INSTITUTO TAQUARITINGUENSE DE ENSINO SUPERIOR

“DR. ARISTIDES DE CARVALHO SCHLOBACH” - ITES

CURSO DE PSICOLOGIA

RELATÓRIO FINAL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EDUCAÇÃO ESPECIAL

Área de Atuação: Educação Especial

Supervisor (a) de Estágio: Gabriela Tabata da Silva Barbosa CRP 06/172278
7º Período de Psicologia

Estagiário(a): Janayna Aparecida Avelina Benites

Nº de matrícula (RA): 5399

Taquaritinga – São Paulo

Junho de 2022
 Instituto Taquaritinguense de Ensino Superior
“Dr. Aristides de Carvalho Schlobach” - ITES
Praça Dr. Horácio Ramalho, 159 - Centro
CEP: 15.900-000-Taquaritinga - SP
Fone: (16) 3253-8200
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1 - Nome do(a) Estagiário(a) e número de matrícula:

- Nome: Janayna Aparecida Avelina Benites
- Matrícula: 5399

2 - Concedente
- Nome: Evolution Espaço Pedagógico, Psicopedagógico e Terapêutico
- Endereço: Rua Vinte e quatro de outubro, número 147, bairro centro/Taquaritinga/SP
- Telefone e e-mail: (16) 3253-7103
- Nome do(a) Orientador(a) ou Supervisor(a): Gabriela Tabata da Silva Barbosa
- Cargo ou Função do(a) Orientador(a) ou Supervisor(a): Psicóloga
- Formação Profissional do(a) Orientador(a) ou Supervisor(a): Graduação em Psicologia

3 - Caracterização do Estágio
- Área de atuação: Educação Especial
- Duração prevista: 20/04/2022 a 27/06/2022
- Carga Horária Semanal: 5 horas por semana

4 - Descrição da empresa
Espaço Pedagógico, Psicopedagógico e Terapêutico é voltado para o atendimento de crianças,
adolescentes e jovens, que possuem dificuldades de aprendizagem e de transtornos de
aprendizagem, fornece reforço, lanche, e recreação pedagógica, para a qual existe um espaço
para cada atividade, de forma que a clínica funcione como uma representação dos horários.

5 – Descrição das atividades desempenhadas de acordo com o cronograma proposto no

plano de estágio.

5.1. Identificação das atividades

Relatório 1 – Conhecendo o equipamento

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Data Relatório Atividade

20/04/2022 1 Primeiro contato com a instituição, conhecendo o
local.
13/05/2022 2 Acompanhamento da rotina, e, de um atendimento
com uma criança com TDHA.
27/06/2022 3 Observação e acompanhamento durante aplicação de
Testes Psicopedagógicos

5.2. Descrição detalhada das atividades

Foi acompanhada a rotina da psicopedagoga Barbara do local, que é constituída de acolhimento,

reforço, lanche, e recreação pedagógica, para a qual existe um espaço para cada atividade, de
forma que a clínica funcione como uma representação dos horários.
O primeiro espaço da instituição é constituído por uma recepção para as crianças que chegam:
nesse primeiro contato da pratica do estágio supervisionado de educação especial, foi possível
acompanhar o acolhimento que foi feito através da leitura de um livro e a sua mensagem
principal em formato de roda.
Após isso, acompanhamos as crianças se deslocarem até a sala de reforço que é o segundo
espaço da instituição, que é constituída por um armário (onde fica armazenado os materiais
pedagógicos e cadernos), decoração pedagógica na parte superior (letras e números), e mesas em
formato de trapézio curvado, de forma que quando reunidas, formem um círculo, mas que
também podem ser adaptadas para fileiras, com capacidade de aproximadamente 8 crianças
aproximadamente.
E o que será trabalhado nessa parte da rotina terá a seguinte ordem de prioridade: tarefas
escolares/revisão de provas e atividades complementares.
Foi observado que a sala em questão favorece alunos com deficiência visual, visto que não
utilizam o método de lousa e fileiras de cadeira, bem como todos os materiais educativos são
impressos ou interativos, de forma que a orientação da educadora é majoritariamente oral,
excluindo assim a necessidade do método de copiar da lousa, e o tamanho da fonte pode ser
aumentado conforme a necessidade da criança.
Existe a possibilidade de atendimento privado na clínica; nesse caso, a pedagogia é ainda mais
adaptada para a necessidade especial da criança. Foi contado sobre o caso de D, uma criança de
aproximadamente 8 anos com autismo grave que faz acompanhamento desde novo, mas é
recente na clínica.
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Foi usado como exemplo uma atividade de história que a escola pedira, e para gerar interesse, foi
feito da forma mais concreta possível; com a foto de um vaso realístico, foi cortado em pedaços
e depositados na caixa de areia. D deveria procurar as peças e montar um quebra-cabeça, e
depois responder perguntas da apostila sobre o contexto histórico daquele vaso.
Nesse sentido, no atendimento mais particular, o papel da psicopedagogia é o de adaptar a
apostila escolar o máximo possível para caber no modo de compreensão e dentro das
capacidades físicas da criança em questão.
Como esse tipo de atividade é mais detalhado, é comum a apostila ficar retida provisoriamente
no local para a preparação e adaptação da atividade. Após o reforço, é hora do lanche. Para isso,
as crianças se deslocam para a sala ao lado, uma cozinha com mesas em formato de roda.
As crianças podem tanto levar lanches prontos como deixar ingredientes para preparação durante
a semana. Dessa forma, é possível fazer as devidas adaptações para crianças com restrições
alimentares (alergia à proteína, intolerância à lactose, alergia e outros). Há uma TV na parede
para reprodução de variados conteúdos, de músicas até animações.
Vale ressaltar que todos os desenhos possuem a possibilidade de legenda e alteração de seu
tamanho. Assim que terminam, é hora da recreação.
Nisso, as atividades podem variar; é possível fazer desde uma sessão de cinema (principalmente
nos dias de chuva) até alguma atividade na área externa (quintal), onde há brinquedos, caixa de
areia, pula-pula, e etc. No dia em questão, foi praticado a questão da motricidade geral através do
pula-pula.

5.3. Revisão da Literatura

No decorrer do estágio, de imediato foi realizado uma coleta de informações, referente ao Centro
Terapêutico Evolution de Taquaritinga/SP, que acolhe no momento trinta crianças. Para que a
criança inicie nesse Espaço Terapêutico, é realizado o Check- list inicial, em sequência é feito a
coleta de dados através de uma Anamnese e depois realiza a entrevista inicial com os pais de
cada criança. Na entrevista inicial com a criança, é aplicado Testes de rastreios de transtornos no
neurodesenvolvimento e uma sondagem inicial, em decorrência passam por uma Avaliação de
Habilidades, e diante do diagnóstico é realizado a Intervenção de cada criança.
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Ao obter êxito em uma tarefa, a criança sente-se reforçada e competente para continuar tentando.
Os progressos devem ser apontados e reforçados, estimulando assim a criança a continuar
mudando (Mattos, 2001; Jones, 2004). É importante que os pais respeitem seus próprios limites,
afastando-se da criança quando cansados ou irritados e pensando antes de agir impulsivamente
(Jones, 2004).

Nesse Espaço Terapêutico é oferecido o Atendimento pedagógico, com reforço escolar a partir
de quatro anos de idade da criança, também disponibiliza a Estimulação precoce com faixa etária
especifica de 0 a 3 anos. O quadro de funcionários é composto por Secretária (Talita), Apoio
pedagógico no período da manhã (Ana) e o Apoio Pedagógico no período da tarde (Izilda),
Professor de matemática (Jhonatan), Psicopedagoga (Barbara) e Psicóloga (Gabriela).

Todo esse apoio tanto para professores quanto para alunos deve ser integrado – e
associado – a uma reestruturação das escolas e classes. Os apoios devem ser centrais
e não periféricos. [...] é um novo paradigma de pensamento e ação em uma sociedade
na qual a diversidade está se tornando mais norma do que exceção (KARAGIANNIS;
STAINBACK; STAINBACK, 1999, p. 31).

Na abordagem de Psicopedagógico: o atendimento individual é especifico sendo o de

desenvolvimento de atividades: cognitivas, socioemocionais, linguagem e motor.
Já no atendimento individual pedagógico: são abordados o reforço e a sistematização. Na
condução da realização das atividades de reforço, vale abordar que é feito em coletivo com no
máximo quatro crianças.

A inclusão social visa à modificação da sociedade para possibilitar o

desenvolvimento pessoal e social da pessoa com deficiência, garantindo
possibilidades de exercício da cidadania (BRASIL, 2008).

Também oferece atendimento coletivo, que possui também o reforço escolar a partir de quatro
anos de idade e a alfabetização.

Nesse âmbito, a formação do psicólogo no Brasil tem acompanhado as constantes

mudanças socioculturais da sociedade, do mercado de trabalho e da Ciência. Com as
novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia (BRASIL, 2004).
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No atendimento individual psicopedagógico, é atribuído a estimulação precoce de crianças de 0 a

3 anos, habilidades cognitivas, motoras, linguagem, funções executivas, alfabetização,
numeracia.

O desenvolvimento cognitivo está associado ao desenvolvimento linguístico. Quanto

melhor for o desenvolvimento da linguagem das crianças, mais hábeis elas serão em
comunicar seus pensamentos, sentimentos, ideias, intenções e também compreender os
mesmos processos nos outros (Zauche, Thul, Mahoney, & Stapel-Wax, 2016).

De acordo com a queixa em questão, essas abordagens são voltadas para as crianças que
possuem dificuldades de acompanharem as matérias escolares, crianças com hiperatividade e
falta de atenção, crianças com autismo e crianças que não são alfabetizadas de acordo com a
idade correta. Relatos de umas crianças, que se encontrava no momento da realização do estágio
supervisionado de educação especial.

Nas escolas de Educação Infantil, é comum encontrar argumentos contrários ao

ensino de linguagem escrita na pré-escola. Esses argumentos variam desde
críticas de que as crianças pré-escolares ainda não estão desenvolvimentalmente
aptas para aprender a ler e a escrever, até argumentos de que ensinar essas
habilidades cerceia o direito das crianças de vivenciar a sua infância e o brincar
(Abramowicz & cols., 2009).

Que no decorrer do estágio, essas alunas em especifico foi possível coletar opinião de três
meninas, que estavam naquele momento, onde abordaram e relataram o quanto é prazeroso estar
frequentando o espaço. Faixa etária atendimento é de segunda a sexta, foram especificadas com
números, sendo: 1- 8 Anos, frequenta todos os dias/ 2- 10 Anos, frequenta 2 vezes por semana/
3- 9 Anos, frequenta todos os dias.

Embora se possa constatar que houve uma evolução nas últimas décadas, alguns
especialistas brasileiros e estrangeiros ainda afirmam que a Educação Infantil
deve limitar-se a ser um espaço para brincar e vivenciar situações as quais as
crianças não poderão experimentar nas escolas posteriormente (Abramowicz,
Levcovitz, & Rodrigues, 2009).

Ambas estão frequentando desde a abertura do espaço terapêutico, e possuem evolução mediante
a queixa inicial, e, desde então, possuem resultados positivos a cada dia que frequentam.
Após absorver os relatos das alunas, foi notável o quanto o trabalho da psicopedagoga Barbara,
influência e estimula pontos positivos das alunas, que após finalizar as atividades do dia (sexta-
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feira), proporciona o momento de lazer, com filme/pipoca e suco, que são disponibilizados para
todas as crianças, mediante ao dia em especifico, com objetivo de enfatizar que através de todo
esforço e dedicação a consequência sempre será satisfatória.

O conjunto de evidências das Neurociências e da Psicologia Cognitiva tem mostrado que

as crianças não são limitadas por sua idade como se pensava anteriormente; o que hoje se
sabe é que o ensino impulsiona o desenvolvimento infantil (Siegler, 1996).

Tendo como prioridade a qualidade das atividades aplicadas para com essas crianças em
decorrência de obter resultados somente positivos. Dando sequência no estágio supervisionado
de educação especial, mediante as informações adquiridas sobre o Espaço Pedagógico e
Psicopedagógico Evolution, foi possível conhecer melhor algumas crianças que possuem
diagnóstico concluído, para manter o sigilo dessas crianças, será classificado com números e
abordadas pelo gênero de cada uma.

Um evento impactante como o acometimento de um filho por transtorno mental grave e persistente nunca
passa em branco, deixando frequentemente marcas indeléveis em seus cuidadores. É necessário que essas
mães, tanto quanto o restante da família, disponham-se a rever os seus valores e expectativas, assumindo
novos posicionamentos, que lhes permitam enfrentar as adversidades e elaborar as perdas inevitáveis. Esse
percurso, que inclui a aceitação e transformação diante da nova realidade familiar instaurada pelo quadro
psiquiátrico, pode demorar anos para ser elaborado ou pode, ainda, nunca ser alcançado, dependendo da
condição psicossocial dos indivíduos envolvidos (Silva, 2002).

A criança 1 é do gênero feminino, faixa etária de 8 anos, e o seu diagnóstico é esquizofrenia,

conduta, mediante ao seu diagnóstico os pais trouxeram a queixa de que sua filha é mal-educada,
suas habilidades sociais não estão se desenvolvendo “normal”, e, em situações frequentes de sua
filha, no qual presenciaram ela se masturbando, também relataram as dificuldades de sua filha
para se adaptar as mudanças. A criança 2 é do gênero masculino, faixa etária de 8 anos, e seu
diagnóstico é Autismo Grave, mediante ao seu diagnóstico os pais trouxeram a queixa para
proporcionar um reforço mais especificado para fins, de ajudar melhor o seu filho autista, como é
autismo grave, os pais já obtêm conhecimento e orientações referente ao diagnóstico do seu
filho, que faz uso de medicamentos controlados e contínuos.

O diagnóstico do TDAH requer a identificação de comportamentos específicos, presentes

em mais de um contexto, como na escola, em casa ou em ambientes sociais. Além disso,
estes comportamentos devem acarretar um comprometimento clinicamente importante do
funcionamento social, acadêmico ou ocupacional (APA, 2002).
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A criança 3 é do gênero masculino, faixa etária de 9 anos, e seu diagnóstico é de Transtorno do

Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDHA) médio, os pais trouxeram a queixa igual a
criança 2 citada anteriormente, apenas buscando reforçar o desempenho escolar e contribuindo
para melhoria do desenvolvimento das habilidades sociais dessa criança 3, e, também faz uso de
medicamentos controlados e contínuos.

Considerado um problema neuropsiquiátrico, o TDAH tem como principais manifestações a desatenção, a

impulsividade e a hiperatividade. De origem biológica marcada pela hereditariedade, manifesta-se antes dos
sete anos de idade, podendo persistir até a idade adulta (Domingos & Risso, 2000; Connor, 2002; Grillo &
da Silva, 2004; Rappley, 2005; Silva, 2003; Farone & Bilderman, 1998; Gaião, 2001; Golfeto & Barbosa,
2003; Levy, Barr & Sunohara, 1998).

Em decorrência da pratica observada juntamente com a Psicóloga responsável Gabriela, foi

possível aprimorar melhor os conhecimentos, referente as informações adquiridas pela equipe
multidisciplinar da instituição, que a maioria das queixas que chegam até na instituição é reforço
escolar, estimulação e habilidades sociais. Tem como metodologia inicial atividades que sejam
de nível fácil, que no qual a criança tenha facilidade de realizar, proporcionando uma satisfação e
estimulando a criança a cada atividade realizada, pois é um processo, sendo assim, é aumentando
aos poucos os níveis de dificuldade da criança.

Para alguns autores, a combinação entre tratamento farmacológico e psicossocial é a única forma
terapêutica que produz a normalização no funcionamento de crianças com TDAH (Klein &
Abikoff, 1997).

Diante de tanta vivencias durante este estágio supervisionado de educação especial, foi possível
acompanhar a pratica de testes psicopedagógicos, decorrente em um atendimento da criança 3,
juntamente acompanhada pela Psicóloga Gabriela, e a Psicopedagoga Eliana que estava fazendo
o atendimento para criança 3, foi pedido autorização dela e da criança 3, para fins, de
acompanhar a aplicação dos testes que a instituição utiliza como ferramentas “padrão”, sendo
eles: o questionário SNAP-IV é uma escala de utilização internacional, validada para uso no
Brasil, e que lista sintomas e características comportamentais do TDAH. Serve para uma
avaliação inicial, dando boas pistas da presença do transtorno.
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As principais dificuldades apresentadas por estas crianças incluem manter a atenção concentrada,
esforçar-se de forma persistente e manter-se vigilante. Embora possam estar presentes em
ambientes pouco restritivos (parquinhos, clubes), estas dificuldades ficam mais evidentes em
situações que requerem atenção por longos períodos de tempo e durante a realização de tarefas
repetitivas, como ocorre na escola (Harpin, 2005).

A Escala CARS é eficiente na identificação em casos de Autismo leve, moderado e grave. Com
sua utilização é possível avaliar a real dimensão da condição do espectro autista e também
avaliar crianças sem autismo, mas com alguma deficiência intelectual. Pode ser aplicada em
crianças de idade variada a partir de dois anos de idade. A CARS utiliza uma escala de gravidade
que vai do déficit ausente, leve, moderado e grave, ela avalia 15 tipos de comportamentos,
geralmente afetados pelo Autismo, na Escala CARS são avaliadas 14 atitudes da criança, como:
relações pessoais, imitação, respostas emocionais, uso corporal, uso de objetos, resposta a
mudanças, resposta visual, resposta auditiva, resposta e uso do paladar, olfato e tato, medo ou
nervosismo, comunicação verbal, comunicação não verbal, nível de atividade, nível e
consistência da resposta intelectual e por último uma impressão geral de comportamento.

O psicólogo pode atuar no cotidiano da inclusão escolar criando em parceria com

os educadores novas formas de mediação qualificada, visando superar as
barreiras vivenciadas pelo aluno com deficiência e os demais envolvidos no
contexto escolar. Dentre essas barreiras, aquelas de natureza atitudinal6 merecem
especial enfoque pelo psicólogo. Sua intervenção sobre preconceitos, estigmas e
mitos que atuam sobre as pessoas com deficiência e marcam suas trocas sociais
negativamente deve se constituir uma das principais características de seu
trabalho na educação especial numa perspectiva inclusiva (AMARAL, 1998).

A Escala M-CHAT foi desenvolvida para rastrear o autismo precocemente em crianças de um

ano e meio a dois anos de vida. Sua aplicação é extremamente simples, de baixo custo, não causa
desconforto à criança e não requer nenhuma habilidade específica, essa escala é uma extensão da
CHAT, consistindo em 23 questões do tipo sim/não, que deve ser auto preenchida por pais de
crianças de 18 a 24 meses de idade.

Não obstante, a psicologia como ciência e profissão muito ainda pode contribuir para
pensar estratégias outras de atenção e atendimento dos alunos com deficiência nos
diferentes níveis de ensino, engendrando ações mais focadas nas instituições escolares e
em seus processos interativos, superando enfoques individualistas e restritos ao modelo
médico da deficiência (OLKIN; PLEDGER, 2003).
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De acordo com os testes que são utilizados de início, é notável o aumento de crianças com
necessidades especiais e/ou deficiências especiais, principalmente com o diagnóstico de TEA
(Autismo) e de TDAH (Déficit de Atenção com Hiperatividade).

A intervenção deverá ser individualizada (Hyman et al., 2020) e poderá assentar em diferentes
modelos, como modelos compreensivos/abrangentes ou focalizados (Wong et al., 2015). São
recomendados modelos de base relacional que incluam uma componente terapêutica e pedagógica,
bem como a promoção da autonomia e de socialização em contexto ambiental e comunitário
(Direção Geral da Saúde - [DGS], 2019).

5.4. Referências Bibliográficas

BRÍGIDO, Evelina, RODRIGUES, Ana e SANTOS, SofiaCORRELAÇÕES ENTRE OS

PERFIS COMPORTAMENTAIS, FUNCIONAMENTO EXECUTIVO E EMPATIA NA
PERTURBAÇÃO DO ESPECTRO DO AUTISMO: ORIENTAÇÕES PARA A
INTERVENÇÃO1. Revista Brasileira de Educação Especial [online]. 2022, v. 28 [Acessado 20
Junho 2022] , e0033. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-54702022v28e0033>. Epub
10 Dez 2021. ISSN 1980-5470. https://doi.org/10.1590/1980-54702022v28e0033.

Desidério, Rosimeire C. S. e Miyazaki, Maria Cristina de O. S.Transtorno de Déficit de

Atenção / Hiperatividade (TDAH): orientações para a família. Psicologia Escolar e Educacional
[online]. 2007, v. 11, n. 1 [Acessado 20 Junho 2022] , pp. 165-176. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1413-85572007000100018>. Epub 04 Nov 2010. ISSN 2175-3539.
https://doi.org/10.1590/S1413-85572007000100018.

Mattos, Laura Kemp de e Nuernberg, Adriano HenriqueA intervenção do psicólogo em

contextos de educação especial na grande Florianópolis. Revista Brasileira de Educação Especial
[online]. 2010, v. 16, n. 2 [Acessado 20 Junho 2022] , pp. 197-214. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1413-65382010000200004>. Epub 01 Out 2010. ISSN 1980-5470.
https://doi.org/10.1590/S1413-65382010000200004.

Pereira, Priscila Krauss et al. Avaliação de desfechos perinatais/infantis em partos de pacientes

com transtornos mentais maiores de um hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos
de Saúde Pública [online]. 2014, v. 30, n. 8 [Acessado 20 Junho 2022] , pp. 1654-1666.
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Praça Dr. Horácio Ramalho, 159 - Centro
CEP: 15.900-000-Taquaritinga - SP
Fone: (16) 3253-8200
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Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00080213>. ISSN 1678-4464.

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Sargiani, Renan de Almeida e Maluf, Maria ReginaLinguagem, Cognição e Educação Infantil:

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Taquaritinga, 27 de Junho de 202

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