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A medida correta de taxa de retorno de uma empresa é uma informação vital para uma
série de decisões que em certos casos extremos pode ser a mudança de ramo ou mesmo
a cessação das atividades.
Toda empresa utiliza recursos representados por capitais investidos, como também toda
empresa busca gerar lucro para remunerar esses capitais. Para medir a eficiência da
empresa em atender a este objetivo (gerar lucro), apura-se a chamada taxa de retorno
sobre investimentos através da divisão do lucro pelo investimento.
Lucro: qual o valor do lucro a tomar? lucro bruto, lucro operacional, lucro antes do
imposto de renda, lucro líquido.
• Quanto maior for este quociente, maior será a lucratividade obtida pela empresa em
relação aos Investimentos totais.
• O conhecimento do tempo necessário para que haja retorno dos capitais próprios e de
terceiros investidos na empresa pode ser obtido por meio dos seguintes procedimentos:
a. multiplica-se o quociente por 100 para se obter a resposta em porcentagem;
b. por meio de regra de três, conhece-se a quantidade de anos necessários para que haja
retorno do capital total investido.
A empresa utiliza capitais de terceiros que têm uma remuneração. O que a empresa paga
é o segundo índice, chamado custo da dívida - CD.
Se o custo da dívida é maior que o retorno sobre o Ativo, ou seja, se a empresa paga,
para cada real tomado, mais do que rende seu investimento no negócio, então os
acionistas "bancam" a diferença com sua parte de lucro (ou até com o próprio capital).
Se o custo da dívida é menor que o retorno sobre o Ativo, os acionistas ganham a
diferença.
A taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido então será maior que a taxa de retorno
sobre o Ativo.
No fim das contas, o que interessa mesmo para a empresa é o terceiro índice – RsPL –
Retorno sobre o Patrimônio Líquido. Os dois outros índices são informações gerenciais
de como a empresa atingiu o retorno sobre o Patrimônio líquido. São, entretanto,
fundamentais para a definição de estratégias empresariais.
Por exemplo, uma empresa pode obter 30% de retorno sobre o Patrimônio Líquido (que
é considerada uma boa taxa) a partir de uma modesta taxa de retorno de 8% sobre o
Ativo. Basta que pague aos credores a taxa inferior a essa e utilize determinada
proporção de capitais de terceiros.
Isso ocorre porque a taxa de retorno do Patrimônio Líquido depende daquelas duas
outras taxas e da proporção entre o Passivo gerador de encargos e o Patrimônio Líquido.
Esta fórmula mostra o efeito que a estrutura de capitas e os juros pagos produzem nos
lucros finais, informando se essa estrutura está beneficiando ou não os acionistas.
A razão entre as taxas de retorno sobre o Patrimônio Líquido e de retorno sobre o Ativo
chama-se grau de alavancagem financeira – GAF.
GAF = RsA
RsA
A fórmula completa da alavancagem financeira é a seguinte:
RsA
Pontos importantes a considerar:
• Para que o resultado obtido na análise deste quociente seja mais eficiente, deve-se
considerar, para fins de cálculo, o valor médio do Patrimônio Líquido.
• Quanto maior for este quociente, maior será o grau de lucratividade apurado pela
empresa, em relação ao Capital Próprio investido.
b. por meio de regra de três, conhece-se o tempo necessário para o retorno do capital
próprio investido.