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Discentes:
Esperado Avelino Agostinho Munanihe
Baciao Lazaro Muloguiua
Docente:
Msc. Mauro Uqueio
2. Revisao de Literatura.......................................................................................................4
2.1. Pescado.........................................................................................................................4
2.2.2. Salmonella.........................................................................................................5
3. Consideracoes Finais.......................................................................................................7
4. Referencias Bibliograficas...............................................................................................8
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1. Introdução
A segurança alimentar (food safety) é definida como a proteção dos alimentos contra os
perigos químicos, físicos e microbiológicos que podem ocorrer durante todas as etapas da
cadeia alimentar a fim de prevenir a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos aos
consumidores (Macaza, 2017). A qualidade higiênica dos produtos da pesca é muito
variável e influenciada por fatores ambientais, ação estrófica humana, localização
geográfica, diversidade microbiana e os segmentos da cadeia produtiva (Farias, 2008). O
pescado é um alimento de fácil deterioração, devido as suas características químicas, e o
meio em que vive, logo medidas de boas práticas de manufatura devem ser adotas para que
o pescado chegue a mesa do consumidor nas melhores condições possíveis (Minozzo &
Maluf, 2007). Após a captura o pescado deteriora gradualmente, devido a fatores
endógenos e exógenos, entre esses os microrganismos que penetram na musculatura através
das brânquias, pele e cavidade abdominal.
Este presente estudo tem como objetivo estudar os indicadores microbiológicos do pescado,
apresentado definições, conceitos, microrganismos, e respectivos patógenos.
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2. Revisão de Literatura
2.1. Pescado
Pescado é definida como tudo aquilo que e retirado de agua doce ou salgada que direta ou
indiretamente possa servir para a alimentação humana, inclusive algas marinhas e outras
plantas, compreendendo os peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos
(Mello, 2008). O pescado é um alimento de excelente valor nutritivo, devido às suas
proteínas de alto valor biológico, vitaminas e ácidos graxos insaturados. Entretanto é
bastante perecível, necessitando de condições sanitárias adequadas desde a captura até a
manipulação e comercialização a fim de chegar ao consumidor como um produto seguro e
de boa qualidade microbiológica (FRANCO; LANDGRAF, 1996; GERMANO et al., 1993)
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Segundo Cerqueira e Horta (1999), Escherichia coli representa percentuais em torno de
96% a 99% nas fezes humanas e de animais homotérmicos, sendo o principal representante
dos coliformes termo tolerantes (fecais) (Mascarenhas et al., 2002).
Segundo Costa et al. (2004), as bactérias do grupo coliformes podem ser considerados bons
indicadores, devido às seguintes características:
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2.2.2. Salmonela
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facilmente eliminadas por processos moderados de temperatura, as enterotoxinas são
termoestáveis e resistentes a temperaturas elevadas (FREITAS; MAGALHÃES, 1990).
Este fato se traduz com a permanência ativa da toxina, mesmo o alimento sendo submetido
ao reaquecimento antes do consumo.
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3. Considerações Finais
Em linhas gerais dos microrganismos presentes no pescado que por sinal são considerados
como indicadores de contaminação fecais (Escherichia coli), estes são mais abundantes nas
zonas costeiras pelo facto de apresentar maior contato com a terra e no mar, rio, lagos entre
outros meios são depositados através das descargas dos rios.
São considerados como melhor indicadores aparecem em grande quantidade nas fezes
humanas, aumentando a possibilidade de serem encontradas na água devido chuvas que
irão causar as descargas para os rios.
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4. Referencias Bibliográficas
Mascarenhas, A.; Martins, J.; Neves, M.(2002) Avaliação de tratamento de águas
superficiais efetuado na ETA de Alcantarilha com base na análise de indicadores de
poluição fecal da Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências do Mar e do
Ambiente, Faro, Junho.
Costa, L. de L. et al. (2004) Eficiência de Wetlands construídos com dez dias de
detenção hidráulica na remoção de colífagos e bacteriófagos. Revista de Biologia e
Ciências da Terra, v. 3, n. 1.
Roitman, I; Travassos, J.L. (1988). Tratado de Microbiologia. São Paulo, v1.p.44-46
Silva, N; Junqueira, V.C.A.; Silveira, N.F.A. (2002). Detenção de Salmonela In:
Manual de métodos de analises microbiológicas de alimentos.p.41-110
Franco, B.D.G.M.; Landgraf, M. (1996). Microbiologia dos Alimentos, p.43-46
Mello.S.R.R; Silva. A.P.S; Franca,R.C.P; Carvalho, I.T;Z.L; Silveira, A.V.M. (2008).
Redimento, qualidade microbilogica r sansorial da polpa de pescado, produzida a
partir de peixes tropicais de agua doce e marinha.Higiene alimentar, v.22, n. 163