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Processo nº 321
I. PRELIMINARMENTE
§ 1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve
exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu
valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o [...}
§ 3o Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem
resolução do mérito.
II. DO DIREITO
A) Da Penosidade
A Reclamante não faz jus ao adicional de Penosidade, eis que o trabalho realizado
em nada é penoso.
Segundo a Doutrina, é considerada atividade penosa aquela em que o trabalhador
é exposto a trabalhos de intenso labor ou seja, aquele que gera desconfortos físicos além
do normal, assim a pretensão da Reclamante é totalmente descabida, eis que a profissão
de floricultora, em ambiente totalmente protegido e com os devidos equipamentos, não
suscita ao adicional previsto no art. 7º, inciso XXIII da CF/88.
A Reclamante alega que trabalhava 06 dias da semana, oito horas por dia, de
segunda a sexta-feira e 4 horas nos sábados, requerendo indenização de horas extras.
A Jornada de Trabalho pode ser de até 44 horas semanais, o que era realizado
pela Reclamante, eis que gozava de seu horário de intervalo de 2h, como pode ser
verificado na própria alegação da reclamante em sua inicial.
Assim, não são devidas horas extras para a Reclamante, eis que a jornada de
trabalho foi devidamente cumprida, demonstrando que as alegações feitas pela
Reclamante são inverídicas, deste modo, nenhum valor é devido de horas extras,
conforme art. 58 da CLT e 7º XIII da CF/88.
III – DA RECONVENÇÃO
Assinatura do Adv.
TURMA: 9MB