "tipo de molécula e de DNA" na população de bactérias permite eliminar uma das variáveis
que poderiam afetar o resultado das experiências e oferece, por isso, maior confiança.

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Grupo III
1.1. 5' GAATGTAATGAG 3'.
1.2. 5' GAAUGUAAUGAG 3'.
1.3. Ácido glutâmico — cisteína — asparagina — ácido glutâmico
2.1. Opção D.
2.2. A — V, B — II, C — VIII, D — I, E — IV.
2.3. Opção D.
3.1. A presença de uracilo indica que se trata de RNA, bem como a ocorrência de tradução, que depende da presença de mRNA.
3.2. Opção B.
3.3. Foram identificados três tipos de RNA diferentes: RNA mensageiro (mRNA), RNA de transferência (tRNA) e RNA ribossómico
(rRNA).
3.4. O tRNA transporta o aminoácido específico até ao local de tradução (ribossoma), onde se liga por complementaridade ao
respetivo codão. Atua ao nível do citoplasma ou retículo endoplasmático rugoso.
3.5. Como o código genético é praticamente universal, um dado mRNA traduzido por células humanas ou por bactérias E. coli deverá
codificar os mesmos aminoácidos, originando a síntese de proteínas com estrutura primária igual. Este exemplo demonstra que
existe uma unidade molecular ao nível dos organismos.
3.6. Verdadeiras: A, C; Falsas: B, D.
4.1. 1— transcrição e processamento; II — tradução.
4.2. 3’TACTACGGCCTTCTGCCTGGGGGACTAACT 5'
5.1. Opção B.
5.2. Opção D.
Grupo IV
1.1.1. Opção B.
1.1.2. Opção C.
1.1.3. Opção C.
2.1.1. Opção D.
2.1.2. Opção A.
2.2. Como a mutação na Hb-S provoca uma diminuição da capacidade das hemácias transportarem oxigénio no sangue, caso o
indivíduo possua uma cópia normal e outra mutada, irá sintetizar uma cadeia de hemoglobina normal e uma mutada, apresentando
assim glóbulos vermelhos normais. Só em situações de baixas concentrações de oxigénio, ou necessidade de intenso transporte
de oxigénio pelo sangue, é que o indivíduo revelará problemas no transporte deste gás. Se o paciente possuir no seu genótipo as
duas cópias do gene mutado, apenas produz cadeias de hemoglobina mutadas, responsáveis pela forma de foice dos glóbulos
vermelhos e pelo problema permanente no transporte de oxigénio para as suas células.
2.3. A afirmação está correta, pois muitas das mutações ocorrem naturalmente, contribuindo para o aumento da variabilidade
específica, e assim promover novos fenótipos. Contudo, devido à redundância do código genético e à capacidade reparadora dos
organismos, essas mutações podem não se expressar fenotipicamente.
3.1.1. Opção B.
3.1.2. Opção C.
3.1.3. Opção D.
4.1. Os tubos 1 e 2 funcionam como controlo experimental, para garantir que os fungos mutantes não crescem em meio sem
aminoácidos, mas são capazes de crescer em meio rico, suplementado com todos os aminoácidos.
4.2. Realizar a experiência de modo a que a única variável em estudo fosse o tipo de aminoácido fornecido e que outros fatores não
interferissem no crescimento dos fungos, garantindo conclusões fiáveis.
4.3. O fungo só cresce quando a arginina é adicionada ao meio (tubo 12), indicando que os fungos não são capazes de a sintetizar.
Como o meio de crescimento que está no tubo 12 não possui os restantes 19 aminoácidos, é possível concluir que os mutantes
analisados sintetizam estes 19 aminoácidos e necessitam do fornecimento de arginina no meio.
4.4.1. Verdadeiras: A, C, E, H; Falsas: B, D, F, G.
4.4.2.Como o meio não possui os aminoácidos, e embora o fungo possa sintetizar 19 dos aminoácidos, o facto de não sintetizar um
aminoácido essencial é suficiente para impedir o seu crescimento.

Grupo V
1.1. Opção C.
1.2. Opção B.
1.3. Opção B.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
3. Verdadeiras: A, C, D, E, G; Falsas: B, F, H.
4.1. 1 - DNA/cromossomas/material genético/cromatina; 2 — centríolos; 3 — fuso mitótico; 4 — anel contrátil.
4.2. A — Prófase; B — Interfase (G2); C — Prófase; D — Anáfase; E — Interfase (G1); F — Metáfase, G — Telófase.
4.3. B —A — C — F — D — G — E.
4.4. I — B, E; III — A, C, F; IV — D; V — G.
4.5. Semelhanças: em ambos os tipos de células ocorre uma interface caracterizada por uma replicação do DNA e por síntese de
biomoléculas (G1 e G2). A mitose também é idêntica nas células vegetais e animais, ocorrendo a formação de dois núcleos-filhos
idênticos ao núcleo da célula-mãe. A grande diferença é na citocinese, em que nas células animais ocorre a formação de um anel
contrátil de filamentos proteicos, que provocam o estrangulamento do citoplasma na zona equatorial, enquanto nas células vegetais
se forma uma placa equatorial devido à acumulação de vesículas golgianas. Da fusão destas vesículas resultará uma placa que
formará a parede celular e a membrana plasmática na zona equatorial.
5.1.1. Opção A.
5.1.2. Opção C.
5.1.3. Opção D.
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5.1.4. Opção A.
5.2. Na mitose a célula divide-se, originando duas células-filhas geneticamente idênticas à célula inicial. Para manter a informação
genética constante/número de cromossomas igual/ igual quantidade de DNA, a célula, no período S, tem de realizar a replicação
semiconservativa das moléculas de DNA. No processo de replicação do DNA, aquando da formação de novas cadeias, nucleótidos
de timina, que se encontram livres no meio, são incorporados nas moléculas de DNA.
6.1. Para garantir que a radioatividade ficava limitada ao material genético, permitindo depois obter imagens dos cromossomas e
determinar o percurso dos nucleótidos marcados radioativamente.
6.2. Prófase Telófase Prófase (divisão seguinte)

Grupo VI
1.1.1. Opção B.
1.1.2. Opção C.
1.2. Ocorreu a expressão diferenciada dos genes do mesmo genoma. No processo de diferenciação de um neurónio foi ativada a
expressão de uns genes e reprimida a expressão de outros genes diferentes daqueles que permitem a diferenciação de uma célula
epitelial. Deste modo, originam-se diferentes mRNA e consequentemente diferentes proteínas, de acordo com a estrutura e função
de cada célula.
1.3. Opção C.
1.4. Através da mitose, as células-mãe originam duas células-filhas geneticamente iguais entre si e à célula que lhes deu origem,
permitindo a transmissão e a manutenção de todo o património genético. Posteriormente, as células-filhas sofrem processos de
diferenciação e especialização. Estes processos são importantes na formação de novas células, o que é indispensável na
regeneração dos tecidos.
2.1. Como algumas células do sistema nervoso deixam de se dividir após o nascimento, uma lesão que afete os tecidos do sistema
nervoso central pode ser irreversível. As lesões que afetam a pele podem ser combatidas pelo organismo, que é capaz de regenerar
os tecidos, recorrendo à capacidade de as células da pele se dividirem ao longo de toda a vida.
2.2. Como o processo de divisão celular consome elevadas quantidades de energia e biomoléculas, a existência de condições
ambientais adversas pode reduzir o número de divisões mitóticas, afetando a regeneração dos tecidos.
3.1. O inibidor do fuso acromático não afeta a condensação do material genético.
3.2. O inibidor do fuso acromático vai impedir a organização das fibras do fuso acromático, impedindo, por isso, a ascensão polar
dos cromossomas, inviabilizando a anáfase, não ocorrendo a formação de dois núcleos em pólos opostos, bloqueando a divisão
(resulta na morte da célula). Caso a célula C prossiga a mitose, o material genético não é dividido, originando uma célula inviável
com o dobro do material genético da célula inicial.
3.3. A adição de compostos que inibem a replicação do material genético vai impedir que os cromossomas passem a ser constituídos
por dois cromatídios, bloqueando a interface antes da fase S, o que inviabiliza o processo mitótico.
4.1. Testar a capacidade de reverter a diferenciação das células animais e das células vegetais em diferentes estádios de
diferenciação.
4.2. Opções B e D.
4.3. Opção D.
4.4. A afirmação é verdadeira, pois as células animais mais especializadas (por exemplo do intestino de rã) revelaram ter uma
capacidade menor de reverter o processo de diferenciação celular, quando comparadas com os oócitos II.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 5


Grupo I
1.1. Opções B e C.
1.2. A — Metáfase, B — Prófase, C — Telófase, D — Anáfase.
1.3. Opção D.
1.4. Opção C.
1.5. Ponto 1 — D, Ponto II — C, Ponto III — A.
1.6. A divisão mitótica nas células de raízes de ervilheira e numa célula animal é idêntica, com exceção da ausência de centríolos
nas células vegetais. Para além desta diferença, as células animais sofrem citocinese no final da divisão mitótica, pela formação de
um anel contrátil de filamentos proteicos que provocam o estrangulamento do citoplasma na zona equatorial. Nas células vegetais
forma-se uma placa equatorial devido à acumulação de vesículas golgianas. Da fusão destas vesículas, na zona equatorial, resultará
uma placa que formará a parede celular e a membrana plasmática.
2.1. 5' AUGAAAUUCUCGAAUAGC 3'.
2.2. Opção B.
2.3. A substituição da timina pela citosina na posição 6 corresponderia a uma mutação génica sem consequências, uma vez que o
aminoácido codificado pelo tripleto seria o mesmo (lisina).
2.4. A deleção do nucleótido na posição 11 teria como consequência o aparecimento precoce de um codão de finalização, pelo que
a proteína formada teria uma constituição diferente da que se formaria se não houvesse mutação.
2.5.1. Opção A.
2.5.2. Opção D.

Grupo II
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1. A mutação do transportador do ião cloreto provoca uma redução significativa do transporte deste ião para as vias respiratórias,
diminuindo o transporte de água e tornando o muco mais espesso.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
3. Opção B.
4.1. Opção D.
4.2. A deleção dos três nucleótidos provoca uma alteração do codão que codifica o aminoácido na posição 507, mas esta alteração
não afeta o aminoácido incluído na proteína (os codões AUC e AUU codificam o mesmo aminoácido, a isoleucina).
5. A — V, B — I, C — II, D — V, E — IV.
6. C — E — B — D — F — A.
Verdadeiras: B; Falsas: A, C, D.
8.1. A não produção de algumas enzimas digestivas pelos pacientes de fibrose quística provoca uma digestão mais demorada e
menos eficiente. A quantidade de nutrientes absorvidos será menor, acarretando problemas nutricionais, mesmo que estes pacientes
se alimentem corretamente. O fornecimento de suplementos alimentares com enzimas digestivas vai minimizar a carência de
enzimas digestivas características desta doença, pelo que a digestão ocorrerá mais próxima do normal, com taxas de absorção de
nutrientes maiores e que permitirão atenuar os efeitos da fibrose quística.
8.2. Opção C.
Grupo III
1. A — V, B — IV, C — VI, D — II, E — I.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
Grupo IV
1.1. Opção C.
1.2. Opção B.
2. Verdadeiras: B, D, G, I; Falsas: A, C, E, F, H.
3. Os dados evidenciam que ao longo do desenvolvimento embrionário, e conforme as células sofrem diferenciação e especialização,
a expressão dos genes varia.
4. F — D — C — E — H — B — G — A.
5. O sangue é constituído por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma. As células sanguíneas têm origem na
medula óssea. O sangue tem como função o transporte de oxigénio e nutrientes para as células do corpo e remover delas as
excreções que podem ser tóxicas. A linfa é constituída por plasma e glóbulos brancos, forma-se a partir de substâncias oriundas do
sangue e que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos para os espaços intersticiais. A linfa tem como função mediar o
transporte entre as células e sangue (linfa intersticial), atuando ao nível imunitário, pois transporta consigo glóbulos brancos.
6. Na divisão mitótica originam-se células-filhas geneticamente iguais à célula original, que permitem o desenvolvimento do embrião.
Ao longo do desenvolvimento embrionário, as células dividem-se por mitose, sofrem posteriormente diferenciação/especialização
de acordo com os genes que estão a ser transcritos, resultando em células com estrutura e função diferentes.

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 6


GRUPO I
1. Observe a figura 1 respeitante a estratégias de reprodução assexuada em diversos organismos.

Fig. 1

1.1. Identifique as estratégias de reprodução representadas na figura.

1.2. Estabeleça as correspondências possíveis entre os números romanos da figura e as seguintes afirmações.
(A) Estratégia de organismos unicelulares, em que o progenitor se divide em duas células geneticamente iguais e de dimensões
semelhantes.
(B) Divisão do progenitor em diversos fragmentos, que conseguem regenerar todos os tecidos e órgãos, reconstituindo um
organismo.
(C) Caules que podem formar raízes quando em contacto com o solo.
(D) A descendência forma-se a partir de óvulos não fecundados.
(E) O progenitor produz uma gema com material genético e que após crescer pode separar-se, tornando-se autónomo.
(F) Bolbos e tubérculos subterrâneos ricos em substâncias de reserva permitem a propagação vegetativa da planta.

1.3. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica do processo de reprodução de leveduras. Inicie pela
letra E.
(A) Formação de uma gema.
(B) Divisão do núcleo por mitose.
(C) Separação da gema.
(D) Replicação do material genético.
(E) Paragem do crescimento celular, de forma a preparar a célula para a síntese de DNA e divisão celular.
(F) Crescimento da célula-filha.

1.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à bipartição.
(A) É um tipo de reprodução assexuada que pode ocorrer em organismos multicelulares.
(B) O progenitor dá origem a duas células-filhas com o mesmo número de cromossomas de células-mãe.
(C) Durante a prófase os cromossomas homólogos alinham-se no plano equatorial.
(D) Após a divisão celular, as células-filhas têm o tamanho normal dos organismos da espécie.
(E) As mutações são responsáveis pelo aumento da variabilidade intraespecífica das espécies que se reproduzem por bipartição.
(F) Na fase S ocorre replicação semiconservativa do DNA da célula-mãe.
(G) É um processo de reprodução com intervenção de vários progenitores.
(H) O progenitor não perde a sua individualidade.

2. As amebas são protozoários unicelulares que se reproduzem essencialmente de forma assexuada (fig. 2). Podem ser encontrados
na água doce ou salgada, no solo ou enquanto parasitas dependentes de animais. São organismos muito simples, que se alimentam
ingerindo os alimentos por fagocitose, encontrando-se em permanente movimento pelo meio. O movimento e a ingestão de alimentos
estão associados à variação da forma celular, pela emissão de pseudópodes.

Fig. 2

2.1. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos que ocorrem durante a
reprodução de amebas. Inicie pela letra D.
(A) O núcleo inicia a divisão.
(B) A constrição é finalizada, com a divisão do citoplasma e a separação de cada um dos núcleos pelas células-filhas.
(C) O núcleo finaliza a divisão e os restantes componentes celulares começam a dividir-se, ocorrendo a constrição celular.
(D) Ocorre a replicação do material genético.
(E) Formam-se duas células-filhas geneticamente iguais à célula-mãe.

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2.2. O aparecimento de variações genéticas na população de ameba resulta principalmente da...


(A) ... acumulação de mutações. (C) ... formação de pontos de quiasma e crossing-over.
(B) ... fusão aleatória de gâmetas. (D) ... migração aleatória dos cromossomas homólogos.

2.3. Explique a razão porque quando se corta uma ameba em duas frações no laboratório, a fração que contém o núcleo sobreviverá
formando novo citoplasma, enquanto que a fração sem núcleo degenerará.

2.4. Relacione o processo de reprodução da ameba com a ausência de alternância de fases nucleares.

3. A filoxera é um inseto que constitui uma das pragas mais devastadoras da vitivinicultura mundial. Esta espécie é originária da
América do Norte, mas espalhou-se por todo o mundo em resultado da importação de diferentes castas de videiras americanas,
tendo afetado significativamente a produção de vinhos. Em Portugal, o primeiro registo desta praga data do século XIX.
O ciclo de vida deste inseto é complexo, dependendo das condições ambientais e da casta de videira em causa. As diferentes
formas do ciclo de vida podem atacar as raízes e/ou as folhas de videira. Por exemplo, a casta de videira cultivada na região do
Douro, no século XIX, era muito sensível ao ataque da filoxera às raízes.
A forma imatura dos insetos permanece nestas raízes durante o inverno, sofrendo um processo de maturação na primavera. Os
adultos depositam ovos que originam ninfas, que infetam novas regiões da raiz formando nódulos. Estes nódulos dificultam a
absorção de sais minerais e água e são alvo de infeções provocadas por espécies de fungos oportunistas.

Fig. 3

Na primavera, verão e outono também se formam insetos com asas que emergem do solo para depositar ovos em caules de outras
plantas. Estes ovos germinam e produzem as formas sexuais desta espécie. Após o acasalamento, cada fêmea deposita apenas
um ovo, que é depositado no caule ou nas raízes. Os ovos formados por reprodução sexuada permanecem dormentes durante o
inverno (fig.3).
As castas de videira americanas são menos suscetíveis à filoxera, pois coevoluíram com esta espécie, mas são menos adequadas
à produção de uvas para vinho.
3.1. Explique por que razão se pode afirmar que a maioria do ciclo da filoxera está dependente da ocorrência de reprodução
assexuada.

3.2. Imagine-se um vitivinicultor, cuja vinha tinha sido atacada por filoxera, e que pretendia continuar com a sua casta de videira.
Explique por que razão a técnica da enxertia com castas de videira americana possibilitava produzir castas resistentes aos insetos.

3.3. Explique porque razão a estacaria, a alporquia, a mergulhia e a enxertia são considerados processos de reprodução assexuada
em plantas.

3.4. Atualmente, é possível obter plantas por micropropagação vegetativa. Relacione a utilização desta técnica com as vantagens
económicas.

4. O processo de multiplicação vegetativa é muito comum em plantas, especialmente nas plantas aquáticas e herbáceas, podendo
ter impactes muito profundos nos ecossistemas. A Elodea canadensis é uma planta aquática, nativa da América do Norte e que foi
introduzida na Grã-Bretanha em 1840. Em 40 anos espalhou-se por toda a Europa por fragmentação, com elevadíssimas taxas de
crescimento e reprodução em diversos ambientes. Os fragmentos de planta são capazes de sobreviver longos períodos, dispersar-
se geograficamente, ocupando novos habitats. Esta rápida reprodução acarreta graves problemas nos ecossistemas, pois podem
formar um espesso manto vegetal à superfície.

4.1. Recorrendo ao processo de reprodução da Elodea, relacione a sua rápida expansão geográfica com o desequilíbrio dos
ecossistemas naturais que colonizou.

4.2. Se um investigador pretender propagar uma determinada estirpe de Elodea num laboratório irá recorrer a fragmentos da planta
porque...
(A) ... os esporos apresentam reduzidas taxas de germinação.
(B) ... os fragmentos são geneticamente iguais à planta inicial.
(C) ... os fragmentos são capazes de sobreviver e produzir novas plantas iguais à planta inicial.
(D) ... os fragmentos são capazes de crescer rapidamente.

4.3. Indique as principais vantagens e desvantagens do processo reprodutivo descrito para a Elodea.

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GRUPO II
Estratégias de reprodução sexuada

1. As leveduras apresentam os dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada. A figura 4 representa esquematicamente o ciclo de
vida da levedura Saccharomyces cerevisae.

1.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à interpretação do ciclo de vida da
figura anterior.
(A) Os esporos dão origem a leveduras haploides.
(B) A levedura assinalada com a letra X é diplonte.
(C) A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-se por mitose.
(D) Os esporos representados resultaram de mitoses sucessivas.
(E) A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir-se por gemulação.
(F) Os esporos de Saccharomyces cerevisae são diploides.
(G) A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
(H) As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.

1.2. Explique, em que medida, a análise da figura permite afirmar que, nestas leveduras, a ocorrência de reprodução assexuada é
independente do facto de aquelas serem haploides ou diploides.

2. Alguns organismos são capazes de se reproduzirem sexuada ou assexuadamente. Em condições normais tendem a reproduzir-
se assexuadamente, enquanto que em situações de stress reproduzem-se sexuadamente.
Selecione a única opção que permite explicar este facto.
(A) A reprodução sexuada é mais simples e mais rápida, permitindo aumentar rapidamente a descendência.
(B) A reprodução sexuada requer dois indivíduos distintos, que podem fornecer nutrientes e auxiliarem-se em situações de stress.
(C) A reprodução assexuada requer maior dispêndio de energia.
(D) A reprodução sexuada produz indivíduos contendo novas combinações genéticas, que resultam da recombinação dos
cromossomas, aumentando a diversidade genética.

3. O género Chlamydomonas inclui diversas espécies de algas verdes unicelulares e que possuem dois flagelos essenciais para se
deslocarem na água. São organismos amplamente distribuídos, principalmente no solo e nos ambientes de água doce e adaptam-
se rapidamente às condições do habitat. As células vegetativas da espécie Chlamydomonas reinhardtii possuem 17 cromossomas
pequenos. Estas algas podem reproduzir-se assexuadamente, mas se as condições ambientais se modificarem (por exemplo, pela
redução do azoto disponível no meio), pode ocorrer a reprodução sexuada, se duas estirpes se encontram próximas (fig. 5).

Fig. 5

3.1. Identifique as divisões celulares representadas pelas letras A, B e C.

3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao ciclo de vida representado na
figura.
(A) Os gâmetas formados são haploides e, quando se unem, originam um zigoto diploide.
(B) A partir do zigoto formam-se quatro células haploides.
(C) Os gâmetas formam-se a partir da meiose que ocorre em células especializadas do organismo.
(D) O ciclo de vida assexuado permite resistir a condições ambientais mais adversas.
(E) Na maioria do ciclo de vida da Chlamydomonas as estruturas são haploides.

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3.3. Para formar os gâmetas é necessário ocorrer _______, enquanto que o desenvolvimento das Chlamydomonas a partir do zigoto
depende da ocorrência de _______.
(A) meiose (...) meiose (C) mitose (...) meiose
(B) meiose (...) mitose (D) mitose (...) mitose

3.4. De acordo com os dados fornecidos, explique por que razão a grande resistência do zigósporo favorece o sucesso evolutivo
das populações desta alga.

3.5. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um processo reprodutivo da Chlamydomonas presentes na coluna
B. Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. O zigoto que se forma é a única estrutura diploide do ciclo de vida.
B. A alga perde o flagelo e deixa de ser capaz de se deslocar.
C. A célula divide-se longitudinalmente por mitoses sucessivas, formando células-filhas haploides.
D. Ocorrência de meiose e de mitose.
E. Ocorrência de mitose. I. Reprodução
F. As paredes celulares rebentam e as células-filhas geneticamente iguais à mãe são libertadas. sexuada.
G. Em condições ambientais desfavoráveis, o núcleo sofre meiose produzindo células haploides posteriormente II. Reprodução
libertadas no meio, quando a parede se rompe. assexuada.
H. A célula divide-se longitudinalmente por mitoses sucessivas, formando células-filhas haploides que atuam III. Ambos os
como gâmetas. processos.
I. Os gâmetas fundem-se.
J. Toda a célula-mãe é envolvida na reprodução, perdendo identidade.
K. Formação de uma parede espessa em redor do zigoto, que permite a sobrevivência em condições ambientais
adversas.

3.6. Relacione a existência de uma elevada adaptabilidade, a alternância entre reprodução sexuada e assexuada, e o reduzido
tempo de cada geração com a importância desta alga como modelo nos estudos laboratoriais de biologia celular.

GRUPO III
Meiose, fecundação e variabilidade
1. Observe o esquema da figura 6 respeitante aos processos de meiose e fecundação.

Fig. 6

1.1. Identifique os processos representados pelos números romanos na figura.

1.2.1. Os gâmetas resultantes do processo ______ possuem _______ do número de cromossomas das células-mãe.
(A) II (...) metade (C) I (...) metade
(B) II (...) igual (D) I (...) igual

1.2.2. A separação dos cromatídios durante o processo _______ ocorre durante a _______.
(A) I (...) telófase I (C) II (...) telófase II
(B) II (...) anáfase I (D) I (...) anáfase II

1.3. Da seguinte lista, selecione os processos em que a meiose se encontra envolvida.


(A) Formação de espermatozoides.
(B) Regeneração celular.
(C) Crescimento e renovação dos tecidos.
(D) Formação do óvulo.
(E) Formação do zigoto.
(F) Multiplicação celular.

1.4. As seguintes afirmações dizem respeito às razões que estão na base da variabilidade genética em seres que se reproduzem
sexuadamente. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. A formação de pontos de quiasma durante a meiose e que promove fenómenos de crossing-over é um dos responsáveis pela
variabilidade genética.
2. A combinação aleatória dos gâmetas durante a fecundação aumenta a variabilidade intraespecífica.
3. A segregação aleatória dos cromossomas homólogos promove a manutenção das características genéticas.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

1.5. A variação do número de cromossomas durante a fecundação é ...


(A) ... 2n → n+n (C) ... n → 2n
(B) ... n+n → 2n (D) ... 2n → n

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2. Observe a figura 7, respeitante a células humanas em divisão meiótica.

Fig. 7

2.1. Faça a legenda dos números da figura.

2.2. Identifique as fases representadas pelas letras na figura.

2.3. Ordene as letras de A a F da figura 7, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos fenómenos que ocorrem na divisão
meiótica.

2.4.1. Uma célula que acabou de se formar por mitose possui X unidades de DNA presentes no seu núcleo. A quantidade relativa
de DNA nesta célula durante a prófase 1 da meiose é...
(A) ... 1/2 X. (C) ... 2X.
(B) … X. (D) ... 4X.

2.4.2. Um dos primeiros fenómenos que distingue a meiose e que ocorre na prófase 1 envolve...
(A)... a condensação dos cromossomas.
(B) ... a perda da membrana nuclear.
(C) ... o movimento dos cromossomas no sentido da placa equatorial.
(D) ... o emparelhamento dos cromossomas homólogos.

2.4.3. Os pontos de quiasma são...


(A) ... as regiões do cromossoma que permitem a ligação dos cromatídios de um mesmo cromossoma.
(B) ... as regiões onde os cromatídios de cromossomas homólogos se ligam sofrendo crossing-over.
(C) … locais do cromossoma que permitem a reparação do DNA.
(D) … locais do cromossoma que permitem a ligação do fuso acromático.

2.5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à divisão meiótica.
(A) Uma célula contendo 92 cromatídios no final da interface contém 23 pares de cromossomas durante a prófase I da meiose.
(B) Na metáfase I da meiose, um par de cromossomas homólogos é formado por quatro moléculas de DNA.
(C) A separação dos cromatídios ocorre durante a anáfase II.
(D) A divisão II da meiose é considerada reducional, pois ocorre a separação dos cromatídios de um mesmo cromossoma.
(E) As células humanas tornam-se haploides durante a telófase II.
(F) Entre as duas divisões da meiose não ocorre síntese de DNA.
(G) Se um organismo tiver 2n=18, uma célula diploide que sofre meiose originará células com 18 cromossomas.
(H) A divisão II da meiose é muito semelhante à mitose, exceto o facto de as células serem haploides.
(I) O processo de meiose ocorre em todos os tecidos que requerem o processo de regeneração.

2.6. Represente num gráfico o teor relativo em DNA de uma célula diploide que sofre um processo de divisão meiótica. Inicie na
fase G1 e prossiga até ao final da meiose.

3. Observe a figura 8 respeitante a um fenómeno que ocorre nos cromossomas durante um processo de divisão celular.

Fig. 8

3.1. Identifique o fenómeno representado na figura 8 e indique as suas consequências.

3.2. Os genótipos que podem estar presentes em gâmetas formados a partir da divisão de uma célula contendo apenas o par de
cromossomas representado na figura 8 são...
(A) … AaBbDd. (C) … Abd, abD, ABd ou aBD.
(B) … Abd, abD, ABd ou ABD. (D) … abd, abD, ABd ou ABD.

3.3. Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações relativas à interpretação do esquema da figura 8.
(A) O processo representado na figura 8 também ocorre durante a mitose.
(B) Os cromossomas desenhados foram observados em células que se encontravam na prófase II.
(C) A troca de material genético permite aumentar a variabilidade genética das células reprodutoras.
(D) Os cromossomas representados pertencem ao mesmo par homólogo.
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3.4. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos que ocorrem durante o processo
de recombinação genética na meiose. Inicie pela letra D.
(A) Os cromatídios são separados para os polos opostos da célula.
(B) Troca de segmentos entre os cromossomas homólogos.
(C) Os cromossomas recombinados são segregados para polos opostos.
(D) Emparelhamento dos cromossomas homólogos.
(E) Formação de quatro células-filhas geneticamente distintas.
(F) Os cromossomas homólogos dispõem-se aleatoriamente na linha equatorial.

3.5. Explique como se pode originar uma mutação cromossómica durante a divisão meiótica.

4. Observe a figura 9 que diz respeito ao processo de formação de gâmetas e à fecundação nos seres humanos. A formação de
gâmetas implica a existência de divisões celulares que ocorrem durante a produção de espermatozoides (espermatogénese) e a
produção de óvulos (oogénese).

Fig. 9

4.1.1. Quando se compara a meiose nos seres humanos...


(A) ... o número de gâmetas produzido a partir de uma única célula-mãe é superior nos machos quando comparados com o das
fêmeas.
(B) ... os espermatozoides e os óvulos contêm apenas um único cromossoma.
(C) ... cada óvulo contém mais material genético do que cada espermatozoide.
(D) ... todos os espermatozoides possuem a mesma informação genética.

4.1.2. Durante o processo de produção de gâmetas nos seres humanos, a meiose conduz à formação de...
(A) ... quatro óvulos viáveis. (C) ... dois espermatozoides viáveis.
(B) ... um espermatozoide viável. (D) ... um óvulo viável.

4.2. Nos animais a produção de gâmetas ocorre _______ e nas plantas ocorre ______.
(A) nas oosferas (...) nos anterídios (C) nas gónadas (...) nos gametângios
(B) nas gónadas (...) nos gametófitos (D) nos anterídios (...) nas oosferas

4.3. Das seguintes afirmações relativas ao processo de gametogénese humana, selecione a incorreta.
(A) Os espermatozoides são formados por mitose.
(B) Formam-se quarto espermatozoides por cada célula diploide.
(C) Ao longo da oogénese é produzido um óvulo.
(D) A divisão do material citoplasmático entre os glóbulos polares e o óvulo é desigual.

4.4. Explique as seguintes afirmações:


4.4.1. Com base na figura 9 é possível concluir que ocorreu crossing-over e recombinação genética.
4.4.2 Os erros durante a meiose possuem um elevado impacte na fertilidade, originando frequentes defeitos genéticos.

5. Explique por que razão a reprodução assexuada possui benefícios num curto prazo, enquanto que a reprodução sexuada oferece
vantagens a longo prazo.

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GRUPO IV
1. Os esquemas da figura seguinte representam dois tipos de ciclos de vida. O ciclo A é o mais primitivo e corresponde à espirogira,
enquanto que o ciclo B é o mais avançado evolutivamente, onde se incluem as angiospérmicas.

Fig. 10

1.1. Classifique a meiose em cada um dos ciclos.

1.2. Compare os dois ciclos de vida no que toca ao desenvolvimento da haplófase e da diplófase.

1.3. A variabilidade fenotípica nos organismos do ciclo A pode ter como causa a...
(A) ... representatividade do gametófito. (C) ... reprodução por fragmentação vegetativa.
(B) ... ocorrência de fecundação e mitoses. (D) ... ocorrência de meiose e fecundação.

1.4. Quando as condições ambientais são adversas, por exemplo quando os charcos secam, a espirogira reproduz-se
sexuadamente. Após a fecundação, o ovo segrega uma parede espessa e impermeável, mantendo-se num estado de latência. Com
base nestes factos, explique a importância da reprodução sexuada na espirogira.

1.5. As afirmações seguintes dizem respeito ao ciclo de vida representado pela letra B na figura 10. Selecione a alternativa que as
avalia corretamente.
1. Os esporos formam, por divisões mitóticas sucessivas, um novo organismo que pode ser unicelular ou multicelular.
2. Da germinação do esporo e da sua divisão por mitoses resulta o gametófito.
3. A formação do organismo envolve divisões mitóticas sucessivas do zigoto.
(A) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa. (C) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

2. Ao observar o ciclo de vida de um feto (fig. 11), nota-se que o padrão é diferente dos representados na figura 10.

Fig. 11

2.1. Faça corresponder a cada um dos números da figura uma das estruturas de A a K.
(A) Esporângios (E) Anterozoides (I) Esporos
(B) Células-mães dos esporos (F) Oosfera (J) Soros
(C) Anterídios (G) Esporófito (K) Gametófito
(D) Arquegónios (H) Protalo

2.2. Classifique o tipo de meiose neste ciclo.

2.3.1. Considerando que num zigoto de uma espécie de feto existem 10 pares de cromossomas, indique quantos cromossomas
existem na oosfera, nos esporos e no esporófito, respetivamente:
(A) 10/10/20 (C) 10/20/20
(B) 20/10/20 (D) 10/10/10

2.3.2. No que toca à duração da haplófase e da diplófase, o ciclo de vida do feto pode ser representado pelo gráfico...

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2.4. Elabore um esquema representativo do ciclo de vida do feto.

3. Observe os seguintes diagramas de ciclos de vida de dois organismos.

3.1. Efetue a legenda dos números da figura 12.

3.2. Faça corresponder a cada uma das letras, um dos ciclos de vida I e II da figura 12.
(A) Seres haplontes
(B) Leveduras
(C) Seres diplontes
(D) Animais Fig. 12

3.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, o respetivo ciclo de vida
indicado na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. O zigoto sofre meiose, finalizando a fase diploide e iniciando a fase haploide. I. Ciclo de vida haplonte.
B. Animais e plantas superiores. II. Ciclo de vida diplonte.
C. Ocorrência de divisões mitóticas durante a fase haploide. III. Ciclo de vida haplodiplonte.
D. Musgos e fetos. IV. Ciclos de vida diplonte e
E. Alternância de gerações esporófita/gametófita. haplodiplonte.
F. O zigoto sofre mitoses sucessivas originando um organismo diplonte. V. Ciclos de vida haplonte e
G. Dois gâmetas haploides fundem-se para originar um zigoto que se divide por mitose. haplodiplonte.
H. Meiose pós-zigótica.
I. Fungos e algumas algas verdes.
J. Meiose pré-espórica.
K. O zigoto sofre mitoses sucessivas iniciando a fase diploide.
L. Os gâmetas correspondem às únicas células haploides.
M. Divisão dos esporos por divisões mitóticas originando células haploides.
N. Meiose pré-gamética.

4. O diagrama da figura 13 representa, de forma esquemática, estruturas e processos que caracterizam diferentes tipos de ciclos
de vida.

Fig. 13

4.1. O ciclo C representa um ciclo de vida _______, porque a meiose é _______.


(A) diplonte (...) pós-zigótica (C) haplonte (...) pós-zigótica
(B) diplonte (...) pré-gamética (D) haplonte (...) pré-gamética

4.2. A reprodução sexuada caracteriza-se pela ocorrência de fecundação e meiose. Relacione a ocorrência desses dois processos
no ciclo reprodutivo de qualquer espécie, com a manutenção do número de cromossomas que caracteriza essa espécie.

EXERCÍCIOS GLOBAIS
GRUPO I
A maioria dos organismos eucariontes depende da ocorrência de meiose para se reproduzirem. Há algumas exceções, sendo a
mais notável a existência de espécies de rotíferos (invertebrados multicelulares que habitam ambientes de água doce) que perderam
a capacidade de sofrer meiose, reproduzindo-se apenas por partenogénese nos últimos 40 a 80 milhões de anos. Na população
destas espécies existem apenas fêmeas. Matthew Meselson e Mark Welch, os investigadores que descreveram pela primeira vez
este fenómeno, consideraram-no um "escândalo evolutivo", pois é frequente detetar no registo fóssil espécies que apenas se
reproduziam assexuadamente, mas eram extintas em alguns milhares de anos.
Outros cientistas, verificaram que a taxa de acumulação de mutações no DNA era muito superior, e que ocorriam transferências de
DNA de outras espécies (incluindo fungos, bactérias e plantas). Estes fragmentos são posteriormente incorporados no genoma dos
rotíferos, principalmente na região dos telómeros. A transferência de material genético só é possível devido à incrível capacidade
de dessecação destas espécies de rotíferos. A perda quase total de água, que ocorre durante o verão (o habitat de água doce
destas espécies pode secar por completo), leva os rotíferos a transformarem-se praticamente numa partícula de pó desidratada.
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Neste estado podem ser transportados pelo vento para ambientes mais favoráveis, resultando simultaneamente na formação de
poros no organismo, na danificação das membranas celulares, na fragmentação do DNA que se encontra no núcleo e na entrada
de fragmentos de DNA de outras espécies, nos núcleos das células dos rotíferos. Quando encontram ambientes húmidos, o
organismo é hidratado e capaz de retomar os processos fisiológicos habituais e reparar o seu DNA, incorporando outros fragmentos.
Os mecanismos de transferência de DNA ainda não se encontram bem caracterizados.

1.1. A descendência das espécies de rotíferos em estudo possui duas cópias de um dado gene, cada uma originária...
(A) ... dos dois progenitores. (C) ... de divisões por meiose.
(B) ... de um progenitor. (D) ... da replicação do DNA seguido de duas divisões celulares.

1.2. Uma das fontes de variabilidade dos rotíferos pode derivar da...
(A) ... acumulação de mutações génicas fatais. (C) ... reprodução sexuada.
(B) ... reprodução por partenogénese. (D) ... acumulação de mutações génicas não fatais.

2. Explique em que medida a assimilação de pequenos fragmentos de DNA de outros organismos permitiu aos rotíferos adaptarem-
se adequadamente às variações do meio ambiente, sem recorrer à reprodução sexuada.

3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes afirmações respeitantes à partenogénese que ocorre nos rotíferos.
(A) Na partenogénese dos rotíferos mencionados ocorre a produção de ovos diploides por mitose.
(B) Ocorre a libertação dos ovos fertilizados.
(C) Só nascem fêmeas pois todos os ovos com machos degeneram.
(D) A descendência é geneticamente igual ao progenitor.
(E) A partenogénese permite obter clones de forma rápida.

4. Compare, sucintamente, o processo de reprodução por partenogénese com a reprodução por gemulação.

5. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A a respetiva etapa do ciclo celular, indicada na coluna B. Utilize cada
letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Ocorre a duplicação da informação genética. I. Fase G1
B. Os cromatídios de cada cromossoma separam-se para polos opostos. II. Fase S
C. Por condensação da cromatina, os cromossomas tornam-se observáveis. III. Fase G2
D. Os cromossomas migram para um plano equidistante dos polos do fuso. IV. Prófase
E. Ocorre a individualização das células-filhas por constrição da membrana plasmática. V. Metáfase
VI. Anáfase
VII. Telófase
VIII. Citocinese

6.1. Os rotíferos possuem uma faringe musculada, que permite a ______, antecedendo a _______.
(A) ingestão (...) digestão extracelular (C) ingestão (...) digestão extracorporal
(B) digestão extracorporal (...) digestão intracelular (D) ingestão (...) digestão intracelular

6.2. Quando os rotíferos sofrem dessecação, o potencial osmótico do meio intracelular _______, em resultado do transporte de
água para o meio _______.
(A) diminui (...) extracorporal (C) aumenta (...) intracelular
(B) aumenta (...) extracorporal (D) diminui (...) extracelular

6.3. No que toca à organização celular, os rotíferos são organismos _______, classificando-se como _________ relativamente ao
modo de obtenção de alimento.
(A) ... eucariontes (...) autotróficos (C) ... heterotróficos (...) eucariontes
(B) ... procariontes (...) heterotróficos (D) ... eucariontes (...) heterotróficos

7. Explique em que medida as características morfológicas e o habitat dos rotíferos permitem que estes realizem as trocas gasosas
por difusão.

8. De acordo com os dados apresentados sobre este grupo de rotíferos, explique a expressão "escândalo evolutivo" da autoria de
Matthew Meselson e Mark Welch.

GRUPO II

Muitos dos estudos de meiose são atualmente realizados recorrendo a organismos modelo, como por exemplo as leveduras. A
Saccharomyces cerevisiae, presente no fermento de padeiro, é o organismo eucarionte mais caracterizado ao nível celular e
molecular, sendo também usado em estudos de divisão celular. Estas Leveduras mantêm-se facilmente em cultura, pois dividem-
se rapidamente, não são patogénicas e podem ser geneticamente manipuladas.
A figura 1 representa os resultados de uma experiência em que se induziu a divisão por meiose em leveduras de uma cultura. A
meiose nas leveduras pode ser induzida por uma série de eventos, que se iniciam na remoção da glicose do meio de cultura,
fornecendo-se acetato. No gráfico encontra-se representada a percentagem de leveduras contendo 1, 2 ou 4 núcleos, bem como o
número de esporos. No esquema, encontra-se um diagrama representativo de uma das vias metabólicas das leveduras.

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Fig. 1

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à meiose.
(A) Por cada divisão meiótica de uma levedura formam-se dois esporos.
(B) Ao longo da meiose, ocorre um aumento do número de células com mais do que um núcleo.
(C) Não existem células haploides no meio de cultura, doze horas após a indução da meiose.
(D) Cinco horas após a indução da meiose, aproximadamente 60% das células encontra-se no final da meiose I.
(E) No início da experiência apenas são detetadas células haploides.

2. Relativamente à divisão meiótica em leveduras, explique a ausência de células contendo três núcleos no seu interior.

3. É possível verificar que a fase que antecede a meiose é mais longa do que a própria meiose. Justifique a afirmação recorrendo a
um dado do gráfico da figura.

4. Faça corresponder aos números romanos presentes no gráfico A, uma das letras de A a D que identificam as seguintes figuras.

Fig. 2
5. Ordene as letras, de modo a reconstituir a sequência cronológica das fases da meiose em leveduras. Inicie pela letra A.
(A) Replicação do DNA durante a fase S. (E) Condensação do material genético.
(B) Formação dos esporos. (F) Ocorrência da metáfase II.
(C) Emparelhamento dos cromossomas homólogos. (G) Ocorrência da telófase II, formando estruturas com 4
(D) Formação de estruturas contendo dois núcleos. núcleos.

6.1. A redução do teor de glicose no meio provoca ________ das taxas respiratórias, obrigando as células a reproduzirem-se
________.
(A) aumento (...) assexuadamente (C) diminuição (...) assexuadamente
(B) diminuição (...) sexuadamente (D) aumento (...) sexuadamente

6.2. Nas leveduras, a glicose é metabolizada a partir da ________ do piruvato, ou pela _______ via Ciclo de Krebs.
(A) respiração celular (...) fermentação (C) fermentação (...) fermentação
(B) respiração celular (...) respiração celular (D) fermentação (...) respiração celular

6.3. O amido é um ______, formado pela ligação de diversas moléculas de glicose que corresponde a um _______.
(A) monossacarídeo (...) monossacarídeo (C) polissacarídeo (...) monossacarídeo
(B) monossacarídeo (...) polissacarídeo (D) polissacarídeo (...) polissacarídeo

7. Explique por que motivo antes de ocorrer a meiose nas leveduras, é possível detetar um aumento da concentração de RNA e
proteínas.

8. Faça corresponder a cada um dos acontecimentos celulares descritos na coluna A, a designação da fase da meiose, expressa
na coluna B, em que o acontecimento ocorre. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Contração dos filamentos do fuso acromático, levando à segregação dos cromatídios. I. Prófase I
B. Ocorrência de crossing-over entre cromatídios de cromossomas homólogos. II. Prófase II
C. Disposição dos pares de cromossomas homólogos no plano equatorial do fuso. III. Metáfase I
D. Formação da membrana nuclear, envolvendo cromossomas com dois cromatídios. IV. Metáfase II
E. Descondensação de cromossomas constituídos por uma molécula de DNA. V. Anáfase I
VI. Anáfase II
VII. Telófase I
VIII. Telófase II

9. Ao contrário da maioria dos eucariontes, as células de S. cerevisiae podem ser organismos haplontes ou diplontes, apresentando
os dois tipos de reprodução e que se encontram representados na figura 3.

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Divisão A e C — divisão por gemulação das células haploides ou diploides.


Divisão B — Conjugação de dois tipos distintos de células haploides (a e α) à qual se pode seguir uma divisão que permite a
formação de quatro esporos com metade do conteúdo genético.

Fig. 3

9.1. Faça corresponder às divisões celulares representadas pelas letras A, B e C os seguintes termos:
I. Reprodução assexuada IV. Meiose
II. Esporulação V. Mitose
III. Reprodução sexuada VI. Conjugação

9.2. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica das seguintes etapas da gemulação em leveduras.
Inicie pela letra A.
(A) Replicação do DNA. (D) Separação da gema.
(B) Citocinese. (E) Segregação dos cromossomas, resultando na divisão nuclear.
(C) Formação do fuso acromático. (F) Crescimento da célula até atingir o tamanho normal.

9.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos processos de mitose e meiose.
(A) A interfase ocorre apenas nas células que se dividem por mitose.
(B) A replicação do DNA ocorre em todas as células que sofrem divisão por mitose ou meiose.
(C) Os cromatídios de um dado cromossoma separam-se apenas durante a mitose.
(D) Os cromossomas migram para a placa equatorial apenas na divisão por meiose.
(E) A mitose ocorre praticamente em todos os tecidos do corpo humano, enquanto que a meiose ocorre apenas nos testículos e nos
ovários.
(F) No ser humano, a meiose resulta na formação de óvulos e espermatozoides, ambos diploides.
(G) Na mitose ocorre a recombinação e a disjunção independente dos cromossomas homólogos.
(H) O emparelhamento dos cromossomas homólogos ocorre apenas na meiose.

9.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras A a G as fases G1, S, G2, e M (fase mitótica e/ou fase
meiótica).
(A) Ocorre a divisão celular.
(B) Ocorre a replicação do material genético.
(C) Período do ciclo celular em que a transcrição e a síntese proteica são muito intensas.
(D) Ocorre a formação de organelos celulares.
(E) No final desta fase, os cromossomas são formados por dois cromatídios.
(F) Pertence à interfase.
(G) Ocorre a duplicação dos centríolos, de forma a preparar a célula para a divisão.

GRUPO III
1. Os estudos com leveduras têm permitido identificar proteínas essenciais na divisão mitótica.
Uma das proteínas é a CDC15 que, quando mutada, origina células formadas por várias gemas que nunca chegam a separar-se da
célula-mãe.
1.1. Explique, recorrendo aos dados do texto, por que motivo é possível afirmar que a proteína CDC15 atua nas fases finais de
mitose.

1.2. As afirmações seguintes são respeitantes à síntese da proteína CDC15. Selecione a única opção que permite obter uma
afirmação correta.
1.2.1. Se um fragmento do mRNA possui a sequência 5'UGU-GAU-CAC-UAG-GAU-AAG-CAC 3', a sequência de DNA transcrita
corresponde a...
(A) ... 3' ACA-CTA-GTG-ATC-CTA-TTC-GTG 5' (C) ... 3' ACA-CTT-GTG-ATG-CTA-TTC-GTG 5'
(B) ... 3' ACA-CTA-GTG-ATG-CTA-AAC-GTG 5' (D) ... 3' ACA-CUA-GUG-AUG-CUA-UUC-GUG 5'

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1.2.2. Em muitas células é possível observar diversos ribossomas a traduzirem uma mesma cadeia de mRNA, pois...
(A) ... pode ser produzida uma grande variedade de polipéptidos.
(B) ... a probabilidade de ocorrência de mutações é inferior.
(C) ... permite otimizar a produção de polipéptidos.
(D) ... reduz a quantidade de ribossomas necessários na tradução.

1.2.3. O fluxo de informação numa célula procede...


(A) ... do RNA para o DNA e deste para as proteínas. (C) ... do DNA para as proteínas e destas para o RNA.
(B) ... do DNA para o RNA e deste para as proteínas. (D) ... do RNA para as proteínas e destas para o DNA.

2. A comparação entre a reprodução sexuada e assexuada relativamente às vantagens e desvantagens de cada uma, é uma
temática muito estudada na Biologia. Como a reprodução assexuada surgiu primeiro que a sexuada, e como a sexuada está presente
em organismos mais complexos, os investigadores defendem que a reprodução sexuada é evolutivamente mais favorável.
Os dados seguintes reportam-se a experiências recentes de comparação entre reprodução sexuada e assexuada.
Dado A — Algumas estirpes da espécie Daphnia pulex (um pequeno crustáceo transparente) reproduzem-se sexuadamente,
enquanto que outras reproduzem-se assexuadamente. As estirpes que se reproduzem assexuadamente acumulam quatro vezes
mais mutações prejudiciais no genoma mitocondrial.
Dado B — As leveduras mutantes que não possuem dois genes essenciais para a meiose, adaptam-se mais lentamente à mudança
para meios de cultura e condições de crescimento mais desfavoráveis. Em condições favoráveis, as estirpes mutantes e normais
crescem de forma semelhante.
Dado C — Estudos com populações de mosca Drosophila verificaram que quando mutações benéficas eram introduzidas em
cromossomas que recombinavam, a sua frequência aumentava na população de moscas ao longo do tempo. Se as mutações
benéficas fossem introduzidas em cromossomas que não recombinavam, a sua frequência aumentava pouco na população de
moscas.

2.1. Faça corresponder às afirmações de I a IV os dados A, B e C que as suportam experimentalmente.


I. A reprodução sexuada permite eliminar mutações prejudiciais da população.
II. A reprodução sexuada permite propagar mutações benéficas na população, pois permite novas combinações.
III. A meiose é importante para introduzir variabilidade e aumentar a capacidade de adaptação.
IV. A reprodução sexuada permite uma melhor adaptação às condições ambientais.

2.2. As mitocôndrias são organelos celulares associados à _______, possuindo um cromossoma circular que codifica proteínas
envolvidas _______.
(A) fotossíntese (...) no ciclo de Calvin (C) respiração celular (...) na fermentação
(B) fotossíntese (...) no ciclo de Krebs (D) respiração celular (...) na fosforilação oxidativa

2.3. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
As mutações génicas que afetam o genoma mitocondrial correspondem a alterações de...
(A) ... aminoácidos. (C) ... ligações de hidrogénio.
(B) ... nucleótidos. (D) ... açúcares.

2.4. Os organismos referidos anteriormente podem ser encontrados em diversos ecossistemas. Coloque, por ordem crescente de
complexidade, os seguintes níveis de organização biológica, começando pela letra A.
(A) Célula (E) População
(B) Órgão (F) Organismo
(C) Espécie (G) Sistema de órgãos
(D) Comunidade (H) Ecossistema

2.5. As leveduras são fungos unicelulares eucariontes. Das seguintes afirmações, selecione aquela que não pode ser atribuída a
estes organismos.
(A) Não possui sistemas endomembranares, como por exemplo o núcleo.
(B) O DNA encontra-se maioritariamente no núcleo.
(C) Algumas estruturas celulares podem ser observadas ao microscópio ótico composto.
(D) São organismos mais complexos, que não apresentam DNA disperso pelo citoplasma.

2.6. A Daphnia pulex encontra-se frequentemente em pequenos lagos de água doce. O aumento da temperatura e as elevadas
concentrações de sais minerais (resultantes da atividade agrícola, por exemplo) podem levar à eutrofização das massas de água.
Nesta situação, ocorre um crescimento exponencial das algas, resultando numa redução do teor de oxigénio disponível na água.
As dáfnias alimentam-se destas algas mas para sobreviverem nos lagos eutrofizados tornam-se avermelhadas, em resultado do
aumento da produção de hemoglobina. Relacione este aumento com as funções desempenhadas por esta molécula e com a
eutrofização dos lagos que habita.

2.7. A D. pulex reproduz-se por partenogénese durante a primavera, de forma a aumentar rapidamente a sua população, mas altera
para reprodução sexuada quando a densidade populacional e a predação aumentam. Justifique a alteração do processo de
reprodução das dáfnias nas condições referidas.

GRUPO IV
Toxoplasma gondii (T. gondii) é um parasita intracelular obrigatório, cujos hospedeiros são sempre animais endotérmicos. De entre
eles, o gato é o hospedeiro que assume particular relevância no seu ciclo de vida. Depois da ingestão de pedaços de carne contendo
cistos, estes invadem células da parede do intestino do gato, desenquistam, multiplicam-se e diferenciam-se em gametócitos. Estes
fundem-se, originando o ocisto, que é expulso para o ambiente no interior das fezes. O ocisto sofre meiose, originando esporozoítos

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— células muito resistentes e altamente infeciosas — que podem permanecer durante muitos anos em ambientes húmidos. Após
serem ingeridos por um segundo hospedeiro, os esporozoítos diferenciam-se em taquizoítos, que se multiplicam rapidamente e
originam uma infeção aguda. Na maioria dos hospedeiros, no entanto, a infeção torna-se crónica, porque os taquizoítos se modificam
para outra forma, os bradizoítos, que são cistos onde as divisões celulares ocorrem muito lentamente. Os tecidos infetados com
bradizoítos persistem durante toda a vida do hospedeiro. Se um novo hospedeiro ingerir tecidos contendo esporozoítos ou
bradizoítos, estes diferenciam-se em taquizoítos, e a infeção propaga-se. A figura 4 representa, de forma esquemática, o ciclo de
vida de T. gondii.

Fig. 4

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, referentes ao ciclo de vida de T. gondii.
(A) Os ocistos são células diploides que se originam por fecundação.
(B) Os gametócitos exercem a função de gâmetas.
(C) T. gondii provoca infeção no rato, por multiplicação de células diploides.
(D) A fase sexuada do ciclo de vida é a causa da infeção aguda no rato.
(E) A parte do ciclo de vida que ocorre no gato aumenta a variabilidade genética de T. gondii.
(F) O ciclo de vida é haplonte, apresentando meiose pré-espórica.
(G) Na ausência de gato, a propagação de T. gondii faz-se por reprodução assexuada.
(H) Esporozoítos, taquizoítos e bradizoítos são células haploides.

2.1. Toxoplasma gondii é um ser unicelular eucarionte, porque...


(A) ... possui parede celular. (C) ... possui membrana plasmática.
(B) ... apresenta organitos membranares. (D) ... apresenta ribossomas.

2.2. Os animais que servem de hospedeiros a T. gondii são endotérmicos. Para tal, contribui...
(A) ... a troca de gases efetuada por difusão direta.
(B) ... a quantidade de água e de solutos presentes no seu organismo.
(C) ... um sistema circulatório em que a circulação é dupla e completa.
(D) ... um processo de nutrição por heterotrofia e por ingestão.

2.3. Na multiplicação de taquizoítos, verifica-se...


(A) ... emparelhamento de cromossomas homólogos.
(B) ... colocação, ao acaso, de bivalentes na placa metafásica.
(C) ... redução para metade do número de cromossomas.
(D) ... manutenção do número de cromossomas das células produzidas.

3. A elevada capacidade de divisão de Toxoplasma gondii exige uma grande produção de _______, o que determina o
desenvolvimento _______.
(A) proteínas (...) do retículo endoplasmático rugoso (C) glícidos (...) do retículo endoplasmático rugoso
(B) glícidos (...) da mitocôndria (D) proteínas (...) da mitocôndria

GRUPO V
A meiose e a fecundação são processos regulados por diversas proteínas e hormonas. A progesterona é uma das principais
hormonas que controla a maturação dos oócitos humanos, afetando a atividade do complexo proteico MPF. Este complexo proteico
é essencial para estimular as divisões da meiose, induzindo a condensação dos cromossomas, a destruição do invólucro nuclear e
a formação do fuso acromático. O complexo MPF encontra-se no citoplasma das células. Os dados da figura 5 apresentam as
relações entre a progesterona, o complexo MPF e a maturação dos oócitos.

Fig. 5

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1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à gametogénese feminina e à
fecundação.
(A) A progesterona estimula a atividade do complexo MPF.
(B) A maturação dos oócitos fica bloqueada na prófase II pela falta do complexo proteico MPF ativo.
(C) O tratamento com progesterona estimula as células a seguir para a meiose I, interfase e parte da meiose II.
(D) O espermatozoide humano penetra um oócito que se encontra bloqueado na anáfase II.
(E) O núcleo do espermatozoide funde-se com o núcleo diploide do oócito.
(F) Quando a célula entra na interfase entre a meiose I e a meiose II, a atividade do complexo MPF diminui.
(G) A atividade do complexo MPF aumenta após a fecundação e até a célula F iniciar a divisão celular.

2. Identifique, justificando, o tipo de divisão que ocorre nas células F presentes na figura 5.

3. Explique, de que modo, a divisão celular da célula F pode ser interrompida pelo fornecimento de colquicina, uma droga que afeta
a formação dos microtúbulos.

4.1. A célula A da figura 5 já possui os centríolos duplicados, encontrando-se no estádio _______, enquanto que a célula B está na
______.
(A) G1 (...) prófase I (C) G2 (...) metáfase I
(B) G2 (...) prófase I (D) metáfase I (...) G2

4.2. As hormonas atuam de forma mais ____, enquanto o sistema nervoso emite impulsos que atuam de uma forma mais _____.
(A) rápida e curta (...) lenta e prolongada (C) intensa (...) prolongada
(B) lenta e prolongada (...) rápida e curta (D) prolongada (...) lenta

5. Se um investigador transferir o citoplasma da célula D para a célula A...


(A) ... inibirá a meiose desta. (C) ... estimulará a meiose da célula A apenas com fornecimento de progesterona.
(B) ... não afetará a meiose desta. (D) ... estimulará a meiose da célula A, sem fornecimento de progesterona.

6. Explique em que medida os dados da figura 5 permitem verificar que a diferenciação é um processo dependente da expressão
diferencial dos genes e que resulta na síntese de diferentes proteínas.

7. Classifique, justificando, o tipo de ciclo de vida do Homem.

8. Durante a gametogénese podem ocorrer mutações, que podem, por sua vez, ser transmitidas à descendência (fig. 6).

Fig. 6

8.1. Das letras A a D da figura 6, indique qual(is) a(s) célula(s) que transportam mutações no seu genoma.

8.2. Identifique o fenómeno responsável pela mutação representada na figura e a fase em que poderá ocorrer.

8.3. Se ocorrer uma mutação que resulte na presença de três cópias de cada cromossoma no núcleo de uma célula, a fase do ciclo
celular que não será completada é a...
(A) ... meiose I. (C) ... meiose II.
(B) ... S. (D) ... G2.

9. O gráfico da figura 7 apresenta a taxa relativa de produção de estruturas e moléculas envolvidas na transcrição do DNA e na
síntese proteica, durante as fases de crescimento e maturação dos oócitos. Durante a fase de crescimento, o oócito acumula
elevadas quantidades de proteínas e compostos essenciais às fases seguintes do ciclo e aos primeiros estádios do desenvolvimento
embrionário, caso ocorra fecundação. A exposição à progesterona desencadeia o início da divisão por meiose.

Fig. 7

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9.1. As seguintes afirmações dizem respeito ao processo de maturação dos oócitos. Selecione as que são verdadeiras.
(A) Na fase de crescimento dos oócitos ocorre replicação de DNA.
(B) Nos instantes que antecedem a divisão I da meiose, a célula sintetiza elevadas quantidade de RNA de transferência.
(C) Durante a divisão II, a síntese proteica é significativamente reduzida.
(D) O RNA ribossómico sintetizado é essencial para produzir elevadas quantidades de proteínas e preparar a célula para a fase S.

9.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a J da coluna A o ácido nucleico presente na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. É formado por nucleótidos. I. DNA
B. Contém uracilo. II. RNA
C. O açúcar é a desoxirribose. III. DNA e RNA
D. Contém timina. IV. Nenhum dos anteriores
E. O açúcar é a ribose.
F. Molécula formada por uma dupla hélice.
G. Estabelecem-se ligações de hidrogénio, que definem a estrutura secundária.
H. Contém grupos fosfatos.
I. É lido pelos ribossomas.
J. É formado por aminoácidos que estabelecem ligações peptídicas.

9.3. Ordene as letras de A a H, de modo a reconstituir a sequência cronológica da transcrição do DNA e processamento do mRNA.
Inicie pela letra A.
(A) Abertura da dupla hélice de DNA.
(B) O mRNA migra para o citoplasma.
(C) Fim da síntese do pré-mRNA.
(D) Início da transcrição do DNA, formando uma cadeia de mRNA por complementaridade de bases.
(E) Excisão dos intrões.
(F) Ligação da RNA polimerase.
(G) Restabelecimento das ligações de hidrogénio, formando uma dupla hélice de DNA.
(H) A RNA polimerase desloca-se no sentido 3'→ 5'.

9.4. As afirmações seguintes são respeitantes à tradução. Selecione a alternativa que as avalia corretamente. Se necessário
consulte o código genético.
1. O ribossoma liga-se ao mRNA no codão de iniciação — AUC — que é reconhecido pelo tRNA de iniciação.
2. Durante a fase de elongação, o anticodão de um tRNA que transporta um determinado aminoácido liga-se por complementaridade
a um codão do mRNA.
3. O ribossoma desloca-se ao longo do mRNA, permitindo a formação de ligações peptídicas entre aminoácidos, resultantes da
"leitura" dos codões.
(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.
(B) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(C) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(D) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 6


GRUPO I
1.1. I — Multiplicação vegetativa; II — Bipartição; III — Partenogénese; IV — Multiplicação vegetativa; V — Gemulação; VI —
Bipartição; VII — Fragmentação; VIII — Gemulação.
1.2. A — II, VI; B — VII; C — I; D — III; E — V, VIII; F — IV
1.3. E D B A CF
1.4. Verdadeiras: A, B, E, F; Falsas: C, D, G, H. 2.1. D—A—C—B—E
2.2. Opção A.
2.3. É no núcleo que se encontra a informação genética responsável pelo controlo dos mecanismos fundamentais ao funcionamento
da célula e à produção dos constituintes celulares, nomeadamente do citoplasma. O núcleo também é responsável pelo controlo do
ciclo celular, pelo que a fração celular com núcleo sobreviverá.
2.4. A meiose é um processo de divisão celular característico dos seres vivos que se reproduzem sexuadamente. Na ameba, a
reprodução é assexuada pelo que o processo de divisão celular inerente é a mitose. A partir deste processo de divisão, uma célula-
mãe dá origem a duas células-filhas, geneticamente iguais, não ocorrendo a alternância de fases nucleares.
3.1. Na maioria do ciclo de vida da filoxera a reprodução é assexuada, com deposição de ovos não fecundados que originam fêmeas
por partenogénese. A reprodução sexuada limita-se a uma pequena parte do ciclo, em que a fêmea deposita apenas um ovo
fecundado.
3.2. A enxertia permite usar a parte inferior das castas mais resistentes (videira americana) e enxertá-las com a parte aérea das
castas pretendidas para a produção de vinho.
3.3. Os processos de estacaria, alporquia, mergulhia e enxertia são incluídos na reprodução assexuada das plantas (multiplicação
vegetativa), porque têm na base divisões mitóticas a partir de um único progenitor e não há formação de células sexuais.
3.4. Permite obter de clones de plantas com as características pretendidas, de forma rápida e com custos inferiores às técnicas
tradicionais.
4.1. A Elodea reproduz-se por fragmentação, que consiste na divisão do organismo progenitor em vários fragmentos, capazes de
regenerar todos os tecidos e órgãos em falta, de modo a constituir um novo organismo de forma rápida. Esta estratégia permite
ocupar rapidamente os ecossistemas que invadiu, competindo com outras espécies pela disponibilidade de espaço, nutrientes e luz
solar.

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4.2. Opção C.
4.3. Vantagens: elevada taxa de propagação; não necessita de outro indivíduo para se reproduzir. Desvantagens: reduzida
variabilidade intraespecífica (a divisão nuclear que está na base da reprodução assexuada é a mitose, não havendo a formação de
células sexuadas nem recombinação do material genético), o que pode implicar uma menor capacidade de adaptação face às
variações ambientais.

GRUPO II
1.1. Verdadeiras: A, B, C, E; Falsas: D, F, G, H.
1.2. As células X e Y têm ploidias diferentes, sendo a X diploide e a Y haploide. Como é observável na figura, tanto a célula X como
a Y se reproduzem por gemulação. Sendo a gemulação um processo de reprodução assexuada, podemos concluir que nestas
leveduras a ocorrência de reprodução assexuada ocorre independentemente do facto das leveduras serem haploides ou diploides.
2. Opção D.
3.1. A — Meiose; B — Mitose; C — Mitose.
3.2. Verdadeiras: A, B, E; Falsas: C, D.
3.3. Opção C.
3.4. O facto do zigoto permanecer longos períodos em dormência permite à Chlamydomonas aguardar que as condições ambientais
se tornem favoráveis ao seu desenvolvimento, podendo sobreviver em habitats secos, entrando em divisão quando as condições
forem favoráveis.
3.5. A — I; B — III; C — II; D — I; E — III; F — II; G — I; H — I; I — 1; J — III; K — I.
3.6. O facto de a Chlamydomonas ter uma grande capacidade de adaptação torna-a um alvo de estudo, pois cada vez mais interessa
ao Homem conhecer os fatores potenciadores de adaptabilidade ao meio, uma vez que tal é imprescindível na luta pela
sobrevivência das espécies. A alternância entre reprodução sexuada e assexuada ao longo do ciclo de vida, é outro aspeto que
torna esta alga um modelo de estudo, uma vez que a estratégia reprodutiva está diretamente ligada com as condições do meio.
Como tal, é importante conhecer as estratégias reprodutoras destes organismos. O reduzido tempo de cada geração permite estudar
vários organismos, gerações e ciclos de vida, obtendo-se uma maior quantidade de dados, necessários aos estudos laboratoriais
de biologia celular.
GRUPO III
1.1. 1 — Meiose; II — Fecundação.
1.2.1. Opção C.
1.2.2. Opção D.
1.3. Opções A e D.
1.4. Opção C.
1.5. Opção B.
2.1. 1 — Fuso acromático; 2 — Cromossomas; 3 — Centríolos; 4 — Placa equatorial; 5 — Anel contrátil.
2.2. A — Telófase II; B — Prófase I; C — Anáfase I; D — Metáfase II; E — Telófase I; F — Anáfase II.
2.3. B —C — E — D — F — A
2.4.1. Opção C.
2.4.2. Opção D.
2.4.3. Opção B.
2.5. Verdadeiras: A, B, C, F, H; Falsas: D, E, G, 1.
2.6.

3.1. O fenómeno representado é o crossing-over, no qual há troca de material genético entre cromatídios de cromossomas
homólogos, promovendo a formação de cromossomas recombinantes, com novas combinações de informação genética. Este
fenómeno potencia a variabilidade intraespecífica.
3.2. Opção D.
3.3. Verdadeiras: C, D; Falsas: A, B.
3.4. D — B — F — C — A — E
3.5. Durante a divisão meiótica podem ocorrer mutações cromossómicas se: não houver segregação de um ou mais cromossomas
homólogos durante a anáfase 1, ou se não houver separação dos cromatídios de um mesmo cromossoma durante a anáfase II.
4.1.1. Opção A.
4.1.2. Opção D.
4.2. Opção C.
4.3. Opção A.
4.4.1. Na figura pode-se observar que os cromossomas homólogos estão emparelhados e que ocorreram trocas de segmentos
cromossómicos (evidenciada pela presença simultânea das cores azul e vermelho ao longo de um mesmo cromatídio). Estas trocas
foram responsáveis pela recombinação do material genético, com a formação de várias combinações possíveis.
4.4.2. Quando durante a meiose ocorrem erros, como por exemplo, a não disjunção dos cromossomas homólogos, podem resultar
gâmetas e, consequentemente zigotos, com um número de cromossomas diferente dos progenitores. Neste caso, podem ocorrer
abortos espontâneos ou nascerem indivíduos com problemas genéticos (ex.: Trissomia 21).
5. A reprodução assexuada representa menos custos para as espécies, a curto prazo, possibilitando a obtenção de um grande
número de descendentes geneticamente muito semelhantes entre si, bastando um único progenitor para a continuidade da espécie.
Os seres que se reproduzem sexuadamente apresentam uma maior variabilidade genética resultante da meiose e da fecundação.
Na meiose ocorre separação aleatória dos cromossomas homólogos e dos cromatídios, podendo ocorrer crossing-over, promovendo
ambos os acontecimentos o aumento da variabilidade genética. Na fecundação, ocorre a união ao acaso dos gâmetas, com
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informação genética diferente. Quanto maior for a variabilidade genética dentro de uma espécie mais diferentes vão ser os indivíduos
que a constituem, o que potencia a adaptação a novos ambientes.

GRUPO IV
1.1. A — Meiose pós-zigótica; B — Meiose pré-espórica.
1.2. A — A haplófase é a fase mais desenvolvida, uma vez que todas as entidades presentes neste ciclo de vida, com exceção do
zigoto, são haploides.
B — Ambas as fases são desenvolvidas, mas a diplófase corresponde aos indivíduos adultos e a haplófase corresponde aos
gametófitos.
1.3. Opção D.
1.4. A reprodução sexuada da espirogira é importante para a sua sobrevivência quando as condições do meio são adversas, pois
deixa de ter necessidade imediata de água, conseguindo manter o ovo em dormência até que as condições do meio sejam favoráveis
ao seu desenvolvimento. Para tal, é imprescindível a parede espessa e impermeável que o ovo segrega após a fecundação.
1.5. Opção C.
2.1. 1 — I; 2 — A; 3 — G; 4 — J; 5 — H; 6 — D; 7 — K; 8 — C; 9 — F; 10 — E.
2.2. Meiose pré-espórica.
2.3.1. Opção A.
2.3.2. Opção A.
2.4.

3.1. 1 — meiose; 2 — gâmetas (células haploides); 3 — fecundação; 4 — zigoto (célula diploide); 5 — mitose; 6 — células haploides.
3.2. Ciclo I — C, D; Ciclo II — A, B
3.3. A — I, B — IV, C — I, D — III, E — III, F — IV, G — IV, H — I, I — I, J — III, K — IV, L — II, M — V, N — II.
4.1. Opção B.
4.2. Na fecundação ocorre a união de duas células com duplicação do número de cromossomas. Na meiose, a redução para metade
do número de cromossomas compensa a duplicação ocorrida na fecundação, mantendo-se, em cada geração, o número de
cromossomas que caracteriza a espécie.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 6


GRUPO I
1.1. Opção B.
1.2. Opção D.
2. A incorporação de pequenos fragmentos de DNA de outros organismos, permite aos rotíferos uma maior variabilidade genética.
Quanto maior for a variabilidade genética, maior vai ser a capacidade dos rotíferos se adaptarem às variações do meio ambiente.
3. Verdadeiras: A, D, E; Falsas: B, C.
4. A gemulação e a partenogénese são estratégias de reprodução assexuada. Na reprodução por gemulação, o progenitor emite
uma gema que contém material genético que cresce até atingir o tamanho característico da espécie, destacando-se do progenitor e
originando um novo organismo. Na partenogénese, os descendentes formam-se a partir de uma célula reprodutora não fecundada.
5. A — II, B — VI, C — IV, D — V, E — VIII.
6.1. Opção A.
6.2. Opção B.
6.3. Opção D.
7. O facto de os rotíferos serem organismos de pequenas dimensões e de viverem em habitats de água doce, permite que as trocas
gasosas ocorram por difusão, estabelecendo-se gradientes responsáveis pelo movimento dos gases.
8. A expressão "escândalo evolutivo" associa-se ao facto de os rotíferos conseguirem evoluir reproduzindo-se assexuadamente por
partenogénese e formar uma população onde existem apenas fêmeas. Em circunstâncias normais, espécies que se reproduzem
apenas assexuadamente apresentam menos adequações às variações do meio ambiente, pelo que se extinguem, tal como é
comprovado pelos registos fósseis. Como os rotíferos conseguem assimilar e incorporar no seu genoma fragmentos de DNA
oriundos de outros organismos, apresentam uma maior diversidade genética do que o esperado, o que lhes permite evoluir, de uma
forma inesperada.

GRUPO II
1. Verdadeiras: B, D; Falsas: A, C, E.
2. Os núcleos resultam de divisões meióticas. Assim, na divisão I da meiose formam-se dois núcleos-filhos por cada núcleo-original
e na divisão II da meiose, por cada um dos núcleos resultantes da divisão I formam-se dois núcleos. Apenas existem células com
um, dois ou quatro núcleos, estando ausentes células contendo três núcleos.
3. De acordo com o gráfico, a fase que antecede a meiose demora quatro horas enquanto que a meiose demora duas horas, pois
durante a interfase a célula tem de se preparar para a divisão que irá sofrer, ocorrendo replicação do material genético, duplicação
dos organelos e síntese de biomoléculas.
4. I — D, II — C, III — B, IV — A
5. A —E — C — D — F — G — B
6.1. Opção B.
6.2. Opção D.

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6.3. Opção C.
7. Na interfase ocorre intensa síntese de biomoléculas, nomeadamente de RNA necessário à síntese de proteínas. Estas, por sua
vez, irão ser necessárias à replicação do DNA e à duplicação dos organelos citoplasmáticos.
8. A — VI, B — I, C — III, D — VII, E — VIII.
9.1. I — A e C; II — B; III — B; IV — B; V — A e C; VI — B.
9.2. A — C — E — B — D — F
9.3. Verdadeiras: B, E, H; Falsas: A, C, D, F, G.
9.4. A — M; B — S; C — G1 e G2; D — G1 e G2; E — S; F — G1, S e G2; G — G2.

GRUPO III
1.1. Como a mutação da proteína CDC15 não impediu a formação de gemas, mas sim a sua individualização da célula-mãe, indica
que a CDC15 não atua no início da mitose (o núcleo divide-se e a gema forma-se). A mutação da proteína CDC15 impede a
citocinese, e a separação entre a célula-mãe e as células-filhas não ocorre.
1.2.1. Opção A.
1.2.2. Opção C.
1.2.3. Opção B.
2.1. Afirmação I — A; Afirmação II — C; Afirmação III — B e C; Afirmação IV — B e C.
2.2. Opção D.
2.3. Opção B.
2.4. A — B — G — F — C — E — D — H
2.5. Opção A.
2.6. Nos lagos eutrofizados o teor em oxigénio disponível na água é reduzido, pelo que a D. pulex para sobreviver nestes ambientes
necessita aumentar o transporte de oxigénio para as células. Para tal, necessita de produzir maiores quantidades de hemoglobina,
pois esta proteína transporta oxigénio nos organismos. Como a D. pulex é um pequeno crustáceo transparente, o aumento da
concentração de hemoglobina confere cor vermelha a estes organismos.
2.7. Reprodução assexuada: vantagem — aumento rápido da população da D. pulex; desvantagem reduzida variabilidade genética,
o que tem como consequência uma menor capacidade de adaptação às alterações do meio.
Reprodução sexuada: vantagem — maior variabilidade genética, que potencia a capacidade de adaptação/sobrevivência da D. pulex
face às alterações do meio; desvantagem — mais morosa, complexa e com gastos superiores de energia, pela necessidade de
ocorrer meiose e fecundação.

GRUPO IV
1. Verdadeiras: A, B, E, G, H; Falsas: C, D, F.
2.1. Opção B.
2.2. Opção C.
2.3. Opção D.
3. Opção A.

GRUPO V
1. Verdadeiras: A, C, F; Falsas: B, D, E, G.
2. Mitose, uma vez que o zigoto humano sofre divisões mitóticas sucessivas após a sua formação, originando duas células-filhas
geneticamente iguais.
3. A colquicina afeta a formação de microtúbulos, pelo que não se forma o fuso mitótico, não havendo, consequentemente, migração
do material genético para os pólos da célula durante a anáfase. Como tal, o processo de divisão do material genético e formação
de núcleos-filhos não ocorre.
4.1. Opção C.
4.2. Opção B.
5. Opção D.
6. Ao longo do desenvolvimento embrionário e nos primeiros estádios após a formação do zigoto, já é possível verificar que ocorre
a expressão diferencial dos genes, originando a síntese de diferentes proteínas, como os que codificam as proteínas do complexo
MPF que não se encontram sempre presentes.
7. Ciclo de vida diplonte. A meiose é pré-gamética e as únicas entidades haploides são os gâmetas.
8.1. C e D.
8.2. A não separação dos cromossomas homólogos e a segregação aleatória para polos opostos. A mutação pode ocorrer na
anáfase I.
8.3. Opção A.
9.1. Afirmações verdadeiras: A, C, D.
9.2. A — III; B — II; C — I; D — I; E — II; F — I; G — III; H — III; I — II; J — IV.
9.3. A — F — H — D — C — G — E — B
9.4. Opção A.

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE 7 – EVOLUÇÃO BIOLÓGICA


GRUPO I - Unicelularidade e multicelularidade
1. Faça corresponder a cada d2afirmação da coluna I, um dos termos da coluna II, relativo à organização celular dos organismos.
Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
A. Possuem núcleo. I. Eucariontes
B. Apresentam uma membrana plasmática. II. Procariontes
C. Organismos multicelulares. III. Eucariontes e
D. Protistas. procariontes
E. Organismos complexos (fungos, plantas e animais). IV. Nenhuma das opções
F. São formados por uma cápsula proteica e necessitam de outras células para se reproduzirem. anteriores
G. Possuem um conjunto de sistemas endomembranares.
H. Organismos unicelulares.
I. O material genético encontra-se disperso no citoplasma.
J. A fotossíntese é realizada por complexos proteicos localizados nas membranas plasmáticas.
K. A produção de energia ocorre principalmente nas mitocôndrias.
L. Os cloroplastos são responsáveis pela fotossíntese.
M. Bactérias.

2. A evolução das células ao longo do tempo ainda não é totalmente compreendida, existindo essencialmente dois modelos para
explicar o aparecimento das células eucarióticas há aproximadamente 2000 Ma: o modelo autogénico e o modelo endossimbiótico.

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao modelo autogénico.
(A) A membrana plasmática é formada por invaginações do invólucro nuclear.
(B) A individualização do núcleo permite a separação do material genético, que deixa de se localizar no citoplasma.
(C) Alguns fragmentos de DNA poderiam ter abandonado o núcleo e migrar para o sistema endomembranar, originando a formação
das mitocôndrias e cloroplastos.
(D) Os sistemas endomembranares são formados pela inclusão de organismos unicelulares, com o qual estabelecem uma relação
de endossimbiose.
(E) Todo o DNA da célula possui uma origem comum.

2.2. Corrija as afirmações anteriores que considerou falsas e sem recorrer à forma negativa.

3. O modelo endossimbiótico foi inicialmente proposto por Lynn Margulis e encontra-se representado na figura 1.

Fig. 1

3.1. Compare o modelo endossimbiótico com o autogénico quanto à origem das mitocôndrias e dos cloroplastos.

3.2. Estabeleça a correspondência entre a seguinte lista de termos e os números da figura.


(A) Mitocôndria. (D) Célula hospedeira ancestral.
(B) Organismo procarionte heterotrófico, (E) Célula eucariótica.
(C) Cloroplasto. (F) Organismo procarionte fotossintético.

3.3. Explique o significado da designação "endossimbiose".

3.4. Explique em que medida a existência de cloroplastos em células vegetais e a sua ausência nas células animais e fúngicas,
suporta a existência de fenómenos de endossimbiose sequenciais.

3.5. Da seguinte lista de argumentos, selecione aquele que não apoia a teoria endossimbiótica:
(A) As mitocôndrias e os cloroplastos apresentam dimensões semelhantes a procariontes atuais, podendo dividir-se de forma
independente e autónoma da célula.
(B) As mitocôndrias e os cloroplastos formaram-se a partir de estruturas que se individualizaram do núcleo.
(C) Os cloroplastos e as mitocôndrias possuem material genético próprio, presente num cromossoma circular e que possui uma
organização semelhante ao cromossoma das bactérias.
(D) A maquinaria molecular envolvida na síntese de proteínas nas mitocôndrias e nos cloroplastos é semelhante à dos organismos
procariontes.

4. A Paramecium bursaria é uma espécie de protista ciliado que vive na água doce e que pode estabelecer uma relação simbiótica
com a Chlorella, uma alga verde. Estas algas também pertencem aos protistas e são capazes de realizar a fotossíntese. As algas
são englobadas pela paramécia, mantendo-se em vacúolos individuais no citoplasma, próximo da superfície celular. As algas
fornecem maltose à paramécia, recebendo desta compostos nitrogenados.
Foi realizada uma experiência por investigadores para analisar as consequências da fagocitose das algas fotossintéticas, tendo-se
obtido os seguintes dados:
• 50% das paramécias que não continham algas morreram após 85 segundos de exposição a 41°C, numa solução salina,
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• 50% das paramécias contendo algas englobadas morreram após 160 segundos de exposição a 41°C, numa solução salina.
• A tolerância ao calor foi igual em paramécias com ou sem algas, sempre que o meio de cultura continha maltose, glicose, frutose
ou oxigénio.
• O tratamento com DCMU (composto que inibe a fotossíntese) ou a transferência da
cultura de células para a escuridão afetam a relação endossimbiótica.
A figura 2 representa parte dos resultados experimentais.

4.1. Estabeleça a correspondência entre os seguintes termos e os números da figura:


(A) Transmissão à descendência dos endossimbiontes.
(B) Chrolella.
(C) Ingestão de algas sem digestão.
(D) Paramécias autotróficas.
(E) Paramécias heterotróficas. Figura 2
4.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à experiência descrita.
(A) O objetivo da experiência era provar que a relação endossimbiótica entre a
paramécia e a alga não é benéfica.
(B) A experiência permitiu analisar a relação endossimbiótica entre dois organismos
eucariontes.
(C) As paramécias são seres autotróficos que não dependem das algas para sintetizarem compostos orgânicos.
(D) A relação endossimbiótica não depende das condições de luminosidade em que os organismos se encontram.
(E) As algas são capazes de sobreviver de forma autónoma, tal como as paramécias.
(F) Os benefícios metabólicos conferidos pela atividade fotossintética das algas podem ser compensados pelo fornecimento de
compostos de carbono.

4.3. Imagine que era um investigador e que pretendia trabalhar com paramécias livres de algas endossimbióticas. Proponha uma
linha de investigação simples para obter estas paramécias, partindo de uma amostra recolhida num charco com boa exposição solar.

4.4. Explique como se processa a divisão dos vacúolos contendo as algas durante a divisão das paramécias.

4.5.1. A relação endossimbiótica com a alga _____ a tolerância ao calor da paramécia, quando o meio contém ____.
(A) diminui (...) oxigénio (C) diminui (...) sais
(B) aumenta (...) compostos orgânico (D) aumenta (...) sais

4.5.2. A relação endossimbiótica pode ser _________ com a aplicação de DCMU ou com _________.
(A) induzida (...) exposição à escuridão (C) induzida (...) exposição à luz
(B) inibida (...) exposição à escuridão (D) inibida (...) exposição à luz

4.6. Explique em que medida se pode concluir que a associação que se estabelece entre a paramécia e a alga não é obrigatória,
apesar da aparente vantagem.

5. Os organismos multicelulares iniciaram a sua evolução há pelo menos 1700 Ma. Atualmente, alguns eucariontes unicelulares
continuam a formar agregados multicelulares que podem fornecer indicações sobre a transição dos organismos unicelulares para
multicelulares, como por exemplo as algas verdes do género Volvox. Um outro exemplo é o protista Dictyostelium discoideum, que
é unicelular. Encontra-se facilmente no solo, alimentando-se de bactérias. Durante a fase vegetativa, as células multiplicam-se por
mitose. Como as células não possuem capacidade de deslocação, rapidamente esgotam os recursos alimentares próximos. Com a
modificação das condições ambientais, diversas células próximas sofrem agregação, formando um corpo multicelular. As células
que compõem este corpo executam diferentes tarefas: algumas formam um corpo alongado e capaz de se deslocar; outras formam
uma estrutura que frutifica no topo, libertando esporos. Estes são resistentes às condições ambientais adversas, podendo ser
dispersos para longas distâncias e colonizar novos ambientes (fig. 3).

Fig. 3

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5.1.1. Se um investigador pretender observar ______ numa cultura laboratorial de D. discoideum deverá ______ bactérias do meio
de cultura.
(A) células individualizadas (...) remover (C) estruturas multicelulares (...) fornecer
(B) esporos (...) fornecer (D) esporos (...) remover

5.1.2. Nas estruturas multicelulares é possível constatar _______ da especialização, em resultado da ______ celular.
(A) aumento (...) diferenciação (C) redução (...) diferenciação
(B) redução (...) divisão (D) aumento (...) divisão

5.2. Explique em que medida, o D. discoideum pode ser usado como modelo experimental para verificar que o aparecimento da
multicelularidade ocorreu repetidamente ao longo da evolução.

5.3. A morte celular programada afeta 20% das células de D. discoideum presentes na estrutura multicelular e é importante na
formação das estruturas de suporte. Em que medida este dado suporta o facto de a multicelularidade ser vantajosa para o bem
comum?

5.4. As afirmações seguintes dizem respeito ao aparecimento da multicelularidade na espécie D. discoideum. Selecione a alternativa
que as avalia corretamente.
1. A multicelularidade na espécie D. discoideum aumenta a dimensão dos organismos, sendo mais favorável na competição pelo
alimento e pelo território.
2. Permite uma maior especialização em resultado da diversificação celular, possibilitando a colonização de novos ambientes hostis
por estratégias mais adaptadas à variação ambiental.
3. A multicelularidade em D. discoideum cria uma maior dependência em relação ao ambiente.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

6. Relacione o aumento da complexidade e tamanho dos organismos com o desenvolvimento de sistemas de órgãos especializados
nas trocas gasosas.

7. Das afirmações que se seguem, selecione aquela que não representa uma vantagem da multicelularidade.
(A) Menor taxa metabólica e maior aproveitamento energético.
(B) Maior diversidade e uma melhor adaptação ao meio.
(C) Maior independência em relação ao meio, através da homeostasia do meio interno.
(D) Maior taxa metabólica e menor aproveitamento energético.
(E) Crescimento com manutenção da relação área/volume das células.

GRUPO II
Mecanismos de evolução - evolucionismo vs fixismo
1. Faça corresponder a cada afirmação da coluna I uma das teorias constantes na coluna II. Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
A. A seleção natural permite aos organismos evoluírem ao longo do tempo.
B. A origem dos organismos resulta de uma criação divina.
C. O registo fóssil revelou uma elevada variedade de formas de vida, que podem ser consideradas como
elementos de transição.
D. Os organismos mantiveram-se inalterados ao longo do tempo.
E. Ao longo do extenso tempo geológico, os seres mais simples evoluíram para os mais complexos, sendo o
ambiente o agente promotor.
I. Fixismo
F. As espécies existentes originarão novas espécies.
II. Evolucionismo
G. "Contamos tantas espécies quantas formas diversas foram criadas no princípio."
H. Os organismos derivaram de um progenitor comum, que devido ao acaso e erros na reprodução,
acumularam alterações ao longo das gerações.
I. Quando o ambiente se torna muito diferente, produz no decurso do tempo modificações nos animais.
J. "Ninguém teria acreditado que existissem características energéticas comuns entre a pétala de uma rosa
e a orelha de um elefante!". Grobstein.
K. A espécie humana é tão antiga como todas as outras.

2. Considere as seguintes afirmações:


I. Algumas espécies apresentam grande número de variações.
II. Algumas variações têm maior valor adaptativo que outras, aumentando a sobrevivência dos seres que as possuem.
III. As espécies evoluíram no decorrer do tempo, tendo desempenhado um papel importante neste processo a herança das
características adquiridas.
Das seguintes opções, indique aquela que inclui as afirmações de acordo com as ideias defendidas por Darwin.
(A) I e III (C) I e II
(B) II e III (D) I, II e III

2.2. A origem da variabilidade dos seres vivos era desconhecida no tempo de Darwin. Discuta, em que medida, o desenvolvimento
do conhecimento científico permitiu ultrapassar este problema.

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2.3. Das afirmações seguintes, selecione, justificando, a que traduz uma ideia comum às teorias de Darwin e Lamarck.
(A) A adaptação resulta do sucesso da reprodução diferencial.
(B) A evolução conduz a um aumento de complexidade dos organismos.
(C) A adaptação evolutiva resulta de interações entre os organismos e o meio.
(D) A adaptação resulta do uso e desuso de estruturas anatómicas.

2.4. As afirmações abaixo indicadas referem algumas das observações e conclusões que permitiram a Darwin desenvolver a sua
teoria sobre a evolução. Identifique a afirmação que corresponde ao conceito de seleção natural.
(A) Os organismos têm grande potencial de fertilidade, havendo assim a tendência para o crescimento exponencial das populações.
(B) Muitas das variações dos indivíduos são hereditárias, transmitindo-se à descendência.
(C) A existência de reprodução e sobrevivência diferenciais numa população favorece os indivíduos portadores de características
vantajosas.
(D) Todos os organismos de uma população apresentam variações entre si.

3. As ideias defendidas por Darwin influenciaram a forma como a ciência explica a evolução dos organismos.
3.1. Das seguintes afirmações, selecione aquela que está de acordo com as ideias defendidas por Darwin.
(A) Pela necessidade de voar, o morcego apresenta membrana alar.
(B) Pela necessidade de adaptação, o morcego foi gradativamente desenvolvendo membrana alar.
(C) O meio ambiente induziu no morcego a formação de membrana alar.
(D) O uso contínuo de membrana alar levou o morcego a desenvolvê-la.
(E) Por ter membrana alar, o morcego adaptou-se ao voo, sendo mais apto no seu ambiente.

3.2. Segundo alguns evolucionistas, as cobras adotaram o hábito de rastejar pelo chão e de se esconder na erva. Os esforços
repetidos de passar através de pequenos orifícios permitiram-lhes adquirir um comprimento considerável. Justifique o motivo de
esta explicação não ser atribuída a Darwin.

3.3. Explique em que medida o Neodarwinismo veio complementar as ideias de Darwin.

4. Na natureza, as espécies vivem, normalmente, em equilíbrio dinâmico com o meio. Considere as situações que seguidamente se
descrevem.
Situação A - Na maioria dos ambientes, a existência de asas é uma vantagem para as diferentes espécies de moscas. No entanto,
numa ilha isolada no sul do oceano Índico, fustigada todo o ano por vento forte, vivem populações de moscas desprovidas de asas.
Situação B - A ave que mergulha, por ter necessidade de procurar a sua presa, tenta deslocar-se à superfície, separando os dedos
e empurrando a água. A pele adquire o hábito de ser esticada, formando uma membrana entre os dedos. A descendência nascerá
com membranas entre os dedos.
Situação C - Algumas plantas de regiões frias e com pouca disponibilidade de água apresentam as folhas reduzidas a agulhas.

4.1. Interprete a situação A numa perspetiva:


4.1.1. Lamarckista. 4.1.2. Darwinista.

4.2.1. O texto da situação B pode ser atribuído a...


(A) ... Wallace. (C) ... Darwin.
(B) ... Lamarck. (D) ... Cuvier.

4.2.2. Numa perspetiva darwinista, a morfologia das folhas de plantas que habitam regiões frias poderia ser explicada como
resultante...
(A) ... da necessidade de adaptação individual a alterações de temperatura.
(B) … de mutações que surgem nos organismos como resposta a verões particularmente secos.
(C) ... da seleção determinada pela pouca disponibilidade de água no meio.
(D) ... do crescimento lento das folhas, devido às baixas temperaturas a que os seres se desenvolvem.

4.2.3. Na teoria da evolução por seleção natural, Darwin...


(A) ... descreveu o papel do DNA enquanto material hereditário.
(B) … usou evidências das experiências de Mendel com a ervilheira.
(C) ... afirmou que os alelos dos genes favoráveis eram transmitidos ao longo das gerações.
(D) … propôs que as características individuais determinavam a adaptação do organismo ao ambiente.

5. O reconhecimento da existência da evolução proporcionou o estudo da relação entre os organismos de hoje e os do passado. Na
figura 4 estão representados membros anteriores de diferentes vertebrados.

5.1.1. Os membros dos diferentes vertebrados representados na figura são estruturas que podem
ser consideradas...
(A) ... todas homólogas pois apresentam um plano estrutural semelhante.
(B) ... todas homólogas pois apresentam um plano estrutural diferente.
(C) ... umas análogas e outras homólogas.
(D) ... nem homólogas nem análogas.

5.1.2. O exemplo da figura 4 permite considerar a evolução dos vertebrados como um exemplo de...
(A) ... convergência evolutiva. (C) ... seleção artificial.
(B) ... radiação adaptativa. (D) ... um evento catastrófico.

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5.2. Justifique a resposta dada na alínea 5.1.1, atendendo ao padrão anatómico e função no ambiente.

5.3. No século XIX, Thomas Wollaston realizou um estudo pormenorizado sobre insetos no arquipélago da Madeira, tendo
considerado que as espécies de escaravelhos insulares são variantes das espécies existentes em zonas continentais de outras
latitudes.
Admitindo que os ambientes das ilhas e os do continente apresentavam características distintas, é de esperar que insetos insulares
e continentais estejam relacionados por um processo de evolução ______, tendo sido submetidos a pressões seletivas ______ ao
longo do tempo.
(A) divergente (...) semelhantes
(B) divergente (...) diferentes
(C) convergente (...) semelhantes
(D) convergente (...) diferentes Fig. 4
5.3.2. Explique por que razão se pode considerar que o estudo dos insetos na Madeira baseou-se em dados de anatomia comparada
e biogeografia.

5.3.3. Identifique dois outros tipos de argumentos usados para suportar o evolucionismo.

6. A evolução manifesta-se através de modificações ocorridas ao longo do tempo, algumas das quais podem ser deduzidas a partir
de dados atuais; tais como:
- duas famílias de plantas (catos e eufórbias), com origens evolutivas diferentes, invadiram desertos em dois locais diferentes do
globo terrestre.
- os catos e as eufórbias atuais apresentam espinhos, caules com tecidos que armazenam água e, superficialmente, parecem
semelhantes.
- as duas famílias apresentam flores diferentes.

6.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos dados fornecidos.
(A) Os catos e as eufórbias apresentam estruturas análogas.
(B) As duas famílias de plantas sofreram evolução divergente.
(C) A seleção natural favoreceu a existência de semelhanças estruturais e anatómicas entre catos e eufórbias.
(D) As duas famílias de plantas sofreram pressões seletivas semelhantes.
(E) Os catos e as eufórbias apresentam o mesmo fundo genético.

6.2. Justifique a escolha que efetuou para a afirmação (B) da questão anterior.

6.3. Independentemente da estrutura, os espinhos apresentam uma superfície reduzida, permitindo que as plantas percam menos
água por transpiração. Uma outra função dos espinhos é a defesa em relação aos predadores. Faça corresponder a cada uma das
letras que identificam as afirmações um dos números da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. A sobrevivência de plantas com espinhos e a extinção de plantas com folhas desenvolvidas em I. De acordo com o
ambientes secos promoveu, nesses ambientes, a seleção de plantas com espinhos. Lamarckismo.
B. Existem tantas plantas com espinhos quantas as produzidas por Deus. II. De acordo com o
C. As mutações alteram a informação genética, introduzindo novos genes nas populações. Neodarwinismo.
D. Os espinhos resultaram na modificação das folhas das plantas face à escassez de água. III. De acordo com o
E. Em ambientes secos, a seleção natural favorece as plantas que possuem espinhos. Darwinismo e com o
F. O meio ambiente é um fator importante para a evolução das plantas. Neodarwinismo.
G. Através dos gâmetas, as plantas com espinhos, transmitem os genes dessa característica aos IV. De acordo com todas as
seus descendentes. hipóteses evolucionistas.
H. A existência de espinhos é uma característica adquirida transmitida hereditariamente. V. De acordo com o fixismo.

6.4. Tendo por base o Darwinismo, apresente uma explicação para a existência de espinhos em algumas plantas típicas de
ambientes húmidos.

7. Com a finalidade de estabelecer relações de parentesco entre várias espécies da família Bovidae, observaram-se as reações
entre os soros sanguíneos de diferentes animais e alguns antissoros (soros que contêm anticorpos, relativamente aos antigénios
dos animais considerados). Os resultados estão registados no quadro seguinte (fig.5).

Fig. 5

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7.1. Com base nos dados fornecidos pelo quadro, refira qual o animal que está filogeneticamente mais:
7.1.1. próximo da cabra.
7.1.2. afastado do gado bovino.
7.1.3. afastado do boi almiscarado.

7.2. Justifique a resposta dada às alíneas 7.1.1. e 7.1.2.

7.3. Refira em que medida os dados fornecidos pela bioquímica e pela genética têm contribuído para a reformulação da Teoria
Darwinista.

GRUPO III
Seleção natural, seleção artificial e variabilidade
1.1. Para uma espécie que habite um local que não sofre variações ambientais...
(A) ... não existem pressões seletivas. (C) ... a deriva genética é a única pressão seletiva.
(B) ... a pressão seletiva mantém-se constante. (D) ... todos os indivíduos apresentam as mesmas capacidades adaptativas.

1.2. De acordo com a teoria moderna de evolução, são considerados fatores evolutivos responsáveis pela variabilidade a...
(A) ... mutação, o crossing-over e a união aleatória dos gâmetas na fecundação.
(B) ... mitose, a deriva genética e a fecundação.
(C) ... mutação, a recombinação génica e a seleção natural.
(D) ... mitose, a segregação cromossómica e a seleção natural.

1.3. Se uma população for pequena, verificar-se-á maior probabilidade de ocorrer...


(A) ... fluxo de genes. (C) ... seleção natural.
(B) .. deriva genética. (D) ... mutações.

2. Existem duas espécies de caracóis, uma com concha clara e outra com concha escura. Ambas constituem alimento para diversas
aves, mas a espécie com cor clara é predominante. Se o habitat destas espécies se tornar mais escuro, a espécie com concha ____
torna-se dominante, suportando a ocorrência de uma seleção ______.
(A) escura (...) natural estabilizadora (C) escura (...) natural disruptiva
(B) clara (...) artificial (D) escura (...) natural direcional

3. As populações de seres vivos estão atualmente expostas a uma variedade de novos produtos, muitos dos quais mutagénicos.
3.1. Explique em que medida a ação dessas substâncias pode fazer-se sentir nas gerações seguintes.

3.2. Numa dada população, a importância das mutações resulta do facto de...
(A) ... alterarem unicamente a frequência de genes recessivos.
(B) ... constituírem o principal fator de variabilidade.
(C) ... ocorrerem num número limitado de indivíduos.
(D) ... aumentarem normalmente a frequência de heterozigóticos.

4. O gráfico da figura 6 traduz os resultados de experiências realizadas com moscas do género Drosophila, em que se estudou a
ação de um determinado fator de seleção. Nesta experiência, os machos de olhos vermelhos e os de olhos brancos têm a mesma
viabilidade, sendo os primeiros preferidos pelas fêmeas no acasalamento. No início, o número de machos com olhos vermelhos e
brancos é igual, e no final da experiência, o número de indivíduos da população manteve-se constante.

Fig. 6

4.1. Explique a importância de os investigadores assegurarem um número igual de machos com olhos vermelhos e brancos no início
da experiência, e a manutenção constante do número de indivíduos na população ao longo do tempo.

4.2.1. Os dados permitem inferir que ao longo das gerações a percentagem de machos de olhos...
(A) ... brancos vai aumentando. (C) ... brancos e de olhos vermelhos torna-se semelhante.
(B) ... vermelhos vai diminuindo. (D) ... vermelhos vai aumentando.

4.2.2. A variação nas percentagens da cor dos olhos relaciona-se com a seleção causada pelo...
(A) ... ambiente abiótico. (C) ... comportamento das fêmeas.
(B) ... Homem. (D) ... comportamento dos machos de olhos brancos.

4.2.3. Nesta experiência verifica-se uma seleção...


(A) ... estabilizadora. (C) ... artificial.
(B) ... sexual. (D) ... disruptiva.
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5. Crepis sancta é uma planta herbácea espontânea que cresce frequentemente nos canteiros dos passeios, vive em ambiente
urbano com populações fragmentadas, mas de forma muito distinta do ambiente campestre, com populações não fragmentadas, de
onde esta espécie é originária. Foi observado que, uma vez instaladas, as populações urbanas de Crepis sancta passam a
reproduzir-se essencialmente por autofecundação, dado que existem poucos insetos no ambiente urbano. Esta espécie produz dois
tipos de sementes: umas pequenas e plumosas, que se disseminam pelo vento, e outras maiores e pesadas, que caem junto da
planta-mãe. Durante o processo de dispersão, todas as plantas perdem estruturas de propagação, que se disseminam para locais
onde não originam descendentes (custo de dispersão). No sentido de compreender melhor o modo como as populações de Crepis
sancta se adaptam aos ambientes alterados pela urbanização crescente, foram efetuados estudos sobre os seus processos de
reprodução (Estudo 1) e de dispersão (Estudo II).

ESTUDO I - Foram cultivados em estufa, separadamente e em condições semelhantes, grupos de plantas urbanas e de plantas
campestres. Verificou-se que, nestas condições, nenhum dos grupos recorreu à autofecundação. Concluiu-se, assim, não ter havido
uma evolução do processo reprodutivo ao nível da fecundação porque a predominância de autofecundação não foi conservada de
uma geração para outra.

ESTUDO II - Foi demonstrado que, nos canteiros urbanos, as sementes leves têm menos 55% de possibilidades de germinarem,
uma vez que caem sobre um substrato (alcatrão, cimento) que não lhes permite a germinação. Foram cultivados em estufa,
separadamente e em condições semelhantes, grupos de plantas com origem nos dois tipos de populações (urbanas e campestres)
que, no período de floração, foram polinizadas por um inseto, Bambus terrestres. Verificou-se que as plantas dos canteiros urbanos
produziram um número de sementes pesadas significativamente maior. Estimou-se, usando um método adequado, que as
alterações verificadas nas populações urbanas se instalaram num prazo curto, de 5 a 12 gerações de seleção. Concluiu-se que, nas
populações urbanas, o elevado custo de dispersão provocou uma adaptação no sentido da produção de um maior número de
sementes pesadas, diminuindo a sua dispersão.

5.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada afirmação seguinte, relativas aos estudos efetuados com Crepis sancta.
(A) A quantificação das sementes de plantas urbanas e campestres foi feita em ambiente controlado.
(B) Em ambiente urbano, as sementes plumosas permitem maior sucesso reprodutivo.
(C) A produção de um maior número de sementes pesadas é resultado de um processo evolutivo.
(D) Em ambiente urbano, as sementes pesadas permitem maior taxa de germinação.
(E) A variabilidade genética dentro da população de cada canteiro aumenta em poucas gerações.
(F) A polinização cruzada é a estratégia reprodutiva predominante em ambiente urbano.
(G) Em ambiente campestre, o substrato permite a germinação dos dois tipos de sementes.
(H) A estratégia de sobrevivência em ambiente urbano resultou do elevado custo de dispersão.

5.2. Nos estudos efetuados, o cultivo em estufa permitiu aproximar as condições experimentais das condições do ambiente
campestre, porque foi...
(A) ... aumentado o custo de dispersão. (C) … estimulada a autofecundação.
(B) ... cultivada uma população fragmentada. (D) … utilizado um inseto polinizador.

5.3. O estudo II permite concluir, pela quantificação das sementes produzidas, que o meio ______ selecionou plantas com _______
capacidade de dispersão.
(A) urbano (...) maior (C) urbano (...) menor
(B) campestre (...) maior (D) campestre (...) menor

5.4. A tendência evolutiva para o aumento de produção de sementes pesadas tem permitido a sobrevivência das populações urbanas
de Crepis sancta, mas pode conduzir ao desaparecimento destas populações. Explique esta aparente contradição.

6. Na figura 7 estão representados três modelos de evolução.

6.1. Faça corresponder a cada um dos esquemas I, II e III, uma letra dos processos evolutivos a seguir indicados:
(A) Evolução convergente.
(B) Evolução divergente.
(C) Radiação adaptativa.

6.2. Explique de que modo os seres vivos representados no esquema III apresentam estruturas análogas.

6.3. Interprete as características morfológicas relativas à forma do bico das diferentes aves do esquema II, segundo a teoria
Neodarwinista.

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6.4. Faça corresponder a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes, um dos números da chave. Utilize cada letra
apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. Enquanto as baleias com barbas são animais filtradores, as baleias com dentes capturam I. Divergência evolutiva
ativamente as suas presas. II. Homologia
B. Os membros anteriores dos Cetáceos e as barbatanas peitorais dos tubarões são estruturas III. Analogia
utilizadas na locomoção.
C. As barbas das baleias e as brânquias dos bivalves são estruturas filtradoras.
D. Os membros anteriores dos Cetáceos e os membros superiores do Homem apresentam idêntica
organização estrutural e idêntica posição relativa.

7.1. A relação entre a distribuição atual dos organismos com os movimentos das placas tectónicas enquadra-se na...
(A) ... variação contínua. (C) ... deriva genética.
(B) … biogeografia. (D) … biodiversidade.

7.2. A comparação da evolução de duas espécies usando evidências de anatomia comparada e embriologia, implicaria o estudo...
(A) ... do número de cromossomas. (C) ... de habitats comuns.
(B) ... do DNA mitocondrial. (D) ... da presença de guelras e de brânquias durante o desenvolvimento.

7.3. O isolamento geográfico é um processo importante...


(A) ... na adaptação. (C)... na especiação.
(B) … no fluxo genético. (D) ... na fossilização.

7.4. A ausência de membros nas cobras e em algumas espécies de lagartos, que evoluíram separadamente a partir de ancestrais
com membros, é um exemplo de...
(A) ... analogia. (C) … efeito gargalo.
(B) ... divergência. (D) … polimorfismo.

7.5. Uma pequena população de chimpanzés, cujo habitat não sofre variações num longo período de tempo, poderá ser afetada
pela deriva genética que, por sua vez, será responsável...
(A) ... pela aceleração do aparecimento de novas características na população.
(B) ... pela promoção da sobrevivência de chimpanzés com as características mais favoráveis.
(C) ... pelo aumento de número de alelos de características específicas.
(D) ... pela redução da diversidade genética.

8. Foram efetuadas culturas de bactérias num meio nutritivo, tendo-se transferido amostras dessas colónias para meios de cultura
com antibióticos. Verificou-se o aumento do número de indivíduos de uma das colónias e redução acentuada do número de
indivíduos das restantes.

8.1. Na experiência, o antibiótico atuou como...


(A) ... agente de mutação. (C) … agente de deriva genética.
(B) ... agente de seleção. (D) ... agente de isolamento geográfico.

8.2. Explique o resultado desta experiência à luz do Neodarwinismo.

8.3. Explique por que motivo os antibióticos devem ser usados de forma controlada.

9. Comente a seguinte afirmação proferida por Theodosius Dobzhansky, em 1973: "Nada em Biologia faz sentido sem ser à luz
da evolução."

EXERCÍCIOS GLOBAIS U7 - Evolução biológica


GRUPO I
1. Os exemplos mais significativos de endossimbiose são representados pela aquisição de mitocôndrias e cloroplastos. No entanto,
ocorreram diversos eventos recentes de endossimbiose em diferentes grupos taxonómicos. Estas novas associações caracterizam-
se por serem fisiologicamente importantes e por fornecerem dados acerca da evolução das células eucarióticas.
A ameba Paulinella chromatophora é um protista abundante nos lagos e charcos de água doce, caracterizando-se por possuir
cromatóforos fotossintéticos (fig. 1). Estes cromatóforos são corpos celulares com cor azul-verde, e com funções próximas dos
plastídios, nomeadamente os cloroplastos. No entanto, os cromatóforos são muito semelhantes a cianobactérias fotossintéticas do
género Synechococcus, sugerindo que os cromatóforos podem ter sido originados a partir do estabelecimento de uma relação
endossimbiótica. Outras espécies de ameba semelhantes e que habitam água salgada alimentam-se destas cianobactérias. Os
cromatóforos encontram-se no citoplasma da ameba, envoltos por uma parede semelhante à dos organismos procariontes.
Encontram-se dois cromatóforos no citoplasma da ameba, e a sua divisão está sincronizada com a divisão celular da ameba. Os
cromatóforos transferem compostos metabólicos produzidos na fotossíntese para o citoplasma da ameba.
A análise do material genético dos cromatóforos revelou a existência de 867 genes, correspondendo ao mais pequeno genoma de
cianobactérias conhecido. Os genes identificados codificam proteínas necessárias à fotossíntese, mas faltam genes indispensáveis
na síntese de alguns aminoácidos essenciais e enzimas envolvidas na replicação do DNA. Recentemente, um gene do cromatóforo
envolvido na fotossíntese foi identificado na sequência de DNA nuclear da ameba, sugerindo a transferência de genes associados
à atividade específica do cromatóforo para o núcleo do hospedeiro.

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Fig. 1

1.1. O exemplo apresentado reporta-se à endossimbiose de organismos _______ por parte de organismos _______.
(A) eucariontes (...) procariontes (C) procariontes (...) eucariontes
(B) unicelulares (...) multicelulares (D) procariontes (...) multicelulares

1.2. Os protistas distinguem-se das bactérias por possuírem _______e por _______ um sistema endomembranar.
(A) material genético nuclear (...) não possuírem (C) núcleo (...) não possuírem
(B) núcleo (...) possuírem (D) material genético disperso no citoplasma (...) não terem

1.3. Os cromatóforos permitem às amebas não depender exclusivamente da ______, pois torna-as _______.
(A) heterotrofia (...) produtoras (C) heterotrofia (...) consumidoras
(B) autotrofia (...) produtoras (D) autotrofia (...) consumidoras

2. Das seguintes afirmações respeitantes à relação analisada, selecione aquelas que suportam a ocorrência de endossimbiose
recente.
(A) O cromatóforo corresponde a uma entidade fotossintética que é absolutamente dependente do hospedeiro.
(B) A P. chromatophora consegue sobreviver na ausência dos cromatóforos.
(C) Ao contrário das mitocôndrias e cloroplastos, o genoma dos cromatóforos não é dependente do material nuclear para as funções
específicas enquanto organelo.
(D) No genoma de P. chromatophora existem poucas evidências da migração de material genético.
(E) A P. chromatophora compensa os cromatóforos com os compostos metabólicos que estes não são capazes de produzir.
(F) É alvo de debate se os cromatóforos representam um organelo comparável aos plastídios ou se corresponde a um
endossimbionte intracelular estável.
(G) O cromatóforo não possui uma dupla membrana plasmática.

3. "O estabelecimento da relação de endossimbiose permite complementar o metabolismo do hospedeiro, possibilitando-lhe


sobreviver em ambientes outrora adversos ou dietas que eram inacessíveis." Discuta o estabelecimento desta relação de simbiose
com a sobrevivência do hospedeiro em meios hostis.

4. O genoma do cromatóforo é semelhante ao da cianobactéria Synechococcus, mantendo a maioria das características estruturais
genómicas.
4.1. Justifique por que motivo este dado sugere que a relação endossimbiótica se estabeleceu recentemente.

4.2. Indique o tipo de argumento a favor do evolucionismo que foi utilizado na afirmação anterior.
5. Explique, de acordo com a Teoria Darwinista, o estabelecimento da relação endossimbiótica descrita.

6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao processo de reprodução por
bipartição da ameba.
(A) As amebas são protistas multicelulares que se reproduzem por mitose.
(B) A redução cromossómica e a fecundação estão presentes no ciclo de vida.
(C) Numa divisão celular, um único indivíduo é capaz de originar um vasto número de descendentes geneticamente iguais.
(D) A replicação do DNA antecede a mitose e esta antecede a citocinese.
(E) A ameba divide-se em duas células geneticamente iguais e conteúdo citoplasmático semelhante.
(F) Após a divisão celular, cada célula-filha possui dois cromatóforos.

7. Explique, por que razão, antes de ocorrer a divisão dos cromatóforos, é necessário que ocorra a expressão de genes nucleares
que codificam proteínas envolvidas na replicação do DNA.

8. A figura 2 representa a relação que se pode estabelecer entre os cromatóforos e as estruturas celulares do hospedeiro.
8.1. Identifique os processos metabólicos identificados pelas letras A e B.

8.2. Faça corresponder a cada um dos termos da seguinte lista um dos números
da figura 2.
I. Cromatóforo
II. Mitocôndrias
III. Citoplasma
IV. Compostos orgânicos e oxigénio
V. Água e dióxido de carbono
VI. ATP
VII. Energia (calor)
VIII. CO2 atmosférico Fig. 2

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8.3.1. Os pigmentos fotossintéticos permitem...


(A) ... produzir ATP a partir do dióxido de carbono. (C) ... produzir oxigénio, consumindo água.
(B) ... fixar o dióxido de carbono. (D) ... absorver parte da radiação luminosa, iniciando a fotossíntese.

8.3.2. Se marcar radioativamente o átomo de oxigénio presente na molécula da água, detetaria radioatividade ____; se marcasse
radioativamente o carbono da molécula de dióxido de carbono, o sinal radioativo seria detetado _____.

(A) no dióxido de carbono (...) nos compostos orgânicos (C) no oxigénio libertado (...) nos compostos orgânicos
(B) nos compostos orgânicos (...) no dióxido de carbono (D) no oxigénio libertado (…) no dióxido de carbono

8.3.3. Segundo a teoria endossimbiótica, a membrana externa dos cloroplastos foi formada a partir da _____, e a membrana interna
a partir da ______.
(A) membrana plasmática da célula procariótica englobada (...) membrana plasmática da célula procariótica englobada
(B) membrana plasmática da célula heterotrófica hospedeira (...) membrana plasmática da célula procariótica englobada
(C) parede celular da célula procariótica (...) membrana plasmática da célula procariótica englobada
(D) membrana plasmática da célula heterotrófica hospedeira (...) parede celular da célula procariótica.

9. A membrana plasmática de P. chromatophora é essencial no controlo das trocas de compostos com o meio externo, como por
exemplo a água. Esta encontra-se nos lagos de água doce e necessita de ser transportada até aos cromatóforos, onde será usada
na fotossíntese. Coloque por ordem sequencial de ocorrência as seguintes afirmações respeitantes ao percurso de uma molécula
de água. Inicie pela letra A.
(A) As moléculas de água que se encontram no lago atravessam a membrana semipermeável da ameba.
(B) A molécula de água é quebrada, fornecendo eletrões aos pigmentos.
(C) A lisa das moléculas de água mantém um gradiente de concentração que permite a difusão da água do meio externo para o
lúmen do cromatóforo.
(D) As moléculas de água atravessam a membrana interna dos cromatóforos.
(E) As moléculas de água atravessam a parede dos cromatóforos.
(F) A molécula de água passa para o citoplasma do protista.

GRUPO II
1. As ideias evolucionistas têm sido apoiadas através de dados fornecidos por diferentes ramos da Ciência. Na figura 3 estão
representadas três hipóteses diferentes (I, II e III), referentes ao aparecimento das espécies atuais.

Fig. 3

1.1. Os diagramas I, II e III correspondem, respetivamente, às teorias...


(A) ... Lamarckismo, Darwinismo e Fixismo. (C) ... Fixismo, Lamarckismo e Darwinismo.
(B) ... Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo. (D) ... Fixismo, Neodarwinismo e Lamarckismo.

1.2. Compare as teorias do diagrama II e III relativamente ao papel desempenhado pelo ambiente na evolução dos organismos.

2. O estudo comparativo dos órgãos de diversos organismos permite obter algumas ideias acerca da sua evolução. Na figura 4 está
representado uma sequência evolutiva dos corações de diferentes vertebrados.

Fig. 4

2.1. Estabeleça a correspondência entre as diferentes estruturas e os seguintes organismos: Homem, Peixe, Anfíbio e Réptil.

2.2. Indique o tipo de argumento a favor do evolucionismo que permitiu estabelecer as relações evolutivas anteriores.

2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas às estruturas da figura 4.
(A) Os corações representados correspondem a estruturas homólogas.
(B) A figura evidencia corações que constituem uma série filogenética.
(C) Os corações formaram-se por evolução regressiva.
(D) Os corações originaram-se por evolução convergente.
(E) Os corações apresentados correspondem a estruturas análogas.
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2.4. Os seres com os corações A, B, C e D possuem, respetivamente...


(A) ... circulação dupla completa, circulação dupla incompleta, circulação simples e circulação dupla incompleta.
(B) ... circulação dupla incompleta, circulação simples, circulação dupla completa e circulação dupla incompleta.
(C) ... circulação simples, circulação dupla completa, circulação dupla incompleta e circulação dupla incompleta.
(D) ... circulação dupla incompleta, circulação simples, circulação simples e circulação dupla incompleta.

2.5. Relacione a estrutura dos corações C e D com as disponibilidades energéticas dos organismos a que pertencem.

3. As células do tecido cardíaco são, em geral, consideradas incapazes de se dividir por mitose após o nascimento. Este facto está
associado às consequências muito nefastas dos ataques cardíacos. Nesta patologia, secções do tecido muscular cardíaco são
restringidas da irrigação sanguínea, acabando por ocorrer a morte do tecido, levando ao aparecimento de tecido cicatrizado que
afeta a atividade do coração. Trabalhos recentes publicados por Engel e Keating permitiram verificar que:
• a enzima p38 inibe a divisão das células cardíacas e que a expressão do gene que codifica esta enzima aumenta com o processo
de diferenciação.
• se a atividade da enzima p38 for bloqueada, criando ratinhos geneticamente modificados sem o gene que codifica esta enzima,
aumenta em 90% a taxa de divisão das células cardíacas.
• a ativação da enzima p38 reduz a síntese de DNA, enquanto que a sua inibição estimula a síntese de DNA e a citocinese.

3.1. Explique a importância da irrigação sanguínea, em especial para o coração.

3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações relativas aos dados. O aumento da atividade da enzima
p38 está correlacionado com um aumento do crescimento cardíaco.
(A) A inativação da enzima p38 permite a entrada das células na fase S do ciclo celular.
(B) A redução da atividade da enzima p38 está associada ao aumento da capacidade regenerativa.
(C) A indução da atividade da enzima p38 está associada à proliferação de células do músculo cardíaco.
(D) A diferenciação celular está associada à expressão diferencial de genes.
(E) Agentes químicos que inibam a atividade da enzima p38 podem induzir a regeneração do tecido muscular cardíaco, reduzindo
a formação de cicatrizes.

3.3. Explique o motivo pelo qual a especialização e diferenciação celulares serem essenciais para as células realizarem a sua
função, mas poderem afetar a capacidade de regeneração dos tecidos.

3.4. Um investigador que pretendia estudar a meiose usou tecido vivo cardíaco de coelho, mas não conseguiu observar nenhuma
célula em divisão meiótica. Justifique a razão desta ocorrência.

4. A hemoglobina é a proteína mais abundante no sangue dos vertebrados e uma das mais estudadas de todos os seres vivos. A
comparação entre a sequência de DNA codificante, o padrão de intrões (número e posição no gene) e a sequência de aminoácidos
da cadeia β-hemoglobina do sangue do homem, chimpanzé, coelho e rato encontra-se representada na tabela seguinte.

ORGANISMOS SEMELHANÇAS NA SEQUÊNCIA (%)


COMPARADOS DNA codificante Intrões Sequência de aminoácidos
Humano/chimpanzé 100 98,4 100
Humano/coelho 89,3 67 90,4
Humano/rato 82,1 61 80,1

4.1. Estabeleça, justificando, as relações de parentesco entre o Homem e os outros animais mencionados.

4.2. Indique o tipo de argumento que permitiu estabelecer as relações de filogenia anteriores.

4.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações relativas aos dados atrás fornecidos.
(A) A variação entre os chimpanzés e o Homem ocorre numa região do gene da β-hemoglobina que não codifica para aminoácidos.
(B) As diferenças ao nível da sequência de DNA refletem-se sempre ao nível das sequências de aminoácidos.
(C) A variação na sequência dos intrões entre os humanos e os ratos contribui ligeiramente para as diferenças ao nível da sequência
de aminoácidos.
(D) É nos intrões que se acumulam as menores variações moleculares entre os organismos.
(E) A comparação entre os humanos e os coelhos sugere que parte das diferenças na sequência nucleotídica não se reflete na
sequência de aminoácidos, provavelmente devido à redundância do código genético.
(F) A acumulação de variações nucleotídicas nos intrões não afeta a estrutura primária das proteínas, pois os intrões são excisados
do pré-mRNA.

4.4. Justifique, do ponto de vista fisiológico, a importância da hemoglobina presente no sangue.

4.5. Explique por que razão as trocas gasosas e de compostos entre os tecidos e o sangue só podem ocorrer nos capilares.

5. O coração possui um sistema elétrico de condução de impulsos nervosos que recebe do sistema nervoso central. A receção de
um impulso nervoso proveniente dos neurónios inicia um impulso elétrico no nódulo sinoatrial que se localiza na aurícula direita. O
impulso espalha-se pela parede da aurícula provocando a sua contração, prosseguindo de forma rápida e coordenada para os
ventrículos. É o nódulo sinoatrial que é responsável pela definição do ritmo cardíaco. Durante o exercício, a libertação de epinefrina
e norepinefrina pelos neurónios estimula os recetores cardíacos, aumentando o ritmo de atividade do coração.
O gráfico da figura 5 mostra a relação entre o batimento cardíaco, a pressão ventricular e o volume ventricular.

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Fig. 5

5.1. A sístole ventricular está assinalada em...


(A) ... 3 e 4. (C) ... 1 e 2.
(B) ... 2 e 3. (D) ... 4 e 5.

5.2. Indique, justificando, o intervalo de tempo (1, 2, 3, 4 ou 5) correspondente à sístole auricular.

5.3. Identifique o processo que se iniciou na região A.

5.4. Ordene as letras de A a I, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos eventos respeitantes à transmissão do impulso
nervoso ao longo do sistema nervoso central até ao coração. Inicie pela letra A.
(A) A superfície interna da membrana dos neurónios encontra-se carregada negativamente em relação ao exterior, apresentando
um potencial de repouso de -70mV.
(B) Quando o impulso nervoso atinge o nódulo sinoatrial, os neurotransmissores libertados pelos neurónios iniciam um impulso
elétrico no nódulo sinoatrial.
(C) Um estímulo proveniente do cérebro provoca a abertura de alguns canais de sódio, que permitem o fluxo deste ião a favor do
seu gradiente de concentração para o interior do neurónio.
(D) As células do tecido muscular cardíaco contraem quando estimuladas pelos neurotransmissores.
(E) Ocorre um fluxo rápido de sódio e a inversão da polaridade membranar, que se torna mais positiva na face interna (+45mV),
atingindo o potencial de ação.
(F) A ligação dos neurotransmissores aos recetores estimula a abertura de canais de sódio, iniciando uma despolarização noutro
neurónio, conduzindo o impulso nervoso.
(G) A despolarização ocorre quando a entrada de iões Na + numa região ativa os canais de sódio sensíveis à voltagem, e que se
encontram em regiões membranares próximas.
(H) Ao atingir a extremidade de um axónio, o impulso nervoso estimula a exocitose de vesículas que contém neurotransmissores e
que são libertados na fenda sináptica.
(I) O aumento do potencial membranar para -55mV provoca a abertura de canais de sódio na membrana do neurónio sensíveis à
voltagem.

5.5. O aumento da temperatura corporal estimula o sistema nervoso central a aumentar o ritmo cardíaco. Explique como se processa
este fenómeno, relacionando-o com a manutenção da homeostasia dos seres multicelulares.

5.6. Relacione o aumento do ritmo cardíaco com o evitar da fermentação láctica no decorrer de um exercício físico intenso.

GRUPO III
1. A evolução da nossa espécie pode ser estudada a partir da análise de diversos argumentos, mas a informação mais fiável é
obtida a partir de dados moleculares.
A lactase é uma enzima que nos humanos quebra a molécula de lactose, um dos principais açúcares presentes no leite, e que se
encontra representada na figura 6. O leite é um alimento altamente nutritivo e disponível durante todo o ano. Embora a maioria dos
adultos humanos deixe de sintetizar a enzima lactase, mais de 90% dos adultos possui uma cópia ativa do gene que codifica a
lactase.
Os cientistas analisaram amostras de DNA recolhidas de tecido ósseo de seres humanos que habitaram a Europa durante o Neolítico
(as amostras datavam de 5840 a 5000 anos a.C.), mas não encontraram cópias do gene que codifica a lactase. Estes indivíduos
são os ancestrais mais diretos das atuais populações que habitam a Europa.

Fig. 6

1.1. Das seguintes afirmações, selecione aquela que corresponde à explicação mais plausível para a ausência do gene que codifica
a lactase nas populações europeias do Neolítico.
(A) O gene que codifica a lactase e que permanece nos indivíduos adultos surgiu há milhões de anos, nos ancestrais da nossa
população.
(B) A existência do gene que codifica a lactase confere vantagens evolutivas significativas.
(C) O gene que codifica a lactase não surgiu nas populações que habitavam na Europa.
(D) Os europeus modernos não são descendentes das populações do Neolítico estudadas.
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1.2. Estabeleça a comparação funcional e composicional entre a lactase e a lactose.

1.3. Nos humanos, a lactose é degradada num sistema digestivo ______, e com digestão ______.
(A) completo (...) extracelular (C) completo (...) extracorporal
(B) incompleto (...) intracelular (D) completo (...) intracelular

2. O estudo da relação evolutiva entre os organismos pode ser efetuado recorrendo à técnica apresentada na figura 7.

Fig. 7

2.1. Discuta, em que medida, a técnica representada na figura 7 pode esclarecer a afinidade filogenética entre os organismos em
estudo.

2.2. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços, de modo a obter uma afirmação
correta.
A hibridação de DNA baseia-se na complementaridade dos nucleótidos da molécula de DNA, com o estabelecimento de _______
dentro dos pares _______.
(A) ligações de hidrogénio (...) adenina/timina e citosina/guanina
(B) ligações de hidrogénio (...) adenina/ citosina e timina /guanina
(C) ligações de hidrogénio (...) guanina/ citosina e timina /uracilo
(D) ligações fosfodiéster (...) adenina/timina e citosina/guanina

3. A molécula de insulina é formada por duas cadeias de aminoácidos (A e B). Na figura 8 o esquema X representa a estrutura
primária da insulina humana e o esquema Y representa a comparação entre as estruturas primárias das moléculas de insulina da
cobaia, de um peixe e de um boi. Neste esquema apenas estão assinalados os aminoácidos que diferem da insulina humana.

3.1. Em termos filogenéticos, os dados da figura 8 permitem considerar


progressivamente, mais afastado do Homem,...
(A) ... a cobaia, o boi e o peixe.
(B) ... a cobaia, o peixe e o boi
(C) .... o peixe, a cobaia e o boi.
(D) ... o boi, a cobaia e o peixe.

3.2. Compare as estruturas primária e quaternária da insulina.

3.3. Com base na estrutura das moléculas de insulina representadas no


esquema Y, refira, justificando, qual delas poderá ser utilizada no tratamento
da diabetes humana.

3.4.1. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta. (Nota:
poderá consultar o código genético.)
Os aminoácidos nas posições 5, 6, 7 e 8 da cadeia B humana podem ser
codificados pelo fragmento de DNA...
(A) ... 3'CACCTTTGTTAT 5'. (C) ... 3'GTAGAAACACCT 5'.
(B) ... 3'GATCTTACACCT 5'. (D) ... 3'CACCTTTGTGAT 5'.

3.4.2. Se o nucleótido da cadeia de DNA, que está na posição 56 da cadeia B


da hemoglobina humana, for substituído por uma adenina,...
(A) ... origina a substituição do aminoácido original por uma fenilalanina.
(B) ... origina a introdução de um codão STOP a meio da proteína.
(C) ... não altera a composição da proteína.
(D) ... impede a tradução do mRNA numa proteína.

3.5. Justifique a resposta à alínea 3.4.1.

3.6. O gene que codifica a insulina é transcrito numa molécula de pré-mRNA no pâncreas. A tradução do mRNA origina a proinsulina,
que é formada por três cadeias indicadas na figura 9. Indique qual das cadeias é removida na estrutura final da insulina.

Fig. 9

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3.7. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos eventos respeitantes à síntese, secreção e
atuação da insulina. Inicie pela letra A.
(A) A modificação da proinsulina ocorre no retículo endoplasmático.
(B) A insulina liga-se a recetores membranares localizados nas células musculares ou do tecido adiposo, estimulando o transporte
de glicose para o meio intracelular.
(C) A insulina é incorporada em vesículas que se acumulam no citoplasma.
(D) Ocorre o transporte da insulina no sistema sanguíneo.
(E) A insulina, composta pelas cadeias A e B é transportada para o Complexo de Golgi.
(F) A glicose é usada para a síntese de outros compostos, como por exemplo, alguns tipos de aminoácidos e lípidos.
(G) A insulina é libertada no espaço extracelular por exocitose.

3.8. Quando ingerimos alimentos ricos em glicose, a concentração desta aumenta no sangue, estimulando a produção de insulina,
que estimula o fígado e os músculos a acumular glicose. Este mecanismo de ______, permite ______ a homeostasia.
(A) retroalimentação negativa (...) evitar (C) retroalimentação positiva (...) evitar
(B) retroalimentação positiva (...) manter (D) retroalimentação negativa (...) manter

3.9. Discuta a utilidade de clonar o gene humano que codifica a insulina em bactérias.

GRUPO IV
1. Faça corresponder a cada um dos números romanos que identificam as afirmações seguintes, uma letra da chave. Utilize cada
letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. As alterações climáticas desempenham um papel importante na evolução dos organismos.
B. As cobras, pelo hábito de rastejarem e passarem através de orifícios, aumentaram o seu
I. De acordo com a
comprimento.
Teoria Lamarckista.
C. Por possuírem ovos dotados de casca, os répteis conquistaram o ambiente terrestre.
II. De acordo com a
D. O tamanho de uma população de organismos está relacionado com a luta pela sobrevivência.
Teoria Darwinista.
E. A falta de luz determina a ausência de visão nos peixes das cavernas escuras.
III. De acordo com a
F. No início da vida na Terra já existiam todas as espécies atuais.
Teoria Lamarckista e
G. O uso indiscriminado de antibióticos pode conduzir à proliferação de bactérias resistentes por
Darwinista.
reprodução diferencial.
IV. De acordo com a
H. As modificações nos seres vivos são explicadas pela necessidade de adaptação ao meio ambiente.
Teoria Fixista.
I. Por terem membrana interdigital, os patos são mais aptos num ambiente aquático do que as aves que
a não possuem.

2. Explique, por que razão, as espécies que se reproduzem sexuadamente possuem uma vantagem adaptativa nos ambientes que
estão em constante modificação.

3. Os esquemas I, II e III da figura 10 representam possíveis situações relativas a um modelo de especiação geográfica.

Fig. 10

3.1. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações seguintes o(s) número(s) romano(s) dos esquemas da figura.
(A) Quando a barreira geográfica desapareceu as subpopulações apresentavam fundos genéticos diferentes, havendo isolamento
reprodutor.
(B) Após o desaparecimento da barreira geográfica ocorre um fluxo de genes entre as duas subpopulações.
(C) Ao desaparecer a barreira geográfica verifica-se ainda um intercruzamento temporário, mas a seleção natural favorece os seres
com isolamento reprodutor.
(D) O isolamento geográfico não conduziu à especiação.

3.2. Explique a razão pela qual no processo evolutivo representado no esquema III da figura não se devam observar estruturas
análogas.

3.3. Um pequeno núcleo populacional que se encontra geograficamente isolado do resto da população corre o risco de...
(A) ... deriva genética. (C) ... seleção natural.
(B) ... elevadas taxas de mutação. (D) ... variação genética.

3.4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos respeitantes ao processo de
especiação a partir de uma população ancestral. Inicie pela letra A.
(A) População original homogénea. (D) Estabelecimento do isolamento reprodutor.
(B) Populações novas que cruzando-se originam híbridos. (E) Aparecimento de uma barreira geográfica.
(C) Acumulação de diferenças genéticas entre as populações.
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3.5. Existe, numa ilha oceânica remota, uma população de plantas que se reproduz anualmente. Na população existem duas
variantes no que toca à cor da flor: azul ou vermelha. A frequência da cor das duas flores foi observada ao longo de 10 anos, tendo-
se verificado que a proporção de plantas com flor azul diminuiu abruptamente.
Das seguintes afirmações, indique, justificando, aquelas que podem explicar a variação da cor das flores.
(A) Ocorreu migração de plantas que produzem flores vermelhas para a ilha.
(B) As plantas com flores azuis possuem uma menor capacidade de adaptação do que as plantas com flores vermelhas.
(C) O aumento da frequência de plantas com flores vermelhas resultou de uma deriva genética.
(D) A mutação produziu mais plantas com flores vermelhas em cada geração.

4. Na figura estão representadas estruturas de diferentes animais.

Fig. 11
4.1. Utilizando os números da figura, indique as estruturas consideradas:
(A) homólogas. (B) análogas.

4.2. Utilizando os números da figura, indique as estruturas que podem ter sido formadas por evolução convergente.

4.3. Justifique a resposta à questão anterior.

4.4. Selecione a opção que completa a afirmação de forma correta.


As escamas dos répteis e as penas das aves são consideradas estruturas homólogas, porque...
(A) ... surgiram na evolução em resultado de pressões seletivas semelhantes.
(B) ... possuem uma origem evolutiva comum.
(C) ... correspondem ambas à forma de revestimento corporal.
(D) ... possuem uma função semelhante.

5. Alguns autores consideram que Giardia apresenta uma ultraestrutura semelhante à das células eucarióticas mais primitivas. É
nucleada, apresentando, curiosamente, dois núcleos idênticos; no entanto, não apresenta mitocôndrias nem cloroplastos e a
ocorrência de outros organitos (como retículo endoplasmático ou aparelho de Golgi) não é consensual entre os diferentes autores.
Existem diferentes espécies de Giardia, que podem infetar vários animais. No Homem, o microrganismo vive em condições
anaeróbias no interior do intestino, alimentando-se dos produtos mucosos secretados pelos tecidos intestinais. Este microrganismo
é um parasita unicelular que, ao longo do seu ciclo de vida, alterna entre duas formas: quisto e trofozoíto. Os trofozoítos multiplicam-
se por bipartição no interior do intestino delgado. Quando os parasitas passam para o intestino grosso, ocorre a formação de quistos,
formas resistentes, que podem contaminar aquíferos, constituindo formas infetastes. A infeção por Giardia (giardíase) é uma doença
de veiculação hídrica.

5.1. Em anaerobiose, a via responsável pela transferência de energia da molécula de glicose para o ATP é a _____ cujo rendimento
energético é ______ àquele que se obtém em aerobiose.
(A) fermentação (...) inferior (C) respiração aeróbia (...) inferior
(B) respiração aeróbia (...) superior (D) fermentação (...) superior

5.1.2. Giardia é um ser ____ que se alimenta por ____ dos produtos secretados pelos tecidos intestinais do Homem.
(A) autotrófico (...) pinocitose (C) heterotrófico (...) endocitose
(B) heterotrófico (...) exocitose (D) autotrófico (...) fagocitose

5.1.3. Uma das medidas tomadas durante um surto de giardíase foi a administração de medicamentos que interferem com a síntese
de DNA, em Giardia. Esta medida atua ao nível dos ______, inibindo diretamente a ______.
(A) quistos (...) tradução (C) quistos (...) replicação
(B) trofozoítos (...) tradução (D) trofozoítos (...) replicação

5.2. Ao nível de um país, os maiores surtos de giardíase estão associados, principalmente,...


(A) ... à ingestão de água em piscinas públicas. (C) ... à transmissão direta entre os membros de uma família.
(B) ... ao contacto com animais infetados. (D) … a sistemas hídricos contaminados.

5.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à bipartição.
(A) O material genético é duplicado antes da fase mitótica.
(B) As células-filhas resultantes da bipartição têm diferentes tamanhos.
(C) A bipartição é um processo de reprodução assexuada.
(D) A divisão mitótica dá origem a duas células-filhas.
(E) No início da interfase, tanto as células-filhas como a célula-mãe, têm a mesma quantidade de DNA.
(F) Durante a anáfase, ocorre a disjunção dos cromossomas homólogos.
(G) Durante a bipartição, podem ocorrer mutações.
(H) As células-filhas têm metade do número de cromossomas da célula-mãe.

5.4. Alguns autores consideram a Giardia como um elo perdido na evolução entre células procarióticas e células eucarióticas,
enquanto outros defendem que terá evoluído a partir de células eucarióticas mais complexas, por perda de determinados organitos.
Apresente uma possível via de investigação que permitisse comprovar uma das hipóteses mencionadas e rejeitar a outra.

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SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 7


Grupo I
1. A — I, B —III, C —I, D —I, E — I, F — IV, G —1, H — III, I-II, J —II, K —I, L —I, M — II.
2.1. Verdadeiras: B, C, E; Falsas: A, D.
2.2. A — O invólucro nuclear resultou de invaginações da membrana plasmática.
D — Os sistemas endomembranares são formados por invaginações da membrana plasmática.
2.3. O modelo endossimbiótico defende que células procarióticas terão sido endocitadas por outras células, tendo estabelecido uma
relação simbiótica. Os organismos endocitados não foram degradados e correspondem aos ancestrais das mitocôndrias e dos
cloroplastos, tendo originado o surgimento das células eucarióticas. Pelo contrário, no modelo autogénico, os organelos internos
resultaram de invaginações da membrana plasmática, que após originarem organelos, receberam DNA que migrou do núcleo.
3.2. A — 3, B — 1, C — 5, D — 2, E — 6, F — 4.
3.3. A simbiose é uma relação interespecífica de mútuo benefício e obrigatória, mas como neste caso se estabeleceu entre uma
célula que endocitou outra, designa-se por endossimbiose.
3.4. Uma vez que a maioria das células eucarióticas possuem mitocôndrias, e apenas as autotróficas possuem cloroplastos, é
provável que tenha ocorrido um primeiro evento de incorporação do procarionte ancestral das atuais mitocôndrias. Posteriormente,
teria ocorrido a incorporação do procarionte ancestral dos atuais cloroplastos, num processo sequencial.
3.5. Opção B.
4.1. A — 5, B — 2, C — 1, D — 4, E — 3.
4.2. Verdadeiras: B, E, F; Falsas: A, C, D.
4.3. Colocaria a amostra recolhida num meio contendo DCMU ou privava a cultura de células de luz, obtendo ao fim de alguns dias,
paramécias livres de algas.
4.4. Os vacúolos são divididos equitativamente durante a reprodução assexuada da paramécia por bipartição.
4.5.1. Opção D. 4.5.2. Opção B.
4.6. Apesar dos benefícios mútuos que advêm desta relação, ambos os organismos podem viver de forma independente e, em
condições próprias, a relação pode ser restabelecida.
5.1.1. Opção D. 5.1.2. Opção A.
5.2. Embora os organismos multicelulares tenham iniciado a sua evolução há pelo menos 1700 milhões de anos, atualmente é
possível constatar que em algumas espécies de organismos unicelulares eucariontes, os indivíduos continuam a associar-se em
agregados multicelulares. Estes podem fornecer importantes indicações acerca da transição da unicelularidade para a
multicelularidade.
5.3. O facto de muitas células sofrerem um processo de morte celular programada, sugere que este processo é essencial no
desenvolvimento da estrutura multicelular, nomeadamente dos tecidos de suporte. Assim, para permitir um desenvolvimento
adequado e elevadas taxas reprodutivas associadas à produção de esporos, é necessário ocorrer a morte de algumas células, para
que outras se especializem na reprodução.
5.4. Opção B.
6. O aumento da complexidade, resultante do aparecimento dos seres multicelulares, levou a que a maioria das células destes
organismos deixe de estar próxima da interface com o meio ambiente e não possa trocar gases diretamente com o meio. A solução
passou pelo desenvolvimento de sistemas de transporte eficazes, que permitem distribuir compostos desde a superfície de trocas
do organismo até às células que ocupam uma posição mais interna.
7. Opção D.

Grupo II
1. A — II, B — I, C — II, D — I, E — II, F — II, G — I, H — II, I — II, J — II, K — I.
2.1. Opção C.
2.2. Com o desenvolvimento científico foi possível constatar que a variabilidade dos seres vivos tem origem na ocorrência de
mutações génicas e cromossómicas; fenómenos de crossing-over e segregação aleatória de cromossomas e cromatídios durante a
meiose e união aleatória dos gâmetas durante a fecundação.
2.3. Afirmação C. Tanto para Lamarck como para Darwin o meio é o grande promotor da evolução dos organismos. No entanto, o
modo de atuação é diferente: para Lamarck as alterações do meio induzem no indivíduo a necessidade de este se adaptar (levam
à utilização diferenciada dos órgãos que resulta na especialização/desenvolvimento de determinados órgãos e ao atrofiamento/
desaparecimento de outros), enquanto que para Darwin o meio é o agente de seleção natural (permitindo que os mais aptos se
reproduzam mais do que os menos aptos).
2.4. Opção C.
2.5. Opção E.
3.2. Esta explicação admite que as características da cobra resultaram de sucessivos esforços (lei do uso e desuso dos órgãos) que
visavam a necessidade de se adaptar ao meio. Darwin não admite que o esforço repetido altere as características de um indivíduo.
3.3. Darwin admite que dentro de uma população há variabilidade de características, contudo não encontra justificação para este
facto. O Neodarwinismo vem corroborar a perspetiva de Darwin, justificando a variabilidade intraespecífica pela ocorrência de
fenómenos como o crossing-over e a separação aleatória de cromossomas homólogos e cromatídios durante a meiose, mutações
génicas e cromossómicas e a união aleatória dos gâmetas na fecundação. O Neodarwinismo também analisa a evolução na
perspetiva da genética populacional.
4.1.1. Como havia muito vento, as moscas não conseguiam voar. Uma vez que as asas não eram utilizadas acabaram por atrofiar
e desaparecer. Esta característica adquirida foi transmitida às gerações seguintes, de modo que, atualmente, há moscas sem asas.
4.1.2. Naquela ilha existia uma população de moscas em que umas eram providas de asas e outras não. Na luta pela sobrevivência,
as moscas que melhor estavam adaptadas (mais aptas) ao meio ambiente (ventos fortes) eram as que não tinham asas e,
consequentemente, as outras foram eliminadas, ao longo das gerações. Assim, as moscas foram selecionadas naturalmente,
evoluíram e deram origem à população atual de moscas sem asas.
4.2.1. Opção B. 4.2.2. Opção C. 4.2.3. Opção D. 5.1.1. Opção A. 5.1.2. Opção B.

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5.2. Os membros representados são anatomicamente semelhantes, pois são formados pelos mesmos ossos e na mesma sequência
(divergem essencialmente no grau de desenvolvimento). Funcionalmente, os membros especializaram-se para a locomoção em
diferentes meios, permitindo a adaptação a meios que evidenciam pressões evolutivas/seletivas distintas. Admite-se que estes
organismos tiveram um ancestral comum que por diferentes pressões de ambiente tiveram evoluções divergentes no sentido de se
adaptarem.
5.3.1. Opção B.
5.3.2. Os estudos da anatomia comparada permitiram encontrar semelhanças no padrão anatómico entre os escaravelhos do
continente e da Madeira. Como há uma grande distância geográfica, as características ambientais são diferentes, as espécies foram
sujeitas a pressões seletivas diferentes.
5.3.3. Argumentos paleontológicos e argumentos bioquímicos.
6.1. Verdadeiras: A, C, D; Falsas: B, E.
6.2. As duas famílias sofreram processos evolutivos convergentes pois encontram-se sujeitas às mesmas pressões seletivas,
responsáveis pela formação de estruturas análogas que desempenham a mesma função e explicam a convergência evolutiva entre
as duas famílias.
6.3. A — III, B — V, C — II, D — IV, E — III, F — IV, G — II, H — I.
6.4. Numa população de plantas a habitar ambientes húmidos existiam indivíduos com espinhos e outros sem espinhos. As que
possuíam espinhos encontravam-se mais protegidos do ataque de predadores, sendo mais aptas e capazes de se reproduzirem
mais ativamente do que os indivíduos sem espinhos. Assim, embora os espinhos não sejam necessários para reduzir as perdas de
água nos ambientes húmidos, os indivíduos que os possuíam reproduziram-se mais e tornaram-se mais abundantes.
7.1.1. Carneiro.
7.1.2. Carneiro.
7.1.3. Bisonte.
7.2 Alínea 7.1.1.: Quando se administra antissoro de cabra, é o carneiro que apresenta uma maior percentagem de reação a seguir
à própria cabra.
Alínea 7.1.2.: A percentagem de reação com o antissoro do carneiro é praticamente nula.
7.3. A bioquímica e a genética explicam a origem da variabilidade intraespecífica nos seres vivos, utilizando conceitos como
mutações e recombinação génica, bem como o modo como se faz a transmissão hereditária dessa variabilidade. Darwin não utilizou
estes conceitos, que eram desconhecidos na sua época.

Grupo III
1.1. Opção B. 1.2. Opção A. 1.3. Opção B.
2. Opção D.
3.1. Estes compostos podem provocar mutações ao nível das células do organismo, podendo algumas mutações ser transmitidas
ao longo das gerações se afetarem as células reprodutoras.
3.2. Opção B.
4.1 Para poder verificar de forma correta a frequência de machos de olhos brancos e vermelhos ao longo da experiência, é
necessário realizar diversos controlos experimentais, como por exemplo: assegurar o mesmo número de machos de olhos vermelhos
ou brancos no início da experiência e manutenção constante do número de indivíduos da população. Se estes controlos não forem
realizados os resultados podem ser inconclusivos e incorretos.
4.2.1 Opção D. 4.2.2. Opção C. 4.2.3. Opção B.
5.1. Verdadeiras: A, C, D, G, H; Falsas: B, E, F.
5.2. Opção D.
5.3. Opção C.
5.4. A produção de maior número de sementes pesadas nas populações de Crepis sancta, embora diminua a dispersão, aumenta
a capacidade de germinação, o que lhe permite a sobrevivência. As populações urbanas podem desaparecer por possuírem menor
variabilidade genética uma vez que, em cada canteiro, as plantas resultam da germinação de sementes de um conjunto restrito de
plantas muito semelhantes (plantas-mãe).
6.1. I — B, II — C, III — A.
6.2. No esquema III encontram-se indivíduos com origens evolutivas diferentes e que sofreram o mesmo tipo de pressões seletivas
em ambientes semelhantes, pelo que desenvolveram estruturas análogas (com a mesma função, mas de origem distinta).
6.3. Uma população de aves ancestral, por reprodução sexuada, deu origem a um conjunto de indivíduos que apresentavam
diversidade nas suas características morfológicas, nomeadamente na forma do bico. Inerente a esse processo de reprodução, estão
mecanismos de mutação e de recombinação génica que resultaram na manifestação de características fenotípicas distintas. Em
resposta ao ambiente, as novas características mostraram-se vantajosas, sendo transmitidas à descendência devido à reprodução
diferencial em resultado da seleção natural.
6.4. A — I, B — III, C — III, D — II.
7.1. Opção B. 7.2. Opção D. 7.3. Opção C. 7.4. Opção A. 7.5. Opção D.
8.1. Opção B.
8.2. Algumas bactérias possuíam características genéticas, originadas, por exemplo, por mutações, que lhe conferiam capacidade
de resistir ao antibiótico e que, por isso, sobreviviam. As bactérias que não tinham essas características genéticas acabavam por
morrer em resultado da ação do antibiótico. Após algumas gerações, a população final era composta exclusivamente por bactérias
resistentes ao antibiótico.
8.3. Os agentes patogénicos sofrem mutações com aparecimento de novos genes que lhes conferem resistência aos antibióticos.
Assim, as bactérias sofrem um processo de seleção no meio com antibiótico acabando por sobreviver as bactérias resistentes. Deste
modo, o uso de antibióticos deverá ser controlado, de modo a diminuir a pressão seletiva das estirpes resistentes e que podem
tornar o uso de antibióticos ineficaz no tratamento de infeções.
9. Todos os seres vivos que hoje integram a Biosfera resultaram de mecanismos de evolução que ocorreram ao longo dos milhões
de anos no planeta Terra. Esta evolução, lenta e gradual, resultou de sucessivas adaptações a modificações que os ambientes
terrestres foram sofrendo. Os estudos em Biologia e, em particular, os que visam a explicação das dinâmicas biológicas, só podem
ser entendidos tendo como base esta perspetiva global dos processos evolutivos.

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SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 7


Grupo I
1.1. Opção C. 1.2. Opção B. 1.3. Opção A.
2. Opções B, D e F.
3. O estabelecimento de relações endossimbióticas, permite que o hospedeiro tenha acesso a novas fontes de nutrientes,
nomeadamente através da fotossíntese, bem como a novos compostos metabólicos, eficazes na luta pela sobrevivência em
ambientes adversos, diversificando a sua forma de obtenção de matéria.
4.1. Pela análise do material genético do cromatóforo e sua comparação com o das cianobactérias do género Synechococcus,
significa que não ocorreram trocas significativas de genes entre o hospedeiro e o endocitado, sugerindo que o estabelecimento da
relação ocorreu há relativamente pouco tempo, insuficiente para acumular grandes alterações no genoma do cromatóforo.
4.2. Argumento bioquímico (molecular).
5. Numa população de amebas, num dado momento, havia variabilidade: algumas amebas tinham endocitado cianobactérias
fotossintéticas (com os quais estabeleciam relações de simbiose) e outras não. Com as pressões seletivas de um meio adverso,
com pouca disponibilidade de alimento, e em constante modificação, as amebas que tinham estabelecido uma relação
endossimbiótica revelaram-se mais aptas. Assim, por seleção natural, sobreviveram as amebas que tinham relações de
endossimbiose com um produtor fotossintético e que, ao reproduzirem-se, transmitiram as suas características aos descendentes,
enquanto as amebas menos aptas foram sendo gradualmente eliminadas.
6. Verdadeiras: D, E; Falsas: A, B, C, F.
7. A divisão da ameba por mitose implica a divisão dos organelos e dos cromatóforos, garantindo a formação de duas células-filhas
com as mesmas características da célula-mãe. Como o genoma do cromatóforo não codifica proteínas envolvidas na replicação do
DNA, os cromatóforos estão dependentes de proteínas envolvidas na replicação do DNA e cujos genes se encontram no núcleo da
ameba.
8.1. A — Fotossíntese. B — Respiração celular.
8.2. I — 1, II — 6, III — 3, IV — 4, V — 5, VI — 7, VII — 8, VIII — 2.
8.3.1. Opção D.
8.3.2. Opção C.
8.3.3. Opção B.
9. A — F — E — D — B — C.
Grupo II
1.1. Opção C.
1.2. Numa perspetiva lamarckista, os organismos têm necessidade de se adaptarem às exigências do meio, usando determinados
órgãos em detrimento de outros. Esta utilização diferenciada leva à especialização/desenvolvimento de determinados órgãos e ao
atrofiamento/desaparecimento de outros, de acordo com a lei do uso e do desuso. Estas características adquiridas ao longo da vida
são transmitidas aos descendentes (lei da transmissão dos carateres adquiridos). Na ótica do darwinismo, dentro de uma população
existe variabilidade intraespecífica e face às exigências do meio, há seres vivos que conseguem sobreviver a essas exigências e
outros não, ocorrendo seleção natural dos seres vivos, onde sobrevivem os mais aptos.
2.1. Homem (C), Peixe (B), Anfíbio (D), Réptil (A).
2.2. Anatomia comparada.
2.3. Verdadeiras: A, B; Falsas: C, D, E.
2.4. Opção B.
2.5. Embora ambos os corações pertençam a circulações duplas, no D é incompleta, levando a uma mistura parcial de sangue
venoso com sangue arterial. Como no coração C não ocorre mistura do sangue, a oxigenação dos tecidos vais ser mais eficaz.
Sendo o oxigénio imprescindível à respiração aeróbia, processo energeticamente muito rentável, quanto mais oxigénio ficar
disponível para as células, maior será a taxa metabólica e, como tal, mais disponibilidade energética terá o organismo.
3.1. A irrigação sanguínea garante a distribuição de oxigénio e nutrientes por todas as células do nosso organismo e a remoção de
produtos de excreção para que estas possam desempenhar as suas funções eficazmente. A irrigação do coração é particularmente
importante, uma vez que é o órgão propulsor da corrente sanguínea para todo o sistema circulatório. Se as suas células cardíacas
não forem irrigadas eficazmente, a sua função é prejudicada, o que consequentemente comprometerá a irrigação de todo o
organismo.
3.2. Verdadeiras: B, C, E, F; Falsas: A, D.
3.3. A especialização e diferenciação celular são mecanismos que garantem a função de determinado órgão ou sistema de órgãos.
Contudo, depois de atingirem esse estádio de especialização e diferenciação podem perder a capacidade de regeneração, como é
o caso das células do músculo cardíaco. Assim, a morte destas células pode comprometer o funcionamento do órgão que integram
e mesmo do organismo, dependendo da sua função e importância.
3.4. No coração não ocorre a meiose, pelo que é impossível estudar este processo recorrendo a tecido cardíaco. Para estudar a
meiose, o investigador deveria observar tecido obtido das gónadas do coelho, pois é aí que ocorre a meiose, que é o processo de
divisão celular que origina células haploides como os gâmetas.
4.1. As relações de parentesco são tanto maiores quanto maior for a percentagem de semelhanças nas sequências estudadas.
Pelos dados da tabela, inferimos que filogeneticamente o chimpanzé está mais próximo do Homem, seguindo-se o coelho. O rato
encontra-se mais afastado.
4.2. Argumento bioquímico.
4.3. Verdadeiras: A, E, F; Falsas: B, C, D.
4.4. A hemoglobina é a proteína presente nos eritrócitos à qual se Liga o oxigénio, sendo responsável por parte do transporte deste
gás para as diferentes partes do organismo.
4.5. As trocas gasosas ocorrem por difusão simples através da membrana das células dos vasos sanguíneos. Os capilares são
formados apenas por uma única camada de células, o que facilita a troca de gases entre o sangue e a linfa intersticial.
5.1. Opção B.
5.2. Intervalo de tempo 1. Na sístole auricular ocorre a contração das aurículas, o sangue é pressionado para os ventrículos,
provocando enchimento destes. Como se pode constatar em 1, o volume ventricular mantém-se enquanto a pressão aumenta.
5.3. Início da sístole ventricular.

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5.4. A — C — I — E — G — H — F — B — D.
5.5. Quando é detetado o aumento da temperatura corporal, geram-se estímulos nervosos que são conduzidos pelos nervos
sensitivos até ao hipotálamo e a partir daqui desencadeiam-se mecanismos para reajuste da temperatura corporal. Para possibilitar
a perda do calor em excesso terá de ocorrer dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação), aumentando o fluxo sanguíneo com
irradiação de calor. Neste caso, o sistema nervoso central envia um impulso nervoso para o coração. A receção do impulso nervoso
proveniente dos neurónios inicia um impulso elétrico no coração, responsável pelo aumento do ritmo cardíaco. Quanto maior for o
ritmo cardíaco, maior será o fluxo sanguíneo e mais calor perderá o organismo, que, deste modo, pode restabelecer a sua
temperatura ótima.
Durante a atividade física, o aumento do ritmo cardíaco permite aumentar o fluxo de oxigénio nas células musculares, permitindo a
respiração aeróbia e reduzindo a fermentação láctica.

Grupo III
1.1. Opção C.
1.2. A lactose é um hidrato de carbono (dissacarídeo) e é uma fonte de carbono, portanto desempenha uma função energética. A
lactase é uma proteína, formada essencialmente por aminoácidos, e que tem como função catabolizar a lactose em
monossacarídeos: galactose e a glicose.
1.3. Opção A.
2.1. A hibridação do DNA permite estudar a afinidade filogenética dos organismos a partir do grau de emparelhamento das bases
das respetivas moléculas de DNA. Assim, quanto maior for o grau de emparelhamento, maior será a proximidade filogenética entre
as espécies em estudo.
2.2. Opção A.
3.1. Opção D.
3.2. A estrutura primária corresponde à cadeia formada pela sequência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas. A estrutura
quaternária corresponde à ligação entre várias cadeias polipeptídicas de estrutura terciária num arranjo tridimensional específico,
por exemplo, pelo estabelecimento de ligações entre as Cis da cadeia A e da cadeia B da insulina.
3.3. A insulina do boi, uma vez que apresenta um menor número de aminoácidos diferentes relativamente à insulina humana (pelo
que deverá ser funcionalmente semelhante).
3.4.1. Opção C.
3.4.2. Opção A.
3.5. Os nucleótidos 55, 56 e 57 definem um codão que codifica o aminoácido riP 19, que, na cadeia
B da insulina, corresponde à cisteína. Este aminoácido resulta da tradução dos seguintes codões de mRNA: UGU ou UGC. Se a
citosina que está na posição 56 do DNA for substituída por uma adenina, os codões de mRNA que resultam da transcrição passam
a ser: UUU ou UUC. Ambos codificam o aminoácido fenilalanina.
3.6. O domínio que é removido é o Péptido-C. A-E-C-G-D-B-F.
3.8. Opção D.
3.9 A clonagem do gene da insulina em bactérias permite a produção de elevadas quantidades desta proteína humana, que pode
ser posteriormente extraída das bactérias e usada como fármaco no tratamento de diabetes.

Grupo IV
1. A — III, B — I, C — II, D — III, E — I, F — IV, G — II, H — I, I — II.
2. Inerente ao processo de reprodução sexuada, estão mecanismos que conferem variabilidade genética às populações, como
resultado da recombinação genética. Assim, esta variabilidade genética pode ser precursora de características que podem ser
vantajosas num ambiente em constante modificação, sendo a chave para a sobrevivência de determinada população.
3.1. A — III; B — I, II; C — II; D — I.
3.2. As estruturas análogas surgem quando as espécies ancestrais diferentes colonizam meios semelhantes e vão adquirindo
estruturas que desempenham a mesma função. No esquema III, em que ocorre a evolução de populações com o mesmo ancestral
e que se isolam geograficamente, estruturas semelhantes podem desempenhar funções diferentes, sendo, por isso, homólogas.
3.3. Opção A.
3.4. A — E — D — C — B.
3.5. Opções B e C.
B — As plantas menos aptas não sobrevivem às pressões da seleção natural. Neste caso, as plantas com flor azul revelaram menor
capacidade de adaptação, pelo que a o número de indivíduos com esta característica diminuiu drasticamente. C — Quando a
população está isolada a perda de alguns genes pode ter como consequência a diminuição abrupta do número de indivíduos com
um determinado fenótipo.
4.1. A. I, III e IV.
B. II e IV.
4.2. II e IV.
4.3. Embora os órgãos apresentem a mesma função, possuem uma constituição diferente como resultado de pressões seletivas
semelhantes.
4.4. Opção B. 4.5. Opção A. 5.1.2. Opção C. 5.1.3. Opção D. 5.2. Opção D.
5.3. Verdadeiras: A, C, D, E, G; Falsas: B, F, H.
5.4. Numa primeira etapa procedia-se à determinação da sequência de aminoácidos de proteínas equivalentes em Giardia e em
células procarióticas e eucarióticas atuais. Depois estabelecia-se uma comparação das sequências de aminoácidos determinadas.
E, por fim, definia-se o grau de afinidade entre as espécies estudadas. Em alternativa, poderia determinar-se a sequência de
nucleótidos das moléculas de DNA de Giardia e de células procarióticas e eucarióticas atuais, de seguida estabelecia-se uma
comparação das sequências de nucleótidos determinadas. E, por fim, definia-se o grau de afinidade entre as espécies estudadas.

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS – UNIDADE 8 – SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS


GRUPO I - Sistemas de classificação
1. Desde sempre existiu a necessidade de classificar e agrupar em categorias a grande diversidade de seres vivos que habitam o
nosso planeta. As primeiras classificações eram artificiais e naturais, mas foram sendo progressivamente aperfeiçoadas.
1.1. Estabeleça as diferenças entre os sistemas de classificação artificiais e os naturais.

1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna I um termo da coluna II relativo aos sistemas de classificação. Utilize
cada letra apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
A. Baseia-se no raciocínio científico e não tem em conta a evolução dos organismos. I. Sistema prático
B. Agrupamento dos organismos de acordo com o seu interesse e utilidade para o Homem. II. Sistema racional
C. Têm por base características morfológicas, anatómicas e fisiológicas, tendo em conta a evolução das horizontal
espécies. III. Sistema racional
D. Classificação que usa critérios arbitrários, não usando um raciocínio científico. vertical
E. Baseia-se num número reduzido de características morfológicas, anatómicas e fisiológicas. IV. Sistema artificial
F. Baseia-se num número elevado de características morfológicas, anatómicas e fisiológicas. V. Sistema natural
G. Os organismos são agrupados de acordo com as suas relações evolutivas.

1.3.1. Na elaboração de uma classificação natural, podem ser usados como critérios...
(A) ... a origem geográfica. (C) ... as semelhanças estruturais.
(B) ... a distribuição geográfica dos organismos. (D) ... as raças individuais.

1.3.2. O agrupamento dos organismos em comestíveis e não comestíveis, representa um sistema de classificação...
(A) ... prático (C) ... natural vertical.
(B) ... artificial. (D) ... natural horizontal.

1.4. Coloque, por ordem sequencial de aparecimento, os seguintes sistemas de classificação: artificial, prático, racional vertical e
racional horizontal.

2. Os diagramas da figura 1 esquematizam dois modelos explicativos da evolução das espécies. De acordo com o modelo I, as
espécies surgem por geração espontânea, em que cada círculo representa uma espécie. No modelo II, as letras de A a L
representam a categoria taxonómica considerada a unidade básica.

Fig. 1

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações referentes aos sistemas de classificação.
(A) O tempo foi um fator importante de evolução das espécies nos modelos I e II.
(B) De acordo com o modelo I, a evolução ocorre no sentido de uma maior complexidade.
(C) No modelo II, a taxa de modificação é constante ao longo do tempo.
(D) Segundo o modelo I, os seres vivos podem surgir a partir do mundo inanimado.
(E) O modelo I admite a existência de um ancestral comum a várias espécies atuais.
(F) No modelo II, o aparecimento de novas espécies ocorre a partir de espécies preexistentes.
(G) De acordo com o modelo II, é possível encontrar fósseis que reúnem características que, na atualidade, se observam em grupos
distintos.
(H) De acordo com o modelo II, as espécies apresentam origens independentes.

2.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número romano da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. O nódulo identificado pelo número I representa um ancestral comum à espécie C e D. I. Afirmação apoiada pelos
B. O ancestral comum às espécies E, F e G é mais antigo do que o ancestral das espécies E e K. dados do modelo II.
C. Todos os grupos taxonómicos de A a L possuem o mesmo ancestral comum. II. Afirmação negada pelos
D. Os seres vivos foram classificados com base em critérios moleculares. dados do modelo II.
E. A espécie A encontra-se extinta. III. Afirmação sem relação
F. As espécies K e I foram as que surgiram mais recentemente. com os dados do modelo II.

2.3. Classifique, justificando, o sistema representado no modelo II.

2.4. Nas seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser atribuída(s) à classificação fenética.
(A) Baseia-se nas semelhanças morfológicas entre os organismos.
(B) É um sistema de classificação racional vertical.
(C) As características usadas são facilmente observadas e quantificadas, permitindo uma classificação rápida e simples dos
organismos.
(D) É um sistema de classificação racional horizontal.

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(E) Tem em conta as relações evolutivas dos organismos e o fator tempo.


(F) Baseia-se em argumentos paleontológicos, genéticos, bioquímicos, citológicos, etc.

3. No diagrama da figura 2 está esquematizada uma derivação e ordenação sistemática de espécies. As letras A, B, C e D
representam quatro períodos de tempo subsequentes. Os números I, II e III representam unidades sistemáticas.

Fig. 2

3.1. O sistema de classificação representado pode considerar-se...


(A) ... empírico. (C) ... prático.
(B) ... fenético. (D) ... filogenético.

3.2. Fundamente a sua resposta anterior.

3.3. Justifique por que motivo se podem considerar as unidades III, II e I como sucessivamente mais amplas.

3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações com base na figura 2.
(A) Há um maior grau de parentesco entre os seres pertencentes ao taxon III do que entre os seres pertencentes ao taxon II.
(B) A diversidade dos organismos diminui do taxon II para o taxon I.
(C) Os seres pertencentes ao taxon I apresentam um maior número de características comuns, relativamente ao taxon III.
(D) Os seres pertencentes ao taxon II apresentam maior uniformidade dos que os seres pertencentes ao taxon I.
(E) O taxon III indica o grupo taxonómico das Famílias.
(F) No esquema estão representadas três ordens.

4. No esquema I da figura 3 encontra-se representada uma árvore filogenética de alguns grupos atuais de vertebrados terrestres, e
em II e III estão evidenciados dois tipos de classificação dos mesmos grupos de vertebrados. A letra B representa os crocodilos e a
letra C corresponde aos lagartos.

Fig. 3

4.1. Faça corresponder a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes um dos números II ou III dos esquemas da
figura.
(A) Representa uma classificação baseada na origem evolutiva.
(B) Representa uma classificação fenética.
(C) Foi organizada com base em diferenças estruturais dos seres atuais.
(D) Mostra a existência de uma relação de parentesco entre os mamíferos e alguns répteis.
(E) O crocodilo tem com a ave um ancestral comum mais recente do que com o lagarto.
(F) O crocodilo, pelas suas características estruturais, pertence a um grupo taxonómico mais próximo do lagarto do que da ave.
(G) Verifica-se um maior número de pontos de divergência entre o lagarto e a ave do que entre o lagarto e o crocodilo.
(H) A relação entre a ave, o crocodilo e o lagarto traduz uma classificação fenética.

4.2. Faça corresponder aos esquemas II e III uma das seguintes árvores evolutivas.

Fig. 4

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4.3. Justifique a correspondência efetuada na resposta anterior.

GRUPO II
Critérios de classificação e nomenclatura taxonómica

1. A figura seguinte apresenta diversos organismos que não se encontram representados à escala. Os organismos desta figura
foram agrupados de acordo com a tabela.

Fig. 5

1.1. Estabeleça a correspondência entre os critérios de A a E e o par de caracteres opostos de I a IV que permitem estabelecer o
grupo 1 e 2.
I. Sem simetria/com simetria III. Com pigmentos clorofilinos/sem pigmentos clorofilinos
II. Unicelulares/multicelulares IV. Procariontes/eucariontes

1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações respeitantes ao agrupamento de diversos organismos um dos critérios de
classificação identificado pelos números romanos.
Critérios:
I. Morfológicos V. Citológicos
II. Simetria corporal VI. Embriológicos
III. Nutrição VII. Cariologia
IV. Bioquímicos (moleculares) VIII. Estratégias reprodutivas

Afirmações:
(A) As proteínas dos cães são mais semelhantes às humanas do que as proteínas das plantas.
(B) As plantas são incluídas nos organismos autotróficos, enquanto que os animais são heterotróficos.
(C) O Homem e o cão realizam digestão intracorporal, enquanto que os fungos realizam digestão extracorporal.
(D) O Homem e o cão possuem uma simetria bilateral, enquanto que a maioria dos fungos são assimétricos.
(E) Os embriões humanos são mais semelhantes aos embriões dos cães do que aos embriões dos peixes.
(F) O Homem possui um número de cromossomas característico, bem como o cão.
(G) Os organismos podem ser agrupados de acordo com as suas características externas, como por exemplo o número de patas.
(H) Os fungos e os animais não possuem cloroplastos, ao contrário das plantas.
(I) Os homens e os cães apenas se reproduzem sexuadamente, mas muitos fungos são capazes de se reproduzir de forma
assexuada e sexuada.

2. A hemoglobina dos vertebrados é composta por uma proteína (formada por duas cadeias de 141 aminoácidos cada uma e por
outras duas cadeias de 146 aminoácidos cada uma) associada a um grupo não proteico (heme). No quadro da figura 6 estão
indicados, em percentagem, as diferenças de aminoácidos entre as cadeias da hemoglobina de alguns vertebrados, comparadas
duas a duas.

Fig. 6

2.1. Refira, de acordo com os dados da figura, qual o animal que pode ser considerado, em termos filogenéticos, respetivamente:
(A) mais próximo do Homem; (B) mais afastado do Homem.

2.2. Justifique as respostas dadas na alínea anterior.

2.3. Explique por que razão as moléculas de hemoglobina dos diferentes vertebrados podem ser
consideradas homólogas.
3. A figura 7 traduz a hierarquia das principais categorias taxonómicas.

Fig. 7
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3.1.1. A maior diversidade de organismos encontra-se na categoria taxonómica correspondente...


(A) ... ao reino. (C) ... ao género.
(B) ... à espécie. (D) ... à família.

3.1.2. Espécie, classe, género, família, ordem, filo e reino correspondem, respetivamente, a...
(A) ... 1, 6, 5, 4, 2, 3, 7. (C) ... 7, 3, 6, 5, 4, 2, 1.
(B) ... 7, 6, 5, 4, 2, 3, 1. (D) ... 2, 6, 5, 4, 3, 1, 7.

3.1.3. Do número 7 para o número 2, verifica-se...


(A) ... um aumento da complexidade dos organismos. (C) ... um aumento da complexidade e diversidade dos organismos.
(B) ... um aumento da diversidade dos organismos. (D) ... uma diminuição da complexidade e diversidade dos organismos.

4. Os organismos pertencem a diferentes categorias taxonómicas, contendo cada uma a sua nomenclatura apropriada.
4.1. Faça corresponder a cada um dos termos de A a D da coluna I, um dos termos da coluna II. Utilize cada letra e cada número
uma vez. Coluna I Coluna II
A. Periplaneta I. Classe
B. Animalia II. Filo
C. Insecta III. Ordem
D. Periplaneta americana IV. Reino
V. Espécie
VI. Família
VII. Género

4.2. No seguinte quadro identifique as designações indicadas pelos números romanos de modo a completar os espaços em branco
e preencher todas as categorias taxonómicas em falta.
Organismo A B C D
Filo Chordata III Chordata Chordata
Classe I Amphibia Amphibia Amphibia
Ordem Caudata IV Caudata Caudata
Família Plethodontidae V Salamandridae Salamandridae
Género II Salamandra VI VII
Pseudotriton Salamandra Taricha
Espécie S. atra
ruber salamandra crístaus
4.3. Dos organismos, representados no quadro anterior, no par _____ os organismos são filogeneticamente mais próximos um do
outro.
(A) A e B (C) C e D
(B) B e C (D) B e D

4.4. Justifique a resposta à questão anterior.

4.5. Das seguintes afirmações relativas à classificação dos seres vivos, identifique as que são incorretas.
(A) O nome científico de um organismo indica, simultaneamente, a classe e a espécie.
(B) O nome científico da espécie pode ser alterado de continente para continente.
(C) As classes de cada filo incluem um número constante de géneros.
(D) Organismos de espécies diferentes podem ser morfologicamente semelhantes.

GRUPO III
Classificação em Reinos

1. Aristóteles (século IV a.C) estabeleceu um sistema artificial dividido em dois Reinos. No século passado, Haeckel modificou esta
classificação e apresentou três reinos. Justifique, recorrendo aos argumentos apresentados por Haeckel (1866), a alteração do
sistema de classificação de dois para três reinos.

2. Atualmente, conhecem-se três espécies de crocodilos em África: Crocodylus niloticus (crocodilo-do-nilo), que apresenta a
distribuição assinalada na figura 8; as outras duas, Osteolaemus tetraspis (O. tetraspis) e Crocodylus cataphractus (C. cataphractus),
habitam florestas e pântanos das regiões oeste e central do continente africano. No passado, Crocodylus niloticus (C. niloticus)
ocupava uma área geográfica maior, que se estendia até ao norte de África e às margens do Mediterrâneo. Nesta zona, abundavam
lagos e rios que permitiram o seu desenvolvimento, facto sustentado pelos fósseis encontrados na região. Nessa altura, as diferentes
regiões do Saara eram húmidas, adequadas à fauna afrotropical. A alteração das condições ambientais conduziu ao aparecimento
de uma zona muito árida no Saara Central, Este facto levou a que a fauna afrotropical se deslocasse para sul. Contudo, em zonas
restritas do sul da Mauritânia, os crocodilos-do-nilo sobreviveram até ao presente, constituindo populações de crocodilo-do-nilo, foi
feito um estudo comparativo de características genéticas de alguns exemplares de crocodilos. Foram incluídos neste estudo outros
exemplares de grupos afins, de África e de outros continentes. Foi analisado e sequenciado o DNA mitocondrial extraído de tecidos
de fígado e de músculo, tendo sido comparadas as sequências obtidas para um determinado gene. Os resultados obtidos permitiram
reconstruir as relações filogenéticas expressas na figura 8.

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Fig. 8 - Relações filogenéticas entre as espécies estudadas.

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à distribuição geográfica das espécies
estudadas e às suas relações filogenéticas.
(A) C. niloticus do Egito é filogeneticamente mais relacionado com C. niloticus do Sudão do que com C. niloticus da Gâmbia.
(B) O género Osteolaemus é filogeneticamente menos relacionado com C. cataphractus do que com C. niloticus.
(C) As populações de C. niloticus que habitam o este africano têm sido sujeitas a pressões seletivas semelhantes.
(D) A semelhança genética entre as populações dos crocodilos da Mauritânia e da Gâmbia é concordante com a sua proximidade
geográfica.
(E) Entre as populações da espécie C. niloticus estudadas não foi verificada divergência filogenética.
(F) Do ponto de vista filogenético, Crocodylus johnsoni da Austrália está mais diretamente relacionado com C. niloticus do que com
C. cataphractus.
(G) Nas populações de C. niloticus do Egito e do Quénia, o DNA mitocondrial estudado apresenta muitas diferenças.
(H) As alterações ambientais, verificadas na região do Saara, podem ter sido responsáveis pela separação de dois grupos de C.
niloticus.

2.2.1. No estudo efetuado, o estabelecimento de relações filogenéticas atuais foi feito com recurso à _____, enquanto a
determinação da sua distribuição geográfica passada se fundamentou em argumentos _______.
(A) bioquímica (...) anatómicos (C) citologia (...) anatómicos
(B) bioquímica (...) paleontológicos (D) citologia (...) paleontológicos

2.2.2. Na situação apresentada, colocou-se o problema de identidade filogenética dos crocodilos-do-nilo, porque...
(A) ... eles são muito importantes para o comércio de peles. (C) ... foram observadas populações isoladas, no Saara.
(B) ... existem populações de crocodilos em todo o mundo. (D) ... eles constituem uma espécie em vias de extinção.

2.3. Os crocodilos do sul da Mauritânia vivem em populações isoladas e em condições ambientais adversas. Relacione o isolamento
dos crocodilos, nas condições referidas, com a possibilidade de extinção destas populações.

GRUPO IV
Classificação de Whittaker

1. A figura 9 representa um modelo de organização dos seres vivos proposto por Whittaker, no qual os seres são agrupados em 5
reinos.

1.1. Identifique os reinos indicados pelas letras.

1.2. Mencione os critérios em que Whittaker se baseou para estabelecer o sistema


de classificação apresentado.

1.3. Indique, de acordo com a proposta de Whittaker, uma diferença:


1.3.1. estrutural entre A e B.
1.3.2. nutricional entre C e D. Fig. 9
1.3.3. nutricional entre D e E.

1.4.1. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, a E. coli, uma bactéria que pode ser encontrada no
intestino do Homem, por isso deve ser integrada no reino ______, pois é um organismo ______.
(A) monera (...) unicelular (C) monera (...) procarionte
(B) protista (...) unicelular (D) protista (...) procarionte

1.4.2. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker, um ser vivo é incluído inequivocamente no Reino Animal se for...
(A) ... eucarionte e heterotrófico. (C) ... multicelular e heterotrófico.
(B) ... eucarionte e se alimentar por ingestão. (D) ... multicelular e se alimentar por ingestão.
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1.4.3. O organismo D...


(A) ... não é formado por hifas. (C) ... não possui parede celular.
(B) ... é um microconsumidor. (D) ... efetua uma digestão intracorporal.

1.4.4. As bactérias e as diatomáceas (fitoplâncton) pertencem, respetivamente, aos reinos...


(A) ... Monera e Fungi. (C) ... Fungi e Monera.
(B) ... Monera e Protista (D) ... Fungi e Protista.

1.4.5. O reino Protista é o que tem maior heterogeneidade, porque inclui os organismos...
(A) ... unicelulares/pluricelulares com diferentes tipos de nutrição. (C) ... saprófitas.
(B) ... procariontes e eucariontes. (D) ... produtores.

1.5. No sistema de classificação em dois reinos, em que reino incluiria as cianobactérias, as paramécias, os líquenes e os cogumelos,
respetivamente?

1.6. Indique, no sistema de Classificação de Whittaker Modificado (1979), em que reinos os organismos anteriores seriam incluídos.

2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos fungos. Corrija as afirmações falsas
sem recorrer à forma negativa.
(A) Existem fungos unicelulares e fungos pluricelulares.
(B) Nos líquenes, uma associação simbiótica entre fungos e algas, os fungos contribuem com compostos orgânicos.
(C) Os fungos possuem uma parede celular formada por fibras de celulose.
(D) Os fungos distinguem-se dos animais por serem quimioheterotróficos.
(E) Os fungos são heterotróficos e realizam digestão extracorporal.

3. Considere as seguintes afirmações respeitantes à Classificação de Whittaker Modificada.


Identifique as que correspondem a méritos desta classificação e as afirmações que correspondem a problemas criados pela
classificação de Whittaker.
(A) Corresponde a um sistema de classificação natural e científico, que organiza os seres vivos de acordo com a sua história e
relação evolutivas, destacando-se a organização celular e a nutrição, aspetos que evoluíram desde os primórdios da Terra.
(B) Os reinos Monera e Protista incluem organismos, muito heterogéneos, com formas de obtenção de alimento muito diversas e
distintas, existindo também organismos com e sem parede celular.
(C) Criou pela primeira vez o reino Protista, incluindo neste os organismos mais primitivos e variados que não podiam ser
considerados fungos, animais ou plantas, destacando-se a maioria dos eucariontes unicelulares.
(D) A origem da multicelularidade não é esclarecida na divisão em cinco reinos.
(E) Considerou os fungos como um reino independente e com uma organização distinta dos restantes, levando a que as plantas e
os animais formassem grupos mais homogéneos.
(F) Os vírus não foram incluídos na classificação em cinco reinos.
(G) O reino Monera inclui organismos muito primitivos que acumularam variações muito significativas entre si.

EXERCÍCIOS GLOBAIS - U8 - Sistemática dos seres vivos


GRUPO I
1. Na figura 1 estão representados cinco organismos, em diferentes escalas.

Fig. 1

1.1. Identifique os Reinos a que os organismos


pertencem de acordo com a Classificação de Whittaker Modificada.

1.2. Baseando-se nos critérios da classificação de Whittaker, indique:


1.2.1. uma característica comum aos organismos A, B e C.
1.2.2. uma característica que distinga os organismos A, B e C do organismo D.

1.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes à classificação dos seres vivos.
(A) A diversidade é crescente do filo para a espécie.
(B) Há maior número de organismos na ordem do que na família.
(C) Há menos uniformidade e maior amplitude na classe do que na ordem.
(D) A uma maior uniformidade corresponde uma menor complexidade dos organismos.

1.4. A designação científica da mosca doméstica (organismo A) é Mosca domestica.


1.4.1. A que categoria taxonómica corresponde esta designação?
1.4.2. Indique o significado taxonómico de cada um dos termos que a constituem.
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2. No início do século XX, com o objetivo de controlar uma praga em citrinos, foi utilizado um inseticida contendo cianeto.
Posteriormente, estudos genéticos efetuados em insetos sobreviventes revelaram a presença de um gene que lhes possibilitava a
decomposição do cianeto em compostos inofensivos. Pouco tempo depois, verificou-se que toda a população era resistente ao
inseticida.
Explique, de acordo com o Neodarwinismo, a evolução verificada na população de insetos relativamente à resistência ao inseticida.

3. A citocromo-c oxidase é o último transportador de eletrões da cadeia transportadora que se localiza nas mitocôndrias, transferindo-
os para o oxigénio. A atividade deste transportador pode ser bloqueada pelo fornecimento de cianeto, que se liga ao ião Fe 3+ do
citocromo-c oxidase, bloqueando o transporte de eletrões.
A sequência de aminoácidos da citocromo-c oxidase de três espécies de insetos foi analisada para estudar as relações evolutivas
entre as espécies. Os resultados encontram-se de seguida, em que os valores correspondem ao número de aminoácidos diferentes.
Espécie B Espécie C
Espécie A 11 3
Espécie B 10
3.1. Baseado nas evidências, a árvore filogenética que melhor caracteriza as relações evolutivas entre as três espécies de insetos
é a...

3.2. Justifique a seleção anterior.

3.3. No estudo efetuado, o estabelecimento de relações filogenéticas atuais foi feito com recurso a argumentos...
(A) ... bioquímicos. (C) ... paleontológicos.
(B) ... anatómicos. (D) ... citológicos.

3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes aos critérios de classificação.
(A) As classificações filogenéticas atuais recorrem apenas a dados bioquímicos.
(B) Os dados bioquímicos permitem elaborar classificações filéticas pois as mutações funcionam como relógios biológicos.
(C) As classificações fenéticas distinguem-se das filéticas por terem em conta o fator tempo.
(D) As classificações práticas têm em conta argumentos