A vitamina D é essencial para saúde óssea, crescimento, imunidade,
musculatura, metabolismo e em diversos órgãos e sistemas. É uma vitamina essencial para o organismo humano. Por esse motivo, estudos para saber a relação da insuficiência da vitamina D com a diabetes e obesidade ao nível mundial foram iniciados, para entender se essa vitamina pode desempenhar um papel na diabetes a nível da saúde da população como a nível molecular.
Os estudos foram conduzidos em in-vivo com ratos VDR que foram
gerados por quatro grupos independentes em Tóquio, Boston, Leuven e Munique. Nos ratos falta o primeiro ou segundo dedo no domínio da ligação do ADN e são totalmente resistentes à ações da vitamina D no VDR. Os ratos desenvolvem retardamento do crescimento, hipocalcemia, hipofosfatemia e raquitismo após desmame, além de desenvolver uma alopecia ao longo de sua vida.
Para resgatar o fenótipo ósseo e mineral dos roedores, foi desenvolvida
a “dieta de resgate” VDRKO que normaliza os níveis de soro de cálcio e fosfato, entretanto a alopecia não é afetada pela dieta. Durante os estudos, foram notadas uma diminuição da densidade óssea e menor adiposidade subcutânea e peso musculares, porém não ocorreu mudanças no peso corporal.
Os camundongos VDRKO (Munique) têm níveis elevados de glicose no
sangue e níveis séricos máximos reduzidos de insulina não sendo possível testar o efeito da ração, pois eles ficam rapidamente doentes e morrem. Os camundongos VDRKO são naturalmente magros e ao comerem a dieta de resgate, apresentam uma normalização nas taxas de fosfato e cálcio no sangue, além disso, apresentam uma tolerância normal à glicose. Por meio, desse estudo conclui-se que apesar da redução da massa gorda, a tolerância à glicose não diferiu significativamente.