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31 de Maio de 2002
I − Vários tópicos
a)
A
R
Cada grupo de resistências no mesmo alinhamento vertical é equivalente a , pois estão em
3
R
paralelo; estando os três grupos em série, a resistência equivalente entre A e B é 3 × = R .
3
1
Designando a diferença de pressão por ∆P = P1 − P2 , e combinando as equações anteriores
obtém-se
v 2 ρ ( A2 − a 2 ) = 2∆Pa 2
e finalmente
2a 2 ∆P
v=
ρ ( A2 − a 2 )
e)
y S y S'
r
v
30º
x x'
As projecções da barra segundo os eixos x' e y ' são L0 x ' = L0 cos 30º e L0 y ' = L0 sin 30 º .
No referencial S, a projecção segundo o eixo y mantém-se: L0 y = L0 y ' = L0 / 2 mas segundo
3
o eixo x diminui (contracção de Lorentz): L0 x = L0 x ' 1 − β 2 = L0 1 − 0,52 , onde
2
3 3 3
β = v / c . Obtém-se L0 x = L0 = L0 . O ângulo pedido é portanto
2 2 4
2
L0 y L0 1
2
α = arctan = arctan
= arctan = 33,7º .
2
3
Lox L0 4 3
O comprimento da régua no referencial S é L = L0 y / sin 33,7 º = 9,01 m .
O tempo indicado para a vida média dos piões é um tempo próprio no referencial S’. No
referencial S, e usando a expressão da dilatação do tempo, a vida média é
∆t0 2 × 10 −8 2
∆t = = = × 2 × 10 −8 = 2,31 × 10 −8 s .
1− β 2 0,75 3
f)
T1 T2
O fluxo de energia (energia por unidade de tempo e por unidade de área) que se estabelece
entre os corpos negros 1 e 2 é (lei de Stefan-Boltzmann)
I = σ (T14 − T24 )
Quando se colocam as duas placas intermédias (corpos negros também) os fluxos entre elas
são iguais, depois de se atingir o regime estacionário:
I ' = σ (T14 − Ta4 ) = σ (Ta4 − Tb4 ) = σ (Tb4 − T24 )
estando a designar-se por a a placa do escudo mais perto de 1 e por b a mais perto da 2. Da
segunda das expressões tem-se o seguinte sistema de equações:
T14 − Ta4 = Ta4 − Tb4
T14 − Ta4 = Tb4 − T24
cuja solução é
2T14 + T24 T 4 + 2T24
Ta4 = e Ta4 = 1 .
3 3
O fluxo de energia na presença do escudo térmico é, portanto,
⎛ 2T 4 + T24 ⎞ σ 4
⎟⎟ = (T1 − T24 ) = .
I
I ' = σ ⎜⎜ T14 − 1
⎝ 3 ⎠ 3 3
3
II − Cilindro num plano inclinado
a = αR
x
φ= + φ0 .
R
v P1 = vCM 2 + 2 cos θ ' , sendo θ ' o ângulo que a velocidade de P1 faz com o eixo x.
r r r
b) Para além das forças F1 e F2 estão aplicadas no cilindro a força gravítica Fg , a força de
r r
reacção normal N (perpendicular ao plano inclinado) e a força de atrito estática f . A força
de atrito, sobre o plano inclinado representa-se tentativamente a apontar para cima mas só as
condições cinemáticas específicas determinarão se a força tem o sentido indicado ou o oposto.
r z
F2 R r
P2 N
P1
CM
φ r
r θ F1
f
r
Fg
y
θ
Como há rolamento sem escorregamento, α = a / R , como vimos na alínea a). Fazendo esta
substituição em (2) e usando o valor do momento de inércia do cilindro,
1 1
f − 2 F cos φ = ma ou ainda f = 2 F cos φ + ma .
2 2
Inserindo este valor em (1) obtém-se
3
m g sin θ − 2 F cos φ = ma
2
ou ainda
4
2 4
ma = m g sin θ − F cos φ . (3)
3 3
d) A expressão (3) mostra que o movimento do centro de massa pode ser visto como o de uma
partícula de massa m sujeita a uma força que é dada pelo segundo membro dessa equação.
Usando a expressão de φ em função de x encontrada na alínea a), esta força pode escrever-se
⎛x ⎞
FR ( x ) =
2 4
m g sin θ − F cos⎜ + φ0 ⎟ .
3 3 ⎝R ⎠
Como a força é o simétrico da derivada do potencial,
dU
F ( x) = − ,
dx
obtemos (a menos de uma constante arbitrária)
2 4 ⎛x ⎞
U ( x ) = − ∫ FR ( x )dx = − m g sin θ x + FR sin ⎜ + φ0 ⎟
3 3 ⎝ R ⎠
2F 2mgR sin θ
onde A = e B= . Representamos graficamente U 1 / B , U 2/ B e
mg sin θ 3
U / B como funções de x/R.
10 10
5 5
U1 / B
U2 / B
0 0
-5 -5
-10 -10
-10 -5 0 5 10 -10 -5 0 5 10
x/R x/R
(no segundo gráfico usou-se A=1). A função U / B representa-se no gráfico seguinte, também
em função de x/R agora para vários valores de A, que é determinado pelos parâmetros do
sistema.
5
15
10
A=1.0
A=0.3
A=4.0
5
U/B
0
-5
-10
-15
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
x/R
Se A < 1 o potencial é uma função decrescente e, portanto, não há pontos de estabilidade: o
cilindro rola sempre pelo plano inclinado. Mas, se A > 1 , o cilindro pode estar em repouso
num mínimo de potencial ou oscilar em torno dessa posição de equilíbrio. Se a energia do
sistema for suficiente para que possa transpor o máximo local do potencial imediatamente à
direita do mínimo de potencial da região onde se encontre, ele rolará pelo plano num
movimento descendente e sem retorno. A derivada do potencial é
dU B⎛ x⎞
= − ⎜1 − A cos ⎟
dx R⎝ R⎠
que se anula para
1
. x = R arccos
A
Os mínimos e os máximos do potencial localizam-se em
1 π
onde 0 ≤ ϕ = arccos ≤ e n, n ' = 0, 1, 2, K
A 2
6
III − Placa sobre rolamentos
b) Os rolamentos estão inicialmente em repouso. Isto significa que, quando começam a rodar,
rodam com uma velocidade diferente da placa (isto é, a velocidade dos pontos da periferia do
rolamento é menor que a velocidade da placa). Assim, quando os rolamentos começam a
rodar, rodam com deslizamento, havendo dissipação de energia pois a fricção com a placa de
madeira é uma força de atrito cinético. Só quando os rolamentos atingem a velocidade da
placa (isto é, quando a velocidade dos pontos da periferia do rolamento é igual à velocidade
da placa) é que passam a rodar sem deslizamento, cessando nessa altura a dissipação de
energia (a força de atrito é nesta altura uma força de atrito estático, não realizando trabalho).
7
∆Q = F (t )(v max − rω (t ) )∆t .
Conjugando as três últimas equações obtém-se:
Q = ∑ ∆Q
= ∑ F (t )(v max − rω (t ) )∆t
= v max ∑ F (t )∆t − r ∑ ω (t ) F (t )∆t
Iω max I
= v max − r ∑ ω (t )∆ω .
r r
⎛ω2 ⎞
= Iω max
2
− I ∑ ∆⎜⎜ ⎟⎟
⎝ 2 ⎠
1 2
= Iω max
2
− Iω max
2
1 2
= Iω max
2
2
lmv max
=
2d
vindo então:
2dMg sin α
v max = .
m